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História Somebody To Die For - Heartless


Escrita por: vanillaice

Notas do Autor


Ois, resolvi atualizar agora pq eu fiquei contente com o resultado.
Eu tinha o exoesqueleto, mas ainda faltava "aquele" toque e eu achei que ficou bom, mas eu também peço que vocês digam como está.
Eu estou anotando algumas cenas que eu estou desenvolvendo, mas são aleatórias, mas ainda sim se encaixam totalmente na fic, apesar de não terem uma linha cronológica pra acontecer, enfim
Divirtam-se.

Capítulo 6 - Heartless


Maia’s P.O.V

Eu estava rindo no canto limpando um dos canhões dispostos sobre a muralha enquanto os outros brigavam com a Sasha por ter roubado carne do deposito dos oficiais. Ela nunca muda.

Depois de todos resolverem comer junto com ela se dispersaram indo para seus afazeres, eu estava terminando de recarregar a munição quando um estrondo ensurdecedor soou pelos céus e logo uma fumaça densa começou a rodopiar por uma forma reconhecida por meus olhos.

Não pode ser.

Meus pés fincaram no chão, eu não consegui movimentá-los nem um centímetro. Meus membros recusaram meus comandos. Não, eu não vou entrar em pânico agora, o treinamento não foi em vão para eu não fazer nada em uma situação critica como essa. Antes que pudesse me mover um jato de fumaça jogou todos pela parede abaixo, meu primeiro reflexo foi puxar o gatilho dos ganchos.

“USEM OS DMT’S” eu e Eren gritamos juntos.

“SASHA” gritei vendo-a correr muralha a baixo atrás do Samuel.

“Vão para os canhões, não podemos deixar o alvo fugir desta vez” Eren disse ao resto de nós, eu previa que ele iria querer lutar contra “ele” sozinho, mas eu não vou deixar meu amigo na mão.

Lancei-me junto com ele, antes de partimos para atacar ele começou a destruir todos os canhões. Eren e eu pulamos, mirei meus cabos na testa dele, enquanto Eren subiu em seu braço, usando o gás habilidosamente desprendi os ganchos da testa dele passando por cima da cabeça dele.

Seu maldito você destruiu os canhões, agora eu destruo você.

Ele pode ser grande, mas e Eren somos mais ágeis. Rodopiei varias vezes na vertical como um disco e apertei o gatilho de trocar as laminas, as vi rodando até o final das costas dele.

“AGORA EREN” gritei observando a posição que ele estava, ele vai conseguir e no segundo seguinte ele desapareceu. Será que ele... Acertou?

A nuvem de fumaça não deixou nenhum vestígio. Subimos pela muralha constatando um buraco no portão de entrada de Trost. Esse desgraçado, chegamos tão perto.

 

Depois de reportamos tudo que vimos aos superiores fomos postos em equipes distintas. Armin, Eren e eu ficamos em um grupo com outros soldados e Mikasa se juntou a elite das Tropas Estacionarias na linha de frente. Nosso grupo ficou encarregado com alguns outros na parte Oeste de Trost, nem tão na linha de fogo e nem tão atrás.

Os titãs só poderiam estar brotando do chão, pois a situação começou a ficar critica e logo tudo começou a se desorganizar. Em minutos perdemos o Tomas, pude sentir o nervosismo de Eren e em seguida ele estava voando atrás do de um titã anormal e eu o segui.

Tudo aconteceu tão rápido que eu só vi um borrão rolando pelo telhado.

Droga Eren.

Mas antes que eu pudesse fazer algo um anormal pequeno me agarrou, instintivamente minhas laminas correram por seus dedos me libertando. Cai embaixo de seu corpo, em movimentos rápidos comprometi seus calcanhares e joelhos fazendo com que ele caísse de cara no chão e ele começou a se mexer tentando a todo custo me pegar.

“Fica quieto ai seu imbecil! Preciso cortar sua nuca direitinho” eu devo estar ficando mais louca que Sasha falando com esse animal nojento. Um metro na horizontal, dez centímetros na vertical.

