História Sorry we'r closed - Lady marmalady

 Todas as meninas estavam reunidas em frente ao Carpe Noctem esperando Jessica que não atendia ao telefone por nada. Amanda não desistia e ligava para a amiga a cada meio minuto.

  Apesar de estarem em boa companhia elas estavam entediadas. Não é como se não tivessem assunto ou não soubessem como se divertirem, mas estavam todas cansadas e a única coisa que queriam era curtir a noite na balada favorita delas. E como são muito sortudas, ela estava fechada.

  Vez ou outra Carol encarava a placa vermelha escrita “Sorry we’r closed” e imaginava o motivo. Seria uma festa particular ou estavam reformando algo? Ela desejava com todas as suas forças para que fosse a primeira opção, porque se fosse: não pagariam a entrada e não pagariam a bebida. Carol não se importava em entrar de penetra, essa não seria a primeira nem a ultima vez.

  Depois de cinco, dez minutos esperando surge um borrão loiro e vermelho voando no fim da rua.  Ao chegar à porta da boate seus cabelos estavam bagunçados, o uniforme levemente amassado e um sorriso brincalhão brilhava no rosto de Jessica.

   – Oi– Jessica fala ofegante com as mãos no joelho. – Por que vocês ainda estão aqui de fora? – Amanda se limitou a apontar para a placa vermelha. Carol se levanta atraindo o olhar de duvida das amigas.

  – Vocês não vêem? – ela pergunta após alguns passos. As quatro garotas a olhavam como se dissessem “o que você esta fazendo?” e Carol se sentiu obrigada a responder essa pergunta. – Porta dos fundos. – ela diz simplória e suas amigas a seguiram.

 Andaram no máximo cinco metros ate um pequeno beco escuro. Quando encontram a porta escrita “entrada apenas para pessoas autorizadas”, elas se entreolham e depois olharam para a porta. Amanda tomou atitude e balançou a porta bem forte para frente e pra trás, após duas investidas ela abre. “Estavam esperando alguém”, Carol pensa.

 –Que fácil. – diz Eliza empurrando à amiga e entrando no estabelecimento escuro.

 –Espera! – Anna fala segurando o pulso de Elizabeth e a atenção de todas as garotas se volta para ela que nunca se manifesta. A morena engole a seco. Ela odiava quando os olhares se voltavam para si e odiava mais ainda estar em um confronto direto com os frios, gélidos, cálidos e intimidantes olhos azuis de Eliza. – Isso é ilegal. Invasão é crime.

 –Toma. – Eliza estende o cantil prata. Anna o pega a contra gosto, abre e o leva até os lábios. Ela pretendia tomar apenas um gole, mas quando estava recuando Eliza levantou o cantil forçando a garota a tomar todo o conteúdo. A bebida alcoólica desconhecida desceu queimando e quando estava se recuperando da crise de tosse sentiu alguém passar o braço pelos seus ombros e a arrastar pra dentro.

 O corredor estava escuro, pois alguém tinha fechado a porta, mas Carol, que seguia na frente, encontrou um interruptor e ligou a luz. Ela conhecia muito bem o lugar, pois alem de ser sua boate favorita às vezes atacava de DJ. Elas seguiram até o final do corredor, abriram uma porta, desceram uma escada, abriram mais uma porta e chegaram ao salão.

 Carol anda frustrada ate a cabine do DJ, pois sua previsão estava errada e não havia nenhuma festa. Ela devia ter desconfiado, porque não havia nenhum barulho. Carol liga o painel de LED que tinha atrás do palco, liga as luzes e põe musica. Eliza arrasta Anna para o bar e as outras três sobem no palco.

 As duas voltaram cada uma com quatro garrafas de Smirnoff Ice na mão e distribuíram para as amigas, as que sobraram ficaram na beirada do palco. Elas ficaram bebendo e jogando conversa fora enquanto 23 tocava. Às vezes Carol e Amanda cantavam e dançavam fingindo que a garrafa era um microfone.

