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História Soulmate - What To Do?


Escrita por: Daegresco

Notas do Autor


Olá BABYs!!
Tuuudo bem?
Primeiramente: FELIZ ANO NOVO!! É, pois é... Atrasadin mas tá valendo! <3 Que todos seus sonhos se realizem! Que vocês tenham um ano maravilhoso!

Segundamente: MILHÕES DE PERDÕES! Eu sei! Eu sei! Faz séculos que não posto aqui! ;-; Perdão! Mas é que, com aquela história do processo contra a T$, mais "descobrir" aquelas coisas que aconteceram com eles... Aquilo me machucou muito, assim como imagino que machucou vocês também. E isso me causou um desanimo enorme pra continuar a fic. Não tinha cabeça pra pensar nela... E fiquei com um bloqueio horrivel! Isso somando com outras coisas que tinha que fazer, que não me ajudava a sentar e pensar na fic. Então... MILHÕES de perdões!

Terceiramente: Não prometo postar toda semana, porque ainda to tendo algumas dificuldades de continuar. Insegurança enorme aqui. (sim. Fico pensando que a fic não tá boa o bastante e que deveria deletar. ;-;) Mas, farei o possível para não pará-la tanto tempo assim again.

Quartamente: Eu espero que gostem desse capítulo! \o\ Booooa leitura! <3

Capítulo 17 - What To Do?


Fanfic / Fanfiction Soulmate - What To Do?

Seus rostos iam se aproximando a cada segundo, e quando um já estava começando a sentir a respiração do outro, e quase encostando os lábios, um celular tocou fazendo-os se assustarem e perceberem o que estava acontecendo. Se afastaram corados.

HimChan se levantou inquieto.

-V-Você tem que ir... Você precisa ir...

-Você está me expulsando? – Bang perguntou.

-Você precisa ir agora. Sai daqui, por favor. Me deixe sozinho.

-O que você está falando Channie? Por que está falando isso? – Bang perguntou desesperado já de pé. Por que ele estava fazendo aquilo?

-Sai daqui por favor. Me deixe. – O mais novo falou com a voz levemente exaltada assustando Bang.

-Channie...

-SAI! – HimChan gritou com os olhos marejados e o moreno tentou não demonstrar o quanto ficou assustado.

-Eu não posso sair sabendo que você está assim! Alguma coisa tá te incomodando! Não vou te abandonar!

-Se quer me ajudar, saia. – HimChan finalizou fazendo ambos corações se apertarem.

-O-Ok... E-Eu já estou indo. Se precisar de alguma coisa, QUALQUER coisa, me chame. Por favor, não hesite em me chamar, em segundo algum. – O mais velho falou e saiu do apartamento. Assim que fechou a porta, ficou parado por alguns segundos, hesitante, mas foi embora em seguida enquanto ligava para a namorada que não parava de ligar pra ele.

 

HimChan estava parado em frente a pia e espelho do banheiro. Olhava para baixo com as mãos apoiadas no balcão. Seus olhos permaneciam arregalados e cheios de água, sua respiração descompassada e sua mente confusa. O que havia acontecido na sala? Que aproximação foi aquela? Eles estavam quase se beijando? E como podia querer isso? Não podia, não deveria.

Não conseguia entender. Por que? Por que aquilo havia acontecido? Não podia ser possível. Não sentia nada pelo mais velho, assim como com certeza, Guk não sentia por ele. Eram amigos, apenas isso. Não havia motivos para sequer pensarem em se beijar. Mas então, por que, naquele momento, queria aquele beijo? Por que queria juntar seus lábios nos do moreno?

 

YongGuk se fazia as mesmas perguntas. Entendia muito bem que o que ocorreu na sala, teria como resultado um beijo. Um beijo com um homem. Mas ele namorava uma garota... E se sentia atraído por garotas. Mas HimChan não era uma garota. Então por que quase beijou-o? Por que sentia seu coração bater desesperadamente, enquanto seu rosto insistia em se aproximar do rosto do moreno? Por que não sentia repulsa ao imaginar-se beijando-o?

-Aaaaish! O que está acontecendo comigo? - Bang falou desesperado enquanto bagunçava seu cabelo.

