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História Somente Meu (ABO) - Planos para sábado


Escrita por: MoonCake-

Notas do Autor


Olá, como estão? Espero que estejam bem ❤️
Bem, vou ser rápida, desculpem a demora e qualquer erro de escrita 🙏

Enfim, boa leitura 📖 ❤️

Capítulo 8 - Planos para sábado


Fanfic / Fanfiction Somente Meu (ABO) - Planos para sábado

   (Jungkook Pov.)

   Acordo com o quarto completamente escuro, e o silêncio domina não só o meu cômodo, como aparentemente a casa inteira. Minha cabeça dói e levo a mão até a região na tentativa, obviamente falha, de amenizar a dor. Tateio a cama procurando pelo meu celular na intenção de ver as horas, encontrando o aparelho enrolado entre os lençóis da cama. 

   — Três e vinte — murmuro para mim mesmo com os olhos semicerrados por causa do brilho da tela. 

   Ligo a lanterna pretendendo me levantar e caminhar até o interruptor, assim que meus pés encostam no tapete ao lado da minha cama sinto como se meu corpo fosse desmoronar. Me levanto sem conseguir segurar um gemido doloroso, e no primeiro passo sinto que minhas pernas iriam me deixar na mão se eu não fosse rápido o suficiente para me apoiar na cabeceira da cama. 

   Assim que acendo a luz, enquanto ainda estou me acostumando com a claridade total, vejo a porta se abrir devagar, como quando se tem a intenção de não acordar o dono do quarto. 

   — Querido, você acordou! — minha mãe exclamou adentrando o quarto com um sorriso grande. 

   — Acordei...? — digo confuso lembrando-me do horário. 

   — Ah querido, está dormindo há dois dias, eu venho constantemente ver como está — disse ainda sorrindo calma. — Isso acontece — começou a dizer entendendo que eu ainda estava confuso. — Quero dizer... nunca aconteceu com você antes, mas pode acontecer, você está no cio, seu corpo precisa, ahm... — parecia pensar em como explicar para mim que, sabendo o que ela queria dizer, senti minhas bochechas esquentarem. — Se aliviar — disse desviando os olhos. — E se isso não acontece...

   — Eu entendi, mãe — sorrio sem graça. — Estou com dores no corpo — falo tentando mudar o assunto, já que aparentemente o resto é normal.

   — Isso é normal também, você ficou dormindo por muito tempo, e isso não faz bem para seu corpo, eu vou pegar algo para relaxar os músculos — falou passando os olhos pelo quarto. — Oh, você deve estar faminto, não é? — e só depois que a mais velha falou foi que realmente me senti vazio, com o estomago roncando. — Eu vou preparar algo para você, estava indo à cozinha buscar um copo de água mesmo — decidiu se retirando sem que eu pudesse dizer nada. 

   Ainda me sinto indisposto, com vagas lembranças do que me fez apagar. Dois dias dormindo, mas pelo menos tudo passou. Sinto um arrepio na espinho apenas por lembrar como meu corpo parecia estar fora de controle. 

   Chacoalho a cabeça desviando as memórias, e volto para a cama. 

   Recorro ao meu celular novamente. Lendo todas as notificações perdidas, por mais que setenta por cento delas sejam notificações de jogos. A notificação do aplicativo de mensagens me chamou a atenção. 

   Taehyung: Você ainda estuda, certo? 

   Taehyung: O que gosta de fazer no tempo livre? 

   Taehyung: Desculpe, agora percebi que pareço um maníaco da internet 

   Taehyung: Juro que não vou te fazer mal. 

   As mensagens estavam em horários espalhados, com intervalo de quase uma hora. Exceto pelas próximas que foram recebidas apenas no dia seguinte. 

   Taehyung: Eu te assustei? Me desculpe, não foi minha intenção 

   Com mais o intervalo de três horas. 

   Taehyung: Oh... Você sumiu mesmo....

   E a última mensagem veio nessa mesma noite, três horas atrás. 

   Taehyung: Estou preocupado, pode pelo menos me dizer se está bem? 

