1. Spirit Fanfics >
  2. Sonho ou Destino? >
  3. De fato um recomeço.

História Sonho ou Destino? - De fato um recomeço.


Escrita por: AllMyLovelies

Notas do Autor


Voltei amores. Aproveitem o capítulo, desculpem qualquer erro.

Capítulo 82 - De fato um recomeço.


Fanfic / Fanfiction Sonho ou Destino? - De fato um recomeço.

 

 

                 03 de Dezembro 

 

 

 

 

 O despertador entra em ação as sete da manhã, o desligo e respiro fundo. Ontem foi meu ultimo show desse ano pela minha turnê, o Equador é lindo demais e eu amei as pessoas, o clima, tudo. A América do Sul é incrível. Nunca mais vou deixar de voltar aqui. Me levanto e vou tomar meu banho, a água quente caia sobre o meu corpo me fazendo relaxar. Pensei no quanto quero voltar pra casa, ver minha namorada e ficar com ela o tempo todo, estou tão ansioso pelo o nosso segundo natal juntos, foi tão legal ano passado, quero que esse ano seja ainda melhor. Nós merecemos pelo cansativo ano que tivemos. Quando sai do banho, respondi sua mensagem de bom dia, e falei que em pouco estaríamos juntos. Me troquei enquanto assistia algo que passava na TV, só assistia mesmo, porque entender o que estavam falando eu não entendia, meu espanhol não é lá aquelas coisas... Enfim, estava conferindo as minhas malas quando a campainha tocou, deve servo café que eu pedi. Andei até a porta e abrir, era o Phil e logo atrás a moça com o meu café, a agradeci, dei sua gorjeta e ela agradece.

 

 

- Eai cara, tudo certo pra voltar pra casa? ~ Phil disse animado entrando no quarto.
- Tecnicamente sim. ~ dei um gole no copo.
- Por que tecnicamente? ~ levantou uma das suas sobrancelhas.
- Eu não vou pra casa hoje. ~ fechei a mala.
- Como assim cara?
- Eu vou pra NY Phil.
- Fazer o que lá Bruno?
- Vou atras da louca da Jessica, Jaime me ligou ontem, disse que o Gerônimo está lá na casa dela a duas semanas, a Jessica o deixou lá. E ainda, a louca não me atende, não responde minhas mensagens, quem ela pensa que é? É o meu filho que está com ela, portanto ela me deve satisfações. ~ fiquei irritado só de lembrar.
- Tudo bem cara, você está certo. Já falou com a Malu?
- Sobre isso não. Quando eu chegar converso com ela. Deixa as minhas malas na minha casa por favor? A chave extra da casa está debaixo do vaso do lado da porta principal. 
- Claro, eu deixo sim. Vai dar tudo certo. ~ me abraçou dando dois leves tapas nas costas. ~ Você vai agora para o aeroporto com a gente?
- Sim, o jatinho já está me esperando. ~ peguei as malas e Phil me ajudou.

 

 

 

 Eu só queria chegar logo naquela cidade e saber que merda está acontecendo. Não vou deixar aquela louca me fazer de trouxa.

 

 

 

 

 

                      ~~ Malu ~~

 

 

 

- Quer dizer que você está namorando novamente? ~ perguntei para minha amiga.
- Não boba, eu e o Ne-Yo estamos nos conhecendo. Não quero apresar nada, viu como foi com o Kameron? Não deu certo. ~ bebeu seu suco.
- Mas você ainda ama ele, isso é fato.
- Amo nada. ~ revirou os olhos.
- Bom, minta o quanto quiser pra você mesma. ~ rimos. ~ Agora eu vou lá na casa do Bruno.
- Ele já chegou? ~ me ajudou a tirar a mesa do café.
- Não, acho que ele chega só no final da tarde, mas vou lá dar uma arrumada, ela deve estar toda fechada desde quando a Jessica foi embora. 
- E você tem a chave?
- Não, mas sei onde fica a extra. Será que ele vai gostar?
- Vai sim, ele deve estar morrendo de saudades de você. ~ piscou pra mim.
- E eu dele. ~ falei boba enquanto secava os pratos.
- Vai logo lá muié, deixa que eu termino aqui. ~ jogou água na minha direção.
- Tá bom, vou só tomar um banho. ~ falei.

