História Something New - Capítulo único

This is the start of something beautiful

This is the start of something new

You are the one that make me loose it all

You are the start of something new

Empurrando a multidão que bloqueava seu caminho, a garota só pensava em como queria chegar ao lugar onde o motivo de toda àquela algazarra se encontrava.

Depois de empurrar a última pessoa, ela pôde ver e confirmar suas teorias, mesmo que tal fato não a deixasse satisfeita. No centro daquela rodinha, onde as pessoas ovacionavam constantemente, estava seu melhor amigo, e o ruivo do qual vivia jogando seu charme barato para cima dela, tentando algo.

Sakura suspirou, e negou com a cabeça ao perceber que Sasuke, mais uma vez, encontrava-se no meio de uma briga. Havia um avermelhado em sua bochecha direita, juntamente com um filete de sangue que escorria da sobrancelha, e em suas mãos também se encontrava um pouco do liquido escarlate, porém Sakura duvidava que fosse dele.

Já o ruivo, tinha sangue saindo do nariz, um olho estava fechado e em volta do mesmo, uma marca avermelhada se formava, esta sendo bem evidente. Seu lábio continha um pequeno corte, e a aura de ódio que emanava do mesmo, era assustadora. Mas, claro, Sasuke não se intimidaria por isso.

—  Sasuke! —  gritou a rosada, tentando chamar a atenção do moreno, o que prontamente deu certo, já que os olhos dele se desviaram para sua figura. Os olhos do Uchiha rapidamente perderam aquele brilho assassino, dando lugar a uma ternura contida. Mas isso não durou muito tempo, pois no momento seguinte, o ruivo fez questão de ter a atenção dele novamente.

—  Sua amiguinha gostosa não vai salvar você dessa vez, Uchiha. Se ela se intrometer, não vou pensar duas vezes em colocá-la no lugar, afinal, já venho querendo fazer isso a muito tempo mesmo… —  Sakura sentiu nojo ao ver o ruivo terminar sua fala, e olhar para ela enquanto passava a língua lentamente em seus lábios.

—  Não se atreva a falar assim dela, seu desgraçado! —  e, a multidão foi ao delírio mais uma vez ao ver Sasuke ir para cima de Sasori, dessa vez mais rápido e feroz que das outras vezes, sua raiva era palpável, e a rosada temeu por isso.

Normalmente, ela teria entrado no meio deles para apartar a briga, mas ambos pareciam tão insanos, que Sakura sabia que poderia acabar se machucando gravemente, caso um deles a acertasse sem querer, e então, toda sua tentativa teria sido em vão.

Procurou por Naruto para pedir ajuda, mas encontrou o loiro também aos socos e chutes com um garoto moreno, e uma Hinata desesperada gritando seu nome.

Olhou mais uma vez para seu amigo, e o viu em cima de Sasori enquanto desferia socos no mesmo, que tentava revidar. Nesse momento, Sakura viu sua chance, e não hesitou ao correr até os dois.

—  Sasuke! Sasuke Uchiha, pelo amor de Deus, para! —  gritou próxima ao moreno, que parecia em um transe enquanto continuava a acertar o ruivo,

—  Sasuke! Sasuke? SASUKE! —  ela colocou suas mãos no rosto dele, trazendo seus olhos para si. —  Para. Por favor. —  e, encarando-o com toda ternura que podia, Sakura tentava trazer Sasuke de volta daquele torpor em que o mesmo caía quando encontrava-se mergulhado em ira, como agora.

Olhando para a Haruno, e depois para seu oponente que estava quase a beira da inconsciência, Sasuke levantou-se firmemente, e começou a andar, puxando o braço de Sakura para que ela o acompanhasse, encontrando resistência da mesma. Ele a olhou, sério.

—  Vamos. —  sua voz era autoritária, não querendo dar brechas para que ela pudesse retrucá-lo.

—  Espera, Sasuke! Olha o estado dele, alguém precisa cuidar do seus ferimentos! —  ela retrucou e ele grunhiu.

—  Sakura, deixe esse merda aí e venha comigo agora. —  ele a puxou e novamente, ela estancou no lugar.

—  Você não entende? Se algo acontecer a ele, isso pode recair sobre você!

—  Eu não me importo.

