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História Sorocaba Battle: Time Power - O poder do tempo em Sorocaba


Escrita por: YagamiPedro

Notas do Autor


Demorei 3 dias para planejar escrever tudo, mas o resultado foi satisfatório.
Apreciem! :)

Capítulo 1 - O poder do tempo em Sorocaba


Fanfic / Fanfiction Sorocaba Battle: Time Power - O poder do tempo em Sorocaba

"A vida é um relógio, e milhares de possibilidades se abrirão ao revelar este mesmo relógio…"

Estas haviam sido as minhas palavras ao descobrir algo que me mudaria, mas… Esse seria mesmo o meu desejo mais profundo?... Mudar a história… Descobrir novos mundos… Parece incrível, não é mesmo?

Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu… A roda viva que controla o destino de todos.

Eu apenas corria, parecia uma enorme escuridão em chão que embranqueceu.

Mas com o tempo, eu percebia finalmente uma luz no fim desse caminho, o tempo rodava em um instante, mas permanecia o mesmo, e quando cheguei, eu estava em uma floresta, eu não me lembro bem de onde eu deveria estar, mas seria os confins de Sorocaba?

Eu me perguntava bastante, e parecia final de tarde, e apenas tentava desesperadamente encontrar uma saída, a minha vida estava ameaçada.

Depois de minutos de intensa correria, eu finalmente chego à um local isolado, onde uma gigante cerejeira se encontrava distante de todas as outras árvores, e ela parecia ter um detalhe… Especial?

No momento em que me aproximava desta respectiva árvore, eu sentia meu corpo derreter, e eu não entendia aquele sentimento.

Eu estava quase lá, e meus olhos rapidamente escureceram, e meu corpo parecia ter perdido todo o seu controle, e desabei no chão, e minha mente se perguntava o que tinha sido aquilo.

E quando meus olhos finalmente despertaram, eu sentia muito sangue saindo de minha cabeça, seria aquele meu fim?

Enquanto isso, uma leve fumaça oriunda de uma pistola era percebida por mim, e um homem se aproximava lentamente, um homem muito familiar, mas não conseguia lembrar de seu nome naquele instante, e ele apenas dizia calmamente.

[???]: "— Irá ficar tudo bem, meu caro.

— Se o mundo inteiro pudesse te ouvir, teria muito para contar de sua lenda.

— O tempo é algo que pessoas como você não seriam capazes de mudar, mesmo que se esforçasse ao máximo durante anos."

Com isso, ele acabou dando mais um tiro, e eu novamente despertava, mas desta vez, de verdade.

Eu estava dormindo aquele tempo inteiro no vagão de um trem, e ainda era madrugada, mas não me lembrava exatamente de quais horas eram, devido à minha falta de relógio e minha educação, pois não queria incomodar quem estava dormindo.

E então, saí de minha cadeira e fui para a janela mais próxima, observar o céu estrelado.

Era algo muito lindo, mesmo que eu esteja sozinho naquele momento para apreciar, e a Lua estava vermelha e extremamente brilhante, e depois de apreciar, eu apenas via o ambiente indo embora conforme o trem acelerava.

Com as horas se passando, finalmente o meu destino estava se aproximando, e então, apenas pensei, ao amanhecer.

'— Sorocaba… Já faz um tempo não é mesmo?

— O tempo em que a vida passa me intriga, mas deixa-me com muita vontade de descobrir estes mistérios.

— Se não fosse por aqueles breves problemas, eu teria me tornado um vencedor naquela edição…

— Bem, minha jornada recomeçará à partir deste torneio.'

Chegando ao destino, eu rapidamente saí do trem e fui correndo à padaria mais próxima que eu seria capaz de achar, pois toda aquela viagem me deixou com uma baita fome, mas aprendi muita coisa.

Após breves minutos, finalmente chego em uma padaria no centro da cidade, e ela parecia ser de boa qualidade, visto que estava cheio de gente, mas fui ser paciente, e esperar uma cadeira disponível.

Após uma cadeira ter ficado disponível, sentei-me e pedi para um garçom entregar o melhor "salgado" que tinham disponíveis, além de um café para me deixar mais acordado, pois me encontrava bem lerdo por conta da madrugada.