 O clima mudou quando elas ouviram “where's all my soul sister lemme hear ya flow sistas”. Carol correu para pegar uma cadeira, as outras meninas tiraram as bebidas de perto e foram para suas posições. Carolina estava no meio, já que era a que dançava melhor, do seu lado direito Anna e Jessica e do lado esquerdo Amanda e Eliza.  Estavam em posição de V e Carol estava sentada na cadeira.

 A coreografia começa com o corpo delas seguindo exatamente a batida. Quando Mya começa a cantar Carol se levanta e todas as garotas vão para frente fazendo uma linha. O refrão começa e elas vão para trás de novo, voltando à posição de V e dançando o mais parecido com o clipe possível. Apesar de amar o rap da Lil’ Kim, Carol teve que cortar e pular direto para a parte da Christina.

 Quando começa a cantar “Marmalade” Amanda e Eliza vão para frente, depois Anna e Jessica vão e por ultimo Carol. Essa parte da coreografia era livre, desde que todas continuassem em linha. Todas optavam por mostrar seus corpos, até Anna, que era a mais tímida, não hesitava em descer até o chão. Após esse pequeno free style elas fazem uma pequena coreografia bem sincronizada e voltam para a posição de V. As cinco mudam os lugares um pouco deixando Amanda e Anna no centro, mas para a pose final as duas ficam cada uma em uma ponta ajoelhadas, Jessica e Eliza um pouco atrás, Carol no meio sentada na cadeira com as pernas abertas e todas jogam a cabeça para trás. Todos os movimentos da coreografia eram bem sexy e simples.

  A música acaba e as meninas dão gritinhos e se aplaudem. O lugar era grande e bem amplo. Alem do palco com as luzes de LED também tinham dois mini palcos redondos, cada um com uma barra para pole dance. Carol e Amanda foram para lá dançar a musica Pour it up da Rihanna e as outras três ficaram no palco principal virando as garrafas. Não deu mais de três musicas e todas estavam deitadas no chão dormindo. Se fosse uma sexta-feira de funcionamento normal da boate as meninas teriam gasto um bom dinheiro para nada.

 Carol estava no sétimo sono quando alguém balançava seu braço e gritava em um tom agudo. Ela abriu os olhos e sua memória foi voltando aos poucos. Elas tinham dormido na boate e acabaram de serem pegas.

   –É melhor você acordar suas amigas e se arrumarem. A festa começa em menos de uma hora. As roupas estão separadas na arara da segunda porta a direita. – um homem com, no máximo, 1,65 de altura, gordinho e barbudo fala bravo em um tom agudo de mais para um homem. Ele sai de lá pisando forte e diz para si mesmo. – Dançarinas incompetentes.

 A morena ouviu e resolveu se justificar:

  –Nos estávamos ensaiando e acabamos pegando no sono, tivemos uma semana bem cheia.   Carol tinha um raciocínio bem rápido para inventar desculpas e entender o que estava acontecendo. Tudo isso pelo fato de ter três irmãos mais velhos e sempre ter que inventar desculpas e mentiras para sobreviver em uma casa com só ela de mulher.

  O homem não presta muita atenção no que a menina disse e logo sai do salão. Carol anda até Amanda, a acorda e explica o que acabou de acontecer. Depois de uma breve discussão elas decidem que é melhor fingir ser dançarina do que ser pega. As duas acordam Jessica e Eliza, que logo concordam com elas.

 As quatro ficaram encarando a Anna por um tempo e pensando como contariam para ela. Por fim Sica resolveu acordar a amiga sistemática.

  –Ei, nós temos que te contar uma coisa. – Jessica fala balançando o braço da amiga.

  –O que foi? A polícia apareceu e esta nos dando voz de prisão? – Anna pergunta levantando o tronco e esfregando os olhos.

  –Hum, não. – diz Eliza em um tom meio tedioso.

  –Mas quase isso. – as palavras de Carol têm um efeito instantâneo e Anna levanta em um pulo.

