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História Soulmate - Deeply in love Part 2


Escrita por: myavengedromanc

Notas do Autor


Demorei? Demorei! Mas to aqui. Me perdoem ;-;

Capítulo 8 - Deeply in love Part 2


 

Sempre andei com um pé atrás sentindo medo de arrependimentos, minha ingenuidade era a resposta para todas as vezes que pulei de cabeça em relacionamentos sem sentido. Frank estava certo quando dizia que eu era intenso e fantasioso demais, e era com ele que eu estava aprendendo a dar um freio em toda minha afobação.  

Havia passado dois meses desde aquele acontecimento em meu apartamento, onde falamos tudo o que estava preso em nossa garganta a anos, desde então eu me sentia completo, como nunca me senti na vida. Os meus suspiros de minuto a minuto eram decorrentes da minha ansiedade de ter Frank ao meu lado, queria me grudar a ele e nunca mais soltá-lo. Infelizmente nossa vida adulta não nos permitia isso, Frank sempre estava atolado de coisas para fazer na gravadora, muitas vezes precisando virar a noite com alguma banda ou edições pendentes, e eu agora tinha comics para desenhar em conjunto de dois jovens dedicados à uma incrível história.  

Amava meu novo trabalho, mas amava Frank mais que qualquer outra coisa no mundo e eu me sentia carente por toda sua ausência, além de que nosso quase relacionamento estava andando sem pressa alguma, assim como ele havia pedido. Sempre que podíamos, almoçávamos juntos durante a semana e tentávamos encontrar alguma brecha em nossa rotina para sairmos, os finais de semana em que Frank não precisava ir para a gravadora aproveitávamos para dormir juntos, mas apesar disso, ainda não havíamos transado de fato. Algumas vezes eu me perguntava como ele estava aguentando, porque eu estava a ponto de explodir em minhas calças com qualquer beijo trocado, e quando achava que passaríamos dos amassos, ele controlava a situação e pedia para que não prosseguíssemos.  

Enquanto tinha ele em meus braços, dormindo com suas boxers apertadas e a ereção evidente, ficava agoniado querendo acordá-lo e implorar por mais, mas eu não o faria, respeitava Frank e seus limites, se para estar com ele eu tivesse que morrer de excitação, então assim faria. 

 

Naquele instante eu o observava terminar de comer a macarronada que havia preparado para jantarmos em meu apartamento, ele sempre falava mais que comia e isso resultava em eu terminando minha refeição antes dele, mas eu gostava de vê-lo com o canto da boca sujo de molho e a forma que gesticulava com os talheres enquanto falava todo sorridente e descontraído. 

-Gee, a gente podia ir em Jersey amanhã, faz tempo que não visitamos nossos pais e eles ainda nem sabem sobre nós. –Frank me fitou esperançoso. –Vai ser estranho ter sua mãe como sogra, sabia?  

-Sogra? –O entusiasmo na minha voz fez ele rir e revirar os olhos por já saber o que eu falaria. –Então já somos namorados?  

-Já te disse que não. –Largou os talheres no prato, finalizando sua refeição e pegando um guardanapo para limpar a boca. –Quando estivermos namorando, vou te avisar. –Sorriu implicante e eu mostrei meu dedo do meio em sua direção. –Se você mostrar o dedo de novo nunca seremos namorados. –Resmunguei em discordância e ele gargalhou, em seguida deslizando a mão sobre a mesa para poder chegar até a minha e entrelaça-las. –E o que me diz sobre a viagem?  

-Combinei de encontrar os garotos para ajuda-los a colocar em ordem a próxima edição. –Encolhi os ombros me sentindo um pouco culpado por estragar seus planos. –Mas posso ligar para eles e pedir para fazermos isso segunda.  

-Não precisa, podemos ir para Jersey no próximo final de semana... –Pareceu pensativo por um momento e bufou fazendo uma careta. –Droga, tenho que ir para a gravadora para finalizar um álbum, não sei se vai ter como terminar em um dia, estamos muito atrasados. –Ele se levantou e deu a volta na mesa para poder se sentar de lado em meu colo e aproximar nossos rostos enquanto rodeava os braços por meu pescoço, levei uma mão para sua cintura e a outra apoiei em uma das coxas fazendo-o sorrir mais abertamente. –Nossos trabalhos estão nos matando, não é? –Eu assenti e me inclinei para selar nossos lábios rapidamente. –Queria ter mais tempo com você, sinto sua falta. 

