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História Something In The Way - Estádio


Escrita por: KurtCobainD

Notas do Autor


BEM....agr que minha vida está um pouquinho agitada GHSBANNKKJKAAN escola, trabalho, séries...... vou começar a postar um capítulo por semana....se eu conseguir eu posto mais....

Ignorem meus erros u-u jhjsnjajxjja
Favoritem e comentem please *--*

Capítulo 6 - Estádio


Fanfic / Fanfiction Something In The Way - Estádio

- Eu não sou boa o suficiente para você?

- Dá onde você tirou isso, garota? Eu acabei de me atracar com você nesse sofá. - Ela riu. Ainda bem, eu realmente odiava fazer alguem se sentir mal.

- Qual é o problema então?

- Eu fiz algumas besteiras das grandes e estou pagando da pior maneira possível, precisando ficar longe de alguem que eu gosto muito...muito mesmo.

- Esse "alguem" é uma garota?

- Não. - Menti.

- Então qual é o problema? Se não é uma garota, por que você não pode ficar comigo? - Sim, eu acabei de me fuder. E foi tão bonito, que eu mereço aplausos.

- Eu não espero que você entenda. Tracy eu só...é difícil.

- Eu só quero a verdade. - Eu não poderia falar a verdade. Nem em sonhos. Eu acabei de admitir para minha própria pessoa, não acho que estou pronto para dividir com mais alguem.

- Eu peguei o caminho errado...decisões ruíns. Seja bem-vinda a minha minha vida medilcre. - Algumas vezes as coisas são tão simples e outras vezes são tão frias.

Ela abraçou o meu corpo, encostando sua cabeça em meu peito.

- Kurt...- Ela me encarou docemente, olhando no fundo dos meus olhos.

- Sim?! - Sorri.

- Apesar desses segredos que você oculta. Você me faz sentir bem. - Sorriu da maneira mais delicada que poderia.

...

POV Wendy

Já passava da meia noite e Kurt não havia chegado. Eu estava muito preocupada, ele costumava dar satisfações. As vezes acho que preciso me impor mais...ter pulso firme. Jefferson sempre me alertava disso, que uma hora ou outra Kurt não ligaria mais para as minhas regras. Nos conhecemos à dois anos em uma festa de caridade, desde então, passamos à nos encontrar as escondidas. Kurt não podia nem suspeitar da existência de uma segunda figura paterna. Eu teria que contar para ele algum dia, mas não agora.

Kurt estava se envolvendo com drogas e eu não poderia suportar algo assim. Isso é completamente decepcionante para uma mãe.

Eu não queria que acontecesse com Kurt a mesma coisa que aconteceu com seu pai. Eu não suportaria perder alguem que eu tanto amo. Não outra vez. Eu não iria aguentar.

...

- Wendy, foge comigo? - Eu ri fraco e encostei a cebeça em seu ombro. Ele tragou o cigarro que segurava entre os dedos e soltou a fumaça pela boca, que se misturou com o vento.

- E para onde dois jovens de quatorze anos iriam? Sem dinheiro...sem comida...

- Eu te amo. É o que importa.

- Eu também te amo, mas não posso deixar que isso seja uma influência para lados negativos. Isso seria estúpido. Sem chances disso acontecer.

- Eu preciso de você.

- E eu estou aqui, ao seu lado...para sempre.


...

POV Kurt.

" End of passion play, crumbling away
I'm your source of self-destruction
Veins that pump with fear
Sucking darkest clear
Leading on your deaths' construction
Taste me and you will see
More is all you need
You're dedicated to
How I'm killing you"

Acordei assustado com o toque de telefone que quase explodia todos os vidros daquele lugar.

Tracy ainda estava em meus braços. Esfreguei os meus olhos e verifiquei a chamada no meu celular. Puta merda, era minha mãe. Me levantei com cuidado para não acorda-la.

Abri a porta tentando não fazer barulho e saí do apartamento de Tracy.

Fui andando até em casa. Espero que minha mãe tenha transado o suficiente para estar feliz e saltitante e não me dar um sermão daqueles. Entrei em casa e tudo ainda parecia normal. Por enquanto.

- Kurt? - Gritou da cozinha ao ouvir a porta se abrir.

- Não, Wendy, é só um ladrão que tem a chave de casa.

- Aonde você passou à noite? - Ela não parecia tão zangada. Pelo jeito o motorzinho do Jefferson funciona.

- Eu dormi na casa da Melany - Menti. Mas ela não desconfiaria. Afinal, eu realmente passei um bom tempo lá.

- Na casa dela ou com ela?

- Não transamos se é isso que a senhora quer saber. Eu dormi no quarto de hóspedes.

- Por que você não me ligou? Eu fiquei preocupada.

- Eu achei que a senhora ja pudesse imaginar.

- Mesmo assim, quero que me ligue quando for dormir fora. Você é uma criança, precisa dar satisfação.

- Caralho mãe, eu tenho quase dezesseis anos.

- É exatamente esse o problema. Você tem apenas quinze aninhos.