   Não consigo definir o que senti ao terminar de ler, mas sabia que estava com um sorriso indesejavelmente espontâneo estampado en meu rosto. Ele estava preocupado, estava tentando falar comigo. E ao contrário do que ele pensou, sobre ser assustador, achei apenas bobo e fofo. 

   Afasto o flashback da conversa com meu pai, sobre ser um aplicativo para pessoas… interesseiras. Taehyung não me parece ser esse tipo de pessoa, algo me diz que ele não é assim, e vou acreditar nisso. 

   Eu: Desculpe, não queria te preocupar, eu tive um problema, e apaguei por dois dias. 

Eu: Falando assim parece algo grave, mas estou bem. 

Eu: Ainda estudo, e quando não estou na escola fico em casa, não diria que sou a pessoa mais interessante.  

   Deduzindo que pelo horário não terei resposta alguma, apenas pouso o celular no móvel ao lado da cama. Tombo minha cabeça, alcançando a cabeceira e fechando os olhos na intenção de relaxar, as dores no corpo, o Yoongi longe... Meu primeiro cio, oficial... Meu novo amigo... 

   Não saber quanto tempo terei meu irmão afastado de mim parece só prolongar a dor sem previsão de alívio. Tirando que sentir o que senti há dois dias, sentir como se meu corpo não fosse meu, eu ficar sem o controle… isso foi assustador. E por final, se sentir confortável com alguém, por mensagem, sem tê-lo conhecido, ao mesmo tempo cogitando a ideia de que ele só quer se aproximar pelo dinheiro, faz meu coração bater acelerado. 

   Tudo veio de um única vez para confundir minha cabeça, quase que com o propósito de me deixar louco, e com isso não pude evitar de deixar um suspiro escapar por entre meus lábios. 

   — Aqui está — minha mãe disse sorrindo, adentrando o cômodo com cuidado, trazendo consigo uma bandeja. — Fiz um lanchinho pra você — deixou o objeto em minha frente, expondo um sanduíche, algumas frutas com yogurt, e um copo de suco. — E tome isso, vai aliviar as dores no corpo — estendeu um comprimido e um copo de água, não hesito e tomo de uma vez. 

   — Obrigado — sorrio discreto. A mais velha se levanta, caminhando até mim e deixando um selar em minha testa, seguido de um quase sussurrado "Deixarei que descanse", antes de sair do cômodo acenando. 

   (Taehyung Pov.) 

   Quase como um cutucão da vida, bem nos meus olhos, sinto uma claridade me incomodando, me puxando do maravilhoso mundo dos sonhos. 

   — Mmm... — murmuro insatisfeito quando pela segunda vez uma claridade invade meu campo de visão, mesmo que eu ainda esteja de olhos fechados. 

   Sem vontade para continuar aguentando, apenas me dou por vencido e abro os olhos devagar. Sinto, quase, como se não pudesse distinguir a realidade de um sonho. Encaro o celular com dificuldade para me deparar com as notificações. Ignoro as mensagens antigas de Jimin e Namjoon, indo direto em busca do culpado por "tirar" meu sono. 

   Mas por um curto, repito, CURTO período de tempo, nem pude sentir raiva, pois me senti aliviado ao ver o nome de Jeon ali, não conheço ele, mas realmente me preocupei por ele ter sumido do nada, achei que algo pudesse ter acontecido. Passo os olhos pela mensagem, e quase como um zumbi, resmungando e gemendo, desbloqueio o celular para responder de uma vez e voltar a dormir o mais rápido possível. 

   Eu: Fico feliz que está tudo bem. Já que não sai muito, deveríamos sair um dia, vamos marcar ;) 

   Bloqueio o aparelho, garantindo de jogá-lo dentro da gaveta do móvel ao lado para que sua claridade não volte a me acordar, sem dar muita importância para a resposta, afinal, posso responder amanhã. 

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   — Cara, se vai dormir metade do dia, pelo menos quando acordar lave a louça! — acordei com a voz, que no momento vou considerar estridente, de Namjoon, do outro lado da porta. — É sério! Acho bom ter me ouvido, seu preguiçoso! — deixou um soquinho na porta, apenas para fazer uma cena enquanto falava, estava óbvio o que estava acontecendo. 