 

 

Uma semana se passou desde a noite em que quase se beijaram. HimChan parou de falar com Bang. Qualquer ligação ou sms de Bang que surgia em seu celular, ignorava. Às vezes chegava a ler, mas não respondia. Não podia se aproximar mais de Bang. Seus sentimentos estavam extremamente confusos e complicados. Havia sentimentos ali, que pensou que nunca mais sentiria novamente. Temia o que poderia vir caso continuasse com o mais velho, só que, ao mesmo tempo que fugia, seu coração implorava por Bang. Queria o amigo ali com ele. Queria ouvir a voz dele, conversar... Desde que expulsou o moreno de casa, não saiu mais de lá. Sua porta encontrava-se trancada totalmente. Ninguém entrava, ninguém saia. Até chegou a tentar sair uma vez, mas o medo extremo que sentia quando andava nas ruas voltou. Se algo acontecesse, ninguém o salvaria. Não havia mais ninguém que o ajudaria.

A campainha tocou o assustando. Quem poderia ser?

-C-Channie... Eu sei que você está ai. Por favor, abra a porta. Precisamos conversar. - A voz de Bang apareceu por trás da porta de entrada fazendo o seu coração dar um salto antes de disparar. Era impressão dele, ou havia sentido falta de ouvir aquela voz? Ficou em silêncio. - Channie, por favor. Eu não vou fazer nada. Só quero conversar com você. Se quiser, eu fico sentado bem longe de você. - Sentia vontade de abrir a porta. Mas não podia.

 

-Channie... Então... Fale alguma coisa... Qualquer coisa pelo menos, pra eu poder saber se você está bem. Se está tudo bem com você. Por favor. - Bang falou com a testa encostada na porta. Sua vontade era de invadir o apartamento. Sentia que o garoto não estava bem. Sentia que ele precisava dele. Claro que não era só isso. Sentia falta do mais novo, de conversar com ele. Por que havia deixado se levar pelo momento? Por que não podia ter ficado parado sem fazer nada? Se tivesse feito isso, não estaria ali, do lado de fora do apartamento de HimChan, preocupado. Na realidade, desesperado. Não entendia exatamente porque encontrava-se tão desesperado assim, mas seu inconsciente entendia. Entendia que tinha medo de perder o mais novo. De perdê-lo para sempre. Sentou-se ali, na frente da porta, com as costas encostada na madeira. Encostou a cabeça também, fechando os olhos. - Por favor...

-E-Eu estou bem. Pode ir embora. Não se preocupe comigo. - A voz de HimChan passou pela porta fazendo Bang levantar-se rapidamente.

-Channie!? Que bom que falou comigo. Você está mesmo bem?

-Sim. Agora pode ir. - O mais novo falou e Bang percebeu que ele não estava bem. Não entendia como, mas conseguia saber pela voz dele, que ele não estava bem.

-Por que não quer abrir a porta? Por que não quer conversar? Eu sei que você não está bem.

-Eu já disse que estou bem sim. Agora por favor... Me deixe em paz. - HimChan falou e então escutou passos se afastando da porta. O moreno havia deixado-o. Novamente, deixou-se cair no chão encostado na porta. Precisava falar com ele. Precisava forçá-lo a falar com ele. Claro que não agressivamente, mas ficaria ali na porta, esperando-o sair. A psicóloga dele era no dia seguinte. Ele ia ter que sair.

 

 

O dia amanheceu, e HimChan encontrava-se sentado na mesa, tomando seu café da manhã quando seu despertador tocou. Olhou para a tela lendo o aviso: "Psicóloga"

Precisava sair. O desespero e o medo começou a tomar conta de si.  Não queria ir. Não queria andar pelas ruas ou pegar um táxi. Queria apenas ficar em casa. Antes que decidisse ficar, viu que havia recebido uma sms que havia passado despercebido. Era de Bang. Abriu-a percebendo que havia recebido-a já há alguns dias antes dele aparecer em sua casa. Dois dias antes, para ser mais exato.

"Sei que sua psicóloga é na quinta... Então... Vá. Não deixe de ir. Você está sem falar comigo, e não com ela. Eu sei que ela vai te ajudar a superar, então vá. Se precisar de alguém para acompanhar, estarei aqui. Se precisar de ajuda em algum momento, não hesite em me procurar."