-Sente? –Apertei sua cintura significativamente e ele assentiu quebrando a distância de nossas bocas apenas para sugar meu lábio inferior e morder carinhosamente, deslizei minha mão por sua coxa e ele grunhiu em satisfação abrindo a boca levemente para acomodar-se contra a minha, movendo-se calmamente como havia de ser. Uma de suas mãos foram de encontro ao meu cabelo preenchendo a palma com meus fios negros e o repuxando vez ou outra, me arrancando um grunhido. –Frankie... –Falei entre nossas bocas, recebendo um “hm” como resposta, mas sem desgrudar-se de mim. –Preciso te perguntar uma coisa. 

-Agora? –Sua voz foi abafada por ainda estar entretido demais repuxando meus lábios com os dentes, enquanto eu tentava não me descontrolar e esquecer o que ia dizer.  

-Agora. –Separei-nos de vez, podendo ver seus olhos curiosos bem de perto. Prendi a respiração por saber que ele ficava sensível quando tocava no assunto. –Eu estou amando viver isso tudo com você, mas não entendo porque você não quer afirmar que estamos namorando.  

-Porque isso importa tanto para você? –Perguntou parecendo se irritar um pouco. –O fato de estarmos juntos não é o suficiente?  

-É que... –Me ajeitei na cadeira e cocei a nuca, procurando como chegar no assunto com delicadeza. –Tem coisas que eu gostaria de fazer e você não me permite. 

-Sexo? –Suas sobrancelhas ergueram-se julgadoras. 

-Também... –Dei de ombros e ele riu anasalado. –Mas tem outras coisas e eu não entendo porque precisamos permanecer apenas amigos ou seja lá o que temos. 

-Que outras coisas? –Ele pareceu realmente não estar entendendo do que eu dizia. 

Mas o que eu mais me incomodava em Frank era o jeito que ele me tratava em público, como se tivesse medo do que as outras pessoas diriam ao nos ver ou simplesmente quando algum amigo nos perguntava se estávamos juntos e ele gaguejava envergonhado e respondia que éramos apenas bons amigos. Haviam essas e outras pequenas coisas que me faziam duvidar se ele estava realmente bem com o que tínhamos, era necessário que eu soubesse quando recuar ou avançar, mas para isso precisava dele me avisando do que preferia e isso na maioria da vezes me machucava. 

-Eu só as vezes queria segurar sua mão na rua ou poder afirmar para as pessoas que somos mais que simples bons amigos. –Encolhi meus ombros, torcendo para que ele me entendesse, mas recebi apenas seu olhar passeando por todo meu rosto. –E sexo, definitivamente gostaria disso. –Ele sorriu e encostou sua testa na minha.  

-Eu te amo. –Murmurou, fitando-me profundamente, como se apenas aquelas três palavrinhas fosse o suficiente para eu desvendar o que ele pensava sobre minhas indagações. De certo modo eu havia entendido, eu cedia tudo por ele, fazia o impossível na maioria das vezes e naquele momento ele estava tentando fazer o mesmo por mim. Ele se levantou e segurou minha mão, puxando-a para que eu me levantasse também, o que fiz com obediência, ficando de frente para si, sendo alguns centímetros mais alto, fazendo-o ter que olhar um pouco para cima para continuar com os olhos fixos nos meus. –Tenho medo de te perder. 

-Isso não vai acontecer. –Sussurrei, tirando uma mecha de seu cabelo que caía sobre sua testa, aproveitando para deslizar até suas bochechas e acaricia-lo. –Não existe porque ter medo, estamos aqui juntos e se depender de mim vai ser para sempre.  

-Para quantos você já disse isso? –Frank sorriu levemente, mas eu sabia que a pergunta era séria.  