  –Eu sabia, eu sabia. – a menina sussurra andando em círculos. – Eu não deveria ter confiado em vocês! – Anna grita apontando o dedo para as amigas.

  –Ei calma. – Carol se levanta e coloca a mão sobre a boca dela. –Para de gritar e respira. Um homem nos confundiu com as dançarinas da boate e é isso que nos vamos fazer hoje, entendeu? – ela faz uma pausa para ver se a garota sistemática tinha algo a falar. –Ou você prefere ter que passar a noite na cadeia?

 Anna faz não com a cabeça e Carol tia a mão de cima de sua boca. Amanda não tinha prestado muita atenção na discussão, porque estava tentando saber como a cadeira e as garrafas tinham desaparecido.

  –Vamos o moço falou que a festa começa em menos de uma hora e nós temos que arrumar. – a morena fala e guia as amigas até o camarim.

  Quando abriram a porta encontraram uma penteadeira camarim gigante que ia de um lado ao outro do cômodo e, na parede da porta a arara com roupas bem justas e curtas. Anna foi direto para a penteadeira, se sentou, em um dos inúmeros banquinhos e colocou o rosto entre as mãos olhando para baixo.

  –Ei, vai ficar tudo bem, ok? –Amanda abraçou a amiga. – Se algo der errado eu falo que te ameacei com uma arma. – Anna finalmente levantou a cabeça. – Eu sou americana, a maioria das pessoas acha que eu ando com uma. Vem, deixa eu fazer sua maquiagem. – Mandy falou virando o rosto da amiga.

  Ela decidiu por usar uma sombra rosa claro, fazer delineador de gatinho e passar um batom mais chamativo, um vinho. Anna estava sendo maquiada, mas resolveu maquiar sua amiga também e ela marcou bem os olhos de Mandy com sombra preta e passou um batom vermelho bem vivo.

  Eliza foi direto à arara e escolheu sua roupa: um corpete preto e uma saia e sapato da mesma cor. Depois de uma pequena luta contra o corpete e a ajuda de Jessica ela foi retocar sua clássica maquiagem preta. Carolina mexeu em algumas gavetas, encontrou um babyliss e fez pequenos cachos na parte de cima do cabelo. Também fez uma maquiagem marrom e colocou um batom rosa bem discreto.

  Quando a morena foi à arara Jessica estava lá também. A loira estava com uma maquiagem preta e um batom vermelho escuro. Carol pegou uma saia preta cheia de babados para Jessica e a loira lhe entregou um croped cheio de strass. A morena acaba por pegar uma saia preta e a loira um croped da mesma cor. Elas se vestem, se entreolham, olham para o espelho e depois vão escolher um sapato.

  Os sapatos tinham apenas uma cor, preto, e todos eram de salto alto. Jessica pegou as roupas restantes na arara e entregou para Amanda, que ainda estava sendo maquiada. No colo da menina tinha dois bustiês, um vermelho com tachinhas na parte de cima e um preto, um short e uma saia, os dois pretos. Anna como era tímida preferiu ficar com o short e Amanda fez questão do bustiê vermelho.

  Carol estava parada em frente ao espelho se admirando e conforme as meninas fossem ficando prontas se juntavam à amiga. Em menos de cinco minutos estavam todas em fila olhando para o espelho.

  –Não é por nada não, mas a gente ta muito gostosa. – Jessica fala olhando para as amigas.

  –Nós estamos parecendo putas. – Anna fala com a mão em cima da barriga.

  –Esse era o objetivo. – Eliza diz impassível.

  –Acho que nós nunca nos arrumamos tão rápido. – Carol fala orgulhosa. Amanda ia falar uma coisa, pra não passar batido, mas um homem apareceu na porta do camarim.

  –Vocês entram em cinco minutos. Querem dançar alguma musica em especial? – não era o mesmo homem que tinha acordado Carol. Ele era bem mais novo que o outro e era muito atraente.

  –Lady Marmalady. – elas falam em uníssono e ele tira um bloquinho do bolso para anotar.

