História Sonhos incompatíveis (Crenny) - Juntos novamente.

 O silêncio me atormentava e a cada segundo, ficava pior, o único som que eu conseguia ouvir era do vendo, entrando em algum buraco da casa e batendo contra um metal qualquer, aquilo só deixava as coisas piores, o barulho me deixava ansioso e a preocupação me deixavam inerte.

Alguém bate na porta, meu coração da um salto. Pensei que ficaria sozinho com ele.

Eu me levando para atender a porta, abro ela com cuidado para olhar a pessoa atrás dela: Tweek?

Tweek- a gente pode conversar, Kenny? - Tweek estava trêmulo e mantinha a cabeça baixa, enquanto segurava seu antebraço com força, ele parecia estar receoso.

Craig- Tweek? - eu não sabia a razão dele estar aqui. Minha ansiedade aumentou pela dúvida de tantos pensamentos.

Tweek- C-craig!? - ele me olhou de imediato com seus olhos arregalados pela surpresa. - o que você tá fazendo aqui? - derrepente ele parece desesperado.

Craig- o Kenny me chamou para conversarmos... - minhas palavras soaram duvidosas, talvez Kenny tenha chamado o Tweek para conversarmos?

Kenny- Ei, quem tá aí? - Kenny secava o cabelo com uma toalha.

Tweek- oi Kenny... - Tweek parecia querer desaparecer.

Kenny- Tweek? O que faz aqui à essa hora? - Kenny parecia surpreso.

Tweek- podemos conversar? - Tweek voltou à olhar para baixo.

Kenny- claro, entra aí. - todos nós sentamos na mesa da cozinha, esperando Tweek começar.

Tweek- me desculpem, é tudo culpa minha... - os olhos dele rapidamente começaram à lacrimejar.

Kenny colocou a mão sobre o ombro do Tweek, tentando anima-lo.

Kenny- o que aconteceu, Tweek? - Kenny parecia perdido.

Tweek- Eu estraguei tudo! Eu queria ficar com você, mas eu sabia que você não me via assim, então eu fiz você ficar com o Butters para ser feliz, mas eu não sabia que vocês se gostavam, então por favor, me perdoe! - ele falava muito rápido e as lágrimas rolaram com todo vigor pelo rosto pálido dele.

Kenny- Ei, tá tudo bem. - Kenny abraçou Tweek, me dando um sinal para falar algo.

Craig- não foi culpa sua, a gente que é burro e não sabe das coisas. - Kenny me olha revirando os olhos.

Tweek- Eu estraguei tudo. - Kenny beijou a testa dele.

Kenny- você nunca estraga nada Tweek, eu que comecei tudo isso, é minha culpa. - Kenny estáva quase chorando também.

Novamente, eu não sabia que ele se sentia assim, deve ser por isso que ele quis que fossemos só amigos...

Craig- Eu que continuei com isso, se alguém é culpado, sou eu. - eu abraço o Tweek também.

Kenny me dá um sorriso.

Tweek- vocês não estão bravos comigo? - Tweek limpa as lágrimas e olha para a gente.

Kenny- Claro que não, se fizemos algo é porque queríamos fazer, não porque você falou para fazermos. - Kenny ajuda ele a limpar as lágrimas.

Craig- você se sente melhor agora? - bagunço os cabelos dele.

Tweek- sim. Agora, eu tenho que ir, a gente se encontra na escola. - Tweek parecia bem melhor e logo ele saiu.

Craig- então... - agora, eu estava ainda mais envergonhado.

Kenny- vem, vou te mostrar a surpresa. - ao mesmo tempo que ele ignorava tudo que acabou de acontecer, ele me puxava para o quarto.

Em cima dos colchões, havia um saco plastico de presente, que Kenny pegou e deu em minhas mãos.

Kenny- Eu peguei isso para você... - Kenny me deu o saco, que eu rapidamente abri, revelando um ursinho de pelúcia com o formato de um porquinho da Índia. - no meu trabalho tem uma máquina, então eu peguei um... - eu abraço o Kenny com força.

Craig- Eu gosto tanto de você... - as palavras saíram com o consentimento do meu coração.

Kenny me sugura pelos ombros, interrompendo o abraço, seus olhos se fiquisaram nos meus, ele queria ver se o que eu tinha falado era verdade.

Craig- é verdade. - eu cansei de esconder o que sinto por ele.

Kenny coloca as mãos atrás da minha cabeça, me puxando, selando nossos lábios com força.

Eu não conseguia acreditar que isso realmente estava acontecendo, minha cara de surpresa ficou paralisada por um tempo, até eu finalmente voltar à pensar e grudar seu corpo no meu.

Kenny tirava minhas roupas com rapidez e eu tirava as dele com euforia.

Quando ficamos praticamente nus perto um do outro, ele me ergue com seus braços me prendendo na parede e mordendo meu pescoço, solto um gemido dolorido e ele me beija pedindo desculpas.

Eu sentia a ereção dele contra minha, eu sentia seu corpo quente encostando no meu, eu sentia sua língua me beijando com vaidade, com pura luxuria e eu o retribuia do mesmo jeito.

Kenny coloca seu membro na posição para me penetrar eu dou o consentimento, segurando com força suas costas, a reação dele estranhamente parecia alegre, mesmo eu estando machucando ele.

Ele estava dentro de mim, como eu sentia falta disso, como eu sentia falta dos gemidos dele, que por alguma razão estavam mais gostosos de se ouvir, talvez porque ele estivesse gemendo meu nome à cada segundo? Nunca saberemos.

Eu me masturbava com uma mão, enquanto arranhava as costas dele com a outra, Kenny me marcava com vários cupões no pescoço e embaixo do queixo.

O prazer que eu sentia naquele momento, não era que nem das outras vezes, era bem melhor, é inacreditávelmente bom como ele consegue me fazer me sentir melhor, a cada momento que passamos juntos. 

Eu queria que ele fosse meu, só meu.

O orgasmo chegava e meus olhos lacrimejaram, Kenny me beija avisando que também chegava o dele.

Eu ainda chorava, mesmo depois de gozar, era de prazer, mas também de ódio, ódio dele não ser meu.