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História Somente Meu (ABO) - Na verdade... 17


Escrita por: MoonCake-

Notas do Autor


Boa noite! Nossa, faz muito tempo que não apareço por aqui, como vocês estão?
Então, venho humildemente trazer um capítulo novo depois te tanto tempo, estou de volta!
Obrigada a todos que comentaram, e que estão aqui, me acompanhando, e se é novo(a) por aqui, obrigada também, e bem vindo(a) 🥰
Quero lembrar que estou um pouco enferrujada, então me perdoem se esse não for o melhor capítulo de todos, eu prometo que vou me esforçar mais nos próximos! 🙏
Obrigada pelos favoritos e comentários 🧡
Beijos e boa leitura 📖🧡

Capítulo 6 - Na verdade... 17


Fanfic / Fanfiction Somente Meu (ABO) - Na verdade... 17

 (Narrador Pov.) 

      Hoseok: O que? Eles não podem simplesmente fazer isso assim, não é justo, tudo bem que você errou, mas não é assim que tem que ser, além do mais o seu irmão precisa de você!  

   Yoongi: Eu sei! Isso é uma puta injustiça, ninguém acredita que sou capaz de cuidar do meu irmão, mas isso vai passar rápido, além do mais, acho que ainda vou ter direitos àquelas visitas, sabe? 

Hoseok: Onde é? Não esqueça de me passar o endereço, vou te visitar assim que puder, mas não desista fácil, tenta convencer seu pai a mudar de ideia, você é persuasivo, vai conseguir pensar em algo 

   Antes que o Min pudesse responder, em um movimento rápido seu pai arranca o celular de suas mãos, o que resulta no menor encarando o responsável e logo não se contendo. 

   — Ei! Meu celular! — disse vendo que o pai já havia guardado o aparelho no bolso. 

   — Você não vai precisar dele pra onde você vai — disse sem desviar os olhos da estrada. 

   — Credo! Fala como se eu fosse morrer — diz já aceitando o fato de que não terá seu precioso celular de volta, apoiando o rosto na janela do carro e observando a velocidade com a qual passavam pelos prédios e casas. 

   Quem via de fora, acreditaria logo que o Min estava em um dos momentos mais reflexivos e filosófico de sua vida, pensando em milhares de coisa, mas na verdade, passava longe disso, o cérebro do alfa estava simplesmente vazio, porque a verdade é que ele não sabia nem o que devia pensar primeiro, eram tantas possibilidades de pensamento que não dava para ficar com apenas uma, mas tinha uma coisa que ele podia fazer e depois resolveria o restante, e no momento, só poderia tentar mudar a cabeça de seu pai.

   — Não quero ir para um reformatório, Jungkook precisa de mim — disse sem encarar o outro. 

   — Me parece que estar com você não fez muito bem pra ele — falou sério sem tirar sua atenção da estrada. 

   — O que?! Por que vocês agem como se eu não tivesse sentimento nenhum pelo meu irmão?! —  disse encarando o pai, esperando por uma resposta, não aguentava mais ser taxado como o coração frio da família, e antes de obter a resposta, continuou — Poxa! Ele é meu irmão mais novo, é normal eu brigar com ele, é normal que a gente não se dê às vezes, mas mesmo assim, eu, sem pensar duas vezes, daria a minha vida por ele — sentiu um aperto em seu coração. — Eu mesmo teria matado aquele cara, se não fosse pelas outras pessoas que estavam ali! 

   — A questão não é essa Yoongi! A questão é que não é a primeira vez que você se distraí com as suas coisas, e deixa seu irmão de lado, colocando a vida dele em risco.

   — Eu sei, tá bem!? Eu sei que errei com ele, e com vocês! Eu não me esqueci daquele dia, nunca vou me esquecer, e mesmo que não tenham levado ele naquele dia, a culpa em mim é gigantesca! 

   — O tempo que você vai passar fora, sem todas as suas mordomias vai fazer com que você pense melhor nas coisas, é a última saída que temos, serão apenas seis meses se virmos que está tendo resultado. 