- Com esse poço de coerência fica bem mais fácil argumentar à respeito.- Ironizei e ela revirou os olhos em desdem.

Subi as escadas para o meu quarto e me joguei na cama. Eu esperava tanto por um final de semana e quando chegava, era esse tédio.

O meu telefone tocou dentro do bolso da minha calça.

- Viadinho?!

- Quem está falando?

- É o Krist, cara. Alguem mais te liga e chama você de viadinho?

- O que você quer? - Ri fraco.

- Os Redskins vão jogar hoje, eu tenho ingressos para o jogo. Ryan não pode ir.

- Ficarei honrado em ser sua segunda opção. - Dei uma leve risada.

- Sua coroa pode te emprestar o carro?

- Sem chance.

- Eu dou um jeito então. Passo aí três horas.

- Está bem.

- Adivinha quem irá com a gente?

- Chad e Dave?

- Provavelmente eles estarão la...mas não.

- Então não faço idéia

- Melany.

Uma palavra. Simplesmente uma palavra, se transforma em guerra. Por que o amor sempre parece com um campo de batalha? Ou vence ou morre.

- Que ótimo. - Desliguei o telefone e fui tomar um banho. Me vesti de acordo e fui até a cozinha.

- O que tem para comer?

- Eu fiz panquecas. - Servi o meu prato e sentei-me à mesa.

- Você vai sair, filho?

- Vou ao jogo dos Redskins.

- Com alguma garota?

- Não. Tecnicamente vai uma garota...mas ela não é para mim. - Abaixei a cabeça e comi um pedaço de panqueca. - Krist vai passar aqui às três.

Coloquei o meu prato na pia e sentei-me no sofá da sala de estar.

...

Um carro parou em frente à minha casa e buzinou duas vezes.

Krist estava dirigindo e Melany estava ao seu lado, no banco do passageiro. Entrei no carro e logo Krist pisou no acelerador.

- Esse jogo vai ser demais - Empolgou-se Krist.

- Com certeza. - Na verdade eu não estava muito ansioso com o jogo. Depois que eu soube que Melany estaria lá, eu estava pouco me fudendo para qual time ganharia, eu só queria aproveitar a presença dela.

Ela não me deu muita atenção, conversou mais com o Krist e não olhava diretamente para mim.

POV Melany

As vezes o Krist é um babaca, tenho que me esforçar muito para rir das piadas sem graça. Ele é uma boa pessoa, apenas não consigo me controlar muito com o Kurt por perto. Mas eu precisava me afastar dele, não adiantaria nada eu continuar dando murros na ponta de uma faca.

Krist estacionou em uma das poucas vagas que restavam e nós três descemos do carro.

Segurei a mão do Krist e ignorei o olhar de deboche que Kurt me lançou.

Eu me senti um tanto desconfortável com a roupa que eu estava usando, minha saia era curta demais e estava chamando mais atenção do que eu imaginava. Alguns caras metidos à valentões assobiaram quando eu passei e Krist colocou o braço em volta dos meus ombros.

- Ela é minha garota. - Eu sorri e abraçei o seu tronco.

POV Kurt

Eu estava odiando aquilo. ''Minha garota". Por um momento eu tive vontade de fazer uma coisa da qual iria me arrepender depois. Eu queria bater intensamente em todos aqueles caras que mexeram com ela, arregaçar um por um. Eu queria defende-la, mas não apenas com palavras. Naquele momento, ela poderia ser a "garota do Krist", mas ainda era a minha Melany.

Sentamos na arquibancada, Krist sentou entre eu e Melany, em uma tentativa de nos separar, provavelmente.

Me levantei e fui comprar algo para comer, não pela fome, mas porque era insuportável ver ela em braços que não eram os meus.

- Uma coca-cola, por favor.

A atendente trouxe meu pedido e eu coloquei o dinheiro no balcão, junto à alguma gorjeta.

A vista daquele lugar era íncrivel as pessoas pareciam mínusculas e a paisagem era incansável. Caminhei de volta à arquibancada. Uma garota que vinha em direção contraria à mim esbarrou em meu peito, derrubando algum líquido quente na minha roupa. A essa altura a minha bebida também havia caído.

- Porra, isso está quente. - Preguejei olhando para o café fervente que encharcava minha roupa.

- Ai meu Deus...me desculpa, moço. Me desculpe...eu só...perdão. - Ela colocou as mãos na boca e me olhou envergonhada.

- Está tudo bem...eu só preciso de uma outra camiseta. - Seus olhos eram castanhos e brilhavam ainda mais quando expostos ao Sol. Era praticamente impossível não admirar sua beleza.

- Tem um quiosque que vende camisetas dos Redskins. Vem...eu te compro uma.

- Não precisa, eu tenho dinheiro.

- Mas fui eu quem fez isso. - Apontou para minha camiseta ensopada de café. - Deixa eu concertar o meu erro. Eu insisto. - Não consegui negar isso à ela. Seu desejo de se redimir não poderia ser ignorado.

Nos dirigimos ao quiosque de fãs, onde vendiam roupas e outros itens dos Redskins.