-Eu odeio mentiras. –Falei e ele franziu o cenho, tentando entender o que minhas palavras tinham a ver com sua pergunta. –Nunca diria isso a alguém que eu não sentisse que realmente seria para sempre... E eu só senti isso com uma única pessoa. –O sorriso que se abriu em seu rosto foi intenso e lindo, fazendo-me ficar com as pernas bambas só por ter a visão de seu rosto. –Eu não estou te pedindo para que me satisfaça, eu só quero ser verdadeiramente especial para você, eu preciso sentir como é falar para as pessoas que você é meu... –Fiz uma pausa e sorri docemente, observando como seus olhos ficaram levemente marejados e a pontinha de seu nariz avermelhada. –Porque Frank, eu sou completamente seu e o esperaria mais uma vida inteira se fosse necessário. –Ele levou suas mãos até minha cintura, firmando-se ali aparentando estar abalado com minhas palavras. –Mas você está aqui, dizendo que me ama e tudo o que consigo pensar é o quanto quero gritar por aí que também te amo. Consegue entender que eu quero ficar pelo o resto de minha vida ao seu lado? –Uma lágrima rolou por sua bochecha e seu sorriso abriu cada vez mais, parecendo deslumbrado a cada vez que eu abria a boca para derramar mais de meus sentimentos sobre si. –Eu preciso de você e tudo o que espero é que você me permita fazer disso uma realidade. Eu te amo tanto que não saberia descrever o quanto nesse exato momento estou prestes a desmaiar só de tê-lo me olhando. –Puxei o ar para meus pulmões e soltei demoradamente, sentindo como se meu corpo ficasse mais leve a cada segundo e as próximas coisas que eu disse, abalaram a mim também, fazendo-me ficar um tanto emocionado. –Você é o capítulo mais longo e lindo da minha vida e eu o farei ser o último.  

Frank estreitou nosso espaço, ficando nas pontas dos pés para beijar-me ternamente. Soltei um gemido satisfeito e ele apertou minha cintura puxando-me para colar nossos peitos, me dando melhor acesso à sua boca que rapidamente se abriu e abrigou a minha, recebendo minha língua contra a sua e saboreando-me demoradamente. Deixei que ele continuasse a ditar o beijo, aprofundando cada vez mais. Movi minha mão, descendo por suas costas para chegar a barra de sua camisa, adentrei-a sentindo sua pele arrepiada, enquanto ele se encolheu um pouco ao meu toque. Corri meus dedos por suas curvas, percebendo seu corpo estremecer com o contato. Frank sugou meu lábio inferior uma última vez e desceu a boca para meu pescoço, virei a cabeça para o lado contrário dando livre acesso ao seu chupar e mordidas tão bem distribuídas, senti meu corpo esquentando gradativamente e o ar cada vez mais difícil chegar aos meus pulmões, gemi novamente apertando sua pele contra minhas mãos, fazendo-o chocar-se contra mim, senti seu quadril contra o meu e essa foi a deixa para que minhas calças começassem a ficar apertadas.  

O que se seguiu me surpreendeu, nunca imaginaria Frank tão sedento por sexo, era sempre ele que me parava, tirava minhas mãos dos lugares íntimos ou não permitia que eu tirasse mais do que apenas sua calça, deixando-me louco ao olhar para sua boxer... E bom, ele nunca avançava, nem mesmo em seus toques, tinha um controle inexplicável. Naquele momento em questão, Frank fez mais do que naqueles dois meses, simplesmente correu sua mão por meu peito, descendo rapidamente até minha barriga e pulou minha virilha para agarrar sem pudor meu membro desperto, ainda que por cima da calça, mas foi o suficiente para que eu praticamente saísse de órbita com o gemido alto que soltei e a forma que meu pênis pulsou desesperadamente. Ele riu contra meu pescoço e eu o xinguei, sem ter forças de descontar muito com um aperto em sua cintura.  

-Está tudo bem? –Ele levantou a cabeça, olhando-me de baixo com um sorrisinho malicioso, seus lábios avermelhados e molhados de sugar-me o pescoço, os olhos tinham um brilho diferente, quase indecifrável, mas eu sabia que era puro desejo. Desejo aquele que eu também sentia. Em resposta a sua pergunta capturei seus lábios, chupando seu inferior e mordendo-o, para soltar e olhar como a pigmentação havia ficado vermelha. –Podemos ir ao seu quarto?  

Eu estava aéreo, mal conseguindo acreditar no que se passava ali, não consegui voz para responde-lo, então apenas dei o sorriso mais abobalhado da minha vida e peguei sua mão, puxando-o para o corredor, minhas pernas estavam trêmulas e parecia que eu pisava em nuvens, Frank me deixava em outro patamar e a sensação era boa demais para ser real. Quando empurrei a porta de meu quarto e liguei a luz, meu coração acelerou com a visão da cama bem diante de mim, senti Frank apertando minha mão e se postando ao meu lado, virei minha cabeça para poder vê-lo e ele sorriu em minha direção.  