   Yoongi simplesmente se calou, não ia continuar naquilo, sabia dos seus erros, e sabia que estariam ali para lembrá-lo disso, sempre que voltasse a cometer algum erro, o único jeito de resgatar a confiança que uma vez sua família tivera em si, era seguindo as ordens dos mais velhos, e por isso, o Min continuou não dizendo nenhuma palavra quando se viu parado, com a mala aos seus pés, sendo deixado para trás, vendo o carro de seu pai desaparecer, só confirmando o óbvio, aquilo tinha acabado de começar, e não seria legal. 

  

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   (Namjoon Pov.) 

   Entro no hospital, apreensivo passando por entre os quartos, até encontrar onde Taehyung está, assim que passo pela porta vejo a enfermeira mexendo em alguns fios, aparentemente fazendo exames rotineiros.  

   — O que aconteceu, cara? — pergunto me aproximando, e chamando mais a atenção dos outros presentes ali. 

   — Ele está enlouquecendo, ou com problema no olfato — um outro alfa ali presente responde antes que o moreno pudesse responder, e apenas vejo o mesmo revirando os olhos. 

   — Olha, eu preciso muito das minhas coisas, pra eu poder sair daqui, e ir para a sua casa, Namjoon — ele disse antes mesmo que eu pudesse entender que loucura seria essa, se for algo perigoso, como deixo um louco dormir na minha casa? — Você pode ir até lá? 

   — Acho que talvez você não se lembre, mas eu sou um alfa, e sua irmã, ômega, está no cio — digo apressado, antes de qualquer coisa, não quero atacar Taenie. 

   — Vai ser rápido, ela vai estar trancada no quarto, muito provavelmente, você entra, corre até o fim do corredor, pega umas roupas, e sai correndo de volta — disse como se fosse a coisa mais simples do mundo, enquanto eu, me sentiria um agente secreto, e olha, não gosto de filmes de ação. 

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   Depois de alguns minutos, de contra-argumentos eu me sinto derrotado e sigo meu caminho até a casa dos Kim, eu fiz certo em aceitar? Não, claro que não, existe uma coisa chamada instinto, que pode ferrar com tudo, e dificultar muito as coisas pra mim, e Taenie; Taehyung disse que eu não devo me preocupar com isso, afinal, vai ser rápido, questão de meio minuto, ele só não contou com um outro probleminha que é bem mais forte, e bem mais difícil de lutar contra: o amor. 

   (Taehyung Pov.)

   Suspiro aliviado depois de ver todos aqueles fios e aparelhos sendo tirados para longe de mim. Meu chefe permanece ao meu lado, de braços cruzados, fico me perguntando se ele está indignado, bravo, ou assim como eu, confuso. 

   — Me desculpe mesmo por hoje, eu vou entender se quiser me demitir depois da semana de atestado — digo sentando-me na cama, encarando levemente meu superior, não quero que ele veja medo nos meus olhos, não vou me dar ao luxo de demonstrar toda essa fraqueza. — Além do mais, sei que passar um sábado no hospital, por alguém que não seja um familiar, ou a quem você seja apegado, não é bom, na verdade, não é bom estar aqui de maneira nenhuma, bem, você entendeu. 

   — Taehyung, eu não tenho família por aqui, meus funcionários são a minha família, e eu cuido de todos com o mesmo carinho, não vou te demitir, acidentes acontecem, eu só quero que descanse, e passei o dia aqui esperando, porque eu mesmo quero te levar pra casa, e garantir que você chegue lá em segurança — disse de forma carinhosa, mas ainda mantendo sua expressão séria, e isso ainda me deixa confuso. 

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   Saio do hospital e percebo que está anoitecendo, não passei tanto tempo assim por aqui, meu chefe me deixa em frente à entrada do hospital, enquanto vai buscar seu carro, aproveito para olhar o celular, afinal, devem ter tentado contatar a minha mãe primeiro, talvez ela tenha deixado mensagem. 

   E como se eu tivesse uma bola de cristal, lá estava a mensagem de minha mãe. 

   Mãe: Tae, me perdoe, eu quero tanto largar tudo isso e ir saber como você está, pedi umas horas ao meu gerente, mas ele não permitiu, a recepção do hospital informou que você não corre risco de vida, mas eu queria estar ao seu lado, desculpe estar sempre distante, eu me importo com vocês, por isso me mantenho nisso, preciso levar alimento pra casa e cuidar das despesas, por favor, assim que puder me dê notícias. 

