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História Sombras das Incertezas - Silencio


Escrita por: Ghyuuga-

Notas do Autor


Yooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo! Saudades de vocês meus leitores diwososos
Atens de começar com a chuva de desculpas, embora não terá, pois dessa vez eu realmente precisei de um tempo, não foi culpa dos pcs, pq eles continuam horriveis, da o maior trabalho, mas foi questões familiares que engloba minha vida, acho que vcs devem saber oque é, e foi horrivel ouvi coisas que não precisava ouvir... Precisava desse tempo para eu pensar em tudo sabe? Espero que entendam, mas escrever esse capitulo foi realmente como um remédio. Uma mistura de desabafo. Mas como e de costume! Desculpemmmmmmmmmmmmm kkkkkkkkkkkkkkkkk
Como pedidos de Desculpas o capitulo de hoje vai ser imenso!!! Pq além de ser o cap 10 *-----* estamos quase com 100 favoritos e como disse e um capitulo de desculpas pela demora.
E também minhas aulas voltaram assim como de todos, e nao to tendo muto tempo, então para ficar definidinho vai ser um capitulo por semana ok? Assim não precisarei pedir desculpas pela demora, mas sempre irei pedir. Efnim um capitulo por semana.
Queria muito agradecer todos vocês de modo indireto vcs me ajudam muito mesmo, obrigado a quem favoritou, a quem comentam ou aqueles que le mas nao comenta obrigado a todos *-----*
Enfim a imagem do capitulo não tem haver com oque acontecerá so avisando, alias todas as imagens não tem, so lembram.
Outra coisa se eu demorar a responder seus comentarios por favor não fiquem putos, como disse meus pcs e uma joça e o tempo e pouco, mas irei responder todos *-*
Mas uma vez obrigado.
Essa nota do autor foi uma biblia, desculpem falo de mais u.u

Capítulo 10 - Silencio


Fanfic / Fanfiction Sombras das Incertezas - Silencio

Estava escuro, em todas as direções que eu olhava só via escuridão, olhei para meu corpo e ele estava nu, mas não conseguia o ver muito bem estava claro.... Brilhando, meus pês pareciam estar molhados, eu olhei para baixo e consegui ver um reflexo do brilho do meu corpo na água uma água escura, eu estava assutado meu coração batia rápido, eu queria correr e fugir, tentava mover meus pês mas nada acontecia, eles estavam imoveis. Eu estava em panico, mil coisas rodavam a minha mente, eu queria gritar berrar para o vazio , na tentativa falha de alguém ou algo me socorrer.

A água estava subindo, e eu queria sair dali, ela estava ultrapassando o meu joelho não importa oque eu fazia, nada adiantava estava em desespero, as lagrimas continuas demostravam meu sofrimento. O pior de tudo não era estar preso, ou prestes a se afogar, era o silencio o fato de não conseguir ver nada além do brilho que estava em mim, o fato dos meus pensamentos corromperem minha sanidade, odiava aquilo odiava tudo. A aguá já estava em minha barriga e continuava a subir, eu não parava de gritar, quando a água chegou para cima do meu peito e ultrapassou o coração, pode sentir uma grande angustia, como se tudo de ruim estivesse passando da água para meu corpo, como um canalizador. A água estava passando pela minha garganta e continuava tudo escuro, sentia minha garganta sangrar de tanto que eu estava gritando. Quando minha cabeça estava totalmente submersa, uma onda de agonia invadiu, meus pulmões queimavam em busca de oxigênio, eu gritava em baixo d'água meu coração batia forte tentando levar o sangue para meu corpo. Eu busca e buscava ar e não via, estava tudo tão gelado. Eu estava me arranhando minha garganta conseguia sentir os meus dedos penetrarem na carne, doía, machucava, me consumia.

