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História Someone like you - Esclarecimentos


Escrita por: fussballgott

Notas do Autor


Pois é pessoal...genro! Vamos entender essa estória. capítulo meio grandinho, espero que gostem...

Capítulo 6 - Esclarecimentos


Fanfic / Fanfiction Someone like you - Esclarecimentos

Após a revelação bombástica de Tom Allen, Marco engasgou e Marc-Andre olhou para o amigo preocupado. As pessoas se aproximaram do casal e começaram a conversar com eles. Marco irritado saiu para o lado de fora da casa, indo para uma varanda que dava para o jardim. Ele estava apoiado na sacada e olhando a paisagem, Sophia se aproximou e parou ao lado dele, ele sentiu a presença dela somente pelo perfume que invadia o nariz dele.

─ Fugindo da festa?

Marco olhou para ela e estava sério:

─ A gente não saber quem era o outro foi bizarro, mas foi coincidência, mas você poderia ter me dito que era casada.

─ Casada?

─ Seu pai chama seus namorados de genros?

─ Namorado? Do que você está falando Marco?

─ Da apresentação formal do casal: “...minha filha e meu genro...” – Marco falou imitando Tom

Sophia abriu um sorriso lindo que Marco odiou porque ao ver aquilo a queria mais ainda.

─ Você está com ciúmes de mim, Marco?

─ Não! Eu só acho que você não foi sincera comigo, a gente estava começando uma relação, pelo menos eu achei que estava...

O sorriso dela ficava cada vez mais aberto.

─ Ele não é meu namorado e muito menos meu marido – Sophia falou divertida.

─ Seu pai foi claro ao chama-lo de genro.

─ E ele é genro do meu pai, ele se chama Gustav e é o marido da minha irmã mais velha, o pai do Klaus.

Marco fechou o olho, ele percebeu naquele momento que tinha feito papel de idiota.

─ Que tipo de relação você estava se referindo há alguns instantes? – Sophia sorriu e fez um carinho no rosto de Marco.

─ Eu sou um idiota! – Marco então passou os braços pela cintura de Sophia a trazendo para próximo do corpo dele e a beijou, mas dessa vez o beijo já foi intenso desde o princípio. Ela passou os braços ao redor do pescoço de Marco.

─ Ã-hã – um som os fez se separarem.

Sophia olhou e viu Gustav a olhando divertido.

─ Gustav, esse é o Marco. Marco, esse é o Gustav, meu cunhado.

Os dois se cumprimentaram apertando as mãos.

─ Seu pai está te procurando.

Sophia deu um selinho em Marco e saiu. Ele ficou com um sorriso na boca e a seguiu com o olhar. Quando ele olhou para o homem ao lado dele notou que ele ria.

─ Me surpreende a Sophia já ter se envolvido com alguém com tão pouco tempo na Espanha.

─ Foi algo fulminante – Marco riu

─ Eu te entendo, me apaixonei pela irmã dela à primeira vista.

─ Elas são parecidas?

─ Na minha opinião, ambas são lindas, mas são diferentes tanto fisicamente como de personalidade. Minha Alex é a típica latina, morena, olhos castanhos, corpo com muitas curvas...─ ele riu

Marco abriu um sorriso largo com o comentário do homem a frente dele e Gustav continuou:

─ Soph é uma latina falsificada, tem algumas curvas generosas no corpo, mas o cabelo é castanho e os olhos são claros. De personalidade, Alex é totalmente racional, muito focada na lógica, Soph é coração puro, super sentimental.

Marco estava gostando de saber mais a respeito da personalidade de Sophia. Gustav então finalizou colocando a mão no ombro de Marco enquanto bebia seu whisky:

─ Somos ambos homens de sorte por despertar o interesse dessas duas princesas.

Eles brindaram e voltaram para a festa. Marc-Andre se aproximou de Marco:

─ Você está bem?

Marco riu e fez que sim com a cabeça. Gustav foi salvar Sophia das conversas com o amigo do pai e ela piscou para ele agradecida e voltou para junto de Marco, que sem pensar duas vezes a abraçou pela cintura, fato que foi notado pelo pai dela de longe.

─ Marc, essa é a Sophia, não a herdeira do Barcelona, mas a garota que eu queria que você e a Dani tivessem conhecido hoje.

Sophia sorriu para Marc-Andre:

─ Acabamos nos conhecendo de qualquer maneira.

Ele sorriu de volta para Sophia, mas ainda olhava para Marco com uma interrogação até que Marco explicou:

─ E aquele rapaz é cunhado dela, marido da irmã.

Marc-Andre fez uma cara de alívio e Sophia deu uma gargalhada e os três ficaram conversando e Marco contando da época que tinham jogado juntos na Alemanha no Borussia Monchengladbach.

