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História Somebody To Die For - Tears


Escrita por: vanillaice

Notas do Autor


IM BACK BITCHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES! ~LIKE OCTAVIA EM T100~
Voltei mais rápido do que esperava, só foi rapido assim pq eu tenho vários capitulos prontos mas eu n vou postar todo dia pq eu quero pelo menos acabar ela pra mim postar um por semana, como eu disse essa fic n vai ser tão grande (eu espero)
O final já ta todo planejado na minha mente maléfica, vou fazer uma final bem destruidor mesmo, quero todo mundo chorando e depois quem vai estar morta sou eu pq né e.e
Eu tbm planejei muitas coisas e vou começar a coloca-las em pratica - word.
Alguém me bate? estou shippando Armin e Annie depois de ver fanarts, ALGUEM ME SALVA
ME RESPONDAM UMA COISINHA:
VCS ACHAM Q EU TO INDO RAPIDO DEMAIS?
Vcs querem que a fic seja mais +18?

Capítulo 2 - Tears


NOTAS INICIAIS

“Oye, Maia” pela voz, já podia imaginar quem era “Você lutou muito bem! Apesar de Annie aparentar ser mais forte, na verdade, ela é bem forte” coçou a nuca constrangido, se lembrando de flashes quando foi tentar lutar contra loira “Você é mais ágil”

“Obrigada Eren. Concordo, Annie tem chutes que poderiam quebrar qualquer um, dei sorte de não ter ficado sem cabeça” digitalizou o semblante do garoto em seus pensamentos, analisando suas bochechas um pouco avermelhadas “Mas eu já conhecia as técnicas dela, graças a você e meu tio”

Maia depois do primeiro ano começou a se entrosar mais entre os recrutas, fazendo amizade rapidamente com Eren por serem muito parecidos, apesar dela não se dar muito bem com DMT, eles tinham varias coisas em comum. Sendo duas delas; determinação e ânsia de aniquilar todos os titãs do planeta. Consequentemente ficou amiga de Mikasa e Armin, a garota demorou a conseguir a confiança da oriental, mas se bem observada Maia poderia ser um livro aberto. Depois de entrar para o trio, Maia estava sempre conversando pelos cantos com um dos três, Mikasa começou a aceita-la depois de vê-la defender Armin de alguns recrutas idiotas que achavam o loirinho motivo de chacota por falar do mundo atrás das muralhas como se fosse um paraíso.

A ruiva não se estressava fácil, mas quando isso acontecia até Annie ficava apreensiva.

“Seu tio?” ela havia contado poucos acontecimentos de sua infância a Eren, mas nunca foi tão ao fundo por não querer relembrar das cicatrizes ardentes que marcavam sua pele.

“Hai, ele era irmão mais novo do meu pai” ao pronunciar esta palavra fez seus pés pararem por conta própria e depois de tanto tempo as cinzas do passado que havia tentando cobrir com o tapete voltaram a atormentar seus pensamentos.

Flashback

“Onde será que minha sobrinha preferida foi parar?” Maia não sabia quanto tempo estava sem ver seu tio e sempre que ele vinha visitá-la ensinava ou contava alguma coisa nova para pequena criança “Eu trouxe um presente para ela”

“Tio Eddie, estou aqui!” garotinha dos cabelos ondulados pulava na frente dele, enquanto o homem fingia não a ver. Como havia acabado de chegar não tinha percebido que Maia estranhamente estava com roupas longas para dias frios e chuvosos, e não para um belo dia ensolarado. Ele a agarrou, abraçando-a com força tentando matar a saudade por estar há mais de dois anos sem aparecer.

“Meu anjo, porque esta com roupas de frio? O dia está tão quente e abafado” ao se dar conta que ele percebeu, fingiu uma tosse e fez uma cara digna de doente, mas não chegava a enganá-lo. “Vá trocar essas roupas, se não vai acabar passando mal de verdade”

A menina beijou as bochechas e pulou de seu colo, correndo para seu quarto e indo em direção ao roupeiro e trocando-se rapidamente. O tio espantou-se com o que via apesar de Maia estar com um sorriso de iluminar qualquer lugar, seu corpo estava cheio de hematomas roxos esverdeados, alguns lugares chegavam a uma tonalidade preta. Não entendeu como a sobrinha não estava reclamando, ou sequer resmungou quando ele a pegou no colo, já que não havia uma área de seu corpo que não aparentava estar machucada.