 

Uma luz veio em minha direção, pensei que ficaria tudo bem, na verdade fiquei feliz em pensar que conseguia ver alguma coisa além do nada, e estava feliz em pensar que queria me ajudar. Tudo ficou quieto, meus cabelos flutuavam na agúa escuro, meu corpo agora flutuava, subindo, indo em direção a luz. Tudo mudou, não estava mas na água. Pensei que ficaria tudo bem, mas nunca imaginei que queria voltar para aquele lugar escuro e afogar mil vezes em vez de ver oque estava preste a presenciar . Estava tudo claro e eu só conseguia ver uma estrada, passei a mão em minha garganta e ela estava intaquita fiquei aliviado, e nesse lugar eu conseguia me mexer, olhava para o lado e tudo estava branco., uma imensidão de branco, mas no meio uma estrada. Fiquei pensando em que lugar ela me levaria, mas veio um carro em minha direção, pensei que ele iria me atropelar, mas em vez disso ele me atravessou, e bateu com algo que eu não conseguia ver, simplesmente bateu. Fiquei assustado e fui verificar se alguém precisava de minha ajuda, quando cheguei perto do carro, sangue saia pela porta e escorria pelo chão, eu não conseguia abrir a porta, não sei porque mas algo me dizia que aquilo era preocupante que deveria ajudar quem quer que fosse, tentava puxar com toda minha força mas não movia, coloquei a cabeça no vidro, o mesmo era escuro, mas consegui ver por dentro, havia um homem e uma mulher, e uma criança atrás, a mulher começou a olhar para o filho e fazer carinho em sua bochecha, eu consegui sentir o toque dela, um calor invadiou meu corpo e eu comecei a chorar ainda mais, comecei a bater no vidro gritado:

 

- MÃE! MÃE!

 

O tórax dela estava sangrando, havia estilhaços dentro do seu peito, esmurrava o vidro mas ele nem se quer trincava, queria que aquilo tudo parasse queria que aquilo tudo sumisse, mas ele continuava ali, sentei no chão, agarrei os meus joelhos e chorei sozinho, em cima da poça de sangue, quando o carro sumiu, levantei rapidamente e tentei ver para onde tinha ido, mas ele simplesmente havia desaparecido, mas a estrada na imensidão branca ainda permanecia, então em segundo todas as cenas passavam e repassavam minha mente, o carro batia, ficava preocupado, olhava,gritava, chorava e o carro sumia, e depois tudo de novo em sequencia, aquilo passava de pesadelo era inferno, coloquei a mãos minha cabeça e gritava de agonia para aquilo tudo passar.

 

- Caleb... Caleb... Está tudo bem??? - Disse uma voz conhecida. Nathan.

 

Comecei a tentar abrir meus olhos, e la estava uma carinha bastante preocupada, com cara de serio tentando ou querendo fazer alguma coisa, olhei para os lados a procura de algo, e percebi que estava em cima de uma maca, com coberta e dos lados tinha um armário com remédios, parece uma sala de enfermaria. Eu estava zonzo e sentia meu rosto molhado.

 

- Por que você esta chorando?? - Nathan disse mas preocupado.

 

Fiquei com vergonha dele ali tão perto, mas todo o sentimento ruim ressoava em minha mente como um turbilhão. Nathan olhou para os lados vendo se estava vindo alguém então pegou em minha mão, e todo o sentimento ruim sumiu, como um toque de magica, o calor que ele me passava era inexplicável. Até a raiva dele ter só pego em minha mão porque não estaria vindo ninguém, foi recompensada porque realmente precisava daquele aperto de mão, que passava tanta paz.

 

- Nada só tive um pesadelo... - Disse tentando diminuir o problema – Onde estou?

 

- Estamos numa enfermaria próximo a floresta, você cortou a mão, e sangrou muito, mas a enfermeira disse que você esta bem, e só desmaiou pelo cansaço e pela falta de sangue. - Disse Na, passando tranquilidade.

 

- Por quanto tempo eu dormir? - Perguntei preocupado, queria saber oque havia acontecido depois da guerra.