-Você tem certeza? –Perguntei com a voz falha, seguida de um suspiro. Ele apenas assentiu e soltou minha mão, indo para a cama e sentando-se na beirada, o observei atentamente, seus olhos grudados em mim e seus músculos flexionando a cada movimento, a primeira coisa que fez foi puxar a camisa para tirar de seu corpo, deixando as tatuagens que eu tanto amava amostra. Seu peito subia e descia mais rápido que o normal me mostrando que ele também ansiava por isso, a pele amorenada reluzente clamando por toques me fez ficar cada vez mais excitado, mas eu ainda não conseguia me mover, porque aquilo era inacreditável. Eu tinha Frank Iero sentado em minha cama prestes a transar comigo. –Você é real?  

-Vem conferir. –A voz rouca e o riso arrastado me fizeram ofegar e andar sem perceber, determinado a fazer daquele homem completamente meu. Ataquei seus lábios, segurando as laterais de seu pescoço com ambas as mãos, empurrando-o contra o colchão e caindo sobre si. As mãos dele foram rápidas até a barra de minha camisa e levantou-a até a altura de meu peito, permanecendo ali enquanto alisava e passava as unhas curtas por minhas costas. Sua pele quente contra a minha me deixou afoito para tocar cada extremidade sua de uma única vez, ondulei meus quadris contra os dele fazendo-o gemer contra minha boca e empurrar para cima o seu quadril, me fazendo perceber que ele também estava tão duro quanto eu. –Porra, Gerard! –Ele grunhiu e voltou a puxar minha camisa, dessa vez tirando-a de meu corpo e jogando para o lado. Deixei que meus lábios fossem para seu maxilar, sentindo os fios grossos de sua barba por fazer contra minha boca, desci para próximo de sua clavícula o gosto salgado de seu suor se fazendo presente em minha língua. Frank agarrou meu cabelo, assim que me abaixei mais, indo para seu peito, desfrutando de sua pele por alguns momentos para então sugar um de seus mamilos apenas para vê-lo se contorcer abaixo de mim, sorri satisfeito e levantei meu rosto encontrando-o com a boca entreaberta e fitando-me intensamente. –Agora eu sou real o bastante? 

-Ainda não tenho certeza. –Frank gargalhou e mordeu o lábio, puxando meu cabelo com força direcionando minha cabeça para seu abdômen. Precisei me ajeitar de joelhos no chão, já que suas pernas continuavam para fora da cama, e voltei para minha exploração por seu corpo, chupando alguns pontos e vendo sua pele ficando rosada aos poucos, me dando certeza que mais tarde haveria roxos nas extremidades de sua cintura. Frank soltou meu cabelo quando cheguei próximo à sua calça, ele agarrou os lençóis assim que mordi de leve o local logo abaixo de seu umbigo e o vi ofegar. Levei minhas mãos ao botão de sua calça, abrindo-a, sem tirar os olhos de Frank que permanecia de olhos fechados e ofegante, abri o zíper lentamente e então ele abriu os olhos para poder olhar para baixo, esperei que ele assentisse e então puxei sua calça, levantando para terminar de tirar de suas pernas, deixando-o apenas com a boxer preta esparramado em minha cama. Olhei-o de cima, o corpo curvilíneo e desenhado contrastando com a colcha branca, seu cabelo bagunçado apontando para todos os lados, o sorriso bonito me fazendo suspirar, sua respiração irregular e a ereção mais que evidente... Eu tinha mesmo muita sorte de tê-lo. –Você é lindo.  

Frank sorriu carinhoso e pareceu fitar meu torso desnudo tão admirado quanto eu fazia com ele. Seus olhos me acompanharam minuciosamente assim que me ajoelhei entre suas pernas, ele usando os cotovelos para se apoiar. Sorri em sua direção enquanto adentrava a ponta de meus dedos indicadoras no elástico de sua boxer, ofeguei em antecipação, puxando lentamente o tecido, revelando a mim sua virilha e em seguida seu membro duro pulando para fora. Sem muita demora segurei-o com uma das mãos e umedeci meus lábios, vendo de perto sua glande inchada implorando por atenção. Desci meus lábios até a região e o envolvi, sugando lentamente, ouvindo-o gemer e arquear-se contra o colchão. 

