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História Sombras das Incertezas - Ma...


Escrita por: Ghyuuga-

Notas do Autor


Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Lembram que eu tinha feito um capitulo para vcs me ajudarem? Eu não ignorei ele não em! tive que apagar porque eu coloquei muitos emoticoms caracteres e tals, mas eu vou responder os comentários que teve la aqui.


~AkameGaKill
Uma pergunta
Quem o Ca prefere ??

Minha resposta : Não posso responder essa pergunta :3 Ela vai ser auto respondida com o tempo :3

~sasunarulov

Beeemm poderia Entrar a Nicole ou Nick (apelido), como personagem yuri, apaixonada pela Mah, e que á deixa balançada, mesmo namorando o Nah...
Acho que vc entendeu o que eu quero que dê essa história né Ghy-chaann
Saabeee... etto... adoro triangulo amoroso por exemplo: ItaSasuNaru, SasuGaaNaru... enfim ¬u¬
thehehehehe bjoooosss meu lindo *-*
Só meu u.u
Meu *-*

Minha resposta: Adorei a ideia e acho que vc tera uma pequena surpresa hoje eheehehehhehehehe ou no dia que vc ler >.< Triangulos são otimos! e Obrigado pelo comenatrio saudades de vc ..<

~RobertFernandes
~Tariel
Ai, isso é muito complicado!

Um melhor amigo do Nath que é apaixonado por ele! Ele nunca quis se declarar por medo da reação do Nath e por causa do seu namoro! Bom, kaoskaos, o resto eu deixo com você!

Bezzus :*

BOA!! Aprovo mt essa ideia :3

3 , saudades do seu comentário!

Minha resposta : Adorei a ideia ele tera sim um melhor amigo,,, quando a ser apaixonado por ele veremos eheheheheh Obrigado pelos comentarios e desculpem a demora >.< Eu comentei os outros ate que em fim shauhsuahs

~American

Nickolas (Nick) Hastings
17 anos, Gay de preferencia, eu acho que o Caleb precisa de um bff... só acho
PS: O Nick tem que ser ruivo... tenho fetiche kkkkkkkkkkkk
Beijo continua

Minha resposta: Acho que se surpreendera hoje :3333 Eu tive que colocar o nome Nicollas em vez de Nickolas pq acho mais bonito e nem e por isso e que meu bff chama Nicollas ele me mataria se colocasse outro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Sim ele e ruivo, so não coloquei sobrenome pq esse e muito dificil sjhausha
obrigado pelos comentarios!



~nagaru_chan

eu juro que tinha escrito um coment bonitinho ;-; mas daí apagam......

BOOOM, BORA PRA PRÓXIMA ;u;

dei a ideia da nagaru no outro coment :3 minha persona favorita do coraçaum <3


Mas tipo.. não sei se ela caberia.. ;u;

Também dei uma outra ideia no coment :D falei algo tipo: Se inspire em mim e na minha bb uwu <3 daí viria um persona ~meio eu~ pra gostar da Ma :D ~meio minha pessoinha~

Deixado meu voto -owo-

AAAAAAH É VERDADE, GUUU O POVO DO SPIRIT APAGA FICS QUE TENHA, EMOTICONS ;-;
~melhor apagar os emots, só por precaução ;__; pq meio que a fic se perderia inteira daqui do spirit
*--* tipo.. imagina a persona preocupada com a Ma, tentando animar, deixando desabafar, ficando do lado dela ~puxa-saco level +de8000~, tipo bem eu com a minha pessoa :3 essa é minha ideia

minha resposta : Como assimmmmmmmmmmmmm? Apagammmmmm!
Povo mal!
Que foto lindinhaaaaaaaaaaaaaaa morri se desenha muito bem ai que lindo, sim vou usar suas ideias.
Acho que vc se surpreendera hoje, tive que fazer alterações fisicas, mas a perosnagem e uma mistura de vc com seu anjo numa pessoa soa >.< Vc a personalidade e ela mais o fisico.
Obrigado por tudo sua linda !
Tive que editar e tirar o link da imagem pq o povo do spirit tava brigando @.@

Enfim gente por incrivel que pareça eu comentei todos os comentarios que faltavam!
PALMAS PARA MIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
mentira sei que vocês querem me matar!
Dessa vez eu não demorei tanto assim :333

Capítulo 14 - Ma...


Fanfic / Fanfiction Sombras das Incertezas - Ma...