Eu: Mãe, eu estou bem, só foi um mal estar, não quero que fique preocupada, eu entendo e valorizo tudo o que faz por mim, e pelos meus irmãos, sei que você se esforça para que tenhamos uma vida boa dentro do possível, e para que não precisemos passar por dificuldades, eu estou bem, estou saindo agora do hospital, e estou recebendo carona do meu gerente, vou passar a semana na casa do Namjoon. 

   Vejo que tenho mais uma notificação, mas não tenho tempo pra ver e responder, já que o carro prateado para em minha frente e buzina chamando minha atenção.

   Por sorte, o hospital não é muito longe da casa de Namjoon, isso é claro, porque eu já tomei tempo demais do meu superior, não quero ser um peso logo agora no início do trabalho. Me despeço já do lado de fora do veículo, agradecendo pelo menos dez vezes a atitude generosa dele, que apenas sorri e acena com a cabeça em resposta, deixando um "Se cuida", arrancando o carro e partindo. 

   Pego a chave que Namjoon deixa escondida em uma pedra falsa no seu pequeno jardim da frente, adentro a casa, pego um refrigerante qualquer de dentro da geladeira, me deito no sofá colocando os pés em cima da mesa, e ligando a tv para procurar um bom filme. Isso pode parecer folga de minha parte, maaas, eu preciso, poxa, passei o dia todo no hospital, estou dodói. 

   (Jungkook Pov.)  

   Acordo com três batidas na porta, seguidas do meu nome, murmuro um "Entra", sabendo que meu pai do outro lado ouviria de qualquer forma. Me arrumo na cama com certa preguiça, e assim que me dou conta do que aconteceu hoje emburro a cara novamente. 

   — Precisamos conversar, Jungkook — disse se aproximando e sentando na beirada da cama. 

   — Sobre terem tirado o Yoongi de mim bem na hora que estávamos começando a nos dar bem? — questiono abraçando meu travesseiro. 

   — Eu sei que vocês dois podem não entender agora, mas isso foi preciso, vocês podem não se entender as vezes, mas são irmãos, podem começar com isso de novo quando ele puder voltar pra casa — disse suspirando pesado. 

   — Quanto tempo ele vai precisar ficar lá? Eu vou ter muita saudade, quero que ele volte logo — digo na esperança que ele diga que Yoongi vai passar um ou dois meses apenas. 

   — Bem, seu irmão tem dezenove anos, ele pode ficar lá até os vinte um, por mais estranho que pareça, ele só pode sair por conta própria quando atingir a maioridade — imediatamente jogo travesseiro pro lado e arregalo os olhos em direção ao mais velho. 

   — Eu posso ficar quase dois anos sem ele?! — quase caio da cama com tamanha confusão na minha cabeça. 

   — Não vamos deixar ele lá por tanto tempo, a não ser que ele não mostre nenhum sinal de mudança — sinto meus olhos marejando ao ouvir isso. 

   Nenhuma palavra sai da minha boca, apenas volto a me deitar em posição fetal, o mais velho percebe que não estou para conversa, e também sem dizer mais nenhuma palavra, sai do quarto, fechando a porta com cuidado, como se eu estivesse dormindo. Por mais que eu e meu irmão briguemos a maior parte do tempo, não significa que eu não o ame, ele é o meu único amigo, além de meus pais, a única pessoa que quer sair comigo, e que me protege, e agora simplesmente afastam ele de mim, não sei mais o que fazer, e só quero que tudo volte ao normal. 

   (Taehyung Pov.)  

   Escuto o barulho típico de um bolo de chave rodando na porta, por que tanta chave? Ele só tem uma casa, enfim, não é da minha conta, além do mais, a porta está aberta, mas, deixe que ele descubra sozinho. Tiro os pés de cima da mesa pra não correr o risco de levar uma bronca, e logo vejo o moreno de cabelos roxo adentrar a casa como se estivesse fugindo de um palhaço zumbi extremamente violento, sério, acabei de ver uma cena igualzinha no filme. 

   — Já pensou em atuar num filme de terror? — pergunto e o outro leva um susto, colocando imediatamente sua mão no peito. — Por que está tão ofegante? 

