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História "Soulmate" - "Soulmate 1.3"


Escrita por: AloneMinHae e AloneMinMoon

Notas do Autor


Olá pessoas!!
Espero que gostem!!
Relevem possíveis erros!
Até amanhã!

Capítulo 13 - "Soulmate 1.3"


          Hinata

                 ❯──・❪❁❫ ・──❮

                                       Shouyou

O fim de semana havia passado rápido de mais, e já era uma nova segunda-feira, meu alarme havia acabado de tocar e eu não queria sair da cama, eu estava deitado confortavelmente usando o moletom de Kageyama, desde que havia voltado da casa do moreno eu não o havia devolvido, e o moreno não havia pedido de volta, eu estava no meu momento pós sono, normalmente este momento era dedicado às minhas lembranças com Kageyama, não eram muitas, mas todas eram valiosas, eu fica bons minutos apenas relembrando nossos beijos.

Eu quase não me levantei, queria ficar ali no meu cantinho apenas pensando nas coisas boas que já me haviam acontecido, mas o toque insistente do meu celular me chamou a atenção, me remexo sobre a cama retirando a cama extra de cobertas e estico meu braço a procura do meu celular, encontro o aparelho embaixo de um dos meus travesseiros, desbloqueio o mesmo fazendo uma cara feia pelo brilho alto que a tela carregava, no entanto logo um sorriso se estampa em meus lábios, ao ver na tela o nome de quem me arranca os melhores suspiros.

– Alô?.- Atendo a chamada com as mãos trêmulas de ansiedade.

– Bom dia Shouyou.- A voz que de costume já era grossa estava mais rouca o que me causou um arrepio.

– Bom dia Kageyama.- Digo baixo e simples e logo ouço ao fundo "Sho", o apelido que Ji-kun havia me dado.- Bom dia Ji-Kun!

– Dia.- A voz docinha soa de maneira tímida e eu tenho certeza de que ele estava escondendo seu rostinho no pescoço do pai, eu também escuto um "Volte aqui menino" e reconheço que a fala havia vindo de Yoki, funcionária do apartamento.

– Eu acho que ele ia te pedir alguma coisa, mas Yoki veio o pegar para dar banho.- O moreno fala simples e eu consigo ouvir o barulho das chaves.

– Pergunte depois o que ele queria.- Falo e começo a me levantar, afinal de contas eu tinha que trabalhar.

– Eu te liguei para avisar que vou me atrasar, então não precisa comprar meu café.- O moreno parecia cansado, alguma coisa havia provavelmente acontecido, queria eu ter intimidade o suficiente para o perguntar.- Quero você na minha sala assim que eu chegar.

– Tudo bem, te vejo na empresa?- Falo simples e o moreno responde um sim abafado.

Logo eu desligo a chamada correndo em direção ao banheiro para tomar um banho, meu coração batia frenético no meu peito, era a ansiedade e a vontade suprema de ver Kageyama me dando um oi.

         Kageyama

                   ❯──・❪❁❫ ・──❮

                                            Tobio

Eu havia tido uma noite de sono maravilhosa, Ryouji não havia acordado em nenhum momento da noite, e se eu tive algum sonho, eu não lembro, mas algo dentro de mim continua dizendo que estou esquecendo de algo importante demais, tudo parecia estar bem demais, pelo menos até o meu celular tocar pela manhã, vejo um nome nada agradável na tela do celular, a primeira coisa que me passa a cabeça é ignorar a chamada, mas a insistência do ser me fez atender.

     – Essa sua mania de demorar a atender o telefone me irrita ao máximo.- A voz da minha progenitora soa raivosa e eu reviro os olhos.

     – Porque está me ligando nesse horário, eu tenho que trabalhar.- Falo torcendo para que a mais velha desligasse.

     – Você é o chefe, não tem problema chegar tarde, seu pai vivia fazendo isso.- Ela fala a última parte com desgosto e eu reviro os olhos.

     – Você mesma disse, meu pai não sou eu.- Ando pelo quarto a procura de um dos meus blazers, assim que o acho saio do quarto ainda implorando mentalmente para que ela desligue.