Está frio, tento me aconchegar nessa poltrona desconfortável do avião. Aqui de cima ainda consigo ver um pouco da Austrália, o lugarzinho quente.   Estava aqui a quase um mês, depois do ocorrido era bom descansar um pouco. Inventei uma desculpa qualquer, e fingi para minha mãe que esqueci o celular em casa, bom mesmo lá ninguém parecia se importar comigo. Aqui muito menos, decidi que pelo menos nesse tempo desligaria de tudo, não olhei e-mail nem nada na verdade não liguei o computador, minha família toda achou estranho mas era o melhor a se fazer. Meu irmão Apolo, esta terminando a faculdade de Engenharia Mecânica, ele pegou sotaque e as vezes esquece as palavras em português, falou para a família que não voltaria para o Brasil, oque foi um baque, mas já esperado. Depois de um tempo meus pais acostumaram depois foi outro baque quando ele disse que estava namorando, meu irmão e muito bonito e forte. Mas nunca namorou ou foi mulherengo ele e bastante conservado e intelectual.  O nome de sua namorada era Allora, um nome comum até na Australia pórem achei lindo, assim como ela , cabelo curto ate no ombro, que mostrava um pouco de ousadia, que se esvaia no seu semblante serio porem simpático, olhos claros e um óculos mais descontraído.

  Nesse tempo que fiquei na Australia fiz bastante coisa, e uma das principais foi comer! Ente: Tim Tam, Lamington, Pavlova e Buble Tea. Vi cangurus! E o mais especial de todos, no zoo também consegui vir um ornitorrinco prestem atenção! Um ONITORRINCO o qual raro e ver esse bicho? A maioria acha ele feio, eu não. Também vi uma Equidna oque e tão especial quanto. Porém no mais fiquei em casa mesmo lendo meus livros atrasados, ligava em dois em dois dias para saber como estava a Nina e a Lucy, que ficou na casa de uma tia, pensa trazer elas num avião??  Pena que elas não poderão ver seu irmão Alfredo, que continuava lindo e majestoso sempre fiel a Apolo.

Tentava esfriar a cabeça e dormi um pouco pois a viagem seria longa, mas batava fechar os olhos e lembrava que daqui poucos dias as aulas voltariam, eu seria o mesmo Caleb de sempre, apaixonado pelo Nathan sem esperança, amigo da Ma e vivendo. Achei que o Thales mudaria isso pelo menos de certa forma. Mas não... não sera como sempre, acho que será pior, sem Ma, o Na como sempre...indiferente e o Thales... maldito. Lembro-me que quando vi ele dando um selinho no outro menino me senti um lixo, não que eu queira ser o único... pois não estávamos namorando... mas... não sei explicar. Ao mesmo tempo que sei que não sou o único, não é como se eu aceitasse isso numa boa e quisesse ver ele com infinitos garotos. De certo eu merecia uma explicação. Nem fiquei muito tempo, assim que vi os dois fui correndo para casa. Me tranquei no quarto, e fiquei deitado no tapete junto com a Nina e a Lucy, elas pareciam saber quando eu estava triste e o que fazer também, fiquei chorando ao lado delas por horas, e elas não mexiam ou emitam som, só continuavam ali comigo paradas, sabendo do meu sofrimento.

Ao fim, acabei dormindo e por incrível que pareça somente acordei na hora do pouso. Todos estávamos cansados, era estranho pois você passa a viagem toda sentado ou dormindo mas quando fica em pé parece que você andou a viagem toda. È uma comparação plausível para as pessoas preguiçosas, como uma desculpa. Pegamos um taxi e fomos para casa, era estranho eu olhava  cidade com outros olhos, por mais que vivi ali conhecesse bem aquele lugar agora já não era a mesma coisa, eu via o quanto estávamos atrasados, ao mesmo tempo que outros estamos ganhando. Acho que esse é a parte importante de uma viagem, saber que o seu “mundinho” não fica em torno da sua casa. Existe 7 bilhões de pessoas, com milhares de línguas e etnias sendo centenas de países, e muita presunçoso pensar em pequenas possibilidades.  

Antes de chegar em casa passei na casa da minha tia e busquei a Nina e a Lucy, sei que cachorros não falam... Mas eles estavam tão agitadas que jurei que tivesse ouvido algo, elas não sabiam se latiam , respiravam , lambiam ou pulavam. Foi uma festa. Depois fui para casa, senti aquele cheiro familiar passei pelo jardim, depois fui tomar banho e nem quis saber de nada simplesmente dormi.

