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História Somewhere in Brooklyn - Capítulo 48


Escrita por: Ivy_Lavigne

Capítulo 48 - Capítulo 48


Fanfic / Fanfiction Somewhere in Brooklyn - Capítulo 48

Bruno – Meu amor o que aconteceu? – Perguntei com cautela.

Ashley – Nada. Absolutamente nada! – Seu sarcasmo era ouvido de longe.

Bruno – Você tá estranha.

Ashley – Tô bem. Você não percebe?

Bruno – Não. – Minha paciência começou a sumir. – Você pode me contar o que houve? Te magoei ou algo do tipo?

Ashley – O mundo não gira em torno de você. Se enxerga!

Bruno – Que merda! – Falei impaciente. – Sei que você não ta bem, to tentando te ajudar, mas se você não me falar o que ta acontecendo fica difícil!

Ashley – Já parou pra pensar que talvez eu não queira sua ajuda?

Bruno – Ash… – Sussurrei surpreso com suas palavras. – O que te fiz?

Ashley – Nada! Me deixa em paz!

 

Sem aviso prévio ela bateu o telefone na minha cara me deixando perplexo com sua atitude. Me sentei na cama confuso com o que acontecia, pensei muito no que acontecia e nada fazia sentindo. Chorei por não saber o que se passava, tive medo de perder Ash por alguma atitude minha, adormeci em meio a pensamentos.

Na manhã seguinte assim que acordei poucos minutos antes de ir para a gravação do programa que eu participaria. Acordei sem ânimo, ainda estava preocupado com a mudança de humor de Ashley, aquela com quem eu havia falado era qualquer pessoa menos a minha namorada. Apesar de toda a preocupação com ela, me foquei no trabalho, precisava estar bem para não passar meu nervosismo para ela.

Ao chegar ao estúdio de gravação fui direto para o camarim onde tomei café da manhã enquanto a equipe me passava tudo que ocorreria durante o programa com detalhes. A roupa que eu usaria estava pendurada em um cabide junto com meu fedora e all star, pedi pra cabeleireira fazer um topete em meu cabelo enquanto o maquiador fazia seu trabalho em meu rosto. Ryan mexia em seu celular, parecia concentrado em no que fazia, voltei meu olhar para o espelho que estava em minha frente e como num estalo uma ideia me veio a cabeça.

 

Bruno – Ryan!

Ryan – Oi. – Disse sem tirar os olhos da tela do celular.

Bruno – Tem mais alguma coisa agendada pra amanhã?

Ryan – Não. Tô inclusive confirmando as passagens pra amanhã.

Bruno – Tenta trocar a minha pra hoje.

Ryan – Como assim? – Me olhou confuso.

Bruno – Preciso ir para Nova York e quanto antes melhor.

Ryan – Aconteceu algo com a Ash?

Bruno – Vou pra lá pra descobrir.

Ryan – Vou ver se consigo trocar, mas não garanto.

Bruno – Obrigado.

 

Terminei de me arrumar e fui para o estúdio onde o programa seria gravado. A apresentadora era simpática e me fez me sentir a vontade com sua maneira descontraída de conduzir a entrevista. A platéia dava o tom conforme as perguntas eram feitas, a cada nova questão o público reagia de maneira divertida. Cenário do programa era simples, com algumas luzes coloridas, sofá, e telão no fundo, havia algumas fotos em uma bancada e uma parede com assinaturas dos artistas que iam ali para serem entrevistados. A entrevista estava sendo agradável e nem um pouco embaraçosa, comentei sobre minha vida no Havaí, as dificuldades da carreira, minha família e por fim ela me perguntou sobre namoros e ficadas.

 

Apresentadora – Você está namorando? Todas suas fãs desejam sabem isso.

Bruno – Eu… Sim. – Sorri. – Estou namorando tem alguns meses.

Apresentadora – E nós a conhecemos?

Bruno – Não. Ela é jornalista, mas trabalha nos bastidores.

Apresentadora – Meninas não temos chances.

Bruno – Comigo não, mas tem alguns músicos da minha banda que estão solteiros, se vocês quiserem… – Sorri largamente. – Linda, se você estiver assistindo, tô sentindo sua falta, te amo.

Apresentadora – Seja quem for, ela tem sorte em namorar com você.

Bruno – Eu é que tenho sorte. Ela é incrível!

Apresentadora – Temos aqui um Bruno Mars apaixonado.

 

A entrevista discorreu tranquilamente, ao final dela tirei uma foto com a apresentadora e assinei o mural na parede. Saí do estúdio e fui direto para o hotel, lá Ryan me disse que, em três horas, meu voo sairia, arrumei minhas coisas em minha mala com urgência de quem necessita chegar em casa para resolver algo, em menos de vinte minutos coloquei tudo dentro das malas e segui para o hall do hotel onde finalizei minha conta, Ryan foi embora junto comigo.