—  Mas eu sim! —  gritou, exasperada. —  Sasuke, sei que ele é uma pessoa desprezível, mas ele está muito ferido. Precisa de ajuda. —  ela soou mais calma, tentando mostrar a ele que esse era o certo a se fazer. Sasuke continuou olhando intensamente para ela, e desviou para um garota que encontrava-se no meio daquela multidão que ia dispersando-se.

—  Você. —  ele se dirigiu a ela, que rapidamente o olhou. —  Chame uma ambulância, os pais dele ou qualquer merda que vá servir de ajuda agora para ele, e certifique-se que ele receberá os cuidados necessários. Entendeu? —  ela assentiu com a cabeça, intimidada pelo moreno, que logo virou-se para a rosada. —  Satisfeita?

Mas, antes que ela pudesse retrucar, o Uchiha a estava levando para seu carro, não dando atenção para seus protestos.

Assim que chegaram no mesmo, ele tratou de abrir a porta para que ela entrasse e depois fez o mesmo para si.

Respirou fundo ao entrar no local, fazendo o possível para aplacar a raiva dentro de si.

—  Você está bem? —  ouviu a voz da Haruno, doce e calma, transbordando preocupação, e era tudo direcionada para ele. Sorriu um pouco, mesmo que não se sentisse merecedor de tais sentimentos vindo dela, eles sempre estavam lá.

—  É preciso mais do que alguns soquinhos daquele verme, para que eu me sinta mal, Sakura. —  o jeito presunçoso dele a enervou, por que ele tinha que ser assim?

—  Você é um idiota! Eu estava preocupada com você, Sasuke, e adivinha só? Essa não é a primeira vez! —  a rosada bufou, olhando para ele. —  Será que não te interessa nem um pouquinho o jeito que eu me sinto quando você faz essas coisas? —  perguntou ela, não obtendo resposta por parte dele. Sakura suspirou pesadamente. —  Vamos para minha casa, minha mãe está dando plantão hoje. Seu pai não pode vê-lo dessa forma. —  disse, por fim.

O pai de Sasuke era um bom homem, amava os filhos incondicionalmente, mas assim como Sakura, estava cansado do comportamento agressivo do filho, que se tornara irritadiço demais de uns tempos pra cá. Sakura não queria agravar o humor do Uchiha com uma briga entre o pai e ele, então a melhor opção era que ele fosse até sua casa.

Assim que chegaram, a rosada tratou de lhe dar uma toalha para que ele pudesse tomar banho e roupas limpas, dizendo a Sasuke para que tomasse banho no banheiro do seu quarto. Não era a primeira vez que Sasuke dormia em sua casa, e a roupa pertencia a ele, que a esquecera em uma dessas dormidas.

Enquanto o moreno tomava banho, Sakura procurava um gel para passar nos hematomas de Sasuke que aliviasse a dor, e alguma pomada, álcool e algodão, para tratar do supercílio machucado. Assim que pegou o que precisava, rumou ao seu quarto, encontrando o amigo saindo do banheiro, vestido somente com uma calça de moletom, e a toalha em volta de seu pescoço, enquanto ele secava o cabelo.

Sakura apontou com a cabeça sua cama, em um gesto mudo para que ele se sentasse. Foi até ele, enxergando os arroxeados que se formavam em sua pele pálida do abdômen, suspirando em desgosto ao notar isso. Começou a passar o gel com delicadeza em cada um deles, para que não fosse de todo desagradável, mesmo que ele merecesse.

Enquanto isso, Sasuke a encarava, esperando sua sempre tão falante melhor amiga falar alguma coisa, mas ela se mantinha apenas concentrada no que fazia, e não o encarava nunca.

—  Vai ficar me ignorando até quando?  — ele perguntou, mas como revira, nenhuma resposta veio dela.  — Sakura…  — antes que ele pudesse replicar algo, Sakura tratou de passar o algodão com álcool em seu supercílio, fazendo o moreno grunhir alto.  — Você fez de propósito!  — ela o olhou com uma cara irônica, como se perguntasse “jura, gênio?”, e voltou ao que tinha que fazer, passando uma pomada no local machucada, e colocando um curativo.

Terminado seu trabalho, Sakura levantou-se, pegou uma roupa em seu guarda roupas, e rumou ao banheiro, ainda sem dirigir um olhar ao moreno.