Acordei com uma sensação horrível, em parte pelo fuso horário, outra porque odeio acordar cedo mesmo não importa o país , mas acima de tudo era o primeiro dia de aula no meu ultimo ano do ensino médio.  Tá que ser o ultimo ano não era bem um  motivo, mas eu estava perdido... Porque no segundo ano não tinha uma real escolha, entende? Só empurrava com a barriga, agora sei que muita coisa do meu futuro será decidia agora. Isso me assustava. Peguei o celular que estava ate com poeira de tanto tempo que ficou parado, antes de sair tinha desligado, então ainda teria bateria. Não queria ligar, ao mesmo tempo que sim. Tinha mais de 30 ligações perdidas de um numero desconhecido. Também havia no Wpp ( What’s App ) mensagens de um numero desconhecido, antes de ver esse olhei a do Thales, que continuava “ Visto XXX  as 15:05”, achei estranho pois havia se passado quase 2 meses.  Nenhuma mensagem da Ma, e o Nathan nunca falou comigo mesmo por wpp então não era novidade que não tinha falado comigo, meu contato com ele era só na escola. Isso.. as poucas palavras que trocávamos.  Decidi olhar as mensagens do numero desconhecido, e a foto do perfil era do Thales, meu coração se encheu de esperança, as mensagens variavam em “ Desculpas amor” “ onde você esta?” “ se não falar comigo vou ficar triste “ milhões de caracteres, as mensagens depois foi ficando mais serias . Mas admito que não li todas haviam mais de 1500 não consegui subir todas meu celular voltada para o menu inicial, era um problema. Mas pelo menos das mensagens que vi não continham nenhuma explicação para o beijo... logico que não! Como se ele soubesse que eu vi.  Eu estava com tanta saudade dele... Ao mesmo tempo que tanta raiva, meu coração queria mandar milhões de mensagens mas meu orgulho e o sentimento ferido não queria deixar-me escrever fiquei mais de 40 min com essa indecisão ate que apareceu “ online” me deu um susto e fechei o celular na hora. Meu coração chega acelerou. Me senti um bobão como se ele fosse magicamente sair do celular...

Na indecisão decidi que não falaria com ele, não por agora ainda estava magoado. E ele nem falou comigo naquela semana, bom talvez ele tenha explicado nas mensagens que não li.... Mas mesmo assim.  Então num surto de raiva bloquei aquele contato. Tomei banho tentei demorar na agua fria. Depois tomei café da manha com minha mãe, a Iara não teria que ir na escola mais, pois estava esperando o resultado da faculdade, então demoraria anos para acordar, meu pai ainda estava de folga do trabalho então estava dormindo.  O caminho para escola foi bem tranquilo minha mãe falava de como a viagem foi boa e como a Allora era bonita, e que estava muito orgulhosa do Apolo, juro que tentava prestar atenção, mas eu me sentia como uma vaca indo ao batedouro, minha barriga nunca ficou tão fria e vazia. Estava louco para dizer, “ Mãe me leva pra casa!” num apelo, mas eu tinha que me enfrentar não podia ficar remoendo coisas fúteis.

Então chegou a hora.. minha mãe tinha parado o carro para frente da faixa de perdeste só faltava eu descer... Abrir a porta. Mas oque podia fazer? Eu estava pronto? Anda Caleb! Para que tanto medo??? 

- Ta esperando oque a morte da bezerra? – Falou minha mãe com aquele sorriso sincero – Não precisa ter medo, só seja você – Ela parecia adivinhar ser mágica.

- Obrigado.. Te amo! – Abracei ela e no impulso abrir a porta.

Quando olhei em volta meu deu uma sensação estranha de nostalgia. Assim que fui entrando na porta avistei alguns colegas de turma, acenei alguns vieram falar comigo, outros não. Olhei para o canto e avistei Nathan e a Maraísa abraçados. Fiquei olhando para eles ate eles me olharem como se fosse : “ Ei eu estou aqui!”, até que ela olhou para mim deu aquele sorriso de “ Oi saudades de você!” , tinha ate esquecido que ela me ignorou quando fui na casa dele só queria abraça-la e começar a conversar como se nada tivesse acontecido. Mas ela virou o rosto e saiu empurrando o Nathan que me olhou com uma cara, que eu não consegui decifrar mas me parecia um pouco triste.  Eu juro que não estava entendo a Ma oque diabos eu fiz??? Só sei que a cada gesto dela, era como um murro bem no peito.

