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História Someone Like Your - Taeyoonkook (ABO) - Mudanças


Escrita por: _Sukkie e Its_Sukkie

Notas do Autor


Acreditem: estou morrendo de cansaço. Tanto que o título do capítulo ficou uma bostinha.

Aliás, queria agradecer os comentários fofos do último capítulo, muito obrigada mesmo. Prometo me esforçar muito nessa fanfic💜💜💜

Capítulo 2 - Mudanças


Fanfic / Fanfiction Someone Like Your - Taeyoonkook (ABO) - Mudanças

As duas malas grandes estavam na cama de Taehyung. Uma fechada cheia de roupas e a outra aberta enquanto Tae colocava o resto de suas roupas. As pequenas coisas que ele gostava e queria levar consigo já estavam bem guardadas dentro de uma mochila que de tão cheia com certeza iria lhe provocar dor nas costas.

Tae sempre foi um ômega muito decidido, nem um pouco acostumado a abaixar a cabeça para outros alfas que queriam mandar nele de certa forma, mas como todos os ômegas ele tinha sentimentos e não deixava de ser sensível. Sensível ao ponto de querer ir embora de casa depois de uma desilusão, apenas para não ter que continuar sofrendo olhando todos os dias para a cara do alfa que fez ele ficar tão mal daquele jeito.

Mas ninguém precisava saber daquilo.

— Tem certeza de que isso realmente é o que você quer, Tae? — A mãe dele perguntou pela centésima vez. Estava parada na porta observando Tae enquanto ele arrumava todas as suas coisas.

— Sim, mãe, eu tenho — parou de arrumar sua roupa apenas para sorrir para a mulher mais velha, que claramente estava escondendo a vontade de chorar. — Essa academia de artes é a melhor de Seul e eu vou ter muitas oportunidades indo morar lá. A senhora sabe.

— Realmente é só por isso que você quer ir embora?

— Sim, mamãe — Tae suspirou olhando suas malas por pouco tempo. Ele havia escondido de seus pais que iria sair da fazenda apenas por ter ganhado a bolsa de estudos que ele tanto queria. — É apenas por isso.

— Eu vou acabar de preparar preparar seu lanche enquanto esperamos seu pai chegar. Ele não deve demorar.

— Obrigado, mãe.

Tae não iria mentir que ele adorava morar na fazenda de seus pais, afinal, ele nasceu e morou lá a vida toda, como não iria gostar? E ele lamentava muito ter que ir embora, mas a bolsa que ele ganhou chegou no momento certo para ele nunca mais ter que olhar na cara do alfa que fez ele de idiota. Em todo caso, não era de todo mal ir embora já que Tae sempre sonhou em ser um grande pintor e a conquista de uma bolsa na melhor academia de artes de Seul era um grande passo para realizar seus sonhos.

Já cansado de tanto guardar as coisas, Tae se jogou na cama com uma mão atrás da cabeça e uma na barriga, olhando para o teto e se perguntando como as coisas seriam dali em diante. 

— As coisas vão ser bem difíceis — se virou de lado olhando o gato que dormia tranquilo na cama dele. — E eu vou sentir sua falta, mas prometo que volto um dia para te ver.

Ao ouvir o som da velha caminhonete de seu pai encostar do lado de fora ele e apressou para acabar de guardar suas coisas. Quando estava acabando de fechar sua mala seu pai parou na porta do quarto dele, pegando a mochila e a outra mala:

— Você vai perder o ônibus, Taehyung. Vamos logo.

— Estou indo, pai — pegou o gato no colo e o abraçou com força, enchendo o bichinho de beijos. — Eu volto quando puder, prometo.

Por mais que sentisse vontade de chorar, ele não iria derramar nem mesmo uma lágrima, iria sair da fazenda com sua postura firme e forte, mesmo com seu coração se partindo por ver sua mãe chorando em silêncio na porta de casa enquanto segurava o lanche dele em uma sacola.

— Você vai ficar bem? — Perguntou abraçando o filho com força. 

— Sim, mãe. Eu vou ficar bem — retribuiu o abraço da forma mais apertada que conseguiu e após pegar seu lanche, deu vários beijos no rosto dela. — A senhora é a mulher da minha vida, eu te amo mais do que tudo nesse mundo.

— Eu também te amo, Taehyung.