Bufando frustrado, e com um bico imperceptível no rosto, Sasuke continuou sentado na cama, achando o comportamento da rosada ridículo. Foi só uma briga, oras! Não era para tanto, ele já se meteu em tantas outras, e nada demais nunca aconteceu. Na verdade, se ela soubesse o motivo da briga com Sasori, com certeza daria razão a ele, já que o ruivo estava falando gracinhas dela.

Ouviu a porta do banheiro ser aberta, e uma Sakura já vestida com um short de malha qualquer, e uma blusa branca de mangas, sair do quarto e sumir pelo corredor.

Sasuke esperou alguns minutos para que ela voltasse e os dois pudessem conversar  — isso é, se ele conseguisse fazê-la falar, primeiro.  — mas, depois de quase meia hora sem o retorno dela, o Uchiha percebeu que ela não voltaria. Essa garota está testando meus limites!, pensou, enquanto seguia escada a baixou, encontrando a Haruno sentada a mesa, comendo algo que ele não soube identificar, em uma tigela.

Sentou a sua frente, olhando-a irritado, mas Sakura agia como se ele nem estivesse ali, olhando somente para a tigela enquanto comia.

— Sakura. —  chamou-a, controlando seu tom de voz, mas não obteve resposta alguma. De novo.  — Sakura. — o silêncio continuava, e irritado, Sasuke bateu na mesa com força, fazendo com que a rosada levanta-se os olhos para ele, porém, ao invés de surpresa, eles continham indiferença.

— Se for agir como um homem das cavernas mais uma vez, por favor, me avise antes, para que eu possa arrumar algo que não seja quebrável para essa sua mão nervosa. — e, terminando sua fala, ela voltou sua atenção para o conteúdo da tigela, o que Sasuke descobriu ser cereal de chocolate.

Respirando fundo, o moreno percebeu que não ganharia nada dela, se não começasse àquela conversa da maneira certa.

—  Desculpa.  —  começou ele, e a rosada voltou sua atenção para seu rosto.   — Era isso que você queria ouvir?  —   a garota rolou os olhos para ele.

—  Não, Sasuke, não é o que eu quero ouvir.  — ela suspirou alto, e se levantou da cadeira, enquanto passava suas mãos no rosto. —  Eu não quero que você diga algo que pensa que EU quero ouvir. Suas desculpas nem verdadeiras são! Você nem sabe o porquê de eu estar chateada.

— Por causa da minha briga com Sasori.

—  Não! Não foi por isso, estou chateada porque em sua última briga com ele eu pedi para que você considerasse um pouco o que eu sinto, e tentasse não brigar com ele, pela nossa amizade! Mas parece que é só ele respirar perto de você e pronto, você esquece tudo e parti para cima dele! —  gritou com ele, começando a ruborizar de raiva. —  Eu fico como uma trouxa preocupada com você, cuido dos seus machucados e te escondo do seu pai e pra que? Pra você fazer tudo de novo! 

—  Eu nunca pedi pra que você fizesse nada disso!  —  retrucou ele, percebendo a burrada que fizera no segundo seguinte. Viu os olhos de Sakura se encherem de lágrimas, mas ela não se permitiu derramá-las.

— Tem razão Sasuke, não pediu. Mas eu fiz mesmo assim, porque tenho consideração por você. — com essas palavras, Sakura voltou a subir as escadas em direção ao seu quarto, deitando-se na cama e chorando baixinho.

Ela sabia que ele não dissera aquilo por mal, foi outro de seus impulsos e sua raiva falando, mesmo que ela não estivesse direcionada a ela. Mas a rosada encontrava-se cansada do comportamento do melhor amigo, ela só fazia se preocupar com ele, já que ultimamente, o garoto encontrava-se estranhamente mais irritado e inquieto, as vezes, enquanto ela dialogava alegremente com ele, o encontrava distraído enquanto a encarava, como se estivesse em outra órbita.

Sakura não o pressionava para contar seus motivos para isso, já que acreditava que quando ele se sentisse pronto, a contaria, então ela poderia encontrar uma solução. Mas Sasuke simplesmente não falava nada.

Suspirou baixinho, enquanto tentava parar de fungar. Ouviu passos chegarem até perto de sua cama, e fechou os olhos para tentar fazer com que as lágrimas parassem.

