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História Something In The Way - Aberdeen High


Escrita por: KurtCobainD

Notas do Autor


Bom...essa é minha primeira fic e eu estou um pouco nervosa, por isso nem sei bem o que escrever nas notas...Criei coragem e vergonha na cara para postar a fic que estava mofando no meu caderno desde o ano passado AHSHSUPAHG....Eu vou dedicar esse capítulo para minha gazela e minha bitch....Biaa ;333 e Nicki ♡♥♡♥ Minhas *3*...pois foram elas que me incentivaram à postar e as primeiras pessoas à ler minha fanfic...é isso ...minha primeira notas de autor...É muita emoção HUEHUE...sem mais delongas ...vamos ao que interessa...Me desculpem pelos erros e por favor ignorem o meu assassinato à língua portuguesa HDHJAJDKAMM Favoritem please ^--^ isso ajuda para caramba na divulgação e comentem :33

Capítulo 1 - Aberdeen High


Fanfic / Fanfiction Something In The Way - Aberdeen High

"Tudo o que vejo é um vazio, um nada, a escuridão predomina, não tenho vida, nem sentimentos, não sinto dor, nem o toque sobre minha pele. Sinto um ar de alívio, de não ser humano, de não viver no sofrimento da vida terrena. Eu estou morto"

...

- Kurt, acorda! Levanta, filho...você vai se atrasar, e isso não é recomendável...nem mesmo uma opção - Murmurei enquanto minha mãe berrava e chacoalhava meu corpo.

- Só mais cinco minutinhos... - Resmunguei em negação.

- Não, não e não. Não me faça repetir. Levanta agora. - Impôs e eu cobri meu rosto com a coberta.

- KURT! - Gritou e me levantei assustado com o seu tom.

- Seu pedido é uma ordem - Esfreguei meu olhos enquanto falava.

- Agradecida...pimbolho - Estampou um sorriso irritante no rosto, se referindo ao "pimpolho".

- Fala sério! - Rolei os olhos e me dirigi ao o armário de roupas - Eu tenho quinze anos, não coloque-me apelidos de criança, isso passa uma mensagem totalmente errada de quem eu sou.

- Blá blá blá...você pode ter quarenta anos e sempre será o garotinho da mamãe - Soltou uma gargalhada ao ver minha expressão de incredulidade.

- Eu mereço...- Revirei os olhos.

Ela saiu do meu quarto e pude ouvir sua risada abafada pela porta que separava meu quarto do corredor.
Peguei uma calça jeans desfiada no joelho, uma camisa social branca que estampava o emblema da escola no bolso direito, uma gravata em algum tom de vermelho, folgada no colarinho, um tênis all star totalmente detonado, sujo e arregaçadamente fodido...era exatamente o que eu gostava em um all star.

- KURT! - Ouvi minha mãe gritar do andar de baixo. - Seu cereal está na mesa - Aumentou ainda mais a voz.

- Estou descendo. Muito desnecessário esses berros, da próxima vez a senhora tenta gritar menos, meus tímpanos agradecem.

Desci as escadas e fui até a cozinha, onde estava minha mãe, fritando ovos e bacons. Sentei-me em uma das seis cadeiras que estavam em volta da mesa de frente para minha tijela de ceral.
Dei algumas colheradas e empurrei a tijela com cereal para o centro da mesa.

- Você precisa se alimentar direito, Kurt.

- Eu quero emagrecer, é isso. - Menti nitidamente, eu apenas não estava com fome, mas para minha mãe isso é difícil de acreditar.

- Emagrecer?! Só se você quiser sumir do mapa, né?!

- Poucos quilos de pura sedução, mãe. Lembre-se disso. - Sorri convencido.

Dei um beijo em sua testa, peguei minha mochila que estava enganchada no encosto de uma das cadeiras e andei até a porta, sorrindo para minha mãe antes de fecha-la.

- Se cuida, filho! - Foi o que consegui ouvir antes de fechar a porta e assenti com a cabeça, mesmo sabendo que ela não veria.

Acelerei meus passos para tentar chegar no horário, afinal, era o meu primeiro dia de aula, eu tentaria causar uma boa impressão. Apenas tentaria.

Avistei um beco sem saída do lado esquerdo da calçada em que eu estava. Era escuro e vago, me aproximei em curiosidade, e logo ouvi alguns pedidos de socorro e gritos abafados.

- Vamos Kurt, não seja covarde.

Tentei criar coragem e logo estava dentro daquele lugar repleto de escuridão. Dei um passo à frente e tropecei em um pedaço de madeira velha, com alguns pregos enferrujados na parte exterior. Peguei-o do chão e continuei caminhando lentamente, seguindo o som das súplicas do desconhecido.

Quando eu estava completamente dentro daquele lugar, me deparei com uma chocante cena, que ardeu meus olhos.

Dois caras enormes, verdadeiros godizilas, esmurrando um garoto que aparentava ter a minha idade ou cerca de dois anos mais velho no máximo. Continuei andando na ponta dos pés em silêncio absoluto para não chamar a atenção dos grandalhões.

