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História Sou Alaska - Goosebumps.


Escrita por: ppacespearb

Notas do Autor


TRÊS RESSALVAS MUITO IMPORTANTES SOBRE ESSA FANFIC:

1º ela leva em conta apenas o anime, por isso criei um background pra mãe do Bakugou levando em conta apenas a cena que ela aparece no anime completamente desequilibrada (sei que mta gente curte ela, então fiquem tranquilos, vai ficar tudo bem no final. eu prometo kkkk) eu precisava de justificativas pro comportamento dele que não fosse apenas ele ser um idiota mimado blz
2º eu criei um desafio pra mim mesma quando escrevia essa long, o nome todos os capítulos são músicas que eu tava escutando no momento da escrita, e eu coloquei um easter egg de cada música neles, vou sempre deixar o link da canção que da título nas notas finais
3º deixei o comportamento deles muito mais próximo da realidade dos jovens brasileiros, esse lance de usar ilicito pra fugir da realidade, mas tudo faz parte do plot, blz

peço perdão pelos erros de digitação que eventualmente podem existir, mesmo eu tendo lido essa merda mais de nao sei quantas vezes
divirtam-se!

Capítulo 1 - Goosebumps.


Ele se contorcia sob os cobertores, sua mente também se contorcia como o próprio corpo, apesar do clima relativamente ameno, ele suava, se a inquietação permanecesse ele talvez explodisse o próprio quarto por conta de sua individualidade.
 
Mas, que desgraça!


Talvez ele devesse bolar um baseado? Melhor do que os remédios para dormir que vez ou outra tomava dois quando a ansiedade lhe atacava. Mas, dava trabalho demais conseguir bolar um ali nos dormitórios da U.A, um cigarro era mais fácil, podia amenizar o cheiro do tabaco com algumas mínimas explosões e ninguém nunca suspeitou, e sempre o fazia de cueca para que o odor não infiltrasse nas roupas. Muitas idéias surgiram para ajudar em sua inquietação, mas talvez fosse melhor acabar com essa merda de uma vez por todas.
 
Não é que precisava de ajuda, Katsuki Bakugou nunca precisou de ajuda.
 
Com nada.
 
Nunca.
 
Sempre se virou sozinho, e agora estava cogitando pedir ajuda para aquele nerd de merda, por quê? Não é possível que ele não conseguisse passar no teste para sua provisória (que era daqui três semanas). Sua auto estima e orgulho estavam extremamente abalados, principalmente depois da última visita a sua mãe, aquela pirada.
 
“Preferia que você tivesse morrido.” A frase embriagada de Mitsuki penetrou como uma bala enferrujada em seu cérebro mais uma vez. Lembrava dela o tempo todo, desde o último domingo, a sentença que se referia a quando ele havia sido sequestrado pela liga dos vilões e salvo por All Might e... mais uma vez Deku se infiltrou ali, a pedrinha.
 
– Que desgraça! – Gritou contra o travesseiro. Que horas eram?
 
Foda-se. Ele fazia o que queria, não!? Sua cabeça já era uma zona completa para se perder em pensamentos tolos como aquele, talvez fosse sua única alternativa procurar por Deku. Bem, mas então já que era para acabar com toda a porra do seu orgulho o faria chapado. Lembrou de uma ponta que tinha guardado em sua carteira, dois tapas eram suficientes.
 
Abriu a janela, logo se arrependeu quando o ar gelado entrou em contato com a sua pele, sentindo um ligeiro calafrio. Ou seria pensar em Izuku que estava lhe dando calafrios?
 
É, ele definitivamente estava ficando maluco como a própria mãe, e ele nem era alcoólatra como ela (não ainda).
 
Será que sua cabeça não conseguia pensar em apenas coisas boas, insistia em levá-lo para uma melancolia insistente, que o sobrecarregava.
 
Foda-se mais uma vez essa merda.
 
Acendeu a ponta.
 
Puxou um trago generoso.
 
Soltou para o vento cálido.
 
Já conseguia sentir os músculos relaxarem, as glândulas sudoríparas se acalmarem. Ah, mas que caralho, aquilo era bom demais. Talvez fosse quase melhor do que foder.
Deu mais um tapa, segurando com a ponta dos dois dedos, tomou um cuidado clínico em limpar a pequena quimba que caira na beirada da janela, realizou uma mínima explosão transformando o resto do baseado em cinzas e jogando-as ao vento. Bateu as mãos sob a janela, verificando mais uma vez se não havia rastro nenhum da ilicitude cometida.
 
Nada.
 
Então era hora de ir atrás do maldito verde, aquele maldito que nem era de fumar. Katsuki riu frouxo ao pensar naquilo, imagina se pudesse fumá-lo?
 