 

- Por uma ou duas horas somente, ninguém ainda comeu, nem mesmo você, queria que eles tivessem dado comida a você mas eles disseram que o soro era suficiente. - Disse ele com um sorriso sincero.

 

- Hum.. E porque você não está la comendo??? Afinal você é do vermelho, deveria saciar sua fome. - Disse coçando a bochecha com o indicador.

 

- Não poderia deixar você aqui... Não deixamos quem nos ama-... - Ele pareceu frustrado por não conseguir terminar a frase, e eu realmente queria saber oque ele queria dizer.

 

- Oque? - Disse com duvida, ele estava corando, e olhando para baixo, mas ainda segurando minha mão.

 

- Não deixamos um soldado para trás não é mesmo? - Disse ele ainda com cara de frustrado, como se não conseguisse falar.

 

- Sim verdade – Sorri tentando tirar o clima tão tenso... - Onde estão o Tha e a Ma?? - Disse tentando mudar de assunto.

 

- Eles estão no meio da rebelião que está acontecendo la fora. - Disse Nha sorridente.

 

- Que rebelião??? - Disse eu preocupado com aquele sorriso.

 

- E que depois que tudo acabou o Diretor se pronunciou por áudio e falou que foi um ótimo jogo e que nos estávamos de parabéns e falou para o vermelho seguir um caminho e pegar sua recompensa,. Mas ele não pensou que somos um bando de adolescentes lógico que os outros não ficariam feliz com isso, e os seguiram, Agora estão quase destruindo a outra cantina em busca de comida, ou seja nem o próprio vermelho que ganhou esta conseguindo comer, todos estão lutando pela “ sobrevivência “ - Disse Na rindo bastante,

 

- O Diretor é uma pessoa bastante esperta, não creio que ele não já sabia disso, ele fez o mesmo de proposito saberia que isso aconteceria ele gosta de um fuzuê. - Disse também rindo.

 

- E não tinha pensando por esse lado. - Disse ele simpático.

 

Então um silencio invadiu aquele pequeno quarto da enfermaria.

 

- É bom sabe?.... - Disse Na, olhando para baixo com uma cara de triste e feliz, bastante confusa.

 

- Oque? - Estava preocupado com aquela reação, e admito que corei um pouco.

 

- Segura sua mão... - Nesse momento eu meio que dei um susto por ele dizer isso e meu coração bateu mas rápido. - Te sentir... Me faz bem, de uma forma que não sei explicar. - ele estava mais do que vermelho, e acho que ate meio que tremendo, ele tentou olhar nos meus olhos, mas desviava o rosto de uma forma fofa.

 

Eu queria responder algo a altura, mas não conseguia pensar em nada, então apertei sua mão uma vez.

 

- Isso foi um sim não é? Mas a resposta sim não tem sentido, ou foi um... Eu também? - Disse ele mais vermelho ainda. Apertei a mão dele mas uma vez – Sim! Que bom.. - Disse ele não sabendo mais oque dizer.

 

Um barulho indica que a porta estava sendo aberta, rapidamente Na larga minha mão, a que não estava machucada obvio, e vai para um canto da sala com sua cadeira. Sempre ele fazia isso.. Fugia, eu olhei para ele com um olhar mais triste que pode fazer.

 

Era o Tha e a Ma, entraram com uma cara e aura feliz, e aquilo me fez bem, Thales me olhou com uma cara de malicia e preocupação que me fez corar, porque eles tinha esse poder sobre mim??? Az vezes era irritante! Queria ter controle do meu corpo. Ma veio pulando em cima de mim!!

 

- Ainda bem que você está bem!! - Disse ela uma pouco escandalosa, mas precisava daquilo.

 

- Ele está machucado só para te avisar – Disse Tha irônico.

 

- Não foi nada, eu só levei alguns pontos nem esta doendo tanto.. - Disse feliz.

 

- Qual mão que foi? - Pergunta Ma.

 

- Como se fosse difícil ver uma faixa enorme numa mão. - Disse Tha rindo, Ma mostrou a linguá para ele.