Num momento, Marco se aproximou do ouvido de Sophia :

─ Seu pai está de olho na gente e eu estou louco para te beijar, o que eu faço?

Ela olhou para ele e deu uma piscada. Sophia pediu licença e foi falar com o pai, o puxando de lado:

─ Ursinho, a festa já está no final e sei que o Gus consegue te ajudar com o Klaus. Vou dormir no meu apartamento essa noite.

Tom a segurou pelo braço:

─ Sophia, eu te vi com o Reus. De onde vocês se conhecem?

─ Falamos amanhã ursinho...eu venho almoçar com vocês e me despedir do meu amor que volta para Londres com o pai amanhã à noite.

Ele não estava feliz, mas um convidado veio falar com ele e Sophia aproveitou para fugir do pai e voltar para junto de Marco e falou baixinho para ele:

─ Acho que sei como resolver seu problema. A festa está acabando, pensei que você poderia me dar uma carona até meu apartamento já que moramos próximos.

Eles trocaram olhares e sorrisos, se despediram de alguns jogadores e foram para o carro de Marco. No caminho até o apartamento de Sophia, Marco fez alguns carinhos na mão dela e ao parar o carro veio para beijá-la.

─ Você não quer subir?

Marco abriu o sorriso mais lindo que ele jamais tinha dado para Sophia. Eles entraram no prédio dela de mãos dadas e ao entrar no apartamento ele gostou do que viu: um apartamento pequeno. mas bastante moderno e aconchegante com muito branco e detalhes em preto. Ela tirou o casaco e ele tirou o paletó do terno (a gravata ele já tinha deixado no carro) e foi conhecer o apartamento.

A cozinha era bastante moderna mostrando uma das paixões da dona. Sophia estava muito orgulhosa de mostrar o apartamento para Marco, ela mostrava os detalhes de decoração que tinham a cara dela, subiram a escada até o andar de cima do loft que tinha o quarto e banheiro e uma pequena sacada.

Sophia o puxou para fora na sacada e ele veio por trás dela:

─ Marco, essa foi a razão porque escolhi esse apartamento: olha a vista da cidade...

Marco olhou e realmente a vista era linda, não mostrava o mar, mas sim uma imagem da cidade iluminada vista das montanhas. Ele a abraçou por trás e deu um beijo no pescoço dela:

─ Você que é linda...e está gelada. Melhor a gente entrar.

 Eles entraram e Marco agarrou Sophia e começou a beijá-la, um beijo apaixonado que foi totalmente retribuído por ela. Eles se olharam nos olhos e Marco delicadamente começou a baixar a alça do vestido dela e desviar seus beijos da boca, para o pescoço e ombros. Sophia começou a sentir calores. Ela então começou a desabotoar a camisa dele delicadamente, Marco ficou observando as reações dela, Sophia mordeu o lábio inferior ao ver a barriga perfeita de Marco e ele ficou com tesão ao ver a reação dela.

Com a camisa aberta, Marco a tirou totalmente e se surpreendeu com a cara que Sophia fez ao ver o braço dele tatuado, para ela foi um choque. Sophia ao ver o braço dele teve um dejavu e um arrepio passou pelo corpo inteiro dela e ela não pode disfarçar.

─ Você não gosta de tatuagem? – Marco perguntou preocupado

─ Quem tem que gostar é você, não eu, é o seu corpo.

Marco fez um carinho no rosto dela e voltaram a se beijar, com o tempo o restante das roupas e sapato foram caindo no chão e quando Sophia estava somente de lingerie e Marco de boxer ambos de negro que eles foram para a cama. Marco a deitou delicadamente e veio por cima dela, trocavam beijos com muito desejo e as mãos de ambos deslizavam pelo corpo um do outro.

Marco com suas mãos bastante hábeis tirou o sutiã de Sophia sem quase ela perceber e começou a acariciar os seios dela, macios, fartos, ele estava enlouquecendo. As mãos delicadas de Sophia, deslizavam pelas costas de Marco desde a cintura dele até o pescoço tão devagar que matavam Marco pouco a pouco. Com o tempo, o pouco de roupa que sobrava nos dois já estava jogada pelo quarto e os dois corpos se tocavam completos, beijos molhados por todo o corpo e carícias cada vez mais profundas.

Marco então com muito esforço se separou do corpo de Sophia, mas sem perder o contato dos olhos e selinhos constantes, ele pegou um preservativo na carteira que estava no móvel do lado da cama de Sophia e depois de colocá-lo, voltou a unir os corpos que já sentiam muita falta um do outro. Com toda a preparação feita, Marco finalmente penetrou Sophia, de uma maneira delicada, com carinho, ao mesmo tempo que ele se movia dentro dela, ele a beijava apaixonado e sentia a ponta dos dedos dela delicadamente nas costas dele, com o aumento da velocidade da penetração, Sophia começou a apertar e Marco sentiu a unha dela entrando na pele dele, mas isso só aumentava o prazer dele.