Senti seu corpo desfalecer por baixo de mim e antes que outro titã pudesse me agarrar eu voltei para os telhados. Um pouco distanciado eu visualizei uma cabeleira loira ajoelhada na frente de um titã.

Armin o que diabos você está fazendo parado ai.

Desviando de alguns titãs eu agarrei na cintura dele e comecei a avançar pra uma área mais calma e pousei em um telhado mais alto. Armin sentou, seu olhar estava completamente desesperado e perdido, ele estava prestes a chorar, pois seus olhos estavam brilhando e a ponta de seu nariz estava tomando uma coloração rosada.

“Oi, Armin! Sentimentos depois ok? Primeiro precisamos lutar, se não lutarmos não poderemos vencer, então tente não morrer okay?” expliquei com a voz calma, e ele assentiu em concordância.

Corremos em direções contrarias, ele está tão em choque que vai parar em algum canto escondido. Droga Maia, para de pensar esse e o momento de agir e não ficar pensando.

Meus olhos varreram o ambiente e em cada lugar que eles paravam havia destruição, respingos de sangue, corpos desmembrados e faces destorcidas por todos os lados. Um frenesi correu meu corpo, senti ondas percorrendo minhas veias e pulsando um frio contra minhas mãos e minha mente se fechou para sentimentos de dor e perda, assim como senti algo blindando meu coração das pontadas agonizantes do desespero.

Como raios de sol cortando as nuvens, eu voltei a voar entre as edificações. Pela minha visão periférica vi o vulto de uma mão vindo na direção do meu corpo, só mais um pouco. Quando os dedos longos estavam prestes a alcançar, eu pulei e mirei meus ganchos em seu queixo e pendendo meu peso para direta isso fez com que ele fosse concentrando na minha coxa oposta, girando ao redor do pescoço dele e cortando perfeitamente sua nuca.

Passos pesados vindos da esquerda me chamaram a atenção, entretanto antes de eu fazer qualquer movimento fui apanhada por sua mão grande, senti uma pressão enorme na minha coluna, se ele me apertar mais um pouco eu vou virar purê. Sorte que ainda conseguia movimentar meus braços, golpeei seu indicador na horizontal consequentemente ele afrouxou o aperto e antes que ele me jogasse pra dentro da sua boca minhas laminas fincaram uma de cada lado do nariz completamente desproporcional e com um pouco de força eu sai das suas garras e fiquei suspensa de cabeça para baixo. Apoiando-me no meu braço direito, girei o oposto para mesma direção qual meu peso se apoiava e esfaqueei a bochecha dele e me passei a sustentar meu peso com o mesmo braço.

Vendo seu ombro na mesma direção eu retirei minha lamina da sua face, enquanto o retardado grunhia em baixo de mim, por baixo do cabelo eu encontrei meu alvo. Calmamente penetrei minhas laminas na pele dele, vendo-a cortar como uma folha de papel e ele se espatifou no chão.

Querido pai, quem é comida de titã agora? Que pena é você.

Ri com os meus pensamentos sádicos e troquei minhas laminas já que as outras estavam sem brilho e ao em vez de cortar alguma coisa iriam partir.

 

Eu estava com alguns pequenos cortes, mas nada tão relevante. Comecei a poupar meu gás correndo e pulando entre os telhados, já que o mesmo estava no fim e se eu o usasse de forma desnecessária agora, logo eu corro o risco de morrer depois, ao leste um de classe 7M veio correndo na minha direção, no momento em que ele abriu a boca para me amassar contra o telhado eu pulei pra trás e ele bateu com o rosto no teto me dando o privilegio de avançar contra sua cabeça, escorreguei por todo couro e parei na altura da nuca cortando com velocidade já que essa área está um pouco mais agitada.

Antes que eu pudesse fazer qualquer movimento eu ouvi uma voz gritando.

“MAIA, CUIDADO” era a voz do Armin, olhei na direção dele, e ele apontou para frente e foi tarde de mais, quando percebi já estava escorregando pela língua pegajosa do titã.