 

- Eu sei o Lady Delicadeza, estou tentando puxar assunto e ver se ele sabe a diferença entre esquerda e direita. - Disse Ma disfarçando.

 

- Ele cortou a mão não bateu a cabeça, parece que seus poucos neurônios estão em conflitos – Disse Tha, gargalhando. Ma foi em sua direção com um sorriso falso, e chutou o saco do Tha. Depois ela que deu as gargalhadas. Foi bom ela ter feito isso todo mundo começou a rir.

 

- Boa Ma, oque ele tem no meios das pernas, não deve ser útil mesmo – Disse Nathan com uma cara de superioridade.

 

- Rham, bom ao contrario de alguns não preciso esforçar para ser bom, confio no meu taco – Diz Tha com uma cara de safado, que fez com que Na, fechasse a cara – Caleb tá de prova, já experimentou do que eu posso fazer.

 

Eu dei um riso tipo daqueles “ Aham sei “, queria dizer “ Fazer oque? Me deixar nas finais e sair correndo “ mas o Nathan ouviria e quem sabe não gostaria... Mas porque eu estou preocupado com isso??? E ele fugiu quando pode, iria lutar em vez de fugir.

 

- Aham sei, como fugir?? - Disse com uma cara de ironia, no contexto aquilo era uma indireta para o Thales, mas servia para o Nathan também e acho que ele recebeu o recado.

 

- Podemos terminar oque começamos quando quiser, aqui e agora, bom que teremos plateia amor. - Disse Thales com um sorriso que meu deus me matou.

 

- Epa oque vocês começaram??? - Ma e Na, disseram juntos.

 

- Seja la oque for, por façam agora, sou louca para ver uma transa militar ao vivo – Diz Ma animada.

 

- Não começamos nada, Thales que e louco e fica dizendo coisas ai... - tentei disfarçar.

 

- Aham.. - Disse Ma se aproximando de mim e dando um cascudo em minha cabeça – Pois eu acho que essas manchas vermelhas, mas conhecida pelos cientistas da safadeza como chupões apareceram do nada? TA ME DIZENDO ISSO MESMO??? - Disse Ma, com uma cara seria de escândalo de novela mexicana serio deveria ser atriz no México.

 

- Poise para vocês verem como esse menino e tarado, eu to sentindo dores nas costas dos arranhões dele, ele era sedento eu falava “ Não não podemos fazer isso aqui ! “ mas ele dizia “ tudo que eu quero é você” sabe como é ne... - Disse Thales rindo, e com um sorriso perfeito.

 

- THALESSSS! Eu não disse nada disso, o sem noção, bom eu poderia ter dito, se alguém não fosse tão franguinho! - Disse rindo, e novamente aquilo servia para os dois

 

- Epa Epa franguinho não! Sou um lobo alfa – Disse ele estufando o peito em um modo brincalhão, ele era sempre feliz.

 

- Porquinho da índia... - Disse eu com cara de desdem. - E Ma foi a mão direita que eu machuquei minha sanidade mental está intaquita agora de vocês mão posso dizer o mesmo. - Disse eu rindo.

 

- Hum sua sanidade mental logo será comprometida e sua punhetinha das 11 da manha?? - Diz Ma com uma cara de sarcástica e depois rindo.

 

Queria morrer como assim punhetinha das 11???? Eu estava muito vermelho! Ela era uma figura.

 

- 11, ok tá marcado então amanha estou la te ajudando! - Diz Tha malicioso.

 

- Partiu pegar minha câmera! - Diz Ma rindo.

 

- Não vai acontecer nada!!!! Respeitem uma pessoa doente – Disse rindo.

 

Era bom tê-los ali animavam o dia de qualquer um.

 

- Conseguiram comida? - Pergunta Nathan mudando totalmente de assunto.

 

- Sim sim é pouca mas conseguimos. - Disse Ma.

