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História Someone - (Mileven) - It's Raining


Escrita por: AuntCherry

Notas do Autor


E ai como vão?
Finalmente chegou a tão aguardada uma semana sjbejhs e cá está o segundo - e último- capítulo dessa fanfic!
Espero que gostem mesmo eu tendo meio que ignorado o fato de terem pedido mais capítulos - Quem sabe um dia minha criatividade me da um beijo e posto um bônus?-
Eu não sei se irão gostar deste desfecho nem eu sei se gostei bsjbsjbsj mas vamo que vamo!!


Novamente dedicando este capítulo as minhas amadas BAM's, Loa, Jolea, Grupo Mantra, Alice, Lu, Herikc(agora ta certo né?), ao meus leitores que me acompanham e me incentivam muuuuuito, serio vocês todos são maravilhosos, nunca vou cansar de dizer isso pra vocês.


Para este capítulo, sugiro que ouçam as músicas single, daddy issues e afraid todas do The neihgbourhood. Comecem por qual quiserem e como da última vez, a tradução não tem nada a ver com a história.

Capítulo 2 - It's Raining


Fanfic / Fanfiction Someone - (Mileven) - It's Raining

Observou os pingos de chuva escorrerem por sua janela, pensativa.

Ele havia mentido para ela, disse que continuaria com os barulhos caso ela tivesse aprovado seu café, no entanto faria duas semanas que ela não recebera mais nenhuma notícia do andar de cima.

Devia estar feliz, seu sono estava em dia, podia ler suas matérias sem nenhuma preocupação e as olheiras que havia ganho, desapareceram assim como surgiram, do nada.

Tentava pôr em sua cabeça que não havia o espantado. Afinal de contas, não fizera nada de errado, ou fizera? Não tinha ideia. Talvez teria sido melhor se não o tivesse conhecido, não devia ter saído de sua casa para confrontá-lo. Agora pagava o preço se encontrando daquela forma, intrigada.

Segurava uma xícara de café em mãos, o líquido provavelmente já se encontrava frio. Odiava o fato de estar evitando tomar sua bebida favorita pelo simples fato de lembrá-la do ocorrido. O sorriso petulante daquele rapaz surgiam em sua mente com a mesma facilidade do vapor  e assim como o vapor, sumia sendo levado pelo vento.

Ela caminhou pelo quarto, xingando-o mentalmente.

Com raiva, ligou seu mp3 numa música aleatória e sentou-se em frente ao seu notebook, pronta para iniciar um artigo, onde descreveria o quão idiota os garotos podiam ser, pelo menos era essa sua ideia até sua campainha tocar.

Inicialmente ela a ignorou, porém a pessoa do outro lado da porta era insuportávelmente insistente e voltou a tocar a bendita campainha mais algumas vezes. Um total de 15 vezes seguidas, pelo que Eleven pode contar.

Em passos lentos El caminhou até a porta, e ficando na ponta de seus pés olhou pelo olho mágico, buscando identificar quem estava do outro lado.

- Hey eu vejo sua sombra pelo meio fio da porta! - Ela pôde perfeitamente reconhecer quem estava ali. Infelizmente, ela acabou sorrindo involuntariamente.

- Você descumpriu sua promessa - Abriu a porta, o encarando, enquanto seu corpo se estendia pelo parede.

Estava segurando-se para não jogar em sua cara tudo o que estava preso em sua garganta durante aquelas duas semanas. No entanto, sua expressão se suavizou ao notar que o tal Mike, estava encharcado.

- É, tive que descumprir. Parece que outros resolveram seguir sua ideia inicial e foram reclamar ao síndico - Ele fez uma careta. Ela não conseguia se decidir se era de desapontamento ou de gozação.

- Sinto muito, eu acho.

- Você acha? - Aquele mesmo sorriso. O sorriso debochado tomou forma em seus lábios, porém dessa vez, ela simplesmente o admirou em segredo - Está bonita usando esse pijama.

Ela usava roupas de dormir bastante confortáveis. A parte de cima estampava um lindo unicórnio de óculos escuros com uma frase em inglês "Like a Boss". Já a parte de baixo era uma calça longa que ia até seus pés. Chifres coloridos adornavam toda a extensão do tecido.