Procurei minha sala, por mais que eu conhecesse aquela escola como ninguém todo ano mudava de sala, e eu pedi a Deus que fosse uma que os ventiladores funcionassem. Chegando nela, não havia tantos alunos assim , acho que é pelo fato de ser o primeiro dia ou os alunos que foram reprovados.  E novamente outro baque, a Maraisa sempre sentava atrás do Nathan e deixava/marcava uma cadeira para mim atrás, não tinha nada disso. Ela estava na fileira da parede no meio, onde não cabia “ Caleb” nessa historia. Queria ir falar com ela perguntar oque esta havendo!? Mas... Porque eu? Ela que esta assim. Sentei na ultima cadeira da fileira completamente oposto, na outra parede.

As aulas estavam prestes a começar, decidir me preocupar com outras coisas. Estava com medo dos novos professores, geralmente ainda continua com quase a mesma grade, mas sempre muda 1 ou 2.  O professor chegou e do lado dele havia outro adulto tinha uma cara simpática, devia ser algum assistente social ou do governo, sei la. Acho que era a palestra de motivação e de qual curso escolher, os alunos antigo tinha avisado sobre isso. A palestra foi bem tranquila ele motivou nossos sonhos, e como se naquela hora tivesse efeito mas depois em casa já passou dota a motivação.  Eu mesmo não tinha decido meu curso sinceramente eu nem sei oque fazer.  Depois do assistente ir embora, o professor adiantou que teria alunos novos na sala, porém que um teria faltado hoje .

- Então classe, antes de começar a aula gostaria de apresenta-los o novo membro da nossa “ família ‘ – é ele era bem dramático – Nessa reta final, não e mesmo? Tão importante nas nossas vidas – Aposto que o menino ou menina esta esperando la na porta na maior “ paciência” – Enfim seu nome é Nicollas. Entre por favor.

Ele era ruivo, bom o cabelo dele não era aquele ruivo majestoso que a maioria sonha, era um castanho mais escuro, mas que era nitidamente ruivo, só parecia mais escuro pois ele tinha muito cabelo. Os olhos era completamente pretos, não se via a pupila, e tinha sarnas no rosto, muitas. O estilo dele era neutro não dava para dizer muita coisa sobre ele.

- Cadê as Boas Vindas turma? – o Professor disse como se tivesse com vergonha dos ‘filhos’.

- SEJA BEM VINDO! – A classe gritou na ironia e rindo.

- Er.. Oi! – Disse ele serio, mas ficou muito vermelho, então deu-se a pensar que ele estava forçando a seriedade.

- Então de que escola você veio? – Pergunta o professor.

- Eu vim de uma escola de outro estado ( XXX mas e um estado frio tipo Santa Catarina ). – Fala ele serenamente.

- Ok então espero que goste da nossa escola, qualquer coisa fale comigo ou com outro professor.  – Disse o professor estendendo a mão para um aperto. Nicollas fez o mesmo  - Pode se sentar, a vontade.

Nicollas sentou-se na minha frente. As outras carteiras estavam tão vazias que se ele sentasse ficaria muito no “ centro” acho que ele queria se enturmar.  Porém o professor disse que tinha mais um aluno novato que faltou.. Fiquei na esperança de ser o Thales. Levantei a mão.

- Sim Caleb? – Disse ele simpático.

- Er.. o Senhor sabe o nome do outro aluno novato? – Disse meio com vergonha.

 - Não.. não me passaram nada, somente que a tal pessoas não veio. – Disse ele com duvida.

- Obrigado.

Droga.. Queria saber , no fundo eu queria que fosse ele, muito. As aulas foram passando nada de mais, como era o primeiro dia e muitos faltaram os professores não estavam aprofundado nas matérias estava bem superficiais.  Quando bate o sinal para o recreio, estava com duvidas de ir falar com Ma. Mas ela saiu tão rápido com o Na que nem pude falar nada.  Todos saíram da sala, eu também estava prestes a sair mais olhei para atrás e vi que o Nicollas estava sozinho com fones de ouvido, eu não sou tão social assim, mas não queria que no meu primeiro dia de aula ficasse sozinho. Então eu me aproximei.

- Er... Nicollas não é? – Disse eu coçando a bochecha com um dos indicadores.

- Sim.. Caleb não é? – Disse ele retrucando.

- Como você sabe o meu nome? – Aquele momento que você fica assustado e super vermelho.