Estava deitada de lado, virada para a parede, com um espaço considerável do seu lado, e este logo foi preenchido por Sasuke, enquanto este rodeava seu braço em sua cintura e a puxava para si, enquanto afundava seu rosto nos cabelos rosados.

— Não gosto de ver você chorar. —  a voz dele perto de sua nuca trouxe arrepios no local, fazendo Sakura estranhar tal sensação. —  Gosto menos ainda quando eu sou o causador de suas lágrimas. — sentiu-o plantar um beijo rápido em sua nuca, e o coração dela acelerou de tal forma que um suspiro audível foi deixado de seus lábios. —   Me perdoa por isso, pequena.  — agora sim, Sakura sentia que as desculpas eram verdadeiras.

Lentamente, ela foi se virando até ficar de frente para ele, que começou a fazer um carinho gostoso em seus cabelos coma outra mão que não estava ocupada com sua cintura.

— Você… é tão babaca as vezes.  — e mesmo o insultando, ele sorriu ternamente para ela, porque sabia que aquilo não era realmente para lhe machucar.  — E eu uma grande idiota por não conseguir ficar com raiva de você.  — ela levou suas mãos para o rosto dele, imitando-o ao fazer um carinho em sua bochecha.

— Você não tem ideia de como isso é um alívio para mim.  — a voz dele ficava cada vez mais rouca e baixa, e aquele timbre causava uma sensação boa em Sakura, era quase… sedutor.

— Você é um cretino.  —  a garota falou, enquanto sorria divertida para ele, que lhe retribuía também. 

Aos poucos, o sorriso foi se desfazendo, e ambos os semblantes tomaram feições sérias. Sakura sabia que ele não gostava de pressão, mas precisava perguntar o que estava acontecendo, ou iria enlouquecer junto com Sasuke.

— Ele estava falando de você.  —  o Uchiha falou primeiro, vendo a Haruno olhá-lo, confusa.  — Há um tempo, Sasori tem feito de você o assunto principal na rodinha nojenta de amigos dele.  — o carinho nos cabelos de Sakura havia parado, mas a mão dela continuava com seu trabalho, porém, no cabelo dele.

—  O que ele dizia para te deixar tão irritado?  —  perguntou calma, não querendo despertar a raiva dele. Viu o Uchiha fechar os olhos e respirar fundo.

—  Não são… Coisas, para você ouvir da boca de alguém, é ofensivo demais, e você não merece isso.  — Sakura achou o gesto dele fofo, mas nada disse.  — Só… não eram coisas agradáveis.

— Foi esse o motivo das três brigas que vocês tiveram?  — ele acenou positivamente, enquanto se deleitava dos carinhos que Sakura fazia. 

— Eu já estava um pouco estressado antes, as palavras dele só serviram de incentivo para as brigas que tivemos.  —  e, naquele momento Sakura viu a oportunidade de fazer sua pergunta.

— Você anda tão irritado ultimamente, Sasuke-kun… Está inquieto, as vezes distraído também… Não quer me contar o que está acontecendo?  — a voz dela era doce, queria mostrar a ele o quanto se preocupava, e o quanto ele lhe era importante…

— Eu… ando confuso ultimamente.  — sem que os dois percebessem, a cabeça de Sasuke estava aconchegada entre o pescoço de Sakura, e ela lhe abraçava firmemente, enquanto sua mão continuava com o cafuné em seus cabelos.

— Confuso? O que te aflige, Sasuke-kun?  — ele suspirou pesadamente, causando mais uma vez arrepios em Sakura.

— Estou sentindo coisas… Das quais não estou acostumado. Mas essas sensações me deixam inquieto e… nervoso. Mas também me sinto culpado.  — a rosada franziu o cenho.

— Culpado? 

— Sim. — ele levantou a cabeça para ela, procurando os olhos verdes que ele tanto gostava de encarar.  — Eu não devia estar sentindo isso, até porque, a pessoa que me causa essas sensações, não merece alguém como eu. 

Imediatamente, Sakura sentiu a surpresa tomar conta de seu corpo, juntamente com uma sensação incomoda em seu peito. Sasuke estava…?