- E você, está todo molhado.

- Não era essa a reação que esperava.

- E o que esperava? - Ela cruzou seus braços a altura de seu colo, numa pose autoritária.

- Que suas bochechas corassem e você dissesse "Oh, muito obrigada". No entanto eu sei que está feliz por dentro, isso com certeza mudou algo em sua baixa autoestima - Ela rolou seus olhos, contráriada.

- Não tenho baixa autoestima.

- Hey, lembra? Somos amigos, amigos dizem a verdade um para o outro. Eles não mentem.

- Não estou mentindo.

- Oh, certo. Você é orgulhosa, eu entendo.  - Os lábios de Mike se comprimiram num sorriso peculiar. Ela teve vontade de soca-lo - Não é por nada não, mas esperava que me convidasse para entrar, está frio aqui fora, ainda mais no estado em que me encontro, todo molhado, como você mesma pode observar a pouco.

- Não sei se tenho trocas de roupa pra lhe emprestar, mas fique à vontade - Ela lhe deu passagem para que ele entrasse.

- Jesus, isso é muito organizado. Além de baixa autoestima você tem TOC? - Ele olhava atentamente cada detalhe do interior do apartamento de Eleven. Ela quase sentia-se envergonhada.

- Na verdade minha mãe sim.

- Ohh, você tem uma lareira - Mike aproximou-se completamente fascinado, como uma criança vendo o coelho da páscoa ou o papai noel pela primeira vez.

- É meio que superficial. Funcionaria melhor se estivéssemos em um chalé ou algo do tipo.

- Mas funciona?

- Sim, e muito bem, quer dizer, se fomos considerar que não é totalmente de verdade - Ela tentou sorrir.

Ter Mike ali estacionado em sua frente era algo muito pouco convencional. Sua mãe lhe mataria se soubesse que levara um rapaz para dentro de sua casa, ainda mais se soubesse que esse mesmo rapaz estava com os pés molhados sobre seu carpete favorito.

- O que acha de um banho quente? - Eleven sugeriu. Isso não estava em seus planos. Não era acostumada a essas coisas de ser gentil. No entanto era melhor do que vê-lo estragar a preciosidade de sua mãe, de quebra evitaria um sermão.

- Você não vai me espionar por algum tipo de brecha no banheiro, vai?

- Mike, você não é lá essas coisas.

- Você me oferecendo um banho quente não deixa de ser algo para se desconfiar.

- Posso mudar de ideia se quiser.

- Não, um banho seria muito bom agora, eu agradeço.

- Corredor, segunda porta a esquerda.

- Você poderia fazer a gentileza de ir até a porta comigo ao menos? - Eleven apenas assentiu, gesticulando para que ele passasse e foi o que fez.

O corredor era extenso. As paredes tinham estampas quase como manchetes de jornais, além de quadros em preto e branco, num visual retrô.

- Sua casa é adorável - Ele sorriu.

- Obrigada.

Ela havia estacionou em frente à uma porta. A ideia era pegar algumas toalhas, pelo menos era até o momento que tudo se tornou breu. A energia caira.

- Não acredito - Eleven suspirou contrariada.

Tateando seu armário procurou por alguma de suas toalhas. Ao sentir o que parecia ser uma, pegou-a voltando para o corredor.

- Hey, onde você está? - Perguntou.

- Acho que atrás de você - Ela podia ouvir seus dentes batendo um contra o outro.

- Trouxe uma toalha para você se enxugar. Tente me encontrar, ok?

- Diga algo.

- Algo.

Riu ao ouvi-lo suspirar. Sabia que era algo bobo, mas simplesmente, não podia deixar aquela piada escapar.

- Vamos, diga algo para que possa seguir o som da sua voz.

- Hmm, don't make me sad, don't make me cry..

- Está citando Lana Del Rey?

- Conhece?

- É, conheço.

- Oh, você não é tão ruim quanto pensava - Ela sorriu, sabendo que ele também estava sorrindo.

- Acho que lhe encontrei.

E realmente havia. As pontas de seus dedos tocaram de forma suave os ombros nus de Eleven. Uma estranha sensação de formigamento tomou conta de si, aliviou-se a si mesma arfando pausadamente. Devia ter sentido o mesmo, pois estava em silêncio também.