 

Então eles pegaram oque conseguiram, salgadinhos, refrigerante, suco e pão. Dividiram igualmente entre si e foram comendo.

 

- Não gente, não precisa o soro tirá a fome ele já tem oque eu preciso, to melhor que vocês infinitamente. - Mentira eu não estava com fome nenhuma mas sentia a necessidade de mastigar algo.

 

- Toma, coma isso, que se dane que você não está com fome, como com a gente e mastigue alguma coisa. - Disse Nathan me dando um pedaço de pão, sei que parece um gesto simples, mas aquilo foi legal, ele estava muito vermelho, conseguia mas não adiantava, não parecia natural, ele realmente queria ter feito aquilo, e ele estava muito fofo desse jeito. Então peguei e comi, conversamos sobre coisas aleatórias e acho que de certa forma ficamos mais unidos, digo todos, mesmo que o Thales tenha caído de paraquedas em nossas vidas.

 

Depois de comer, eu queria sair daquela cama, até porque não foi tão serio assim, e já estava de noite, queria descansar e aproveitar o dia de amanha, porque seria o ultimo dia que estaríamos no clube e iriamos embora a tarde. Pedi a enfermeira para que fosse embora para o dormitório e ela deixou, primeiro nos 4 passamos pelas cabanas para deixar a roupas de guerra e pegar nos roupas normais, parecia tudo vazio nessa hora todos voltaram para seus dormitórios, ou estão em saunas ou em algumas piscinas que funcionam a noite.

 

Realmente estava cansado, depois que despedimos da Ma, com direito a ver beijos dela com o Na, que me incomodavam... Mas ao lado de Thales o incomodo era menor. Fomos para no nosso dormitório primeiro cada um tomou um banho, como eu sei que o Thales tentaria fazer gracinha, fui deitar primeiro que ele, pois primeiro porque ele dormir muito rápido e feita uma pedra, e segundo pois era um castigo por ele ter me deixado, ainda não perdoei aquela sacanagem, mas concordo que ve ele ir deitar sem camisa, com uma calça comprimida de moletom, serio pareceu que ele sabia que um dos meus fetiches era esse, ele ficava tão bonito assim... Que eu ate pensei em... Não mentira deixa ele dormir em paz! Depois foi o Nathan, o menino que ate agora não sabia o nome dele e ele parecia não estar afim de conversa mesmo. Por ultimo fui eu, estava tomando banho com cuidado por causa do meu machucado, mas foi ótimo sentir a água quente escorrer pelo meu corpo.

 

Depois fui deitar, queria saber se Nathan estava com a mão a minha espera, mas senti que não deveria colocar a mão... Estava magoado acima de tudo, ele parece que gosta de brincar, se não é isso eu não sei oque é. Só sei que doí e ele deveria parar. Mas queria sentir o calor de sua mão, sentir mas seguro... Estava com medo também de ter outros pesadelos.. Na verdade estava com medo de tudo. Mas não adiantava.. o meu desejo era maior... Então coloquei a mão para a fora da cama, como dormir na parte de cima do beliche minha mão ficava suspensa. Rapidamente ela foi tocada, como na outra noite, que parecia ser anos luz de distancia. Ele começou a tocar delicadamente cada dedo da minha mão como se analisasse um quebra cabeça e depois o conectou. Como se tudo aquilo fosse um laço.

 

- Desculpa... - Diz ele com uma voz lamentavelmente triste.

 

Não expus nenhuma reação com minha mão, aquilo passava do “ Sim” ou “ Não”. E também um desculpa não bastaria.

 

- Eu queria ser... mais... mais... não sei.. - Diz ele com a mesma voz.

Eu não o entendia, como iria ajudar, nem sabia se ele precisava de ajuda, não sabia de nada em relação a isso e a ele, como poderia ajudar não sei em que ele quer ajuda, e tenho medo de suas reações. Sinto ele aperta minha mão forte, e ele me puxar para baixo.