  –Posso? – Carol faz menção de pegar o bloquinho, o moço dos olhos verdes fala “Claro” e a entrega o bloquinho. A garota escreve uma lista consideravelmente grande, que incluía Pour It Up, Video Phone, Partition, Dance for you e Drop that kitty.

  –Você tem energético? – pergunta uma menina, que aos olhos dele, era muito bonita, porem sem graça nenhuma, principalmente para ser dançarina. Ele abre uma porta e volta com cinco latinhas nas mãos.

  Carol devolve o bloquinho e ele explica como elas iriam entreter a festa. Elas tinham que dançar no mínimo três músicas no palco e depois eram livres para andar pelo salão entretendo os convidados mais de perto. Ele sai e elas o seguem. Perto da porta que dava para o salão tinha outra que levava para a cabine do DJ e pro palco. Ele vai para a cabine, mas pede para as meninas ficarem onde estavam.

  –E se ele colocar a musica errada? – pergunta Anna preocupada.

  –Relaxa, eu escrevi tudo certo. – Carol fala abraçando a amiga. – Sei que é difícil fazer isso sóbria, mas a gente consegue né?

  Elas se entreolham e se abraçam dizendo freses motivadoras. A música começa e Carol puxa as meninas e uma cadeira preta que estava por lá. Anna estava muito tensa, mas se acostumou bem rápido com toda a atenção que estava recebendo, ela até gostou. Todas estavam indo muito bem no palco e varias pessoas gritavam. Eliza se arrependeu de ter escolhido o corpete, pois ele dificultava sua movimentação, então na primeira oportunidade que tivesse sairia dali.

  A segunda música que tocou foi Ain't a party without me que tinha uma coreografia mais elaborada. A posição inicial era Anna, Amanda, Jessica, Carol e Eliza, respectivamente. A Amanda e a Carol estavam um pouco atrás. Essa coreografia, assim como a outra, consistia em mostrar o corpo, mas nessa elas rebolavam mais.

  A casa estava cheia, as pessoas eram bem trajadas e jovens. As meninas rebolavam em cimas das mesas e os meninos bebiam e olhavam. Também tinham varias pessoas na pista de dança e nos cantinhos. Carol sorriu satisfeita ao perceber que tinham pessoas na área de cima às olhando. Em um dia normal lá seria a área VIP, mas como era uma festa aquele lugar se tornou apenas mais um.

  A música que libertaria Eliza era Partition e elas se apresaram para pegar blazers do publico, sim tinham pessoas de terno na festa. Carol, Eliza e Jessica pegaram blazers do mesmo modelo, azul escuro com um brasão. Amanda e Anna pegaram blazers vermelhos sem nada de especial.

  A posição inicial da dança era em forma de V com Anna no meio e a sua direita Eliza e Jessica e a esquerda Carol e Amanda. Os movimentos seguiam a batida, às vezes lenta, às vezes rápida. A dança foi bem rápida e Eliza ficou extremamente por poder descer do palco. Ela desce com a ajuda do menino que tinha lhe emprestado o blazer. Ele era bem alto, tinha lábios carnudos e olhos puxados.

  –Obrigada. – ela fala sorrindo e devolve a peça dando um beijo que era para ser na bochecha, mas acabou sendo de canto de boca.

  Chanyeol ficou encantado pelo jeito que elas dançavam e ficou bobo com o beijo. Ele é um garoto romântico, do tipo que se apaixona a primeira vista e faria qualquer coisa pela garota. O orelhudinho também tinha uma lista bem grande de decepções amorosas, não que ele já se apaixonara por varias garotas, mas as duas por quem se apaixonou perdidamente o machucaram de varias formas diferentes.

  Sendo um bobo romântico ele seguiu a menina dos olhos azuis até o bar como se tivesse sido hipnotizado. Eliza pediu uma bebida bem elaborada e olhou para o lado encontrando o garoto sorridente.

  –Oi. Qual é o seu nome? – ele perguntou tomando um gole do seu uísque.

