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História Somebody To You - Eu mereço?


Escrita por: autoratria

Notas do Autor


Oi oi oooooooooi amorinhas *-*
Nos vemos nas notas finais hein?
LEIAM A PORRA DAS NOTAS FINAIS, EU TÔ FALANDO SÉRIO!
Boa leitura o/

Capítulo 16 - Eu mereço?


— Mas então, Lu, me conta como foi que você conseguiu esse Apolo da vida?

Revirei os olhos, era provavelmente a décima vez que me faziam essa pergunta. Sorri falso para a minha tia Sarah e segui seu olhar, notando que ela assistia Cameron com meu pai e meus primos e tios na churrasqueira. Mesmo com o maldito clima estranho, já havíamos nos beijado, abraçado e brincado mais vezes do que eu podia contar. Sem contar minha avó, que já havia me feito até mesmo sentar no colo dele umas quinhentas vezes.

— Luiza merece, afinal, sempre foi uma menina batalhadora. — Respondeu vovó, fuzilando tia Sarah com o olhar. — Diferente de você, que cada semana me trazia um namorado novo para casa.

Dei um gole no suco de laranja, tentando disfarçar que a patada havia doído até em mim. Minha tia fez uma careta, mas logo depois se recompôs e bebericou da sua taça de vinho. Revirei os olhos, de todas as minhas tias, ela era a mais chata. Havia babado meu anel de noivado por uns quarenta minutos quando chegou, sem contar a cena que fez ao conhecer Cameron. Minha prima, sua filha Denise, não ficava muito atrás, com aqueles peitos siliconados e os cabelos loiros. Pelo menos, ela tinha mais corpo que Marisa. Mal de brasileira, pois é, nem sempre é um benefício.

— Não acredito! Luiza?!

Meu sangue gelou. Coloquei meu copo sobre a mesa, me virando para trás. Pude ver Cameron parar sua conversa com Denise, fitando o rapaz atrás de mim. Ele ainda possuía os mesmos olhos caramelados, o mesmo cabelo castanho e a mesma pele bronzeada. Alto, forte, com uma camiseta que apertava seus braços e um jeans caído.

— Henrique… — Sussurrei, e seus lábios rosados se repuxaram em um sorriso.

— Caraca, não acreditei quando me disseram que você estava aqui! — E então correu até mim, envolvendo os braços em torno da minha cintura.

Arregalei os olhos, me segurando nele quando senti meus pés deixando o chão e o meu corpo sendo girado. Focalizei Cameron quando Henrique parou, de costas para ele. Seu olhar dizia tudo: Ele estava puto! Me soltei rapidamente, abrindo um sorriso envergonhando para o rapaz a minha frente. Me lembrava claramente de quando nós namorávamos… Até ele me trair com a Denise.

— Pois é… Estamos comemorando meu noivado. — Falei, cruzando os braços e sorrindo. Henrique abriu e fechou a boca várias vezes, provavelmente procurando algo para falar.

— Henrique, querido, há quanto tempo! — Minha mãe interviu, tentando amenizar a situação.

Logo, meus parentes começaram a cumprimentá-lo e eu fui me afastando cada vez mais. Cheguei a varanda, olhei para Cameron e seu olhar permanecia sobre mim, e mais uma vez, ele estava inexpressivo. Dei alguns passos para trás, ainda de costas, passei pela porta de vidro e então me virei, correndo para me esconder em algum lugar da casa. Entrei no banheiro do térreo e bati a porta, apoiando as mãos na pia. Mas que porra…

— Droga, droga, droga… — Sussurrei, batucando os dedos no balcão de mármore.

Ah, se eu soubesse que Henrique apareceria ali… Mordi o lábio inferior, me encarando no espelho. Meu rosto estava tão pálido que chegava a parecer papel, mas agora o rubor começava a aparecer, explodindo nas minhas bochechas. Segurei os cabelos em um rabo de cavalo, abanando a minha nuca, mas então a porta se abriu.

Cameron entrou no banheiro, batendo a porta atrás de si. O olhei apavorada, mas ele retribuiu me analisando de cima a baixo, os lábios entreabertos. Engoli em seco.

— Mas que porra você está fazendo aqui, Dallas?! — Indaguei, sentindo minhas pernas começarem a bambear.

Ele não respondeu, apenas me puxou pelo quadril e grudou os lábios nos meus. Arregalei os olhos, minhas pernas cederam e minhas mãos começaram a tremer. Cameron me segurou antes que eu fosse para o chão e então eu me agarrei nele, dando passagem para que ele aprofundasse o beijo. Corri minhas mãos por seus cabelos, que hoje finalmente estavam bagunçados ao invés de perfeitamente alinhados. Ele cravou uma das mãos na minha cintura, descendo para a minha bunda e repetindo o processo. Soltei um arquejo durante o beijo e apertei seus ombros, pulando e trancando minhas pernas em sua cintura.