Depois de sair do transe correu até a menina, agarrando-a e colocando-a deitada sobre seu braço como se fosse um bebe ainda. Ela não entendeu o porquê, mas não quis perguntar. Depois de minutos passarem o nó da garganta dele parecia ter ido embora e as palavras saíram vacilantes por seus lábios grossos e machucados.

“Seu pai fez isso com você meu anjo?” Maia abriu a boca e desceu do colo do tio, correndo para seu quarto e trancando a porta, confirmando aquilo que ele nem precisava ouvir da boca dela para saber a verdade.

Eddie esperava o irmão mais velho chegar das patrulhas na muralha, estava sentado em uma cadeira ao fundo da cozinha, onde só sua capa ensanguentada recebia luminosidade, as chamas incandescentes das lamparinas dançavam em espiral, criando ilusões nas paredes azuladas do cômodo, os olhos dele seguiam as labaredas sem esforço enquanto batia com a ponta da faca na mesa, entediado.

“Eddie?” a voz asquerosa do irmão ecoou pela casa e causou embrulhos na boca do seu estomago e a raiva começou a possuir seu corpo “Que saudades meu irmão”

“Nem mais um passo. Ou você morre nesse instante” o mais velho fez uma cara de desentendido, se assustando com a atitude de seu irmão caçula, já que violência não fazia parte do seu cotidiano na vila.

“Você está me assustando Ed, se você estiver brincando pode parar” ousou a dar mais alguns passos, com as mãos levantadas como se pedisse calma.

“É para você ficar com medo mesmo” olhou na direção dele, seu rosto cansado continha uma expressão furiosa, seus olhos se comprimiram até parecerem duas fissuras onde apenas suas pupilas poderiam ser vistas através da fileira de cílios curvilíneos, um arrepio lentamente começou a envolver a espinha de Hal, enrolando-se em cada vértebra e impregnando um frio arrebatador enquanto percorria o resto da cervical, fazendo as mãos soarem.

 “Eu não estou te entendendo Ed” as mãos do mais novo aderiram ao cabo da faca, sem deslizar um milímetro por ele, a textura de madeira porosa não deixava isso acontecer. Os orbes dele procuravam algum indicio do irmão estar, mas algo dizia que ele não iria encontrar algo do tipo.

“Com que direito você bate na minha sobrinha? ELA NÃO FEZ NADA A VOCÊ SEU MERDA!” Maia apertava o travesseiro fofo contra as orelhas com o intuito de não escutar nada.

“FEZ SIM! ELA MATOU A MULHER QUE EU AMAVA. ESSA MENINA NÃO DEVIA TER NASCIDO! LOGO VAI VIRAR COMIDA DE TITÃ...” Eddie desferiu um soco no irmão, apesar de mais velho Hal era mais baixo e Ed era forte, já que ele se dedicava a ser um soldado da liberdade.

“ISSO NÃO DA O DIREITO DE VOCÊ ESPANCAR A MAIA” pegou o irmão pelo colarinho, o levantando do chão e começando a sufocá-lo automaticamente.

Flashback Off

Maia sentiu seu corpo balançar de um lado para o outro com afobação, duas mãos firmes permaneciam em seus ombros, os sons das vozes pareciam longínquos. Sua visão estava embaçada, por onde olhava só via formas vagas, nada que pudesse distinguir mesmo que forçasse suas retinas a se acostumarem com o local onde estava. E então tudo se apagou, o ar parecia ser sugado para outro lugar, começando a sufocar a ruiva suas mãos tentaram afrouxar a corda invisível.