Acabou que veio uma garçonete me atender, e ela era bem bonita, uma loira, com uma roupa maid de cores azuis, o que me deixou um pouco envergonhado, mas paguei e a mesma perguntou uma breve coisa.

Garçonete: "— Você deve ser um dos competidores, não é mesmo?

— Pergunto isso pois várias pessoas no mundo todo estão chegando em lugares como este, enquanto o torneio não acontece."

[???]: "— Bem… Digamos que sim, mas não estou somente interessado na Copa São Paulo.

— Eu irei mais tarde visitar a floresta próxima do rio, para investigar uma coisa."

Garçonete: "— Entendo, poderia me dizer como é seu nome?

— Peço perdão se isso foi um pouco inconveniente mas… Precisamos lembrarmos das pessoas sempre!"

[???]: "— Meu nome é P… Quer dizer, me chame Leipzig, senhorita."

Pensamento: "— Oof, quase soltei meu nome verdadeiro em público."

Após comer, finalmente decido por ir à floresta, mas para chegar lá sem ter grandes problemas (Cercas de arame por exemplo), tive que ir pelo caminho normal, que consista em uma enorme porta de ferro com um porteiro.

Leipzig: "— Gostaria de entrar, por favor."

Porteiro: "— Lamento, mas acabamos de fechar à ida de visitantes por hoje."

Eu rapidamente olho um pouquinho da porta e noto algumas pessoas andando em um caminho reto, à esquerda.

Leipzig: "— Mas que diabos… Ué… Você tinha dito que a passagem está fechada.

— Por qual razão esse pessoal está andando adoidado?"

Porteiro: "— Bem, aquele caminho é basicamente um atalho rápido para o 'CIC' (Centro de Integração Comunitário), ou pode chamar de Walter Ribeiro se preferir.

— É por lá que irá rolar o primeiro evento da Copa São Paulo."

Leipzig: "— Hm… Obrigado pela dica, de qualquer modo."

Me desloquei para o estádio, e por muito pouco não perdia a chance de assistir ao evento, pois os ingressos já estavam quase esgotado.

Ao entrar e me sentar em uma cadeira mais isolada, reparo que há pelo menos 7 à 8 mil pessoas assistindo o evento à seguir.

Eram pessoas de diversas raças e cores distintas, Onis… Humanos… Robôs… Demônios… Tinha quase de tudo, só faltava Político.

Bem, nesse caso, não precisamos mais nos preocupar, Mercadante que era o último desses loucos já havia sido morto há 1 ou 2 anos, não lembro exatamente a época.

Enfim, passou-se meia-hora, é finalmente o primeiro desafiante chegava ao campo de batalha, ele tinha uma pele bem clara, e um cabelo da cor preta, emanando uma expressão séria, mas confiante.

Após este jovem chegar, o narrador do evento chega também, e ele utilizava óculos escuros até que descolados em minha opinião.

Narrador: "— RESPEITÁVEL PÚBLICO!

— Muitos de vocês devem saber da enorme importância que a Copa São Paulo disponibiliza aos cidadãos e visitantes de todo o universo, onde revelam-se novas lendas guerreiras do novo milênio.

— Mas à partir dessa edição, iremos ficar marcados para a história, como o primeiro torneio que aceita pessoas de outros multiversos!"

O público ficou um pouco confuso, tentando entender exatamente o que aquele homem havia falado, era como se o narrador estivesse passando uma enorme vergonha, mas não vejo mal algum no que ele disse, mas estou paciente, desejo compreender exatamente o que ele planeja.

Narrador: "— Bem, reparo que parecem sem ter entendido bem o que disse, então chamarei o maior perito no ramo científico deste país para compreenderem.

— Saúdem o Professor Eduardo Jorge!"

Após o narrador falar seu nome, o professor lentamente chegava ao campo, segurando um dispositivo semelhante à um controle remoto e andando de bicicleta como se estivesse drogado.

Eu não sei como, mas ao olhar, os olhos do professor estavam vermelha até na pupila.

Que tipo de professor é esse?

Narrador: "— Senhor Jorge, poderia dizer à este pessoal como funciona?"