     –  Estou no aeroporto, e quero que me busque.- Ela fala de maneira autoritária e eu reviro os olhos novamente.

     – Pegue um táxi ou coisa do tipo.- Falo simples ao parar na cozinha apenas para deixar um beijo na testa do meu filho.

– Estou te esperando garoto.- É a última coisa que ela fala antes de desligar a chamada, mas o que caralhos ela está fazendo aqui? Não faltava um mês pra ela voltar?

Eu respiro fundo diversas vezes para tentar me acalmar, mas acaba sendo em vão, então eu ligo para Hinata para poder avisa-lo que iria me atrasar, em seguida saio de casa com um sorriso nos lábios por apenas ter falado com ele, durante o caminho eu vou me treinando psicologicamente para ter que aturar minha mãe, era uma enorme batalha que eu deveria travar para não matar alguém depois de ver a mais velha, foram quase uma hora no trânsito até que eu chegasse no aeroporto, estacionei meu carro em uma das vagas perto a porta de um dos desembarques, e sai do carro seguindo em direção ao grande prédio, já dentro da grande estrutura de concreto eu fico parado procurando minha mãe, depois de alguns minutos eu vejo ao longe a mais velha se aproximando.

A primeira coisa que minha mãe faz ao se aproximar totalmente, é soltar sua mala e me abraçar com força, era estranho demais abraça-la depois de tanto tempo, eu não sinto aquele grande amor materno vindo dela, eu obviamente correspondo seu abraço afinal de contas era minha mãe, a mais velha realmente parecia estar com saudades de mim.

– Você está diferente, talvez mais alto?- Ela pergunta me olhando de cima para baixo.- Infelizmente continua igual ao seu pai.

– Com toda certeza eu mudei. Faz bastante tempo mamãe.- Digo simples e ela sorri.

– Foram alguns meses só querido.- Ela fala calma e estende sua mala para mim.

– Foi mais de um ano.- Eu falo alto e antes que ela me respondesse uma voz nos interrompeu.

– Akemi nunca mais corra assim, você estava do meu lado e no estante seguinte....- A voz se corta e eu ouço o barulho de algo contra o chão.- K-Kageyama?

Eu me viro contra minha vontade para ver a mulher que era dona da maior parte dos meus pesadelos, Choon-Hee estava ali na minha frente, ela parecia espantada em me ver ali, sua pele estava bronzeada, as bochechas coradas, os cabelos que antes eram pretos, estavam pintados de um vermelho vivo e forte, a maquiagem básica no estilo coreano trazia para ela um ar de adolescente, o vestido comprido até os joelhos, a jaqueta preta que era uma marca registrada dela estava apenas por seus ombros, os mesmos saltos prateados e de ponta fina que nunca abandonam seus pés, ela não havia mudado muito, eu agradeço muito por meu filho ter herdado somente sua pintinha perto aos lábios e o nariz fininho.

– O que ela está fazendo aqui?- Me viro para a minha mãe que nos olhava com um sorriso enorme nos lábios.

– Ela é uma das minhas modelos principais, e eu avisei que ela iria vir comigo. Mas se você está tão incomodado com ela, a leve para a sua casa, afinal ela é sua esposa.- Ela da de ombros enquanto pegava sua mala.

– Se eu soubesse que ela estaria aqui, não teria nem vindo.- Digo rude e áspero o suficiente para que Choon-Hee escutasse.

– Não a trate assim Tobio, ela é mãe do seu filho!- Minha mãe parece ter ficado furiosa, mas não me importava.

– Avise a ela isso, porque que eu saiba ela assinou um documento pedindo distância da criança, gerar um filho é muito fácil, ser mãe, nem você e nem ela sabem ser.- Falo rude para as duas que parecem ficar incrédulas.- Vamos logo, eu vou ter que mandar lavar meu carro depois disso.