“AAAAAAAAAH” sobressaltada, Maia quase caiu da cama. Sua respiração irregular fazia seu tórax subir e descer com rapidez “Argh... Minha cabeça dói” pressionou as têmporas fazendo movimentos circulares com as pontas dos dedos e subindo até o topo da cabeça.

“Você está bem Mai? Você me deu um susto” Eren estava sentado ao seu lado, sua voz era baixa e devido a puberdade estava um pouco rouca.

“O q-que aconteceu? Eu não me lembro de nada” Maia sentia sua cabeça explodindo, as veias latejavam, seu crânio parecia se comprimir igual um botão de rosa fechado.

“Nós estávamos andando enquanto você me falava sobre seu...”

“Tio... Agora eu lembrei” o semblante dela havia mudado, ela estava mordendo os lábios segurando as lagrimas desde o primeiro dia de treinamento, já não estava mais aguentando mantê-las por mais tempo. Seus olhos arderam a ponto que pareciam pingar gotas de pimenta neles. Sem poder guardar mais tudo que estava ali dentro há tanto tempo soluço baixo escapou por eles.

Eren estava sem ação era a primeira vez em que via Maia demonstrar fraqueza, nem nos dias de treinamento mais pesados, nas lutas ou até mesmo de tanto cair com o DMT havia a feito chorar. Todavia, sentiu um pouco de culpa pela amiga estar assim, já que ele havia perguntado algo qual ela obviamente não queria lembrar.

“Gomenasai Mai, eu não tive a intenção de te fazer chorar” ela riu limpando os cantos dos olhos era tão estúpida por ficar chorando por alguém que nem sequer foi capaz de amá-la.

“Tudo bem, não foi sua culpa” seus orbes correram o cômodo percebendo que não havia ninguém ali a não ser eles dois e agradeceu por ele ser o único ali, começou a divagar em suas lembranças tentando não se aprofundar mais ainda nelas, suspirou percebendo que aquela dor não a deixaria tão cedo “Eu só me lembrei de algumas coisas que eu deveria ter esquecido” murmurou quase que pra si, caso o garoto não estivesse perto o suficiente ele não iria ter ouvido.

“Todos temos lembranças que queremos esquecer Mai, aquelas lembranças que corroem tudo de bom que tínhamos antes. A única que eu tenho foi o suficiente pra fazer isso” sua mão escorregou pelo ombro dela, os pelos de Maia arrepiaram-se pela diferença de temperatura entre a pele de ambos.

“Mas eu acho que você teve pais que te amaram” o sorriso que tinha dado a ele poucos segundos atrás havia desaparecido, agora ela tinha os lábios crispados só seus olhos denunciavam a tristeza que percorria por dentro. Era fácil ler Maia, ao em vez de um livro com mensagens subliminares ela poderia ser lida apenas pelos olhos e Eren aprendeu como fazer isso, todas as vezes que Maia estava com raiva suas sobrancelhas curvavam em direção ao nariz e semicerrava os olhos sempre; quando estava feliz seus olhos brilhavam e refletiam a pessoa risonha que era quando pequena, mas ela nunca havia demonstrado tristeza.

Eren deduziu que ela queria lhe contar, sua boca se fechava e abria, porém nenhum ruído pulava entre eles “Não precisa me contar agora Mai, quando você estiver pronta eu sempre estarei aqui pra te ouvir” ele beijou a testa dela, mas antes que pudesse dar mais um passo, a pequena mão da garota agarrou seu pulso com leveza, seus dedos pequenos roçaram em sua pele fria causando um arrepio em seu corpo.

“Fica. Por favor” ele não recusaria um pedido dela, e voltou a sentar onde estava antes “É que eu nunca contei da minha antiga vida pra ninguém, até porque foram poucas vezes que eu sai de casa, eu mal conhecia Shiganshina.”

Flashback

Com aquela gritaria toda até a avó de Maia havia acordado e ao perceber qual era o nível que aquilo tinha chegado, resolveu apenas ignorar nada como uma senhora como ela poderia fazer, seu caçula estava certo; ele não poderia continuar fazendo o que fazia com a pobre garota.