 

- Venha comigo. - Disse ele com uma voz de serio, fiquei com muito medo de ir. - Confie em mim – disse ele em pé olhando diretamente em meus olhos, e isso era muto difícil para ele então considerei aquilo mais do que valido e fui.

 

Nessa hora não tinha mas ninguém no clube, a não ser na sauna, mas ela ficava muito distante, o clube vazio era outra coisa, tudo tão silencioso, e eu fiquei com medo desse silencio pois me lembrou o meu sonho, mas eu estava com o Nathan ele estava segurando minha mão , eu estava seguro, bom era oque eu sentia. Estava uma noite linda a lua estava tão grande, clara e bonita, estava iluminando tanto que as luzes de postes eram desnecessárias. O estranho e que eu não sabia para onde ia e ele não falava nada, só me levava.

 

Passamos por varias lugares, ele me levou para a tirolesa, e eu estava com uma cara de “ Como assim subir nisso uma hora dessas??” mas ele me olhou com um “ Confie em mim!” de novo, nos estávamos com vergonha de falar um com outro, mas entendiamos nossos olhares, já falavam tudo, então subi, e ele veio atrás comigo, quando chegamos ao topo do poste que segurava as cordas e tudo de vários brinquedos nas copas das árvores, pude ver a lua, ela era uma das coisas mais lindas que eu pude ver, estava enorme como se a um pulo eu iria conseguir pegá-la. A brisa que vinha de cima dar árvores era expendida, ultrapassava meu corpo, nos dois estávamos com shorts super fino de dormir, e camisas folgadas, a minha era um verde claro e a dele branca, não estávamos preparados para esse frio, e sim para dormir, mas ao lado dele eu não sentia o frio, na verdade sim... Mas não era ruim, era ótimo me acalmava.

 

Ele veio por trás de mim, bem calmamente, ele estava com medo de fazer alguma coisa, acho que ele queria me abraçar por trás não sei, mas ele estava com medo e inseguro, então peguei a mão dele e apertei sorrindo. Nunca pensei que eu faria aquilo mas fiz, acho que ele entendeu que era um sinal que sim você podia fazer isso. Então ele ficou atrás de mim e passou seus braços por de baixos do meus, ele era mais alto que eu, então nos encaixávamos bem, e ficamos ali abraçados por um tempo vendo a lua e a brisa passando pelos nossos corpos, eu adorei tudo aquilo, parecíamos um casalzinho apaixonado, mas foi tão único.

 

- Obrigado- Eu disse finalmente quebrando o silencio.

 

- Não obrigado eu. - Disse ele me abraçando mas forte nesse momento. - Mas ainda não acabou.

 

Ele , depois pegou o equipamento, logico não eramos profissionais então não colocamos quase nada, agarramos na corda seguramos no bastão, e descemos. Deu vontade gritar, era legal descer naquilo, mas se gritássemos iria acordar o povo, e possíveis seguranças nos veria. Descemos passando em labirintos de árvores. Quando paramos estávamos em uma trilha, ele pegou na minha mão e me levou seguindo a trilha, que dava direto para uma poça d'água acho que poça era errado... Mas era um pequeno lago que se formava a partir de um pequeno riacho, era aqueles lugares onde as pessoas não tocavam o chão, pois areia subia na água e atrapalharia a visão, onde você pagava para colocar aqueles óculos e simplesmente flutuar sobre a aguá e ver tudo.

 

Ele chegou perto de mim, como se fosse me abraçar de frente, ms em vez disso colocou suas mãos em minha cintura, fiquei ofegante com isso, depois começou a subir minha camisa, e tirou ela toda. Ele estava muito vermelho. Depois ele tirou a blusa dele, ele tinha o corpo lindo, um moreno claro, que combinava com seus cabelos pretos. Ele pegou na minha mão e seguiu para entrar na água.

 

- Não espera ! Não podemos pisar no fundo! - Disse eu preocupado.

 

- E quem disse que pisaremos??- Disse ele rindo.