- Gostou dessa? - Ela segurava uma das camisetas à venda. - Qual é o seu nome, mesmo?

- É Kurt. E a camiseta é muito bonita.

- Sou Lucyanne. Mas me chame de Lucy. - Ela pagou a roupa e à entregou para mim. Tirei a camiseta que eu vestia e coloquei a que Lucy me dera.

- Agora estamos quites. - Ela sorriu e eu retribui. - O jogo já vai começar, é melhor você voltar à arquibancada.

- Você está acompanhada?

- Eu estou aqui à trabalho. - Fez bico. - O lado bom é que posso ver muitos jogos sempre. - Eu ri.

- Deve ser incrível.

- As vezes sim.

- É melhor eu voltar para dentro. Foi um prazer, Lucy.

- Igualmente, Kurt. - Ela beijou minha bochecha e colocou algo que aparentava ser um papel dentro do meu bolso.

Voltei para a arquibancada e Melany e Krist ainda estavam grudados, trocando abraços e carícias. Quando ele abraça ela, puxa ela para perto de si e fala palavras das quais ela quer ouvir, eu queria ser ele, pois aquelas palavras são minhas.

Sentei-me ao lado de Krist e peguei a espécie de papel que Lucy colocara no meu bolso. Era um cartão de empresa. O telefone de Lucy estava impreso no mesmo. Ela era algum tipo de gerente.

Apoiei o cotovelo na minha perna e encostei meu maxilar na palma da minha mão, fitando o horizonte.

Minha atenção se voltou à uma mulher que se sentou ao meu lado. Ela usava maquiagem excessiva, sua beleza parecia sair com água e sabão. Seu vestido era extremamente curto e o decote da sua blusa era enorme, seus peitos quase pulavam para fora. Eu não estava reclamando, muito pelo contrário, agradeço-a por sentar bem ao meu lado. Acho que eu à medi discaradamente, sem querer.

- Oi , docinho. - Ela sorriu maliciosa. Sua voz era sexy, mas um sexy vulgar.

Ela colocou a mão por dentro da minha calça e acariciou o meu membro. Eu gemi fraco. Quais são as chances disso acontecer? Ela nem ao menos me conhece e eu sou pouco atraente.

- Você não acha que isso pode...- Ela me interrompeu, colocando o dedo indicador entre os meus lábios.

- Não fale, só sinta.

Ela afrouxou o meu cinto e continuou à acariciar o meu membro. Colocou a mão direita em volta do meu pênis, ela fazia movimentos de vai e vem, subindo e descendo, e eu sentia o prazer que me consumia. Mordi meu lábio inferior em uma tentativa falha de evitar gemidos. Ela não parou até que eu gozasse. Eu fechei a minha calça e ela mordeu o seu lábio inferior, lambendo os vestígios da minha ejaculação que ainda restavam entre seus dedos.

Olhei para o lado e Krist sorria em aprovação. Melany já não estava mais ao seu lado.

POV Melany


Corri para o banheiro antes que mais lágrimas escorressem dos meus olhos. Gostar dele era quase masoquismo. Eu não conseguia ver ele com outra mulher, ainda mais quando essa mulher o masturba em público.

Abri a torneira e lavei o meu rosto. Droga, eu estava péssima, e era difícil admitir que eu estava assim por causa dele. Me sentei no chão e cobri meu rosto com as mãos para esconder minha lágrimas que escorriam inevitavelmente. Por quê eu estava sendo tão rigorosa comigo mesma? Eu estava implorando pelo prazer de sua companhia. Gostar de alguem é como entregar uma arma carregada na mão dessa pessoa e deixa-la apontar para sua cabeça, confiando que ela não vai atirar.

POV Kurt


- Cadê ela? - Apontei para o lado esquerdo de Krist.

- Foi ao banheiro. Ela parecia meio tensa.

Eu sou um grande babaca. Ela estava sofrendo por minha causa. Eu correspondia à seus sentimentos e não poderia deixá-la sofrer em vão. Krist terá que me perdoar, mas dói minha alma pensar em não tê-la para mim.

Fui até o corredor onde ficavam os banheiros.

- Vamos Kurt, você já fez coisa pior.

Entrei no banheiro feminino e logo à vi. Ela estava sentada no chão, chorando e tapando seu rosto com as mãos, mas ainda assim, eu conseguia ver o brilho das suas lágrimas. Aquilo era totalmente devastador, eu queria estar ali, com ela, abraça-la e tê-la para mim. Ela tirou as mãos do rosto e me olhou surpresa.

- Merda. Até alucinações...- Ela lavou o rosto e caminhou até mim, tocou meu rosto com suas mãos e sorriu. - Kurt. - Eu a abracei e senti algumas lágrimas molharem minha roupa.- Por quê você veio? Achei que não se importasse comigo.

- Eu também achava que não, mas com você eu me sinto vivo. Estou pronto para admitir que eu resistiria a todo o inferno apenas para segurar sua mão.

Notas Finais


Foi isso....espero que tenham gostado. Favoritem e comentem por favoor jhsbsnmkdkakakk


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