Maia estava tão aflita encolhida em um canto que chegava a suar frio. Desde que entendia o que acontecia ao seu redor nunca havia presenciado uma briga tão séria quanto a que estava rolando abaixo de seus pés.

O tio da menina acabou batendo no irmão e gritando para que ele só aparecesse no outro dia, se não seria capaz de matá-lo igual se matava uma barata e o outro não hesitou em sair correndo vila afora. A garota pode ouvir os passos calmos do tio vindo em direção ao seu quarto, naquele momento ela já tinha lagrimas escorrendo violentamente pelo rosto. Ele abriu apenas uma fresta da porta, colocando o rosto entre ela e o batente avistando uma pequena bola ao canto do quarto.

“Você está bem meu amor?” se aproximou lentamente, não saberia dizer como ela iria reagir ao modo que ele tratou o pai da criança a pouco. Ela apenas chacoalhou preguiçosamente a cabeça positivamente em resposta “Me desculpe por isso, mas eu não posso vê-lo bater em você dessa maneira e ficar sentado sem fazer nada”

“Ele merece. Ele merecia morrer” se espantou com as palavras da menina, já que se gentileza e doçura fossem uma pessoa Maia seria essa pessoa. Contudo não sabia o que se passava em sua cabeça, mas repulsa era uma coisa de esperar depois do que ele fizera.

“A partir de hoje eu vou te ensinar a se defender, mas você precisa ser corajosa. O que me diz?” viu a expressão dela mudar lentamente, provavelmente absorvendo tudo que tinha acontecido e talvez se preparando para o que estava por vir.

“Eu não quero ser mais indefesa” a convicção dela era notável, mas o tio poderia ver que Maia tinha saído do seu casulo, viu a pequena lagarta ser esmagada por uma nova Maia, agora disposta a fazer coisa para se defender. Odiou seu irmão por isso, ele estava o obrigando a estragar a criança doce que Maia estava deixando de ser.

Com apenas seis anos iria treiná-la para fazer de seu corpo uma arma.

Para ser um soldado.

Flashback Off

O peso que estava antes sobre seus ombros haviam amenizado após contar tudo para o amigo, ele havia escutado tudo, vendo-a contar tudo como se ela ainda pudesse sentir as pancadas que recebia diariamente há anos atrás. Ela suspirava entre alguns trechos, buscando forças que já não sabia ter, entretanto não deixou que as meras lembranças do passado afetassem seu presente e a fizesse chorar.

“Eu não posso dizer que entendo o que você sente, mas se sua mãe estivesse viva ela teria amado você. Na verdade ela amou você, ela preferiu dar a vida a você e morrer no seu lugar. Lute por ela, destrua os titãs para mostrar que ela não morreu em vão, que você pode tornar o mundo um lugar melhor por ela” um sorriso sincero cresceu nos lábios de Eren “Já seu pai, ele era um covarde. Desculpe, mas depois do que ele fez para você ele mereceu o que aconteceu.

“Tudo bem, eu não ligo mais pra isso e eu concordo. Eu nunca senti nada em relação a ele depois que comecei a apanhar diariamente” o estomago de Maia roncou alto, arrancando risadas do garoto que recebeu olhares mortais, mas depois a menina começou a rir junto.

“Vamos jantar. Antes que eu vire o jantar de certa pessoa” recebeu um tapa, e rindo os dois foram em direção ao refeitório.


Notas Finais


Enfim é isso, vou tentar terminar de escrever alguns capitulos que eu tenho prontos, escrever uma ideias aleatorias pra depois n me enrolar toda e no final ficar tudo uma bosta pq eu sou uma pessoa muito enrolado, pq no começo eu animo e quando chega no meio eu já to meio q ZzzzZzzZzzzZzz
Mas a vida é assim mesmo sajdsajkdsakd
Espero que você gostem, e mais um aviso, essa fic vai ter muitos flashbacks pq eu quero retratar bem o passado da Maia, eu espero que vocês entendam e se n entenderem eu explico adjkasjd
Kissus *3*


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