 

As coisas estavam fluindo agora, não estava um silencio total. Então fomos entrando na água, não devagarzinho porque se não pisaríamos tínhamos que entrar já meio que mergulhando para dar impulso e não colocar o pé no chão. A água não estava quente nem fria, estava numa temperatura perfeita, e nos fomos mergulhando de mãos dadas como se tivéssemos voando entre as nuvens. A luz da lua entrava na água e dava um reflexo lindo, podíamos ate ver algumas coisas de baixo d'água, só subíamos a cabeça para respirar, ficamos ali nadando, estava tudo perfeito, não sabia oque sentir, nem doía mas meu machucado, mas evitava de mexer a mão machucada muito. A correnteza era bastante fraca, mas conseguia levar nossos corpos. Teve um momento em que flutuando, nossas testas ficaram uma grudada para a outra, ficamos de frente para o outro conectados, não era um beijo mas quase, nossas mão dadas um olhando para o outro debaixo d'água não se via muita coisa, mas nos dois estávamos rindo.

 

Continuamos a nadar calmamente, Nathan fez um sinal que era para nadar para cima então fomos um pouco e achamos uma pedra grande que ficava debaixo d'água e la poderíamos colocar o pé nela sem esparramar a areia, ficamos la em pé, mesmo em pé a água cobria ate nossos peitos. Estávamos molhado e ele ficava lindo assim, o momento estava muito perfeito.

 

- Eu queria.. Eu .. - Ele tentava dizer, mas acho que não conseguia.

 

Coloquei meu dedo na boca dele.

 

- Não precisa dizer nada... - Usei muito da minha coragem para dizer aquilo.

- Na verdade preciso sim.. Eu lembro daquela noite... Não lembro de muito, mas lembro que te bati... Desculpa, estou mentindo mais uma vez... Lembro que te beijei e depois de bati, depois que eu não lembro de mais nada - Ele parecia bastante sincero com aquilo tudo. E aquelas palavras realmente estava me tocando. - Sei que te machuquei e não tem um dia que eu não pense nisso.. Eu tenho vergonha de mim mesmo , não só por isso mas por tudo.

 

Ele aproximava sua mão no meu rosto, mas eu fiava com medo ainda lembrava do dia que ele me bateu, sei que ele não iria me bater de novo, mas meu corpo lembrava e me dizia que não e meu coração que sim. Deu para ver que ele ficou preocupado com a reação que eu fiz de susto.

 

- Queria nunca ter feito aquilo, eu prometo que nunca te baterei de novo. - Diz ele com os olhos lacrimejados – Peço seu perdão.

 

Não conseguia dizer nada, eu estava perplexo com tudo, que por mais que fosse lindo, ainda parecia umas desculpas e depois um adeus. Ele tentou de novo tocar meu rosto e dessa vez mesmo com medo eu deixei, ele passou o cabelo molhado que ficava incomodando meu olho para de trás da orelha e depois voltou a acariciar, ele inclinou sua cabeça para perto da minha, como se fosse me beijar, mas não estava preparado para isso, meu cérbero só me mandava imagens do beijo depois o murro, do beijo e depois o murro, eu queria me afastar dele naquele momento.

 

- Não se preocupe... Não irei te beijar... Sei o estrago que eu fiz, só me deixe tentar concertar.. - Diz ele bastante sincero.

 

Ele aproximou mais o seu rosto mas não para me beijar, mas para ficarmos ali juntos, seu nariz ficou grudado ao meu assim como sua testa, nossas cabeças juntas. Ele pegou minha mão, e aquilo fez eu me sentir tão seguro, e depois me abraçou, um abraço quente e com um milhão de sentimentos. A água sobre nos ainda ajudava. Quando ele falava podia sentir seu calor e a vibrações de sua voz em seu corpo.

 

- Viu nossas mãos foram feitas para eternamente estarem juntas.... - Disse Nathan é aquilo fez de minhas sombras, luzes.

 


Notas Finais


Obrigado mais uma vez e comentem :3


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