-  O professor disse “ Oi Caleb” quando você levantou a mão. – Disse ele como se fosse a coisa mais normal do mundo, e realmente era, não sabia onde enfiar minha cara .

- Ah... é mesmo. Gostei do seu nome –  Disse tentando puxar assunto.

- Também gostei do seu, bem diferente. – Disse ele.

- Poise.. – Disse.

- É.. – Disse ele , sabe quando a conversa empaca? Então era bem isso.

- Que ir conhecer a escola? – Perguntei , sorrindo.

- Tanto faz... – Disse ele levantando, não gostei desse tanto faz, mas vamos relevar.

Passei mostrando onde ficava o banheiro mostrei a sala da diretoria a outra saída, a hortinha que a escola tirava o alimento.  Sempre calado ele não falava muita coisa. Passamos pelas salas do segundo ano, onde tinha uma garota chorando num canto da sala, estava aparente pelo fungar que ela dava como os soluços do choro. Nicollas mal ouviu e foi entrando na sala, preocupado.

 - Oi? Está tudo bem? – Disse ele, agachado e sorrindo na frente da menina que estava sentando e com a cabeça entre os braços.  – Olha não sei o motivo de estar triste.. Mas posso garantir que  violetas são roxas. – Disse ele sorrindo, fiquei meio assim. COMO ASSIM VIOLETAS SÃO ROXAS? QUEM FALA ISSO NUM MOMENTO DESSES? A menina levantou a cabeça devagar, olhou para ele bem nos olhos ainda cheios de lagrimas, sua feição triste foi se transformado em uma com duvida, depois calma, depois começou a rir do nada. Acho que esse menino era macumbeiro só pode. – Então qual e seu nome? – Perguntou ele ainda sorrindo.

- Nicolle – Disse ela enxugando o rosto, sua voz era digamos diferente, era muito bonita na minha opinião uma mistura de grave com suave mas garanto que se ela quisesse faria uma voz de drogada fácil fácil. Era engraçada.

- Olha então você é uma Nick? – Disse Nicollas

- Uma? – Perguntou ela.

- Sim meu nome é Nicollas, legal não? – Disse ele.

-  Sim... eu acho.  – respondeu ela duvidosa.

Seus cabelos eram pretos, e curto batia no ombro, tinha uma pequena mexa roxa e outra vermelha, combinava muito com o rosto dela, bem branco, com olhos bem pretos. Tinha olhos puxadinhos um pouco, devia ser origem asiática. Ela era media, nem pequena nem baixa, que, embora tivesse mexas roxas e vermelhas, não aparentava uma feição de atitude, ela era bem serena.

- Que vir com a gente andar no recreio? – Perguntei entrosando.

-  È vamos! –  Disse ele puxando ela pelo braço.

Mas assim que íamos saindo o sinal tocou.

- Olha não chore mais okay? Pensa... pensa.. em pães de queijo! È isso pão de queijo! Você gosta? – Disse ela.

- Sim! – Disse ela sorrindo como um bebê tinha um sorriso inexplicável, parecia o do Thales .

- Amanha nos se encontramos ok Nick posso te chamar assim? Aproposito sou o Caleb , qualquer coisa nos procura. – Disse tentando ser amigável.

- Sim. – Disse ela acenando, porém com uma cara triste que estava a retornar.

Voltamos para sala meio que correndo, quando cheguei vi Ma e Nha de mãos dadas , em parte sentia agora um pouco de ódio pela atitude da Ma, inveja. E saudade das mãos do Natham... Quando sentei na cadeira, cheguei perto da orelha do Nicollas e disse.

- Sei que não quer que eu diga, mas... Aquela atitude com a Nicolle foi admirável. – Disse rindo.

- É.. Tanto faz. – Disse ele indiferente.

Confesso que depois do recreio não prestei atenção quase que nenhuma nas aulas, logico meu dia em relação a varias coisas estava péssima. Mas não pode ser tudo negativo pelo lado bom... Ganhei novos dois amigos.. Bom acho que eles são agora. Bateu o sinal do ultimo horário.

- Então você vai embora como? – Perguntei ao Nicollas.

- Minha mãe vem com o carro invisível – Disse ele, senti que foi uma piada. Mas ele falou tão serio que eu fiquei tipo, e assim que ele conta piada? – Não, minha mãe vem me buscar... Ta e num carro, mas não é invisível.. ah tanto faz.

- Ok.. Então ate amanha! – Disse estendendo a mão. Ele se despediu e foi embora.