E. Jorge: "— Claro que sim, uma mão lava a outra, sabe?

— Bem, prosseguindo, nos últimos meses eu estava fazendo uma breve pesquisa no acelerador de partículas, e fui capaz de adentrar à um novo mundo, um novo universo, totalmente diferente de tudo que conhecemos, e fui capaz de conhecer novas culturas, pessoas incríveis e estilos variados de combate.

— Em nosso mundo, geralmente usamos o Gear-Sync para formar armaduras de combate.

— No outro 'multiverso', eles utilizavam a alma para gerar energia, podendo ser bastante versátil na forma de combate, seja criar socos, objetos, e até mesmo estrelas.

— Para provarmos a veracidade dos fatos, a Copa São Paulo será a primeira competição à trazer um novo desafiante do 'outro lado'.

— Conheçam Chaves, senhoras e senhoras, do mundo identificado como Rebeldes do Desespero!"

O professor acabou apertando um dos botões do dispositivo, e um buraco de minhocas surgiu quase que atrás do primeiro desafiante, nomeado como 'ABC', de uma região distante daqui, mais ao nordeste.

Com isso, no buraco, uma pessoa levemente chegava ao campo de batalha, e ao vermos seu rosto, ele era bem… Peculiar em minha opinião.

Ele usava roupas velhas, e um pouco grandes para seu tamanho, e possuía cores amarelas e alaranjadas em leves tons.

Ele tinha um chapéu ou boina, eu não sei exatamente do que se trata, mas tinha uma cor verde com linhas semelhantes ao xadrez por todos os lados.

Um sapato velho e de cor preta, mas que cabia quase que perfeitamente no garoto.

Chaves: "— Ooooh! Então é o tal mundo que o mestre linguiça tanto mencionava?

— Irei dar meu melhor e poder ajudar à todos da vila, de qualquer forma, e comer muitos sanduíches de presunto."

E. Jorge: "— Isso, isso, isso, isso, isso.

— Enfim, a edição da Copa São Paulo deste ano não irá mais depender apenas e exclusivamente de força e potencial destrutivo.

— À partir deste dia, haverão breves mudanças.

— Nesta edição, do ano de 2017, haverá mais de um campeão, ou melhor dizendo, os quatro melhores durante todo o torneio, e este quarteto irá para São Paulo, enfrentar os 4 guardiões da capital.

— Caso vencerem, poderão receber separadamente, 5 bilhões de dólares e poderá fazer um desejo, que será realizado não importando qual seja.

— Mas antes de tudo, não será apenas lutas, mas terão muitos eventos… Interessantes.

— Narrador, poderia apertar este outro botão presente no dispositivo?"

Narrador: "— Uuuh, tudo bem, apesar de não sou algum tipo de manjador de tecnologia, saca?"

O narrador acabou por apertar o botão, e tanto ele, como o professor supostamente maconheiro, foram teletransportados para as arquibancadas, mas por puro acaso, ou provavelmente sacanagem pura, eles simples estavam em uma cadeira próxima da minha, mais especificamente umas duas abaixo de mim.

Voltando ao campo, o ambiente mudava para uma grande piscina, e em cima desta, havia uma longa ponte, de madeira de baixa qualidade ao ponto de ficar bambo o tempo todo, além de estar colorido, e cada cor representava o ponto conquistado até então.

Narrador: "— Esta é a 'Ponte do Rio que Cai", meu povo!

— O que pontuar mais em uma única corrida, será o vencedor.

— Esta rodada será uma morte súbita, visto que apenas os desafiantes ABC e Chaves estão presentes!"

Com isso, o povo começou à criar torcida para um dos dois concorrentes.

A grande maioria, por questões patrióticas, definiram torcer pro ABC, um jovem humilde e até então vice-campeão do campeonato regional de Natal, ele é uma pessoa de "elite", vindo por lá.

Não na questão de grana, é claro, mas no fator de influência que ele é capaz de fazer para lutar.

Uma minoria, digamos que 20%, torcia pro cara que literalmente apareceu do nada como desafiante, no caso, o órfão, ou pobretão chamado Chaves, que tinha um olhar determinado, o que é curioso para alguém de sua idade e estilo de vida oposto de que boa parte deste mundo tem.