  –Elas são boas. – comenta Baekhyun se juntando ao Kris encostado na grade do segundo andar.

  –É. – o maior respondeu seu muito entusiasmo, ele estava mais interessado nas meninas.

  –Por que você decidiu mudar? – Baek pergunta. Nas festas do Kris sempre tinham as mesmas dançarinas e ele se tornou bem próximo delas, principalmente da Samara.

  –Porque eu quis.

  –Você deveria contratá-las mais vezes. – os dois estavam com os olhos fixos no palco.

  –É.

  –Eu tenho que ir. – Baekhyun fala depois que uma dançarina sorri, aparentemente, para ele enquanto descia até o chão, depois ela virou de costas e empinou. Kris não aguentou e teve que rir do amigo. O baixinho já estava quase indo quando virou para o loiro. – Quer apostar quanto que o Chanyeol apaixona em uma delas?

  –Cinquenta na loira.

  –Morena de vermelho. – Baek diz sorrindo e sai andando.

  –Ei! – Kris o chama. – Dois meses. – ele diz se referindo ao tempo que o amigo falaria da garota.

  –Cinco. Mais cinquenta? – Baekhyun faz aposta.

  –Mais cinquenta. – o loiro confirma sorrindo. – Boa sorte, garanhão.

  –Eu não preciso.

  Baekhyun desceu ás escadas correndo e foi para frente do palco. Não deu mais de cinco segundos que o garoto estava ali e a música acabou. Claro que ele não deixou de ficar um pouco bravo, mas abriu um sorriso quando a garota que ele namorava lá de cima lhe pediu o paletó emprestado.

  Ele adorou ficar em baixo do palco, pois a vista de lá era maravilhosa. Cinco lindas garotas dançando de forma sensual com roupas pequenas e justas e saias que levantavam com qualquer movimento. Quando a “sua garota” dançou na sua frente só faltou ele babar, mas algo lhe impediu. Uma garota de corpete lhe impediu. Ela já tinha visto ela antes e disso ele tinha certeza, só não sabia onde. Talvez em uma de suas noitadas? Na rua? Nos jantares da sua mãe?

  A música acabou e ele só percebeu quando a menina lhe devolveu o blazer e gritou obrigada subindo em um dos dois mini palcos com poli dance para dançar Pour it up. Ele olhou de volta para o palco e a menina de corpete tinha sumido. Por ora Baekhyun resolveu deixar essa questão de lado e curtir a festa em comemoração ao fim das aulas.

  Ele estava com os olhos pregados na morena que rebolava a alguns metros dele, provavelmente ele continuaria olhando, mas as duas garotas, Jessica e Anna, que estavam no palco pediram para ele subir, e foi isso que ele fez. Se a morena não estava dando bola para ele, problema dela, porque tinham duas garotas que estavam e ele ia aproveitar. A garota de short o puxou e ficou na frente de costas para ele, enquanto a loira ficava atrás.

  Baekhyun estava muito feliz sendo feito de sanduíche, mas ficou com um pouco de raiva quando viu o Kai subir no palco da morena. “Filho da puta”, ele pensou. Baek correu os olhos pelo salão e encontrou a moça do corpete com o Chanyeol e seu amigo estava com o uniforme da escola, assim como ele. E, como num passe de mágica, ele se lembrou de onde conhecia a garota. Ela era Eliza, Elizabeth, para ser mais exato e eles estudavam na mesma escola.

  –Vocês devem estar muito cansadas. Querem uma bebida? – Baekhyun pergunta segurando o queixo das duas. Anna olha para a Jessica, a Jessica olha para a Anna e elas começam uma troca de olhares intensa que não dura mais de cinco segundos.

  –Eu vou dançar mais um pouco, por que não vão só vocês dois? – Jessica fala e Baekhyun olha para Anna.

  –Claro, por que não? – o menino desce do palco e estende a mão para a garota. Anna segue Baekhyun em direção ao bar, mas não sem antes olhar para a amiga com cara de “você me deve uma”.