Olhei para ver se encontrava a Ma , mas não avistei então sai procurando ela pelo pátio, o Natham sempre ia mais cedo pois seus pais não gostavam de chegasse muito atrasado. Encontrei ela perto do bebedouro, com algumas amigas, fiquei esperando elas saírem para ir poder falar com ela. Eu tinhas que pelo menos tentar.

- Estava com saudades... Sabia? – Disse a ela, antes mesmo do oi. Mas ela não me escuto e já sai andando, estava cansado disso, então a peguei pelo punho – Maraísa! Porque esta agindo assim oque eu fiz? – Ela olhou para mim de lado, e pude ver olho dela lacrimejando e me fuzilando,  senti tristeza naquela olhar – Ma.... – Soltei o braço dela, e devagar ela saiu movimentando o braço que estava segurando calmamente e saiu..

Então foi ai que uma lembrança me veio, caiu a tona. Fiquei perplexo com aquele simples movimento que ela fez com os braços. No dia da Guerra de Paint Ball, quando eu estava em cima da árvore escondendo do Thales e do Natham havia uma pessoa ouvindo tudo, e tudo oque eu pude ver era apenas um braço, foi ela... A Maraísa.

 Corri atrás dela e novamente segurei o seu braço.

- Você... Você estava ouvindo tudo não é? Aquele dia, no clube – Estava muito triste queria chorar... – Mas porque mesmo depois de ter ouvido tudo, nos outros dias no clube você ainda estava normal comigo, não deixou a entender que soubesse... – Queria explicação, mas eu realmente estava em posição de cobrar algo? – Olha...

- Olha aqui você! – Diz ela seria se virando e apontando o dedo na minha cara. – É muito facil... não e mesmo? ... – Ela dava pausas – E MUITO FACIL NÃO É? – Estava ficando um pouco histérica.. – Enganar a trouxa da Maraísa... – Ela estava chorando muito, lagrimas verdadeiras.. odiava ver pessoas sofrendo por culpa minha – Vamos enganar, TRAIR, a pobre da Maraisa... A esquecida, a menos importante... a desnecessária. – Aquele estava me matando – Nem por um segundo você pensou em mim não e mesmo? – Perguntava ela.

- Não, isso não e verdade.. eu... eu.. – Tentava explicar para ela, eu pensei nele sim eu pensei..

- EU OQUE? – Perguntava irritada – Porque não me contou? Mesmo depois de beijar ele você não me disse, estou brava pelo traição... Obvio. Mas oque mais me irrita e traição como amigo, cade a sinceridade? Por que não me contou? – Perguntava ela agora soluçando..

- Eu estava com medo, apavorado . – Queria dizer algo convicente.

- Apavorada estou eu... – Diz ela – Olha eu juro que eu tentei, mesmo ouvindo aquilo tudo na floresta, pensei que eu poderia ser a mesma,  e realmente fui... Mas você tem noção do que e isso? Dar dor que eu senti!  Quando eu cheguei em casa.. não consegui mas ser a mesma. Por você... POR VOCÊ! MESMO QUANDO NÃO PENSOU EU PENSEI! Tudo veio a tona.. insegurança.  E muito fácil ficar feliz a custas de outros... Você não tinha peso na consciência não? Não pensava? Olha estou esfaqueando a minha amiga... ela vai sofrer.

- Ma por favor... me desculpa. – Dizia.

 - Não Caleb, não consigo te desculpar, eu olho para você e sinto nojo, anciã, um lixo que um dia foi meu amigo e isso que eu sinto! – o choro dela aumentou – Não é justo  da minha parte... mesmo que você não mereça um pingo da minha peocupação em ser diferente com você é a mesma com o Natham.. Eu juro que tentei separar dele.. Mas não da.. Sinto o cheiro dele em todas as partes.. seu toque.. seu sorriso.  Ele e meu amor.. O Amor, apenas isso, esta me fazendo seguir com ele.. Mesmo que eu receba somente 0,001% do amor dele.. já é suficiente... só isso.. Só pesso que não roube mais nada de mim.. Porque sinceramente estou destruída, e já cansei de ser pisoteada. Não posso mais... Fique longe de mim por favor.. – Ela encerrou virando e correndo para a saída.

- Ma... - levantei a mão numa tentativa falha de um toque – Por favor.. – Era um ultimo apelo – Desculpe...

 


Notas Finais


Tentem entender a Ma, antes de meter o pau nela.. coloquem-se no lugar dela, não e que ela esteja certa,,, Mais... nhe. Muito triste.


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