   — Já estou me arrependendo de ter te deixado ficar aqui, você faz perguntas demais, além do mais quase me mata de susto, não sabia que já estava aqui — diz tirando os sapatos, deixando o bolo de chave em cima da mesinha logo ali.

   — Como não sabia? A porta estava destrancada — faço uma cara confusa tentando demonstrar a burrice do meu amigo. 

  — Eu sou esquecido, achei que tinha esquecido de trancar — diz me entregando uma mochila cheia de roupas minhas. 

   — Você não faz sentido nenhum, mas pegou minhas roupas, aahh obrigado, cara — digo abraçando o que ele acabou de me entregar. — Espera aí... — digo cerrando os olhos e o encarando. — Esteve em minha casa, chega ofegante... NAMJOON O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA IRMÃ?! — pergunto me levantando do sofá, o encarando esperando uma resposta imediata que o salvasse da possível encrenca. 

   — Você só pode estar brincando com a minha cara! Você acha mesmo que se eu tivesse feito sexo com a sua irmã eu estaria aqui agora?! Ela não me deixaria sair de lá por uma semana — diz revirando os olhos fazendo com que eu me sinta levemente burro por não ter pensado antes que o cio faria com que eles precisassem ficar muito mais tempo juntos. — É sua irmã cara, sabe que eu tenho princípios, e não faria isso com ela. 

   — Tem razão! Me perdoe — digo com o meu clássico desespero. — Como tentativa de me redimir, eu farei o nosso jantar hoje! — digo e imediatamente ele arregala os olhos.

   — Está maluco?! Quer se redimir ou me matar? — diz fazendo uma expressão de nojo, me deixando imediatamente com a cara emburrada. — Vamos pedir pizza! — diz indo em direção ao corredor. — Logo depois de eu sair do banho. 

   Depois que o outro some de minha vista, penso que queria mesmo saber como minha irmã está, sei que ela está bem, mas ao mesmo tempo sei o quanto ela está sofrendo, ela sempre escolheu esperar pelo alfa certo, por isso sempre passa seu cio trancada no quarto. Como um instinto pego meu celular pra saber se tem alguma mensagem de minha mãe, ou minha irmã, e só aí me lembro da outra notificação que ignorei até o momento. 

   (Namjoon Pov.) 

   Deixo a água escorrer pelo meu corpo enquanto não consigo tirar da cabeça minha passagem pela casa dos Kim... e nem o sentimento de estar enganando o Taehyung

  (2 horas atrás) 

   Respiro fundo enquanto junto forças para entrar na casa, já de fora consigo sentir o cheiro de morango que exala de dentro do lugar, uso a chave que Taehyung disse que estaria aqui, e assim que passo pela porta, aparentemente está tudo vazio, e eu até poderia acreditar nisso se não fosse pelo cheiro forte que sobrevoa pelos cômodos.

   Olho para o corredor e me pergunto por que caralhos o quarto do Taehyung tem que ser o último, cada segundo a mais que passo aqui sinto como se fosse sair de mim. Caminho tentando não chamar atenção da que está no quarto e mordo os lábios quando escuto gemidos vindos do segundo quarto ali. 

   Apresso o passo e chego no quarto de Taehyung, pego uma mochila antiga, a qual ele provavelmente usou pela última vez quando ainda estudava, e jogo qualquer coisa que ele possa vestir lá dentro. Enquanto procuro por peças descentemente limpas, não consigo deixar de escutar Taenie gemendo arrastado, quase como se implorasse pra que fosse até lá, me atraindo com seu cheiro, e quando consigo sair dos meus profundos pensamentos do quão fundo eu conseguiria ir nela, percebo que já tenho o suficiente para ir embora. Entro no corredor e quando estou próximo de seu quarto, vejo a porta abrir.

   — Droga... — sussurro pra mim mesmo e tento passar pela mesma, mas antes que eu possa fazer isso ela simplesmente bloqueia meu caminho se colocando em minha frente. — Taenie, eu preciso mesmo sair daqui — digo logo em seguida fechando os olhos e deixando que seu cheiro invadisse meu nariz me fazendo enlouquecer completamente por dentro, e enrijecendo mais ainda meu membro preso pela calça. 

