História Sombras do passado 2 - Confirmação

Povs Nina

Era isso, eu não estava simplesmente atrasada, eu estava muito atrasada segunda o meu calendário a minha última menstruação tinha vindo a exatamente 4 meses segundo o meu calendário, se eu estiver gravida estou de três meses o que bate exatamente com a data que Nagato me…. Merda será que esse era meu carma ser obrigada a lembrar para sempre desse incidente, maldito Nagato, eu o odiava como poderia amar um filho dele? Mesmo sendo meu também, para mim já seria difícil ama-lo se fosse simplesmente filho dele, pior ainda é que além de ser filho dele era a lembrança viva de tudo que eu queria esquecer, respirei fundo ainda não era preciso eu me desesperar, ainda não estava nada confirmado eu ainda não tinha feito nem um exame, eu podia estar simplesmente atrasada, aliás não tem nada mais comum do que o ciclo descontrolar após um trauma, principalmente um trauma forte como esse, Deus não seroa assim tão ruim com migo a ponto de me fazer carregar para sempre a marca de um erro o qual além de eu não ter tido culpa me fazia sofrer tanto, esses pensamentos faziam as lagrimas brotarem do meu rosto involuntariamente

―Calma Nina, não fica assim esse bebe― Nato começou a me dizer

―Que bebe? Não tem bebê nem um, eu ainda não fiz o exame tenho certeza que eu não estou gravida, é comum ciclos menstruais desregularem quando temos traumas muito fortes

Povs Nato

As palavras de Nina faziam sentido, meu coração estava apertado, eu estava morrendo de pena da minha prima, mas talvez não tivesse motivos para sofrêssemos tanto, talvez ela nem estivesse gravida, e quem sabes esse não seriam os sintomas da TPM dela, abracei minha prima para consola-la se ela tivesse realmente gravida ela não poderia ficar tão agitada

―Nato se isso for verdade, vai estragar minha vida, olha só a minha idade? Eu não quero nem um bebê principalmente um bebê dele ― ela me disse

― Se Deus quiser isso vai ser apenas um susto Nina― tomamos banho e dormimos em seguida, no dia seguinte nos forçamos a acreditar que Nina não estava grávida e sua menstruarão estava apenas atrasada, decidimos esperar mais uma semana para fazer o teste, tínhamos certeza que ela menstruaria, se não será muito azar para uma pessoa só, logo na primeira vez? E ainda mais sendo do jeito que foi, se fosse em qualquer outra situação eu seria o primeiro a repreender minha prima mas não nessa, ela não tinha tido culpa, a culpa tinha sido minha, eu coloquei aquele homem na vida dela e por mais que eu tentasse nunca conseguiria apagar o que aconteceu, eu e Nina estávamos bem em nossa zona de conforto, colocamos em nossas cabeça que Nina não estava gravida, mas mesmo assim passamos o dia em casa, não atendemos nem Shink, nem Mei nem no sábado e nem no domingo, Nina também não melhorou dos enjoos, e na segundo inventamos que tivemos uma viagem de última hora, por que tentássemos era impossível agir normal com Shink e Mei, principalmente minha prima, ela estava sempre sentido mal, e ele começou a desconfiar durante a semana, no final da semana a menstruação da Nina ainda não tinha vindo, assim nós finalmente tomamos coragem e compramos uns vinte testes de gravidez

Povs Nina

Depois de muito negar, finalmente aceitei que precisava fazer um teste de gravidez, alguma coisa lá dentro de mim ainda torcia pelo negativo apesar do obvio, Nato comprei um monte de testes, todos que haviam na farmácia, almoçamos, fizemos a lição de casa, tomamos banho... estávamos sem coragem, quando não dava mais para adiar fomos para o meu banheiro e trancamos a porta, nos sentamos no chão para esperar o tempo estipulado na caixinha, eu estava morrendo de medo, como uma criança que em medo de escuro, e por algum motivo fica sozinha no quarto escuro