Em uma leve disputa de cara ou coroa, ABC saiu na melhor, e poderia ir primeiro, o que na prática seria algo inteligente, pois toda a pressão acabaria indo para Chaves caso o alvinegro de Natal fizesse uma rodada boa.

Pelo menos era o que pensava, pois em menos de 10 segundos, ele só foi capaz de chegar à terceira cor, com isso, ficou com 3 pontos apenas.

By the way, o cara caiu de cara na água da piscina, mas saiu de lá com uma expressão de confiança.

ABC: "— Bem, acho que já podemos definir um vencedor, mas este será do nosso mundo."

ABC se referiu que o vencedor seria ele mesmo pelo motivo de pertencer à este mundo em que vivemos, mas em minha opinião, ele poderia ter ficado quieto naquela ocasião.

Em seguida, chegou a vez do desconhecido garoto de rua, e o árbitro apita para o garoto começar, mas eu percebi algo em suas costas, mais especificamente nos bolsos, que parecia nem caber direito, mas bem, dane-se, quero ver no que isso pode dar.

Após passar pela segunda cor da ponte, com muita dificuldade devido as bolas fazerem enorme pressão pro garoto cair, ele retirou de seu bolso um item semelhante à uma corneta, e o mesmo acaba gritando.

Chaves: "— HIPER CORNETA!"

E ele apertou, emanando um som esquisito de uma corneta qualquer, mas, tudo parecia ter parado de repente.

Com isso, o ponto de vista rapidamente muda para o de Chaves, que era o único que podia se mover livremente.

[POV - Chaves]

 

Pensamento: "— Ufa, às vezes preciso me lembrar de agradecer ao Chapolin por ter me dado sua corneta paralisadora.

— Pelo menos aquele cientista fez uma ajuda grandesí-sí-sí-sí-síssima em fazer isso parar o tempo de todos também.

— Agora vamos terminar logo com isso."

Tranquilamente andava pela ponte, que se encontrava reta finalmente por causa do tempo parado, e dava socos nas bolas que iriam me derrubar naquele momento, e aumentei minha velocidade, passando de cor em cor sem a menor dificuldade.

Parei na décima primeira cor, pois penso que já seja o suficiente para vencer aquele outro garoto, mesmo que ele aja quase que semelhante ao Quico na arrogância, mas perde feio em autoconfiança.

Com isso, pego a corneta novamente e aperto duas vezes, criando sons fortes.

Com isso, tudo volta ao normal.

{O ponto de vista novamente vai para Leipzig, a nossa primeira pessoa.}

[POV - Leipzig]

 

Eu não entendi nada do que acabou de acontecer, mas de repente, Chaves estava muitas cores à frente de onde ABC conseguiu chegar.

Esse garoto é muito esperto, mesmo que pra um mero garoto de rua.

O que diabos aconteceu para ele chegar aí em pouquíssimo tempo?

Duvidas cercavam minha mente, e o povo acabou indo à loucura, e a torcida para o garoto parecia estar comemorando algum título de Copa do Mundo, o que me fez rir um pouco da situação.

Enfim, após Chaves cair da ponte, o narrador declarou a vitória do mesmo sobre o ABC, e com isso, Chaves saiu com 1 milhão de dólares, enquanto o alvinegro só recebeu uma mera merreca, 60 mil.

Após o fim do evento de abertura, eu já estava de saída do estádio, mas ao andar em um dos corredores, eu acabei por me deparar com o prefeito da cidade, o senhor Geisel.

Segundo o que me contavam nas edições passadas, ele era um soldado bastante elogiado e corajoso ao partir de diversas missões de alto risco em países com estado de guerra, e sempre voltava vivo, recebendo diversas medalhas.

Porém, ele acabou por se aposentar e concorreu ao cargo de prefeito no ano de 2012, vencendo e depois de um tempo, sendo reeleito com 80% de aprovação.

Esse cara parece ser alguém muito incrível, mas… Ele por alguma razão me reconhece, e fala algumas breves palavras.

Geisel: "— Então você seria Leipzig, não é mesmo?