Abri os olhos lentamente.

Não. Isso não.

Pedaços dos meus companheiros boiavam por todos os lados, mãos, pernas e cabeças acumuladas em uma poça de sangue. Minha garganta começou a fechar pela temperatura elevada, eu não tinha reação. Eu não conseguia parar para pensar na minha real situação e como se tivessem arrancado meus sentimentos brutalmente do meu peito. Eu mal sentia meus dedos e minha cabeça rodava.

E no final de tudo ele estava certo.

Flashback

Depois de constatar o pior o pai de Maia estava com os olhos arregalados olhando na direção da muralha, as vozes longínquas na cabeça da garota começaram a se tornar gritos de desespero. Seu tio ainda estava em casa por que havia sido dispensado da ultima expedição para ficar com a família, o homem chegou correndo e pegou a menina no colo e saiu atrás de sua mãe. Dizendo que já haviam começado a recuar a cidade.

A senhora se recusou a ir dizendo que não ocuparia o lugar que pessoas mais jovens poderiam ocupar e que já havia vivido o suficiente. O homem vendo que não havia mais nada a fazer, passou correndo pela porta e saiu arrastando o irmão com a sobrinha no colo.

Durante o percurso até o barco foram surpreendidos por um titã de classe 3M que rapidamente os alcançou, Ed desviou das garras do humanoide jogando-se para o lado, mas o irmão não teve a mesma sorte.

Maia não se desesperou ao ver o pai nas mãos de um dos titãs, porém suas ultimas palavras marcaram a alma da garota.

“Escute o que digo Maia, você matou a sua mãe e agora sou eu quem está lhe dando mais alguns segundos de vida. Ninguém nunca vai amar você, você não é nada. Você é fraca, inútil e morrerá sem poder fazer nada. Você não é capaz de lutar... Você nunca será um soldado!”

Flashback Off

“MORRA DE UMA VEZ DESGRAÇADO! E ME DEIXE EM PAZ” gritei agarrando em meus cabelos, as lembranças do passado me aterrorizam de forma arrebatadora é como se eu voltasse até aquele exato momento e revivesse o pesadelo inúmeras vezes, mas a partir de hoje eu vou enterrá-lo. Vou enterrá-lo junto deste titã! 

Eu não vou desistir. Eu não vou morrer aqui.

Eu não sou a caça, eu sou o caçador!

Reuni o resto das minhas forças que sobraram e escalei pelo que eu constatei se as costas do titã, já um pouco acima e atrás de mim uma luz entrava às vezes. Já que minhas laminas quebraram no meio durante o momento que eu fui engolida elas não penetravam tão fundo.

Minha cabeça rodou, meus braços começaram a tremer. Pisquei algumas vezes, mas minha visão estava nublada, mais nublada que um sono profundo. Troquei apenas um lamina quando cheguei ao que defini ser a nuca dele e comecei a cortar por baixo subindo em um formato oval, até que senti o impacto contra o chão. Antes que minhas forças se esgotassem troquei a outra lamina, sentindo meus pulmões se fecharem pela nuvem de fumaça que começou a preencher o interior do titã e arranquei outro pedaço das costas dele que fosse o suficiente para eu sair.

Ao sair de dentro do titã só me lembro de ver asas.

Talvez as Asas da Liberdade. Mas meu corpo pesou e as formas foram se tornando apenas borrões e eu não me lembro de mais nada a não ser a escuridão.

 


Notas Finais


Eu acho que vou demorar um pouco pra atualizar pq eu to terminando jogos vorazes,sim o primeiro livro, eu só comprei ele pq os dois últimos de instrumentos mortais não tinham em lugar nenhum e agora que eu comprei eu não consigo largar eles e.e Além de que, eu comecei a ver um monte de anime, e ainda tenho minhas séries pra acompanhar, escola, curso e seila mais o que, mas eu dou conta kasjdksajdka
Enfim me digam o que acharam, favoritem, deem estrelinha, compartilhem etc
Kissus ^3^


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