 

 

Depois de me arrumar, peguei minha bolsa, me despedi da minha amiga e parti no meu carro para a caso do Bruno. Chegando lá, estacionei e fui em direção a um vaso que tinha bem do lado da porta, o levantei achando a chave extra. A casa estava um pouco bagunçada e precisava de um ar, fui abrindo todas das portas e janelas, dei uma olhada geral e decidi começar a faxina na parte de cima, essa casa é gigante vou terminar só daqui dois dias. Brincadeira. Os quartos estavam organizados, apenas tirei o pó, no quarto do Bruno só troquei os lençóis. 

 

 

 Fui para a parte de baixo, e comecei pela sala, não dá pra fazer tudo isso sem uma musiquinha né produção? Coloquei um álbum que fazia muito tempo que eu não ouvia, pra tocar e nem vi o tempo passar enquanto fazia as coisas por aqui.

 

 

 

Don´t look down, don´t you never look back

 

We are not afraid to die young and live fast 

 

Give me good times, give me love, give me laughs

 

Let's take a ride to the sky before the night is gone...

 

Moonshine, take us to the stars tonight

 

Take us to that special place

 

That place we went the last time, the last time, ohh

 

Moonshine, your love it makes me come alive

 

Take us to that special place

 

That place we went the last time, the last time.

 

 

 

 

                      ...   ...   ...

 

Já se passavam das seis da tarde quando terminei tudo. Fui tomar um banho pra relaxar, ainda tinha os meus shampoos aqui, meu sabonete líquido favorito, a minha escova, até a minha toalha, ele não se desfez de nada. Que amor. No closet tinha algumas roupas minhas também, coloquei uma bem leve e quentinha. Desço para a cozinha e decido preparar algo, já já meu amor deve estar chegando, provavelmente cansado e cheio de fome. Como eu estou morrendo de saudade daquele baixinho, meu coração aperta só de pensar que ainda vou ter que dar aquela notícia a ele, não sei qual vai ser sua reação, nós dois ainda estamos muito frágeis com tudo que aconteceu até agora, imaginem a cabeça dele, ser enganado como pai por todo esse tempo e ainda por uma pessoa que já amou. Eu sei que também não deve ter sido fácil pra Jessica, acreditem, eu não a julgo, ela agiu com espírito de mãe, só queria proteger seu filho, espero que o Bruno tente entender sei lá, já não sei mais o que pensar sobre isso. Passei todos esses dias ensaiando as palavras, mas tenho certeza que na hora vou travar. Acho melhor ele apenas ver o resultado. Nada que eu disser vai melhorar e as explicações que a Jessica deu, não se se ele vai querer ouvir. 

 

Meu estrogonofe está ficando uma delícia, o arroz já estava quase ponto também. Arrumo a mesa com os pratos, talheres e as taças. Volto para o fogão, quando ouço a campainha tocar... será que é ele? Por que tocaria a campainha?

 

 

- Phil? ~ perguntei surpresa.
- Oi Maluzinha. ~ me abraçou. ~ Quanto tempo.
- Pois é Phil. Como foi lá? ~ reparei nas malas.
- Foi incrível, eu amo a oportunidade de conhecer outras lugares, e o Brasil já estava no coração né? ~ rimos.
- Essas malas são do Bruno? Cadê ele? 
- Então... ~ pareceu sem jeito. ~ Nosso jatinho teve um problema, tivemos que vim em aviões separados, o dele ia demorar mais um pouco então pediu para já trazer suas malas. 
- A tá. Quer entrar? ~ abrir a porta para que ele passasse.
- Não querida, apesar do cheiro estar ótimo, eu preciso voltar pra casa. A família está com saudades.
- Claro. Vai lá, manda um beijo pra Urbana. ~ me abraçou.
- Pode deixar. Tchau Malu.
- Tchau Phil. ~ fechei a porta.