- A...Aqui - Ela empurrou o tecido contra ele, estendendo-o no ar até que sentisse que havia pego.

- Obrigado.

Estava arrepiada, a sensação de frio estava tomando conta de todo o apartamento.

- Acha que consegue me acompanhar até a sala?

- Para que?

- Vou ligar a lareira, sinto frio.

- Oh, isso vai ser legal! Nunca fui aquecido por uma lareira, mas posso esperar.

- É notável.

- Pode pegar em minha mão?

- Han?

- Vamos eu sei que vai se sentir realizada por dentro - Ela pode ouvi-lo gargalhar.

- Ainda não entendi o sentido disto.

- Para me guiar até a sala, Eleven - Suspirou.

- Ah, não há outro jeito?

- Hey, eu lavei minhas mãos hoje, não é como se eu estivessem alguma doença altamente perigosa transmitível ao contato.

Eleven revirou os olhos.

- Pare de ser idiota, apenas fiz uma pergunta.

- Posso segurar em sua roupa se quiser, mas não é muito bom, porque caso eu caia, sua roupa vai junto - Ele gargalhou alto ao ouvi-la bufar.

- Venha - Ela estendeu sua mão para o ar, trêmula. Seu braço permaneceu estendido por alguns instantes aguardando que ele pegasse logo em sua mão. O que poderia ter sido algo realmente simples, como alguém pegando na mão de outro alguém, foi transformado numa cena de aflição e confusão para Eleven.

Mike simplesmente dedilhou as costas de sua mão percorrendo um caminho indo e vindo terminando com movimentos circulares sutis em sua palma. Os dedos de Mike deslizaram cautelosamente entre o espeço entre seus dedos de Eleven, e então finalmente fechou-os.

Ela sentiu seu ar falhar por alguns instantes.

- Agora podemos ir - Ele disse simplesmente.

- Okay - Ela morde seu lábio inferior, supirando.

O que fora aquilo? Por que sentia-se tão estranha? Ela estava confusa, tanto com que acabara de acontecer quanto pelo estranho fato de ter gostado.

Suas pernas tremiam bambas, não tinha certeza se era por conta do frio ou pelo o ocorrido a pouco.
Soltando seus dedos aos poucos, caminhou até a lareira procurando acendê-la. Ao conseguir, observou o ambiente iluminar-se aos poucos.
Agora podia vê-lo um pouco melhor. Suas bochechas estavam vermelhas e pingos de chuva escorriam pelos seus fios de cabelo. Ele esboçou um meio sorriso para ela antes de se aproximar da lareira.

- Sente-se - Disse nervosa.

- Vou acabar molhando seu sofá.

- Não no sofá, no chão.

- Ah, okay - Ele riu.

Ambos sentaram um ao lado do outro, observando o fogo enquanto se podia ouvir o chiar das lenhas queimando.

- Por que sumiu? - Eleven perguntou ainda olhando atentamente para o fogo.

- Então, sentiu minha falta? - Lá estava ele, o bendito sorriso satírico.
- É, talvez eu tenha sentido.

Ele pareceu surpreso por um momento.

- Estive por ai e por aqui. Não sei, exatamente.

- Isso não parece muito preciso - Virou-se encarando-o. Ele suspirou.

- Não gosto muito de falar sobre essas coisas. Artistas se mudam constantemente por conta do trabalho, entende?

- Isso quer dizer que?

- Eu vou partir amanhã cedo, recebi uma oportunidade muito boa mesmo.
Algo dentro de Eleven pareceu desmoronar.

- Isso é... permanente?

- Não - Seus lábios se comprimiram num sorriso gentil.

- Se é uma oportunidade boa, por que não parece estar feliz?

- Dessa vez, queria ficar.

- Por que? - Ele suspirou, virando-se para ela. Seus joelhos colidiram de forma suave.

- Há algo que me prende a atenção aqui, quero dizer, alguém.

- Alguém da sua família? - Ele riu.

- É tão difícil para você admitir que falo de você, Eleven?

- Isso é inesperado, eu acho.