— Já ouvi falar de algumas histórias suas nas edições passadas, sobre ter sido eliminado três vezes na quarta fase, e que seu objetivo de vida é tornar-se um pesquisador de novas espécies.

— Isso é elogiável de sua parte, mas para cumprir tal objetivo, você precisa superar seus limites e tornar-se lendário, vencendo um dos guardiões, isso se passar da quarta-fase novamente, não é mesmo?

Ele acabou gargalhando levemente, e saiu do local.

Pensamento de Leipzig: "— Esse cara… Ele ainda vai pôr tudo à perder…"

Aquilo eram as únicas coisas que surgiam em minha mente.

Ele pode parecer uma pessoa incrível, mas… O que será que poderia ter em sua real face?

Ele me lembra aquele homem do sonho, mas não posso tirar conclusões precipitadas.

Portanto, decido finalmente ir embora do CIC, e me desloquei o mais rápido possível para o Rio Sorocaba, o único local possível onde poderia ir pra floresta sem ter que dar as caras com aquele porteiro de araque.

Demorou mais ou menos meia-hora, já que sou burro o suficiente ao não ter olhado o mapa da cidade pra procurar, bem, pelo menos encontrei, isso que importa.

A vista do rio é bem bonita, mas o que me deixou de boca aberta foi que, mais ao centro, tinha uma espécie de portal cibernético em meio ao rio, e ao pisar por lá, você não afunda, como se fosse um chão.

Reparei um jovem de cabelos avermelhados indo para lá, provavelmente para investigar, e demorou algo em torno de 2 minutos até o mesmo desaparecer.

Eu fiquei curioso sobre o que seria aquilo, mas decidi que não era hora para pensar sobre, pois meu foco naquele dia era outro, e ficava nas proximidades.

Correndo, eu fui tentar encontrar a cerejeira isolada, e demorou quase que meia-hora, pois tive a idéia de marcar um x em cada parte do ambiente para verificar se já passei por lá alguma vez.

Sabe… Eu meio que sou uma anta de vez em quando e acabo andando em círculos.

Bom, pelo menos encontrei ela, aquela cerejeira era bela, distante de todas as outras árvores, com o pôr do sol, ela ficava com um aspecto exuberante, capaz de hipnotizar qualquer pessoa com a sensação de país que a mente e alma são capazes de estar.

Não só isso, como algumas pétalas caiam ao chão como uma poesia, que mesmo falecendo jovens, deixam um legado à cultura.

Enfim, andei lentamente para lá, sempre olhando com atenção para tudo em minha frente e retaguarda, para evitar que aconteça o mesmo que naquele sonho.

Durou 3 minutos, pelo que me lembre, e ao tocar na madeira da cerejeira, meu corpo começava à tremer, mas aquilo não parecia uma sensação de medo ou algo parecido, e meus olhos aceleravam insanamente ao ponto de todo o ambiente em si desaparecer aos poucos.

Segundos se passam, e meu corpo acaba desmaiando completamente.

Não sei quanto tempo se passou, mas quando acordei, eu estava provavelmente em algum portão em meio ao eterno e gigantesco mundo esbranquiçado.

Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu.

A gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu?

Rapidamente, ao andar, eu percebia diversas estrelas e ao colocar meu polegar, eu descubro uma espécie de tela que é gerado automaticamente.

Ela me exibe um acontecimento interessante, era um combate entre um jovem de cabelos esverdeados contra um ciborgue encapuzado, e parecia algo bem rápido, visto que o garoto dos cabelos verdes se encontrava aos pedaços, com dificuldades para se levantar, até ser surrado sem algum tom de piedade e misericórdia vindo do lado robótico.

Eu decido pôr um de meus dedos na tela, e todo o ambiente começava à mudar de forma drástica, e uma de minhas mãos sentia uma dor infernal, ao ponto de me dar vontade de arrancá-la, mesmo que sem opções viáveis em meu bolso.

Por um breve momento, meu campo de visão mudou para uma "terceira pessoa", já que eu podia me ver, será que minha alma estava fora de meu corpo?

Eu não conseguia entender, mas os olhos estavam como relógios dourados girando seus ponteiros como um pião, ou um moinho durante uma forte tempestade, enquanto meu coração parecia girar de tantas voltas.