 

  Voltando para a cozinha, desligo o fogo e vou preparar a sobremesa um pouco desanimada pelo o Bruno não ter conseguido chegar ainda. Mas ele com certeza deve estar a caminho. Só estranho o fato dele não ter me falado nada, ele sempre me avisa das coisas, mas deve ter esquecido, se o conheço bem, deve ter ficado todo estressado com o voô. Coloco o pavê no congelador, pego uma taça de vinho e fico na sala. Assisto um pouco de TV enquanto espero ansiosa alguma mensagem no meu celular. Não vou negar, estou subindo pelas paredes com a falta daquele homem, des da nossa volta, foi tudo muito corrido, agora vamos parar tudo e só focar em nós, é difícil dizer que já estou confiando cem por cento nele, mas ao poucos vamos devendo até onde tudo isso vai.

 

Eu o amo muito, e ainda acredito em nós apesar dessa louca de rotina que vivemos.

 

Depois de uma hora e meia, tirei o pavê do congelador e deixei apenas na geladeira, se não ele fica duro demais. Quando me joguei no sofá senti meu corpo pesar e meus olhos também. Tentei assistir o filme que passava, mas me entrego ao forte sono devido ao cansaço.

 

 

 

                    ~~ Bruno ~~

 

- Obrigada piloto. ~ o comprimento.
- Sem problemas senhor Mars, bem vindo de volta a LA. ~ sorriu.
Muito obrigada. 

 

 

  Eram umas quatro horas da manhã quando pousei em Los Angeles, minha cabeça estava latejando e eu só queria a minha cama. Preciso digerir tudo que ouvi da Jessica enquanto estive na sua casa, simplesmente ela me usou, mentiu sobre uma criança que ela dizia ser minha, ficou na minha casa esse tempo todo, provavelmente por pirraça, ela fez isso só porque terminamos, tenho certeza. Ela nunca aceitou o nosso fim, então, inventou essa história pra depois me fazer sentir um palhaço. Porra, como eu queria que aquele bebê fosse realmente meu, eu estava tão animado, nunca pensei que seria pai, porque não estava nos meus planos, mas quando soube que eu teria essa oportunidade mais uma vez, eu tive que aprender a aceitar e gostar da ideia. 

 

 Entrei no meu carro, e parti para casa, no caminho pensei em ver a Malu, mas ela provavelmente deve estar dormindo. Mais tarde faço isso, claro que com a saudade que estou, iria agora. Mas não quero incomoda- lá. Afinal, não sou uma boa companhia agora.

 

 Chegando no meu condomínio, vejo um carro parado em frente à minha casa, quando me aproximei, reconheci de quem era, meu coração logo acelerou. Será que ela está aqui? Saio do carro apreçado, pego as minhas chaves e entro em casa. Assim que entrei dei de cara com uma coisa linda deitada no sofá toda encolhida, me aproximei devagar, liguei à luz do abajur, depositei um beijo em sua testa e a assisti se espreguiçar. Devagar foi abrindo os olhos, quando me viu, parou, me olhou por um curto tempo e pulou no meu colo.

 

 

- Que saudade... ~ beijou minha bochecha. ~ - - Que horas são? ~ perguntou fazendo uma cara engraçada.
- São umas quatro e pouco. Como entrou aqui? ~ perguntei me juntando a ela no sofá.
- Sei onde você deixa a chave extra. ~ piscou. ~ Você está pálido, cheio de olheiras e magro. Efeito turnê? 
- Sim. ~ ri da sua observação. ~ Já você está mais linda do que nunca.~ a puxei pra perto fazendo-a repousar sua cabeça em meu ombro. 
- Phil veio aqui, deixou suas malas. O que aconteceu com o jatinho? ~ me encarou.
- Na verdade nada. Eu fui para NY. Fui atras da Jessica, eu poderia ter te avisado, mas eu estou tão ansioso que deixei pra depois...
- E como foi lá? 
- Você acredita que ela passou todo esse tempo aqui, fingindo ser mãe de um filho meu? ~ sua expressão continuava a mesma. ~ Ela disse que estava se protegendo do ex namorado dela, me pediu desculpas e disse que queria que eu realmente fosse o pai. Eu não sabia onde enfiar a cara. Estava me sentindo um idiota.
- Eu sabia disso. ~ falou alisando uma das minhas mãos.
- Do que você sabia?
- Que você não era o pai daquela criança. Quando você foi para a América do Sul, a Jessica apareceu lá em casa, me contou toda a história que você ouviu, deixou o exame de DNA comigo... ~ pegou um envelope branco que estava em cima da mesinha de centro e me entregou. ~ Ela disse que não teria coragem de te encarar e contar tudo isso, então pediu para que eu lhe desse a notícia.