Eu estava com medo, mas não poderia deixar aqueles enormossauros valentões cometendo tão absurda covardia. Me aproximei do cara que tinha o braço direito fechado em tatuagens, ele estava parado, gargalhando da situação e intercalando chutes entre suas risadas. Com toda força possível o acertei com a madeira que eu segurava. Os pregos que estavam fendados na madeira perfuraram sua barriga, fazendo-o cair e desmaiar de dor. O grito de seu parceiro despertou o troclodita que estava batendo no garoto, fazendo com que ele se despertasse do transe e direcionasse seu olhar para mim. A palavra " Fodeu" ecoou na minha mente.

Ele correu em direção ao amigo que se encontrava caído no chão e voltou a me encarar com fúria.

- O que você fez? - Ele me lançou um olhar odioso que fez os pêlos do meu corpo se arrepiarem.

Eu estava fodidamente....Fodido. Eu tremi, meu corpo congelou, minha pele embranqueceu, entrei em alguma espécie de pânico silencioso mental.

Ele marchou em minha direção e de imediato me movi para trás, tentando me distânciar.

- C-cara, não foi por maldade - Gaguejei. - Acertei seu colega sem querer.

- Colega?! - Indignou-se. - Ele é praticamente um irmão seu filho da puta. - O ódio estava em sua palavras.

- Eu sofro de sonâmbulidade psicótica...eu peguei no sono por um instante e olha o estrago - Sorri forçado. - Eu sonhei que jogava baiseball...você não iria acreditar na frequência que isso acontece e...- Fui interrompido pelo seu rosnar de impaciência.

É claro que naquele momento eu quis me matar, jogar-me de um prédio ou algo do gênero. Não seria preciso, eu estava prestes a ser decapitado pelas mãos de um ogro humano nada amigável.

Ele me segurou pelo colarinho da camisa e preparou seu punho para dar um soco tão forte a ponto de estourar meu cérebro e provavelmente...come-lô em seguida.

Quando sua mão estava a centímetros do meu rosto o garoto do qual eu havia salvado acertou, com uma barra de ferro, o cara que me mataria com o dedo mindinho se quisesse. Ele caiu desacordado e eu olhei o garoto com expressão de surpresa.

- Cara, mal te conheço e já te amo. - Caçoei agradecido.

- Estamos quites, senhor anônimo afeminado. - Eu sorri.

- Sou Krist Novoselic. - Estendeu a mão direita em gesto de formalidade.

- Kurt Cobain - Apertei sua mão retribuindo o gesto.

Ele parecia boa gente, seu rosto estava cobertos de hematômas arrocheados e escorria vestígios de sangue do seu nariz e de sua boca que estava completamente inchada.

- Sua cara ganhou alguns acessórios. - Ele sorriu, limpando o sangue que escorria com as costas da mão. - Você precisa ir a um hospital urgentemente.

- Não precisa - Contrariou sem parecer se importar com o que acabara de acontecer. - Estou bem e além disso, eu preciso ir para escola.

- Estou indo para o colégio também....por falar nisso como explicará isso aos professores?

- Eu falo que bati a cara em algum poste, simples assim. - Ri baixo da sua expressão.

- Se mata, cara. Pensando bem, você quase fez uma visitinha ao tio Lucifer hoje.

- Não foi intencional...eu só...eu realmente achei que iria morrer - Abaixou a cabeça. - E o pior...é que eu iria morrer virgem. - Sorriu

- Ninguém morre virgem, a vida nos fode antes disso.

- A conversa esta boa, mas o tempo não espera ...melhor eu ir antes que eles acordem. - Apontou para os caras caídos no chão - Você estuda aonde?

- Aberdeen High.

- Sério?! Eu também estudo lá. Melhor nós irmos antes que o portão feche.

Eu e Krist fomos andando até o colégio, conversamos sobre assuntos aleatórios no caminho.

Quando finalmente chegamos ainda havia algumas pessoas escoradas no muro ou conversando em rodinhas na calçada.

Enquanto andavamos, Krist admirava a bunda das meninas discaradamente.

- Limpa a baba, cara - Ironizei.

- Nádegas, parceiro, Nádegas.

Eu não podia culpa-lo, isso é como um um sentido aguçado de todo homem. Testosterona.

O sinal do colégio tocou, vibrando os tímpanos dos alunos, que corriam para procurar suas salas.

Por puro azar eu e Krist caímos na mesma sala. Obra do destino que como sempre, caga em cima da minha vida.

- Que sorte, parceiro, vamos ser colegas de classe.

- Que ótimo. - Ironizei - Meu ânimo fazia com que as pessoas pegassem no sono. As vezes eu acho que meu mau-humor atinge meu relacionamento com a minha própria pessoa.

Até que era legal ter um conhecido por perto, mas ele iria ficar tagarelando a aula toda e isso era péssimo para um novato.

Eu me sentei na última carteira, ao lado da parede. Eu queria ficar invisível ali, não ser notado. Minha linha de pensamentos foi interrompida por uma garota que se sentou em minha mesa e sorriu gentilmente em ato de simpátia ou talvez de "me foda, por favor".


Notas Finais


Foi isso HUHEUHEU...Espero que tenham gostado :33....Comentem para que eu saiba o que acharam ^--^
Krist Novoselic http://4.bp.blogspot.com/_ZSHe3WYG5vE/Sw7b0J7DU1I/AAAAAAAAADk/ymwrZ3pDEUg/s320/krist+novoselic.jpg
Aberdeen High http://www.gwstephens.com/Images/AberdeenImg/AberdeenHighhtml.jpg


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