Por fim, minha visão volta ao normal, e me encontro na tal cidade escurecida, mas… Observando todo o redor, eu reconheço estar no topo de um prédio muito grande, mas não podia olhar para baixo, já que isso me daria uma sensação de perigo.

Apesar disso, não fui capaz de tirar a atenção do possível inimigo, que apenas me observava em um tom calmo.

[???]: "— Então você seria um dos rebeldes querendo salvar à esta cidade caótica?

— Muito corajoso de sua parte, mas creio que não cumprirá este objetivo.

— Meu codinome é V-16, e minha função é de esvaziar toda a humanidade em honra à meus líderes."

Leipzig: "— E quem seriam estes tais líderes?"

V-16: "— Por educação, apenas mencionarei o principal, pois lhe matarei em seguida.

— Quércia, Orestes Quércia, o assassino temporal."

Leipzig: "— ….Nunca ouvi falar desse maluco."

V-16: "— E nunca vai ouvir falar, mas não falaremos mais sobre mim, vamos te matar!~"

Com isso, ele retirou um de seus braços, exibindo algo semelhante à dezenas de canos de uma arma, e milhares de tiros são dispararos contra mim, que por milagre, esquiva da maioria, mas minha perna esquerda é quase destruída.

Eu segurei o máximo possível para não dar um forte grito, mas decidi que não haveria como fugir, e retirei algo de meu bolso, que nunca pensaria que iria usar em combate, uma pinha.

Eu movi minhas mãos no maior estilo "vem pra cá, vem pra cá, mah ôe!", e o ciborgue, furioso, parte para cima de mim.

Em poucos segundos, ele vai para os ares após lhe dar um forte golpe no queixo usando a pinha, e finalmente acabo por ativar meu Gear-Sync.

Apesar de não haver mudanças em minha aparência, eu me torno capaz de criar flechas mágicas.

É minha chance de ouro, só preciso morar em um ponto final para minha flecha vermelha.

Estalei os dedos, gerando a flecha avermelhada e disparo com o máximo de força contra a virilha do oponente.

As minhas flechas não foram feitas para perfurar seu oponente, apenas o fato dele criar contato com seu oponente já o torna capaz de danificar seu corpo.

A cor vermelha incinera viva os corpos de qualquer um independente de sua raça ou espécie, e não foi diferente com o ciborgue arrogante, que apenas tentava rolar no chão enquanto não parava de gritar de dor.

Para dar fim ao sofrimento dele, disparei uma flecha alaranjada contra a boca do mesmo, o fazendo perder a capacidade de respirar e rapidamente morrer por falta de ar dentro do corpo.

Leipzig: "— Hm… Este assunto já está acabado, provavelmente."

Olho para o sujeito do cabelo verde, e toco suas costas para verificar seu estado de saúde, notando algumas batidas.

Leipzig: "— Bem… Uma hora ou outra ele vai acordar.

— Talvez alguém possa aparecer por aqui em breve e o levar para uma área segura."

Me afasto, e passo à olhar minhas mãos, e na mão esquerda, havia um símbolo escurecido, que era bem semelhante à uma constelação do Cruzeiro do Sul.

Inicialmente pensava que era algum tipo de tatuagem barata de chicletinho, e fiquei apertando pra retirar, sem sucesso.

E de repente, meus olhos novamente sentiram aqueles efeitos de um relógio novamente, e desmaio.

Tempos depois, novamente acordo no tal portão, que apelidarei de "Portão da Eternidade".

Confuso, apenas olho para as minhas mãos, e o símbolo do Cruzeiro do Sul havia desaparecido, o que faz eu entrar em confusão.

Depois de me questionar, finalmente decido por passar pelo portão, e retornar à Sorocaba o mais rápido possível, e volto para o mesmo local antes de tudo, a cerejeira, em uma noite muito luminosa, provavelmente tinha muita festa rolando por conta da abertura do grande campeonato.

Dou uma leve risada, já que me fez lembrar de quando foi a primeira vez que havia participado do Copa São Paulo.

Nunca obtive muito sucesso, mas pelo menos saía daquela cidade com um grande aprendizado, para evitar cometer os mesmos erros que me levaram à ruína.