 

 

 

 Com tudo que eu já sabia, óbvio que aquele exame não seria uma novidade, mas foi, mesmo eu já sabendo a verdade, ver por escrito que eu não tinha nenhuma relação com aquela criança, doeu, e não foi pouco.

 

 

 

- Eu estava tão empolgado. ~ me lamentei.
- Eu sei meu amor, eu te entendo. ~ me abraçou forte. Era tudo que eu precisava. ~ Você ainda vai ter muito tempo para digerir essa história, mas agora, você precisa descansar. Vamos subir?
- Vamos, estou com saudades da minha casa e do seu corpo lindo. ~ tomei sua boca. ~ Você vai ficar aqui comigo né? ~ subimos as escadas.
- Claro, vou dormir aqui. ~ riu. 
- Estou querendo dizer, que você vai passar vários dias aqui. ~ entramos no meu quarto, que estava todo organizado.
Isso depende de você. ~ deu um tapa na minha bunda.
- Esse é o meu papel. ~ devolvi o tapa a fazendo rir e correr pra cama. ~ Vou tomar um banho. Já volto. 

 

           ~~ Malu ~~

 

 Enquanto o Bruno tomava banho, respondi algumas mensagens da minha mãe. Ela não para de me ameaçar caso eu não passe esse fim de ano lá no Brasil. O mulher insistente. Já falei mil vezes que vou. Pelo o que ela disse, todos vamos nos reunir na casa nova, que eu dei pra ela no começo do ano, fica em Trancoso, minha mãe sempre teve o sonho de ter uma casa na praia, então, lhe dei esse presente. Ela merece.

 

- Anjo... ~ gritou do closet.
- Que foi? 
- Obrigada por ter desfeito a minha mala. E por ter organizado o meu quarto. ~ caminhou até a cama e se cobriu junto comigo. ~ Obrigada por estar aqui. Eu estava morrendo de saudades. ~ beijou meu pescoço. 
- Eu também estava. ~ lhe dei um selinho. ~ Fiz até um jantar pra gente, mas você não chegou a tempo. 
Me desculpe anjo, eu realmente tinha que resolver isso. ~ me encarava com seus olhos grandes.
- Eu entendo. ~ acariciei seus cachos. ~ Agora descansa.
- Te amo. ~ falou alisando minha perna.
- Também te amo.

   

   

        ~~ Dia Seguinte ~~  

 

 

" Eai, como foi a noite? " Isa.

 

" Longa, mas não do jeito que você pensa. O Bruno foi para NY e já sabe da história, chegou de madrugada. " 

 

" E como ele está? " Isa.

 

" Parece bem, mas eu sei que ele não imaginava isso. "

 

" Isso é triste, mas por outro lado, vocês podem recomeçar tranquilos. " Isa.

 

" Nesse caso sim. Miga, vou ajudar o Bruno a dar banho no Gerônimo. Mais tarde nos falamos. Beijos. "

 

" Beijos Malu. " Isa.

 

 

 Nem preciso dizer que essa tentativa de dar banho no Gege foi uma piada né? Pois bem, vou descrever a cena. Nesse momento meu namorado está correndo em círculos atras do seu cachorro, detalhe, com uma mangueira enorme que a todo momento parece tropeçar nela. Eu me divirto com a cena, até o Bruno me chamar para ajudá-lo. Com jeito consigo fazer o Gege ficar mais quieto, mas isso não impediu o banho que ele nos deu. Depois de todo esse trabalho, ficamos deitados no sofá assistindo TV. Enrolados na coberta, trocávamos muitas carícias, beijos longos e cheio de saudades. 

Me coloquei por cima, sentindo toda a sua animação, aos beijos, senti suas mãos percorrendo todo o meu corpo, nós dois precisamos disso. Precisamos nos conectar novamente. 

- Eu já disse que amo sua bunda? ~ deu um tapa nela.
- Já. Uma mil vezes. ~ voltei a beijar.


Notas Finais


Saudades daqui. Beijos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...