HimChan não acreditava naquilo. Mesmo depois de ter expulsado o moreno, e ignorado-o, Guk ainda se preocupava com ele. E por incrível que parecesse, ele sabia que iria fugir da psicóloga. Após ler aquela mensagem, por mais algumas vezes, conseguiu unir forças e resolveu ir. Colocou uma roupa, pegou seu celular e foi até sua porta. Quando abriu-a, se assustou. O mais velho, que estava sentado encostado na porta, caiu batendo a cabeça no chão. Rapidamente o garoto acordou já se levantando.

-Channie!

-B-Bang?! - Perguntou surpreso. O moreno havia dormido ali? Desde a hora que haviam se falado, até aquele momento? Ele não poderia ter feito isso. Ou poderia? Isso significava que ele havia passado frio e com certeza estaria com dor no corpo. - Você dormiu aqui?

-A-Acho que sim... - O mais velho respondeu sem jeito enquanto massageava a região que havia batido.

-Você é louco? Você poderia ter ficado doente! Deve estar com dor no corpo! Ou - HimChan parou de falar ao perceber o olhar de gratidão do moreno. Era impressão dele, ou Bang estava com aquele olhar porque estava se preocupando com ele?

-Me desculpe... É que eu vim do trabalho direto pra cá. Ai pensei em te esperar sair, mas peguei no sono.

-Aish... - HimChan balbuciou e em seguida entrou no apartamento em direção a cozinha. Pegou gelo, colocou em um saquinho e voltou para a entrada. - Toma... Põe isso aonde você bateu, antes que fique um galo enorme. - HimChan falou estendendo o saquinho para Bang que o olhava surpreso. - Que foi?

-Obrigado... - Bang agradeceu pegando o saquinho e colocando-o na região. - Você estava indo para sua psicóloga né?!

-S-Sim...

-Então... Eu vou embora... Desculpa o incomodo. - Bang falou e fez uma reverência. Em seguida, se virou e foi até o elevador. HimChan teve vontade de falar para ele ficar, e ir junto com ele na psicóloga, mas resistiu. Viu o moreno ir embora antes de fechar a porta. Milhões de pensamentos dançavam em sua mente enquanto seguia em direção ao consultório.

 

-Eu... Me sinto perdido de novo... Me sinto sozinho novamente. Só que dessa vez, parece que falta algo...

-Não seria alguém? - A mulher sugeriu e HimChan a olhou.

-...Não. Acho que não...

-Tem certeza?

-... - HimChan sabia que esse algo, era sim alguém. Mas temia confessar.

-Não tenha medo de confessar HimChan, você fazer isso não vai te machucar. Você não vai ser julgado, e eu não contarei para esse alguém.

-... E-Eu... Não acho que seja alguém.

-E tem mais uma coisa HimChan... Confessar que é alguém, não significa que você esteja apaixonado por essa pessoa. Significa só que existe uma pessoa, seja um familiar ou um amigo, que você sente falta em sua vida, no seu dia-a-dia.

-... - Ao ouvir o que a mulher falou, HimChan pensou. - Suponhamos que seja alguém... Por que eu estaria sentindo falta dela?

-Talvez porque ela conversou como você, sem julgá-lo. Porque ela te fez sentir-se bem... Ela tem te ajudado.

-Você está falando do Bang!?

-Eu estou? - Ela perguntou com uma entonação na voz que dizia que ela estava sim, mas que queria que HimChan respondesse.

-... S-Sim...

-Então você acha que sente falta de Bang, porque ele é-

-Meu amigo. - HimChan respondeu.

-Seu amigo.

-Eu... Aish! Eu sinto falta dele... Sinto falta de falar com ele. Eu me sinto... Bem perto dele... É como se... Como se nada nem ninguém fosse fazer mal a mim... E... Eu posso conversar sobre tudo com ele... Ele não me julga, não me olha feio. Ele não tem nojo de mim. Ele... Foi a primeira pessoa que estendeu a mão pra mim, desde que... Você sabe.

-Não. Ele não foi a primeira pessoa que fez isso.