— Pessoa… ? Está sentindo algo por uma… Pessoa?  — a resposta veio com um acenar positivo de cabeça, e junto daquela confirmação, veio mais uma pontada em seu peito, e a rosada podia jurar que algo sufocava seu coração aos poucos.

Pensando bem agora, ela não sabia se conseguiria ajudá-lo com aquela situação. Tentou mesmo assim.

— Se é assim que se sente… Você tem que dizer à ela. Se caso não se sente digno dela… Então faça o melhor daqui pra frente, para que você a mereça.  —  disse, por fim. Era pouco, mas era o melhor que podia fazer.

— Ser digno? — ela assentiu, observando-o enquanto ele chegava discretamente mais perto, e Sakura conseguiu ouvir um retumbar incessante, mas por incrível que parecesse, não era seu coração. —  Há outra coisa. Não sei se o sentimento é recíproco. As vezes acho que sim, mas penso que é só meu coração me iludindo. O que eu faço, pequena? 

As testas de ambos encontraram-se, e a rosada fechou os olhos ao sentir a mão dele pegar a sua, e levá-la até seu coração, que Sakura pôde notar estar em estado idêntico ao seu.

— Vê como ele bate? É sufocante, Sakura. — a voz cada vez mais baixa, deixava a rosada desnorteada, e ela podia jurar que mais um pouco daquelas sensações e ela não conseguiria mais respirar. — Como eu posso acreditar no que meu coração diz a respeito de seus sentimentos, se ele está tão desesperado pelo seu amor? — a boca dele começou a plantar beijo nas bochechas coradas dela, alternando em passar seu nariz pela pele dela, tomando para si o perfume doce. — As vezes, parece que eu não vou conseguir respirar... Ele bate tão rápido, meu sangue ferve... Sabe como é isso, pequena?

Nesse momento, Sakura pegou uma das mãos do Uchiha e levou até o seu próprio peito, em direção ao coração. E, quando sentiu o retumbar forte e desesperado vindo dela, um sorriso desbotou dos lábios dele.

— Acho que acabei de descobrir que meu coração também quer o seu. — e, ao terminar de dizer isso, Sakura sentiu os lábios de Sasuke tomarem os seus calmamente, movendo-os em sincronia, desfrutando da sensação que os lábios dela causavam em seu corpo.

As mãos dela, agarravam seu cabelos firmemente, fazendo um carinho em seu couro cabeludo, ao mesmo tempo que puxava os fios escuros.

Sasuke introduziu a língua na boca dela, e o gosto doce que vinha da Haruno, era simplesmente a melhor coisa que ele já provara.

Aos poucos, e sem hesitação de nenhuma das partes, o amor de ambos foi sendo consumado.

As roupas foram descartadas aos poucos, Sasuke aproveitava para tocar em casa parte do corpo bem feito de Sakura à cada pedaço que lhe era revelado. As mãos o percorriam com carinho, e ela sentia-se amada com tal cuidado vindo do moreno.

Sasuke, ao ter seu corpo totalmente revelado para ela, teve a gostosa sensação das mãos de Sakura, tão inexperientes mas avidamente curiosas, procurar conhecer cada canto seu. O rastro quente que elas deixavam para trás, era somente um toque a mais, algo que o deixava cada vez mais excitado.

E, quando finalmente tornaram-se um só, ele sentiu não somente o imenso prazer tomar seus sentidos, mas também uma felicidade preencher seu coração. Sakura, que mesmo sentindo o incomodo da primeira vez lhe tomar, sentia-se igualmente feliz.

Ambos desfrutaram das sensações o quanto puderam, até que a sensação do ápice tomou-lhes conta, e o moreno caiu seu corpo de bruços ao lado dela, puxando a figura ofegante dela para si, enquanto recostava sua cabeça no vale dos seios dela.

- Eu acho que isso é o começo de algo novo. - a voz, ainda rouca dele, chegou aos ouvidos da Haruno, que sorriu em meios aos seus ofegos. Apertou o corpo do Uchiha contra si, querendo que ele sentisse os sentimentos que a rondavam.

  - Seu coração tem todo o meu amor para ele, Sasuke-kun. Para sempre.

And I throw it all away

Watched you fall into my arms again

And I throw it all away

Watch you fall, now

This is the start of something beautiful

You are the start of something new

- This, Ed Sheeran