   — Isso é inveja! Porque vou poder ficar em casa e você precisa ir trabalhar — usei todo o esforço que pude para minha voz de recém-acordado saísse alta. E nesse momento a porta se abriu, dando espaço para um alfa emburrado. 

   — Kim Taehyung! Tome vergonha na sua cara! Faça o que estou dizendo, ou vai se ver comigo quando eu chegar — disse revirando os olhos e antes que eu pudesse responder, apenas bufou e saiu do quarto. 

   — "Vai se ver comigo quando eu chegar" — o imito com uma voz enjoada enquanto faço uma careta. Sim, sou o mais infantil possível, sempre que posso.

   Já que Kim Namjoon fez questão de estragar meu sono, me dou por vencido levantando em passos preguiçosos. Pego o celular, porque está claro que preciso dele para viver, tanto quanto preciso de oxigênio. 

   Jeon: Podemos nos encontrar no sábado. Bem... Meus pais com certeza não vão gostar da ideia de sair por aí para encontrar alguém que conheci na internet. 

   Jeon: Mas posso fazer um esforço. Desde que seja em um local público, não vejo problema. 

   Passo os olhos pela notificação lembrando-me do meu "subconsciente" tomando controle, digitei a mensagem tão rapidamente que sequer me dei conta do que realmente estava fazendo. 

   Mas tenho de ser sincero comigo mesmo, eu não sou a imagem da timidez, então, vou tirar de letra. E se eu realmente der sorte, vou ter um amigo rico, e claro, com isso terei certas vantagens. 

   Eu: Podemos nos encontrar no parque próximo ao shopping, não imagino lugar mais movimentado. 

Eu: Me avise o horário e estarei lá. 

      Sábado, supostamente, era para ser meu dia de folga, mas meu gerente decidiu ser bonzinho, e acabou me liberando até a próxima segunda, uma vantagem, porque adoro ficar sem fazer nada, mas também um grande problema ter o tédio se acumulando dentro de mim. 

   E como consequência, todos os dias serem parecidos, na mesma rotina de passar o dia sem fazer nada e ao mesmo tempo procrastinar o máximo que posso para não fazer as tarefas que Namjoon me passa. 

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   (Narrador Pov.) 

   O relógio marcava três da tarde quando o ômega se encontrava pensando consigo mesmo como conseguiria uma brecha para sair sem que seus pais surtasse. Na verdade, Jungkook nunca saiu sozinho, estava sempre acompanhado, e sabia que isso seria um hábito difícil de se mudar. 

   Ainda mais depois do que aconteceu, como essas coisas, dignas de se ver apenas em filmes, insistiam em acontecer naquela família? Tentativa de sequestro, plantas malucas, até os problemas hormonais pareciam estranhos demais. No fundo o ômega sabia muito bem porque os pais eram tão superprotetores, sua vida era um caos, uma completa maluquice. 

   — Jungkook, como está? Posso entrar? — escutou a voz do seu pai, receosa, talvez pensasse que o jovem ainda dormia, um possível cochilo depois do almoço. 

   — Entre — disse se acalmando e sentando na beirada da cama. 

   — Só passei pra saber como você está… e se precisa de alguma coisa — o mais velho entrou no cômodo logo sentando ao lado do filho. Não sabia direito como estar ali, ou o que queria falar, ainda sentia que Jungkook só estava com raiva. 

   — Eu preciso sair — disse quase sem pensar, fazendo com que o alfa o encarasse. — Digo, eu estava pensando em sair, um pouco… Sozinho. Pra esquecer… de tudo — torcia os próprios dedos da mão numa tentativa falha de se acalmar.  

   — Filho… Sabe que… Não pode sair assim, é perigoso e não queremos que você corra mais riscos — essas palavras pesavam mais do que qualquer coisa, era como uma tortura dizer isso ao próprio filho. Mas com certeza era mil vezes pior para o ômega ao qual eram direcionadas. 

   — E se eu for com Hoseok, você confia nele, não é? — por um momento o pai de Jungkook se deixou pensar, Hoseok é um ômega gentil, e com uma personalidade forte. Já estava com Yoongi por tempo o suficiente para ser de confiança. — Se ele for comigo, então vocês não precisariam se preocupar tanto, só quero ir até o parque — voltou a falar com a demora de obter uma resposta. 