É, Bakugou já estava ligeiramente chapado pelo visto.
 
Saiu do dormitório nas pontas dos pés, realmente ele achava que estava sendo um verdadeiro ninja, ninguém jamais seria tão silencioso quanto ele naquele momento, arrastou-se até o quarto de um dos motivos da sua insônia, sendo guiado pela luz da lanterna do seu próprio celular. Deu duas leves batidas, quase inaudíveis e torceu para que Deku estivesse ainda acordado para ouvi-las.
 
Katsuki ouviu passos arrastados por de trás da porta ou era brisa?
 
Não era.
 
A porta destrancou e lá estava ele, um pouco mais baixo, os cabelos desgrenhados, cara amassada e olhos baixos indicando que talvez estivesse quase pegando no sono. Uma ovelhinha verde assustada.
 
– Ka-ka-cchan? – Izuku por alguns segundos achou que estivesse delirando ao iluminar o rosto daquela visita noturna inesperada.
 
– Baixa essa merda de celular, e por que diabos você está falando tão alto seu desgraçado? – Katsuki sussurrava, mas tinha vontade de berrar em plenos pulmões, como aquele ser humano conseguia tirá-lo do sério apenas em pronunciar aquele apelido infantil? Pegou o pulso de Midoriya abaixando o celular que estava na mão do menor e quase o cegava, pois ele apontava a lanterna do aparelho diretamente para seus olhos. – Não vai me chamar pra entrar seu maldito sem educação? – Empurrou seu próprio corpo contra a porta e Izuku lhe deu passagem.
 
O rapaz de cabelos verdes acendeu a luz do quarto, levemente constrangido e confuso. O que seu atual rival estava fazendo ali, e por que diabos ele estava apenas de samba canção? Tentou esconder as bochechas rubras colocando o próprio celular na frente da cara. E apenas encarou o loiro de olhos rubi na sua frente, franziu o cenho tentando entender o que estava acontecendo ali e por algum momento cogitou estar sonhando.
 
– Bom.. é.. bem... hm – Mas, que porra era aquela, Katsuki estava gaguejando? Porque não conseguia encontrar palavras para iniciar um diálogo, e porque aqueles olhos verdes tão grandes o encaravam com certa... malícia? O loiro se deu conta de suas vestimentas quando sentiu outro pequeno calafrio pela espinha ao encarar os olhos enormes de Izuku. – Que caralho, nunca viu um cara sem camisa não seu merda?
 
– Katsuki, se você veio aqui só pra me ofender acho melhor se retirar. – Que? Aquele era Izuku Midoriya? Não. Aquele era Izuku Midoriya com sono.
 
– Desde quando você é tão machão? Ok, foda-se. Preciso que você me ensine a ser que nem você.
 
Bakugou só podia ter pedido a cabeça, que diabos de pedido era aquele? O esverdeado notou que os olhos do loiro estavam mais baixos, o tom não era agressivo e a voz dele era um tanto quanto mais arrastada do que o normal.
 
Katsuki estava chapado.
 
– Kacchan, você...
 
– Bom, é isso, te encontro naquela arvore atrás dos dormitórios, ali podemos achar um lugar onde possamos treinar? É deve ser treinar. Já deixo claro que acho essa porra uma perda de tempo, e só estou aqui porque preciso passar naquela desgraça e conseguir aquele caralho de provisória. Te encontro ali após a aula, se você se atrasar eu explodo a sua cara. – terminou o pequeno monólogo se retirando do quarto não sendo nenhum pouco delicado ao fechar a porta.
 
Midoriya continuou estático, encarando a porta de madeira do próprio quarto onde segundos as costas desnudas de Katsuki haviam passado.
 
Por que diabos ele estava reparando nos ombros nus de Bakugou?
 
Calma. Tem um elefante na sala.
 
Bakugou havia lhe pedido ajuda?


Notas Finais


crédito da imagem da capa: https://twitter.com/giftkuchen_str/status/1066692673791123456?s=19&fbclid=IwAR1c5q9XSDgccSLp8gpcAMh50VP-w_8ph_uD7QAq2mrX6erc2dUgECea-dc
música que da título a fic: https://www.youtube.com/watch?v=ATQ8_sSyrRg
música que da título ao cap: https://www.youtube.com/watch?v=Dst9gZkq1a8

e aí, o que acharam? a fic já tem quase todos os cap prontos, entao nao se preocupem com abandono
desculpa por ter metido esse loco do bakugou fumar umzim UASHUAHSUHASU tudo tem um por que, ces vao ver.

bezo com cheiro de cerveja
fui


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