A Tardis estava na Terra, ao lado do prédio de Clara. O Doutor sabia que ela estava dando aulas naquele memento, por isso resolveu espera-la alí, não queria ir até a escola em que ela trabalhava, e descobrir que ela poderia estar com um outro professor. Danny estava morto, mas poderia aparecer um outro que roubasse o coração de sua amada Clara.
Dentro da Tardis, ele iniciava uma música, seria para ela, com certeza.
"Com as primeiras palavras que saem,
Eu posso ver essa canção será sobre você"
Mas que bobagem a dele achar que um dia Clara sentiria o mesmo que ele. Certamente ainda pensava em Danny. Mas ainda tinha a esperança de um dia ser correspondido por ela.
"Eu escrevo os versos e depois os rasgo.
Descrever o amor não deveria ser tão difícil"
Poderia ter todo o amor dela naquela canção, a canção que talvez ela nunca fosse ouvir, que talvez só ficasse escondida ali para ele, naquele momento.
Clara era muito especial para o Doutor, e ele tinha muito medo de um dia a perder. Queria que esse dia nunca chegasse.
Para sempre a sentir ao seu lado, lhe dedicou cada nota daquela canção, a canção do amor que ele nunca poderia revelar, nunca seria correspondido, mas o teria naquela música.
"Eu poderia pôr fogo nesta canção, enviá-la ao céu com a fumaça
Eu poderia jogá-la no rio e vê-la afundar lentamente
Amarrar as páginas a um avião e enviá-las para a Lua
Poderia tocá-la para o mundo, mas não teria sentido
A menos que eu cantasse esta canção para você"
— Uma linda canção. – Era Clara na porta da Tardis.
— Desde quando está aí? – O Doutor lhe perguntou.
— A pouco tempo, mas ouvi você tocar. Eu amei! Mas porque está aqui? Poderia ter ido até a escola.
— Achei melhor te esperar aqui. Onde quer ir hoje? – Ele perguntou deixando a guitarra de lado e indo até o console.
— O que acha de simplesmente você me tocar aquela música de novo? Não pude ouvir ela toda. – Ela pediu com um belo sorriso enquanto ia até ele.
— Tem certeza? V-Você não deveria ter ouvido aquilo. – Ele diz evitando olhar pra ela.
— Pra quem tocava, Doutor? Porque com certeza era uma canção de amor.
"Estou morrendo de vontade de te mostrar
Que poderíamos acabar felizes para sempre"
Ele não sabia como diria a ela que Ela o inspirava a tocar belas músicas, o tempo todo.
— O que você diria se eu dissesse que tocava pra você? – O Doutor estava inseguro com a pergunta.
— Diria que você esqueceu de me chamar pra ouvir. – Ela sorriu. – Agora ande! Toque a música de novo, porque se é pra mim, eu tenho que ouvir né?
Ele riu das palavras dela e pegou de volta a guitarra. Tocou a ela, mostrou o que tinha em seus corações, e o sorriso dela ao ouvir a música o deixava muito alegre.
"Coloque fogo nesta velha guitarra e eu ainda ouviria as notas
Afogue a melodia nas águas e eu ainda ouviria seu fantasma
Cantasse com outra pessoa, mas nós estaríamos desafinados
Toque-a para o mundo, mas não terá sentido"
Ainda que um dia você se vá Clara, eu sempre vou guardar na minha memória o seu sorriso, pois o amor que sinto por você é enorme – era o que ele pesava enquanto tocava.
Clara se aproximou do Doutor.
— É tão linda, Doutor. – Ela coloca uma das mãos no rosto dele. – Assim como o que eu sinto por você. – Os lábios dela toca os do Doutor com um desejo calmo e logo se soltam.
O Doutor estava sem palavras com aquilo.
— O que acha de irmos o mais longe, no universo? – Clara sugeriu para tirar o Doutor do transe.
— Eu iria até o fim do universo por você, Clara. – Ele diz em resposta.
— Mas não precisa ir. Eu estou aqui.
— Então o que acha de ficarmos aqui e aproveitar o agora?
Ela sorriu. Não importava onde eles fossem, se estivessem juntos, seria maravilhoso.
"A menos que eu cantasse esta canção para você,
Eu vou cantar esta canção para você..."
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