   — Bem, eu acho que talvez, se o Hoseok estiver com você, isso possa acontecer — disse pensativo. — Mas, serão no MÁXIMO três horas fora de casa, e você vai no período da tarde, às duas por exemplo — disse fazendo cálculos rápidos sobre o horário. — Veja se ele está disponível, e se tiver, então você pode ir — deixou um sorriso sem graça aparecer em seu rosto. 

   — Eu vou mandar mensagem pra ele! Tenho certeza de que ele vai poder ir — o ômega estava animado e não podia conter o sorriso, de certa forma, isso fez o alfa a sua frente amolecer, tudo o que mais amava era ver seus filhos felizes. Mesmo que o mais velho estivesse afastado e que já estivesse com saudades do primogênito reclamando de quase tudo, só queria o melhor para os seus meninos. 

   — Tudo bem, me avise quando tudo estiver resolvido — disse apoiando-se nos próprios joelhos para se levantar. — Filho, eu sinto que devo me desculpar, eu não quero afastar o seu irmão de você e— fora interrompido.  

   — Por favor, agora não, pai — o ômega estava lutando para não se deixar levar pelas emoções, escolheu que o melhor era se acalmar e torcer para que o tempo passasse logo, assim podendo ter seu irmão de volta, e ouvir seus pais se desculpando, não ajudava. 

   Percebendo que a conversa com certeza não iria fluir, o mais velho apenas torceu os lábios num sorriso sem humor e envergonhado e tratou de sair do quarto, deixando novamente o filho sozinho. Jungkook por outro lado, não perdeu tempo em buscar pelo número do cunhado. 

   Há um tempo atrás, num castigo por qualquer coisa, Yoongi estava sem o celular, e usou o do irmão para falar com o namorado, e esse era o único motivo para que ele tivesse o número salvo, já que era quase impossível Yoongi ter passado de bom grado. 

   — Alô? Jungkook? — Hoseok atendeu rápido, tirando o ômega dos próprios pensamentos.  

   — Hobi, está ocupado? 

   — Não, você precisa de alguma coisa? Está tudo bem com o Yoongi? — claro que automaticamente, recebendo pela primeira vez na vida uma ligação direta do cunhado, não podia deixar de se preocupar. 

   — Não, quero dizer, ele está naquele lugar idiota, mas não é sobre isso que eu queria falar — respirou fundo. Odiava incomodar as pessoas, mas não deixaria sua chance passar, e decidiu ir direto ao ponto. — Será que você poderia me acompanhar até o parque no sábado? Eu gostaria de encontrar um amigo, mas meus pais só deixam se for com você me acompanhando — o silêncio do outro lado da linha o deixou ansioso, não se segurando e continuando a falar. — Se você não puder, pode pelo menos me encobertar pra eles? Dizendo que vai estar comigo, eu posso me cuidar e— o ômega do outro lado não deixou que ele continuasse.  

   — Está maluco?! Se eu faço isso é acontece alguma coisa com você enquanto era para você estar sob meus cuidados, eles me matariam — disse num tom de medo falso, embora lá no fundo soubesse que era a mais absoluta verdade. — Tudo bem, seu irmão não está aqui então não tenho muita coisa pra fazer mesmo, eu te levo lá. 

   — Obrigada! Juro que vou me comportar e até compro um lanche pra você! — disse contente, animado com a ideia. — Podemos nos encontrar às duas? — deixava mais uma última pergunta.  

   — Claro, perfeito pra mim. Nos falamos até lá, preciso ir agora, tchau — disse desligando o aparelho após ouvir Jungkook soltar um “tchau” quase mudo. 

   Estava marcado, poderia sair, conhecer Taehyung, e ainda se sentiria muito seguro com Hoseok ali, tudo caminhando para o lado certo, estava feliz com isso. Iria responder o amigo virtual, mas sua mãe o chamou do andar de baixo, teria de deixar a mensagem para mais tarde.  

   (Taehyung Pov.) 