-Não?

-Você sabe que não. - Ela comentou e ele ficou pensativo. Estava entendendo o que ela queria dizer. Fechou as mãos sobre as pernas, levemente tenso. Não entendia porquê. Talvez pelo fato de ter que confessar uma coisa que não queria? - Não se sinta pressionado HimChan. Não tem a obrigação de responder isso.

 

"Só que pra isso você precisa quebrar alguns muros presentes em você."

 "O que acha? Porque assim como você, eu também tenho meus muros... E também preciso quebrá-los. Então, quebraremos nossos muros juntos." 

 

A voz de Bang surgiu em sua mente, lembrando-se da conversa que tiveram.  

-E-Eu... E-Eu preciso falar não é?

-Você acha que deve?

-Sempre dizem que quando você confessa, algo que não quer confessar... Ou não conseguia antes... É porque está aceitando ou superando aquilo...

-Sim... Normalmente, quando fazemos isso, é um modo de aceitar os fatos.

-E-Eu... Bang falou sobre quebrar muros... Ele disse que quebraria os dele se eu quebrasse os meus...

-E você quer que ele quebre os dele?

-... E-Eu... Quero.

-Hum... E por que?

-P-Porque... P-porque... - HimChan tentava falar mas travava antes. Por que tinha que ter tanta dificuldade de confessar?

-Porque você...

-Porque eu... Q-Quero... Q-Quero... - HimChan suspirou. - Eu quero que ele fique bem.

-Muito bem HimChan. - Ela parabenizou ele, e ele sorriu. - Conseguiu dar um passo.

-O-Obrigado... E... O que acha que devo fazer agora depois de tudo isso que te falei?

-Não sou eu que devo responder isso. Você que tem que descobrir o que realmente deve ou quer fazer, e você sabe, já tem uma escolha nítida, você só não quer aceitar esse fato por conta do que aconteceu com você. Você se cobra, você se julga demais. Você precisa pensar menos, se preocupar menos, e se abrir mais para novas possibilidades.

-... E-eu... - Parou de falar. Sabia o que queria mesmo. Sabia que precisava da ajuda do Bang, que precisava tê-lo por perto. O garoto foi o unico que insistiu em ajudá-lo. O unico que foi atrás dele, mesmo com ele tentando afastá-lo. Bang queria ajudá-lo, longe ou perto, ele tentava de tudo para isso. Seria injusto e errado deixá-lo.

-E-Eu... Preciso ir. - HimChan falou se levantando.

-Mas você ainda tem 10 minutos.

-... 10 minutos que estou perdendo deixando... - Ele parou de falar. Ainda precisava lutar para aprender a confessar sem medo. Com ela, tinha um pouco de facilidade, com Bang muito mais. Mas ainda assim, tinha que ir no seu tempo.

-Entendi. Pode ir então. Boa sorte lá.

-O-Obrigado. - Ele falou e sorriu.

-E HimChan... - Ela falou antes dele sair.

-Oi.

-Sorria mais vezes. Seu sorriso é lindo. - Ela falou fazendo congelar. Era a segunda pessoa que lhe dizia isso desde que seu trauma havia acontecido. Após passar o susto, saiu da sala, já sabendo aonde deveria ir.

 

Andava pelo apartamento de pijama. Um calção branco, e uma regata branca também. Em mãos, uma garrafinha d'água. Parou em frente a mesa de jantar onde havia folhas espalhadas e um lápis. Deu uma passada por cima com o olhar, lendo o que havia escrito entre rabiscos. Tentava escrever uma musica, mas apenas poucas frases saiam. E nenhuma delas dava pra juntar... Não ficava legal...

A campainha tocou. Estranhou, pois não estava esperando ninguém. Seu coração encontrava-se disparado, mas não percebeu. Andou até a porta e a abriu, surpreso com quem estava lá.


Notas Finais


E então? Gostaram? Não gostaram?
Comentem se puderem por favor!! Gostaria de saber se realmente estão gostando ou não.
Agradeço desde já.

E agradeço a todos que esperaram tooooodo esse tempo para mais um capítulo novo. <3 Fico feliz que não tenham desistido dela. <3

Até breve se tudo der certo! \o\


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