―Nina, vamos fazer outro pode ser que esse tenha dado errado― disse Nato ao ver o sinalzinho de + de significava positivo, nesse momento um choro brotou em meu rosto― talvez um desses que aparecem duas listrinhas ― ele continuou― ouvi dizer que eles não são cem por cento seguro― ele tentava me consolar, me esforcei para fazer outro xixi, o que nem foi tão difícil afinal eu já estava indo ao banheiro em uma frequência maior, esperamos mais uma vez, e pareceu duas listrinha, o que também significava positivo― olha talvez esse funcione― preferíamos acreditar que os testes estavam errados do que que eu estava gravida, passamos o resto do dia fazendo testes de gravidez, Nato subiu para o meu quarto com agua, suco refrigerante....  Eu até cogitei me embebeda com cerveja tenho certeza se tivesse bebido uma não teríamos problemas com o xixi, mas o politicamente correto do Nato não deixou, e por fim eu sentia que já tinha expelido todo liquido do meu corpo todos um após o outro dando positivo.... nem um negativinho para que possamos talvez sentir um ponto de esperança, a noite passamos para o último, uma mais caro... mais elaborado, que mostrava não só se você está gravida, mais de quantas semanas esta― esse eu tenho certeza que não vai falhar, ele me disse como se todos os outros tivessem falhado, sentamos mais uma vez no chão esperando o resultado, eu fechei os olhos, não aguentava mais aquela verdade sendo jogada na minha cara, eu já chorava incontrolavelmente de nervoso, o tempo que eu fiquei esperando pelo resultado do teste, uma ida passou pela minha cabeça, uma vida que eu provavelmente não teria. Eu saindo me divertindo com meus amigos... me formando na faculdade... indo para clubes, meu desespero foi aumentando e cada vez eu chorava mais, de repente eu ouvi Nato, meu porto seguro começar a chorar também, seu choro talvez mais desesperado que o meu, parecíamos dois bebês chorando no chão do meu banheiro

―Escute Nina, eu te prometo que vou ficar do seu lado, vou criar essa criança com você ― ele me disse entre lagrimas, eu abrir os olhos e olhei para o teste na mão dele, esse não mostrava sinal ou listrinhas, mas a palavra GRAVIDA e em baixo 13 SEMANAS, mais um pouquinho de três meses, batia certinho com a data em que Nagato... eu não podia estar ais gravida sair correndo do banheiro em direção a minha cama escondi a cabeça de baixo do meu travesseiro

― Eu não quero essa criança não quero com certeza vai ser um monstrinho igual o pai dele ― eu dizia entre soluços

―Calma Nina― Nato estava do meu lado mais rápido que eu supus, ele já tinha se recompudo― você não pode ficar assim― ele me levantou e me abraçou― no que você está pensando? ― Ele me perguntou por fim

―Na minha vida, na faculdade que eu não vou poder fazer. Em como meu pai ficará decepcionado...

―e..... ― Ele insistiu

―Eu vou abortar― eu decretei

―Nina, você não pode já além de imoral já passou o tempo que é seguro fazer o aborto é perigoso de mais...

―Como vou dizer ao meu pai que fui estuprada? Ele provavelmente nunca vai se recuperar dessa noticias

―Você não precisa diremos ao tio Naruto que o filho é meu

―Não, você não pode assumir tamanha responsabilidade― por mais que eu quisesse que o pai fosse Nato, eu não podia abriga-lo a assumir uma criança

―Nina, eu não vou te ajudar a abortar, somos menor e você sabe que é praticamente impossível agora, se algo te acontecer eu nunca vou me perdoar― ele tinha razão, eu não podia força-lo a me ajudar, era arriscado demais agora, eu teria que ter o bebê, depois eu dava para adoção ou sei lá só não criaria essa coisa, era impossível eu conseguir ama-la, mas de forma alguma eu deixaria Nato assumi a responsabilidade, isso não

―Ótimo então, você tem razão, mas Nagato precisa saber disso

―Oque? Nina você ficou doida

―Ele vai ter que assumir, o filho é dele, ele tem que crescer, ele vai ter que criar isso é responsabilidade dele, e só dele, não vou arcar com isso e não quero essa criança perto de mim, ele que se vire

―Nina, de jeito nem um, não vou deixar esse troglodita chegar perto de vocês, ele não assumiu Konam, porque acha que ele assumiria esse? Ele pode até te matar para que essa história não venha a publico

―Eu não tenho medo, não sou boba igual a Konam, e já está decido amanhã mesmo eu vou falar com ele