Durante o trajeto para o aeroporto Ryan falava algumas coisas sem muito sentido, pelo menos naquele instante não havia sentido nenhum. Ao chegar ao nosso destino fizemos check in e esperamos mais alguns minutos para embarcarmos, Ryan iria comigo até Nova York e de lá iria para Los Angeles, mesmo eu insistindo para que ele fosse direto pra casa ele disse que só iria após me deixar na casa da Ash. O pouco tempo que o voo durou foi o suficiente para me fazer entrar em pane, havia urgência dentro de mim, urgência em encontra a minha miss perfect.

Quando cheguei em nova York, sem pensar muito, entrei em um táxi e fui para casa da Ash, já passava de uma da manhã, liguei para Sandy que por sorte estava acordada e disse que me esperaria. Passava pelas ruas do Brooklyn vendo as mesmas passarem em alta velocidade diante de meus olhos, o cheiro de terra molhada denunciava que há pouco tempo havia chovido. Meu peito se inflava ao pensar que em poucos minutos estaria com a minha garota, minha cabeça girava em ritmo acelerado pensando nisso. Ao pararmos em frente à casa da Ash, Sandy veio nos receber carinhosamente, mal entrei e pedi para tomar banho antes de falar com Ash.

Tomei banho rapidamente ansiando sentir o cheiro e a maciez da pele de Ash. Saí do banho me sentindo outro, em nenhum momento ouvi a voz dela, provavelmente estava dormindo.  Segui até a cozinha onde Sandy conversava com o Ryan, me aproximei dos dois e ficamos conversando.

 

Sandy – Senta que tenho umas coisas pra te contar.

Bruno – Lá vem bomba. – Me sentei a olhando. – Pode contar!

Sandy – Bom, a Ash é mais complexa do que parece.

Ryan – É nessa hora que me retiro.

Sandy – Não precisa?

Ryan – Pode não precisar, mas prefiro assim. – Falou piscando e saindo logo em seguida.

Sandy – Bom, a Ash é depressiva.

Bruno – Sem piadinhas.

Sandy – É sério! Ela ficou assim depois que aconteceram aquelas coisas em relação ao John.

Bruno – E você acha que ela possa estar em crise?

Sandy – Talvez, ela ta muito estranha. – Me olhou cautelosamente. – Te peço pra cuidar dela, ela precisa de você.

Bruno – E eu dela.

Sandy – Ela voltou a ter vida quando te conheceu, eu a vi sorrir de verdade como há tempos não fazia. Bruno, ela é a irmã que não tenho, ela é a pessoa mais importante pra mim nessa cidade… Eu não suportaria a ver nas trevas, não de novo.

Bruno – Vou cuidar dela da melhor maneira possível. Agora vou tentar falar com ela.

Sandy – Ela ta com a porta trancada. Não tenho a chave extra.

Bruno – Eu sei onde ela esconde.

 

Me dirigi ao corredor, na parede havia alguns quadros e atrás de um deles estava a chave reserva, peguei a mesma e abri a porta do quarto. Ashley dormia apenas de lingerie e por cima ela usava minha camiseta aberta, olhei o ambiente em volta achando tudo normal com exceção do cinzeiro, cheio, ao lado da cama. Respirei profundamente e me deitei ao seu lado, puxei o edredom nos cobrindo, apoiei a cabeça de Ash em meu peito, vendo a mesma resmungar baixinho. A chamei calmamente tentando não assusta-la, ela respondeu, ainda sonolenta, mostrando relutância em atender meu pedido.

 

Bruno – Ash. Acorda meu anjo! – Beijei sua testa.

Ashley – Não. Quero dormir. – Choramingou. – Ninguém me deixa dormir.

Bruno – Promete que amanhã vamos conversar.

Ashley – Uhum… Mas me deixa dormir.

Bruno – Boa noite. Te amo!

Ashley – Eu também.

 

Alguns minutos depois ela voltou a dormir, não sabia se ela realmente havia acordado ou não, entretanto vê-la mais calma me aliviou da angústia sentida outrora. Adormeci aninhando Ash em mim, queria senti-la mais perto, queria sentir que tudo estava bem entre nós, logo ela jogou uma das pernas por cima de mim me agarrando com força como se a qualquer momento eu pudesse escapar dela. Sorri vendo-a tão aninhada em meu corpo.

 

(POV Ashley) Acordei sentindo minha cabeça explodir, sem abrir os olhos, senti um cheiro adoravelmente conhecido, espalmei minha mão e senti um peitoral muito conhecido por mim. Abri os olhos lentamente e vi uma expressão angelical em seu rosto, beijei de leve sei corpo sentindo-me culpada pela forma que havia o tratado pelo telefone e sentindo-me incrivelmente segura ao seu lado. Voltei a adormecer pouco tempo depois inalando o perfume que só ele tinha.

 



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