O som da buzina da caminhonete do pai dele fez os dois se separarem e Tae dar um último beijo na mãe antes de ir até o veículo, conferir se sua malas estavam na carroceria e só então parar na porta da caminhonete, olhando para alguns trabalhadores por um tempo. Então ele entrou e seu pai o levou até a rodoviária da pequena cidade onde moravam. O pai dele fez companhia para o rapaz até o ônibus chegar, Tae embarcar e ir embora.

A viagem durou muitas horas e Tae agradeceu mentalmente à sua mãe por ter feito para ele os pães de queijo com suco de maracujá que ele tanto amava. Graças a eles ele não ficou enjoado por viajar com o estômago vazio.

Chegando em Seul ele ficou impressionado com o tamanho da enorme rodoviária onde o ônibus parou, ela era mil vezes maior que a rodoviária da pequena cidade onde ele morava. Enquanto caminhava para fora do lugar com sua mochila nas costas e carregando as duas malas ele atraía o olhar de todas as pessoas para si. Era impossível passar despercebido quando ele era, provavelmente, o único ômega menino que todas aquelas pessoas já tinham visto em toda vida. Ter tantos olhares em si o incomodava com certeza, mas Tae não poderia se dar a luxo de procurar o primeiro buraco onde pudesse enfiar sua cabeça e se esconder, ele precisava procurar seu tio que ele nunca conheceu pessoalmente. Seria uma tarefa difícil se ele não tivesse visto no meio da multidão de pessoas que o olhava um homem consideravelmente alto com os braços erguidos acima da cabeça, segurando uma placa bem grande escrito Kim Taehyung.

Com uma risada e um sorriso, Tae se apressou para alcançar o homem que assim que viu o ômega correr na direção dele, soube imediatamente que era Tae e abaixou o letreiro que, para ser sincero, já estava o envergonhando.

— Taehyung! — Ele sorriu abertamente e recebeu o garoto com um abraço. — Não sabe como é bom ver você.

— Digo o mesmo, tio — apertou o homem no abraço e sorriu doce para ele quando se separaram. — Podemos sair daqui? Eu odeio essas pessoas me comendo com os olhos.

— Ser um dos poucos ômegas meninos tem seus prós e contras.

Rindo baixo do próprio comentário, ele ajudou Tae com as malas dele e o levou até o chique carro que ele tinha. Tae assobiou ao ver o carro do mais velho e entrou nele se surpreendendo por ver como os bancos eram macios.

— Bem melhor que a lata velha do Kim, não é? — O tio dele colocou o cinto e ligou o ar condicionado, dando partida no carro e dirigindo até o chique apartamento onde ele morava. 

— Não seja tão rude com ele, tio! — Tae o repreendeu. — Não se esqueça que no lugar onde nós moramos não tem esses carros modernos de hoje em dia cheios de coisinhas estranhas.

— Eu sempre disse para a minha irmã que ela não devia ir com seu pai morar lá, mas ela nunca me escutou.

Tae riu fraco com aquilo. Ele conhecia a história da família da mãe dele e sabia que todos eram muito ricos, o que o tornava herdeiro de muitas coisas. Mas para Tae, sua mãe ter abandonado todo o luxo em que vivia fez sentido já que era para ir morar com o pai dele. Os dois se amavam, que mal tinha naquilo?

— Foi uma escolha dela, certo? Não foi de todo mal. A propósito, foi assim que eu vim ao mundo, lindo e pleno.

— Você é sempre assim? — O homem mais velho sorriu pelo comentário engraçado de Tae. 

Tae sorriu e soltou uma risada fraca antes de encostar a cabeça no banco e olhar para ele:

— Sempre.


Notas Finais


Eu nem revisei o capítulo devido a: fome. Até agora não comi nada, nem almocei. E olha que eu ainda tenho que preparar

Bem, eu pretendo postar capítulos dessa história todo sábado assim como faço com as outras histórias. Mas assim, se eu me animar durante a semana e acabar logo eu posto no sábado, se eu não animar e o capítulo não fique pronto, talvez eu pule um sábado. Mas eu me conheço e sei que todo fim de semana vou estar aqui postando

Digam o que acharam e se gostaram, e perdoem se tiver algum erro. Depois eu volto e reviso

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo anjinhos!
❤️❤️


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