Fui colocada sentada sobre o balcão de mármore enquanto minhas mãos corriam até a barra de sua camiseta, a puxando para cima. Atirei-a em qualquer lugar enquanto ele mordia meu queixo, descendo para o meu pescoço. Meu coração estava a mil, mal conseguia raciocinar direito com aquele corpo tão próximo, grudado ao meu. Não pude deixar de me lembrar das cicatrizes que havia visto outrora, mas assim que senti uma delas sob meus dedos, Cameron estremeceu, então rapidamente tirei minha mão de lá.

Suas mãos passeavam sem nenhum pudor pelo meu corpo, e eu podia sentir algo rígido sendo pressionado contra mim bem lá embaixo. Senti minha blusa sendo erguida e meu corpo travou por alguns instantes, mas logo ergui os braços e deixei que ele a tirasse. Senti minha cara queimar ao notar a lingerie branca e gasta que eu usava, mas logo fingi ignorar o fato. Deslizei a mão por seu abdômen, arranhando-o devagar e fazendo uma trilha até seu peito. Cameron soltou um gemido baixo, me trazendo mais para perto.

Desabotoei seu short, assistindo enquanto o mesmo deslizava pelas suas pernas e era chutado para trás ao chegar no chão. O volume na boxer preta era evidente, o que me fez engolir em seco. Eu o queria mais do que qualquer coisa, mas e se não coubesse? Espantei os pensamentos negando com a cabeça.

— O que foi, hein? — Indagou ele na minha orelha, fazendo um arrepio correr todo o meu corpo.

“O que foi” é que a garota que você está prestes a foder ainda é virgem!

Abri um sorriso, atacando a boca dele novamente apenas para abafar o fato. Logo, Cameron se afastou novamente e desabotoou meu short, puxando-o pelas minhas pernas e então o atirando em algum lugar. Eu era branca feito leite, e ainda usava uma lingerie também branca que provavelmente deveria pertencer a minha avó: não foi novidade quando eu tive vontade de abrir um buraco no chão quando ele parou para me observar.

Logo, ele me puxou com força para si mesmo e empurrou seu quadril de encontro ao meu, me fazendo sentir sua ereção na minha entrada. Soltei um gemido na sua orelha, frustrada por ainda ter aqueles dois pedaços de pano nos separando, e ele mordeu meu pescoço, o que me fez arquejar novamente.

— Luiza… — Chamou, e eu soltei um gemido como resposta, fechando os olhos em seguida. — Você ainda é virgem, não é?

Arregalei os olhos, focalizando a parede atrás dele. Meu rosto estava apoiado em seu ombro, e agora eu tinha certeza de que estava fazendo cosplay de tomate. Senti meu coração falhar algumas batidas.

Meu silêncio foi o suficiente para que ele se afastasse, me encarando nos olhos. Ele parecia terrivelmente tranquilo.

— Quem cala, consente. — Disse, recolhendo as próprias roupas.

— Onde você vai? — Indaguei, sentindo minhas mãos suarem sobre o mármore frio.

— Não vou transar com você. — Foi como um tapa na cara. Pisquei atordoada, vendo Cameron abotoar o short. — Pelo menos, não dentro de um banheiro. — Olhou em volta, passando a camiseta sobre a cabeça. Me mantive estática, observando seus movimentos sem ao menos dizer nada. — Você merece mais, Luiza.

E então saiu, fechando a porta rapidamente. Abaixei o olhar para as minhas pernas, mas que porra…

 


Notas Finais


QUASE! QUASE! Q-U-A-S-E!
Eu sei que muita gente queria que essa cena acontecesse, e que eles transassem de uma vez, mas NÃO TERIA GRAÇA SE FOSSE AGORA (͡° ͜ʖ ͡°) Mas se acalmem, um dia acontece... Ok, chega de spoiler!
E eu sei que ia postar amanhã, mas como cheguei mais cedo e o cronograma dos três dias diz que o certo seria postar hoje, cá estou eu!
OUTRA COISA: Eu falei do diabo do grupo no capitulo passado, e apenas duas pessoas me responderam! Pelo amor de Deus, estou falando com as paredes? Fala sério, quando eu digo que vocês PRECISAM ler as notas finais, é porque aqui tem algo importante, caralho! E sim, tô brava, tô revoltada e tô dando bronca! Façam o favor de me responder: Vocês são contra ou a favor do grupo no wpp? E me respondam senão eu... Eu... Eu... Eu apago a fanfic!
E eu tô falando sério!
Ou talvez não...
Aliás, não mesmo, até porque essa fanfic é minha vidinha u-u
P.S.: TEMOS 93 FAVORITOS, PUTA QUE PARIU, OBRIGAAAADA <333
Tumblr - atriagrey.tumblr.com
Twitter - https://twitter.com/safedallax
Até quarta, amores!
Xx


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