POV Jade
Acordei, estava um pouco tonta. Medi minha temperatura, está 40 graus.
- Cat, chama a Carol.- Pedi.
Esperei uns minutos.
- O que aconteceu?.- Perguntou Carol.
- Eu to passando mal.
- Vem, eu te levo à enfermaria.
Cheguei lá e deitei na cama.
- Você está com virose.- Disse a enfermeira.- Fique de repouso, recomendo banho frio, sopas e não se estressar.
- Ta.- Digo um pouco fraca.
Voltei para o quarto, com a ajuda da Carol.
- Tori, você pode trocar de lugar com a Jade?.- Perguntou Carol.
- Claro, Carol.
- Pra não ficar subindo e descendo escada.- Deitei na cama da Tori, com dois cobertores.
- Qualquer coisa, é só me chamar.- Disse Carol.
- Obrigada Carol.- Digo.
As meninas vão para a aula, e eu acabo adormecendo.
"Estou sentada em um banco de uma praça, sinto mãos de uma mulher nos meus ombros. Me viro.
- Filha.- Diz a mulher, mas não consigo ver seu rosto.
- Mãe?
- Estou muito perto.
- Aonde você está?.- Pergunto, e minha voz ecoava."
Acordo em um susto, e minha cabeça dói. A diretora entra.
- Oi Jade, soube do seu estado.- Diz se sentando na cama.
- É horrível.
- Eu sei.- Diz olhando para mim diferente.
- Que foi?
- Nada não.
Olho suas mãos, são iguais a do sonho.
- Jade... quero te contar uma história.- Diz enquanto anda pelo quarto.- Era uma vez, uma bebê muito linda, seus pais eram muito felizes. Só que um dia, sua mãe resolveu sumir do nada, deixando sua filha e seu esposo, 18 anos depois... essa mãe volta, e quer a confiança de sua filha e de seu esposo.- Quando ela terminou, eu já estava chorando.
- Como você sabe?
- Jade... sou eu, sua mãe.
Na hora meu coração parece que iria saltar da boca.
- Como você tem coragem de vim aqui, e me dizer isso?
- Filha, eu...
- NÃO ME CHAMA DE FILHA!!!.- Gritei, e senti minha cabeça doer.- Você não sabe o quanto eu chorei, porque não tinha mãe.
- Jade eu sei, deve ser difícil pra você aceitar, mas eu to aqui...
Eu levantei, e fiquei de frente pra ela.
- Eu estava bem melhor, se você não aparecesse.
- Jade, não faz isso comi...
- Sai daqui.- Digo enquanto minhas lágrimas rolavam.
- Filha, você prec...
- SAI DAQUI!!!.- Gritei.
- Um dia você vai me perdoar, e quando esse dia chegar, eu vou estar de braços abertos.- Disse fechando a porta.
- AAAAAAA!!!.- Gritei de raiva.
O que eu estou sentindo, é uma mistura de raiva, com ódio.
- Jade!.- Disse Beck, entrando no quarto e me abraçando.- O que houve?
- A Rebecca... ela é minha mãe!.- Disse ainda abraçada com ele.
- Fica calma!.- Ele me trouxe um copo de água e um calmante.- Ta calma?
- Sim.
- Você vai dormir, e eu vou voltar pra aula, mas eu prometo que quando as aulas acabarem, eu venho aqui.- Ele me deu um beijo na testa, e saiu.
Eu estava tão perturbada, que não conseguia dormir. Depois de um tempo, o calmante fez efeito.
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