   — Sentir sua presença.... aahh... isso me deixa louca — ela se jogou em cima de mim, encostando levemente o nariz em mim, e puxando fundo o ar enquanto traçava um caminho até meu pescoço, deixando que sua mão direita deslizasse até o volume em minha calça, acariciando o mesmo e me provocando.

   Em um movimento rápido, seguro sua nuca invertendo as posições e a imprensando na parede pressionando meu corpo contra o dela, roçando meu pau ainda coberto, precisamente, em sua parte íntima, com minhas mãos livres, uso a direita para segurar suas duas mãos acima de sua própria cabeça, e com a esquerda desço até seu peito esquerdo, massageando-o, fazendo com que ela solte gemidos curtos enquanto morde o lábio inferior e revira os olhos; posso sentir o desejo exalando pelos seus poros. 

   Em um único movimento, junto meus lábios nos dela, enquanto descço minha mão para sua cintura, colando-a mais ainda em mim, e sem pensar duas vezes ela retribui me dando passagem de forma que eu consiga explorar cada pedaço de sua boca com minha língua, seus suspiros em meio ao beijo faz com que eu queira simplesmente rasgar suas roupas, mas em meio aos meus pensamentos de passar a semana com ela, e ignorando o fato de que eu esperei por esse momento por muito tempo, é como se algo me mandasse parar, e no mesmo instante encerro o beijo, e mesmo que ela me encare confusa, a única coisa que consigo fazer é pegar a mochila que já estava no chão. 

   — Tenho que ir... se cuida — sem dar chance que a mesma responda, simplesmente corro dali o mais rápido que posso.

   (momento atual) 

   Foi só um beijo, isso não é ruim, certo? O Taehyung realmente me mataria se eu tivesse ido além? E se ele já me matar por saber disso? E se ela falar com ele? Temos anos de amizade, eu definitivamente não quero estragar isso... 

   — Droga... — é a única coisa que digo a mim mesmo, antes de desligar o chuveiro, preparando para me enxugar. 

   (Jungkook Pov.) 

   Acordo meio atordoado com uma claridade repentina invadindo meu campo de visão, e percebo que é apenas a tela do meu celular, me notificando de uma nova mensagem. 

   Taehyung: Oi, Jungkook

   Assim que vejo a mensagem não consigo evitar a vontade de respondê-lo imediatamente, agora, sem o Yoongi,  estou sozinho, e isso é horrível. 

   Eu: Eu espero não te atrapalhar com minhas mensagens, mas eu precisava conversar e espairecer um pouco, meus pais me disseram que não devo sair por aí contando dos meus problemas pessoais para qualquer pessoa, mas hoje tudo ficou uma loucura, e meu irmão mais velho foi enviado para o reformatório — desabafo com alguém que eu literalmente sei apenas o nome. 

   Espero por pelo menos três minutos até obter alguma resposta do outro.

   Taehyung: Eu sinto muito pelo que está acontecendo com você e pelo que aconteceu com seu irmão, e eu espero que isso passe logo, mas... não quero ser rude, mas você parecia mais velho na foto de perfil, qual a sua idade?  

   Tinha me esquecido totalmente que por não receberem menores de dezenove anos usei a documentação, e foto do meu pai, sinto um frio no meu estomago, como se tivesse feito algo errado, ou como se estivesse prestes a estragar tudo, mas mesmo assim me acalmo, afasto os pensamentos ruins e as inseguranças e torno a mandar mensagem.  

Eu: Na verdade...eu tenho 17 anos

   Depois dessa simples mensagem, eu esperei exatas duas horas, mas não obtive resposta, nem uma reação negativa ou positiva, ele simplesmente sumiu, como todas as outras pessoas quando descobrem mais sobre mim, e talvez para ele a idade seja um problema, e mais uma vez, sem me dar conta deixo o sono me dominar e como um bônus, leva a tristeza que estou sentindo.


Notas Finais


Olá novamente! Gente, não sei o que acharam, mas gostaria de saber! Se tiverem um tempinho pra deixar um comentário, adoraria saber a opinião de vocês! E como eu disse, irei me esforçar mais no próximo, prometo pra vocês! Obrigada por lerem até aqui!
Até o próximo capítulo 🧡


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