- Eu sei - Sorriu - É bem louco pensar que estou interessado em você, ainda mais porque só temos contato há muito pouco tempo.

- Sim - Eleven sempre fora o tipo de garota que autoritária que tinha respostas prontas na ponta de sua língua. No entanto, não conseguia pensar em nada para dizer.

- Quando for, vai esquecer rápido assim como me conheceu.

- Não é bem assim, sabe - Ele encarou o chão - Eu a conheço um pouco mais de 2 semanas.

- Como assim?

Um trovão chamou a atenção dos dois, interrompendo a Mike.

- Já lhe conhecia de vista - Mike lambeu os lábios antes secos, estava visivelmente desconfortável - Vi você indo para a aula, estava atrasada porque derrubara seus livros e os pegou com pressa. Lembro que você vestia um macacão preto e os ventos faziam os fios de seu cabelo baterem forte em sua face. Estava realmente linda.

- Mike eu...

- Você não saia mais da minha cabeça, não importava o quanto me esforçasse para mudar aquilo. E então passei a fazer barulhos propositalmente abaixo da onde calculei ser seu quarto, você demorou a vir, estava pra desistir - Ele sorriu - Quando você bateu em minha porta, fiquei tão... feliz.

- Não tenho ideia do que responder, me desculpe.

- Não há problema - Riu - Não esperava nada diferente vindo de você.

- Me sinto previsível com o que acabou de dizer. - O sorriso nos lábios de Mike se alargou.

- Está ficando um pouco tarde, preciso ir fazer minhas malas.

- No escuro? - Ela arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Não tenho muita escolha.

Eleven sentia-se perdida, algo dentro dela gritava, deixando-a agoniada. Sentia que devia dizer algo porém não sabia o que.

- Quer que eu vá ajudar?

- Não, não se preocupe - Usou seu braço como apoio para levantar-se.
Observou-o colocar a toalha sobre o braço do sofá, partindo para a porta. Ela correu até ele.

- É assim que vai ser nossa despedida?

- Eu já disse, vou voltar.

- Mas e até lá?

- Podemos trocar mensagens ou algo assim.

Ela suspirou.

- Mike.

- Sim?

A mão de Eleven tocou de forma receosa as bochechas de Mike, ele piscou algumas vezes, como se quisesse ter certeza de que estava acordado. El o olhou fixamente, colocando-se em sua frente.

- O que está fazendo? - A voz de Mike soara abafada.

- Acho que me despedindo.

Puxou-a pela cintura, prendendo-a contra ele com seus braços e nas ponta dos pés, Eleven alcançou os seus lábios, celando-os num beijo simples.

Não tinha ideia do que estava fazendo, nem o porque, porém se não o fizesse, se culparia para o resto de sua vida.

Quando seus olhos se abriram, podia ver a face iluminada de Mike, ela sorriu também.

- Quando vamos nos ver de novo?

- Daqui 3 meses.

- Vou estar esperando - Sorriu.

- Eu também - Abriu a porta, pronto para sair - Ah, uma última coisa.

- Diga.

- Eu a acho incrivelmente linda.

- Por que está me dizendo isto?

- Sei lá, quem sabe ajuda na sua baixa autoestima.

Ela riu, o observando partir.
Quando amanheceu, fez questão de se sentar próxima a janela da rua, observando quem entrava e saia do prédio.

Como de costume, mantinha a sua xícara de café em mãos. Sentia o vapor quente indo contra sua face.
E então Mike desceu com as suas malas em mãos. Usava um bonito sobretudo preto, uma calça jeans da mesma cor e uma camiseta vermelho-sangue.

Um sorriso brotou instantâneamente em seus lábios ao vê-lo virar-se para acenar para a janela de seu andar.

Os dois acenaram um adeus um para o outro e num gole de café, suspirou ao ver que ele entrara no táxi a pouco estacionado na porta do edifício.

Ela mal podia esperar para que aqueles 3 meses se passassm logo.


Notas Finais


ignorem os erros, espero que tenham gostado! Irei arrumar este capítulo mais tarde.
Hey, sigam a acc do meu squad no twitter, funciona como uma TV onde postamos umas novelas bem loucas lá, vocês vão gostar, eu acho. Um beijo! (@BAMsTV)


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