Alguns minutos depois, ambos chegaram ao ápice e Marco soltou o peso do corpo em Sophia. Ambos estavam com a respiração faltante, coração batendo acelerado, corpos suados e grudados, mas Marco ainda tinha fôlego para dar selinhos delicados em Sophia. Quando se recuperou, foi até o banheiro jogar fora o preservativo e voltou para a cama e abraçou Sophia a beijando na boca agora mais delicadamente.

─ Você é linda. Adorei a marquinha de sol no seu corpo.

Sophia corou envergonhada.

─ Algo diferente das dezenas de garotas com quem você já passou uma noite?

─ As garotas de uma noite não têm importância Soph, e são somente para passar o tempo, garotas que me importaram, como você, não foram muitas.

─ Umas 20?

Marco riu.

─ Duas.

─ Não mente para mim.

─ Eu só tive duas namoradas Soph, a Mona e a Caro, e já estou sozinho há 3 anos, estava querendo focar na minha carreira, até o dia que te vi naquele parque.

Sophia fez um carinho delicado no rosto de Marco que virou lentamente o rosto e beijou a palma da mão dela.

─ E você, teve muitos namorados na America?

─ Na verdade foi um só.

Marco suspendeu as sobrancelhas surpreso.

─ Só um sortudo nesse mundo antes de mim, isso é incrível! E o que esse idiota fez para te perder?

─ É uma longa estória.

─ Se você me deixar passar a noite com você – Marco a beijou – o que eu quero muito – beijou novamente – acho que temos tempo.

Sophia sorriu para ele.

─ Na minha high school eu me apaixonei por um garoto que jogava tênis pela escola. Ele era muito bom nisso, mas ao mesmo tempo era bastante inteligente, um dos melhores da classe: gostava de números e gostava bastante de ler. Eu gostava de ficar assistindo ele treinar e ver os jogos dele, com o tempo ele me notou e nós nos aproximamos, começamos a namorar em seguida.

Marco rolou os olhos e Sophia riu.

─ Nossas famílias ficaram próximas, a mãe dele me tratava como filha, já que eu tinha perdido minha mãe fazia apenas um ano. Eu vivia num conto de fadas, até que ele entrou na faculdade, em San Diego. Não era muito longe de casa, mas a gente passou a se ver somente nos finais de semana e aos poucos eu fui notando que ele estava ficando diferente.

Marco notou uma tristeza na voz dela. Sophia passou a mão pelo braço com tatuagens de Marco.

─ Tudo começou com tatuagens. Ele começou a fazer tatuagens e ele nunca tinha gostado disso antes...depois ele começou a fumar, cigarros. Eu dizia que ele era um atleta e ele dizia que era um prazer e que não atrapalhava o desempenho dele...alguns meses depois foi a maconha, que para ele não era droga, era um remédio natural para relaxar. Daí para o consumo de drogas mais pesadas em festas foi um pulo. Eu não conhecia mais meu namorado, nós começamos a brigar muito, eu me preocupava com ele ...

Sophia começou a chorar de leve e Marco não sabia muito bem como agir.

─ Depois de um ano e meio, eu estava no meio da noite em casa e recebi um telefonema da mãe dele, ele estava internado, tinha tido uma overdose...quando saiu do hospital a família o internou numa clínica. Cada vez que eu o visitava, eu quase morria por dentro, ele estava magro, com os olhos parados...ele foi matando as pessoas que gostavam dele aos poucos até que ele fugiu da clínica para ir atrás das drogas e ao tentar roubar um senhor, um policial viu e ele foi baleado. Morreu na hora...isso faz 5 anos.

─ Eu sinto muito Sophia.

─ Eu sempre tive medo de me aproximar de alguém e tudo se repetir e eu perder outra pessoa importante para mim...sempre fugi de relacionamentos...até te conhecer.

─ Você não vai me perder, não assim.

Marco então fez um carinho no rosto de Sophia enxugando as lágrimas dela e deu um beijo suave nela. Ficaram abraçados até adormecerem. Marco ainda ficou observando Sophia dormir..

“Tens um não sei que de paraíso
               E o corpo mais preciso
              Que o mais lindo dos mortais.
              Tens uma beleza infinita
             E a boca mais bonita

             Que a minha já tocou.”


Notas Finais


E aí, gostaram?

Esse trecho final é de uma música beeeem velha, mas que mostra bem o que o Marco estava sentindo.


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