Com isso, decido por ir à um restaurante para bater um rango, já que toda essa parada me deixou com uma fome igual à de um protagonista de anime Shōnen.

Apesar disso…

{O ponto de vista muda, para o Leipzig sendo observado correndo em meio à floresta, por meio de um globo de vidro.}

Três homens observavam o garoto com tamanha clareza e de certa forma, preocupação.

O primeiro, nomeado como Quércia, decide abrir o pequeno assunto.

Quércia: "— Então temos um concorrente do tempo.

— Esse garoto será uma pedra no sapato de nós se continuar investigando aquela cerejeira."

[???]: "— Esse cara? Não me faça rir, Quércia.

— O poder deste cara é tão minúsculo que me dá vontade de esmagar seu crânio."

Quércia: "— Cabral, eu poderia te exterminar aqui mesmo, mas você ainda tem seu propósito para me obedecer.

— Alterarmos as linhas do tempo ao nosso favor, criando máquinas de combate capazes de criarem um novo conceito de tempo."

Cabral: "— Hm… Serra… Você realmente daria a sua vida em prol do cumprimento desse objetivo?"

Serra: "— Mas é claro.

— Eu sou um homem que já viveu muitas histórias, e existem tempos que mereciam ser apagados ou modificados.

— Me lembro dos 'Anos de Chumbo', onde minha pessoa e todos os jovens estudantes que estavam lutando por seus direitos foram presos e colocados sob cativeiro.

— Eu era o presidente daquela organização, e isso foi um dos motivos de ter chegado ao mundo obscuro do governo."

Cabral: "— Compreendo, você é um homem de história, e aprecio suas motivações."

Quércia: "— Já se fazem quase 7 anos que forjei minha própria morte em prol do início de minha missão de vida.

— O momento em que minha morte será aceita pelo destino, será quando eu ter cumprido meus objetivos.

— Enquanto isso não ocorrer, permanecerei à todo instante preparado para qualquer ameaça.

— E este garoto, caso continuar à investigar, será parado, não importa como."

Com isso, os acontecimentos deste respectivo dia se encerram, mas, para termos uma breve ideia do funcionamento do Gear-Sync, daremos um ensinamento.

Iremos falar dos estilos existentes, o básico para se atingir ao sucesso.

 

Brutalidade:

Trata-se do estilo mais tradicional no mundo da luta.

Ela é perfeita para aqueles cujo modo de luta funciona na base dos punhos, pernas ou armas brancas, como facas e espadas por exemplo.

É possível gerar variações de técnicas apenas usando este conceito, e dependendo do seu êxito, você pode se tornar capaz de causar um grande alcance de destruição.

 

Artilharia:

A velocidade e precisão em forma de estilo.

Uma boa parcela dos usuários deste modo geralmente utilizam armaduras leves ou quase inexistentes devido à personalidades autoconfiantes, mas isso vai do gosto de qualquer pessoa.

Eles utilizam geralmente poder de fogo, como busters, pistolas, torpedos, etc.

Em certas ocasiões, é possível conseguir desenvolver novos poderes se baseando nos do oponente, melhorando assim o seu arsenal.

 

Copiador:

O estilo especial, além do mais neutro.

Ele é independente no quesito de stats, fazendo ser fácil de usar.

Ao ativar seu Gear-Sync, você ganha a aparência, técnicas e mesmo nível técnico que seu oponente.

Mas apesar disso, ele não funciona com qualquer um, ainda por cima se este for do mesmo estilo.

Quando o efeito de cópia está desativado, sua armadura possui um suporte no peitoral para aumentar a resistência e duas pistolas à laser com mira.

 

Manipulador:

O estilo da natureza.

Os usuários deste modo conseguem livremente usar magias e elementos para a criação de técnicas, itens e dispositivos, contanto que o mesmo usuário saiba do risco que isso pode lhe causar, visto que aquilo não é ilimitado à menos que crie uma restrição.

Ele também é um dos mais versáteis, já que pode manipular armaduras pesadas, escudos, bonecos, etc.

 

O básico acaba de ser contado, agora falta você mostrar seu valor.

O tempo está passando como um relógio...



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