Nós seguimos para o carro, eu continuei em silêncio, ouvindo poucas vezes minha mãe falando com minha ex esposa, eu guardei as malas no porta-malas do carro, eu não deixei que nenhuma das duas sentasse no banco do carona, não era um lugar para elas, por causa do trânsito nós ficamos parados por tempo demais, e eu tive que aturar minha mãe falando sobre como minha ex era maravilhosa, e como ela havia mudado, eu somente a ignorei, quando finalmente parei em frente ao hotel onde elas ficariam, eu saí do carro retirando suas malas, as duas ficaram em silêncio e quando eu estava indo embora ouvi minha mãe sussurrando "Vai lá" para Choon-Hee.

– Kageyama?- As mãos seguram um dos meus pulsos e eu não consigo sentir nada além de asco.- Eu preciso conversar com você.

– Nós não temos nenhum assunto em comum.- Puxo meu braço com força fazendo com que ela me soltasse.

– Nós temos um filho juntos.- Ela suplica.

– Não, eu tenho um filho, e espero que você fique bem longe dele.- Digo simples enquanto olhava no fundo dos seus olhos, ao ver que ela não me responderia apenas me virei indo em direção ao meu carro, não olhei para trás em momento nenhum, não valia a pena.

No caminho de volta para a empresa eu passei em uma cafeteria, aproveitei para comprar o meu café de todos os dias, e pedi ajuda a atendente da loja para escolher algo para levar para Hinata, acabei escolhendo três cupcakes bem decorados, e finalmente segui para a empresa a qual eu já estava duas horas atrasado e agradecia mentalmente por não ter nenhuma reunião pela manhã, assim que chego na empresa sigo direto para a minha sala, comprimentando poucas pessoas pelo caminho, inclusive Hinata que estava conversando com um dos funcionários que eu não me lembrava quem era.

Assim que entro na minha sala, retiro meu blazer e jogo a pasta em qualquer lugar da sala, coloco a caixa com cupcakes sobre a mesa e retiro meu copo de café, eu sinto o líquido quente e amargo descendo pela minha garganta, e era como se aquilo me relaxasse, me sento em minha cadeira ligando o novo notebook, já que Hanaoka havia quebrado o outro, passam cinco longos minutos até que ouço batidas na porta, Hinata entra pela mesma com um sorriso fofo nos lábios, ele estava uma graça, usava uma calça jeans preta, tênis pretos uma camisa branca com uma gravatinha borboleta cinza e suspensórios, os cabelos bem bagunçados. Estava lindo.

– Bom dia.- Ele fala docemente e eu me sinto arrepiar por causa do seu sorriso.

– Bom dia, trouxe algo pra você.- Aponto para a caixinha que continha a logo da cafeteria e ele se aproxima.

– Não precisava, mas muito obrigado.- Ele fala sorrindo enquanto olhava os cupcakes.

– Eu realmente não sabia o que comprar, então fico feliz que tenha gostado.- O mais novo se aproxima mais de mim e eu afasto a cadeira de perto da mesa para que ele ficasse ali.

– Eu não preciso de muita coisa, o mais simples já me é mais que suficiente.- As bochechinhas se tonam vermelhinhas o que é uma graça.

Eu viro a cadeira de frente para Hinata, estico minhas mãos pegando nas do ruivo, e noto pela primeira vez que seus dedos se encaixavam perfeitamente aos meus, que sua mãozinha pequena poderia ser coberta pela minha, eu o puxei para perto fazendo com que ele ficasse no meu colo, suas pernas do lado das minhas coxas, o ruivinho colocou seus braços envolta do meu pescoço e eu o puxei pela gravatinha com a mão direita, enquanto a esquerda ficava na sua cintura.

– Kageyama, temos que resolver uma viagem da empresa.- Ele sussurra baixinho.

– Nós temos tempo pra isso depois.- Digo no mesmo tom que ele enquanto roçava meu nariz contra o dele.

– Você parece estranho.- Ele fala com o olhar curioso, ele realmente conseguiu me ler ao ponto de notar quando estou incomodado com algo? Como?

– Se você me beijar talvez passe.- Pisco para o ruivo que sorri antes de me dar um selinho demorado, eu sabia que aquilo viraria um beijo de verdade em segundos, mas não era seus lábios que estavam mexendo comigo, mas sim a facilidade que o ruivo teve de perceber que algo estava me incomodando, o que esse garoto tem que me faz querer continuar perto dele?

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