   O dia terminaria como outro qualquer, mais uma vez eu sozinho em casa, por algum motivo Namjoon ainda não chegou, na verdade, ele deveria estar aqui horas atrás. Por sorte, meu amigo é um alfa adulto que sabe se cuidar muito bem. Sem muita escolha do que fazer para me distrair, depois de assistir quase todos os filmes que me eram propostos, decido entrar no banho. 

   Sem muita cerimônia me posiciono para que a água caia sobre meu corpo, relaxando meus músculos. Deixo a cabeça pender para trás, soltando um suspiro, enquanto a água bate em meu peito. Tudo continua perfeito para um momento de relaxamento, até um cheiro invadir minhas narinas. 

   Sei muito bem que cheiro é esse... laranja. Mas não é o simples cheiro da fruta, é o cheiro do ômega. E pior ainda, não é simplesmente o cheiro do ômega, é o cheiro dele naquele dia. Como se seu corpo estivesse me chamando, como se estivesse implorando para que eu o fodesse, para que eu satisfizesse seus desejo, sua necessidade. 

   O odor me atinge tão forte que é como se o próprio estivesse em minha frente. Não posso deixar de soltar um rosnado baixo, enquanto automática e instantaneamente na minha cabeça vem "Que porra é essa?!". Meu corpo todo se estremece, e toda a minha concentração se desvia para um só lugar. 

   Sem que eu sequer percebesse, uma ereção se formou. E não é como se eu pudesse controlar agora, meu pau pulsa enquanto a água quente se choca contra o mesmo. É como se todo o meu corpo fosse contaminado, e impregnado com a necessidade daquele cheiro. 

   É só uma memória olfativa, por que diabos isso está acontecendo?! 

   Uma fisgada no meu baixo ventre é o suficiente para me fazer perceber que preciso me aliviar. Sem pensar muito, como se estivesse embriagado pelo cheiro doce e ao mesmo tempo cítrico, fecho meus dedos em volta do meu membro... necessitado. 

   Com movimentos lentos, quase como se estivesse constrangido pelo meu próprio toque, começo com o clássico movimento de vai e vem, dando atenção a cada centímetro do meu pênis. Em movimentos ritmados continuo, logo levando meu dedão até a glande, passando o mesmo por ali, sentindo o pré-gozo um pouco mais espesso que a água que escorre por mim. 

   Inspiro fundo procurando mais daquele cheiro delicioso, e por um segundo, enquanto aumento a velocidade dos meus movimentos, vem em minha memória o rosto do ômega. Tão delicado, tão hipnotizante, tão envolvente. Ter o cheiro dele de uma maneira tão forte, tão especificamente necessitada me fez imaginar o quanto ele seria lindo suado, gemendo, ofegante, totalmente entregue.

   Como seria perfeito tê-lo entregue à mim, como seria maravilhoso deixar meu corpo sobre o dele, como seria delirante passar minha boca por todo seu corpo, e como seria penetra-lo. Mais um rosnado escapa por entre meus lábios, e não posso evitar apoiar minha mão esquerda na parede, buscando por algum equilíbrio. 

   Meu coração bate como se a qualquer momento fosse pular pra fora do meu peito, e a cada toque mais rápido, minha respiração se torna mais ofegante. Sinto-me estremecer, e em seguida um choque de prazer percorre meu corpo, não me deixando outra escolha além de gemer deliciado enquanto me desmancho nos meus dedos, deixando agora o meu cheiro espalhado fortemente por todo o banheiro, enquanto ainda sinto o arrepio passar por todo o meu ser. 

   — Que porra…?! — olho para meus dedos ainda melados. Me sinto sujo, um pouco tarado e pervertido, mas não posso negar que em minha mente só vem uma questão. — Como vou encontrar esse ômega?

   E nesse momento, me puxando dos meus pensamentos, e dúvidas, meu celular vibra em cima da pia, com a tela se acendendo revelando uma nova notificação de mensagens. 

   Jeon: No parque, às 14;15, tudo bem por você?


Notas Finais


Obrigada por lerem, prometo me esforçar mais no próximo!

Beijinhos ❤️ Até o próximo ❤️


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