O barulho de sucção preencheu o quarto e Frank pareceu ficar anestesiado quando me afastei um pouco, respirei contra o local para então abocanhá-lo de um única vez. Senti sua extensão preencher minha boca, ondulando minha língua a cada vez que seu membro entrava mais, deixei que sua glande tocasse parcialmente minha garganta e então voltei a sugar-lhe fortemente, voltando meus lábios ao topo de seu pênis. Estirei minha língua e rodeei sua fenda, escutando o gemido sôfrego vindo dele, quando voltei a envolvê-lo com meus lábios, senti meu cabelo ser fortemente segurado e empurrado com certa brusquidão assim quando seu quadril se levantou um pouco em minha direção, fazendo com que o sentisse por inteiro, dessa vez sua glande tocando minha garganta e me fazendo engasgar. Me apoiei em suas coxas e grunhi, ele me soltou e eu o tirei de minha boca, respirando entrecortado, olhando-o um pouco confuso com sua atitude, ele permanecia com os olhos fechados, quando se deu conta que eu não faria mais nada os abriu e me fitou, seu rosto avermelhado e suado, o cabelo apontando para todos os lados, a boca inchada provavelmente de tanto mordê-la. 

-Desculpa. -Ele murmurou com dificuldade. -Porra foi uma péssima ideia ficar todo esse tempo sem sexo. -Ambas mãos foram de encontro ao rosto, escondendo a face de mim, onde grunhiu e riu. -Droga, levanta. -Se sentou na cama, sua afobação me fazendo rir e então o obedeci, levantando para em seguida sentar-me na cama ao seu lado, notando seu rosto ficar cada vez mais vermelho, dessa vez de vergonha. -Gerard, eu estou a ponto de morrer aqui.  

-Você não é o único. -Ri ainda mais abertamente, fazendo-o bufar e empurrar meu ombro para que eu parasse de zombar dele. Sabia que depois de toda nossa história, tantos anos passando-se para então finalmente ficarmos juntos, no fim ele ficaria inseguro. Frank era incrivelmente forte, mas sempre seria tímido para certas coisas e eu me derretia cada vez mais pela forma que suas pernas estavam cruzadas, as mãos unidas apoiadas em sua coxa como se tentasse esconder o pênis de mim, mesmo que eu já houvesse visto e à segundos atrás sentido. Seus olhos estavam fixos na colcha de cama, evitando ao máximo não me olhar e eu quase gargalhei pela diferença de como ele me olhou provocador antes. -Frankie. -O chamei baixinho, pegando em sua mão, fazendo-a se desgrudar da outra para então segurar contra a minha. Ele me olhou de relance e eu me aproximei, beijando uma de suas bochechas. -Olha só para nós. -Falei e ele se moveu lentamente para olhar-me no rosto. -Eu estou aqui por você e quero prosseguir, porque como você bem disse, estou a ponto de morrer, mas vou entender se você achar que não é a hora e... 

-Porque a gente está agindo como adolescentes virgens? -Frank me cortou e eu ri anasalado, dando de ombros. -Isso aqui vai ser um avanço sem volta em nossa amizade e sei que não vou me arrepender... Mas, é só eu que estou com o coração a ponto de explodir como se me avisasse que isso tudo é demais para nós?  

-Meu coração está me avisando que nada no mundo é demais para nós. -Minha voz havia saído por um fio, o medo dele desistir de mim me apoderando. Eu poderia superar todos aqueles que um dia já me apaixonei, mas não Frank, ele era quem eu havia prometido um "para sempre" e se ele me permitisse, eu cumpriria sem pensar duas vezes. 

-Foda-se, vamos em frente. -Os olhos de Frank se fixaram nos meus e eu sorri. Ele estreitou nossa distancia e juntou nossos lábios, correspondi abrindo minha boca e recebendo sua língua contra a minha. Levei uma de minhas mãos até sua cintura e a outra ao final das costas, empurrando-o com meu corpo para que se deita-se no colchão, seu corpo ficando abaixo do meu. 

Minha mente mal processava o que estava acontecendo. Depois de anos desfrutando de amores falsos, eu teria o verdadeiro em meus braços, e eu estava perdidamente apaixonado por cada parte de seu ser. Frank era inexplicavelmente único e naquele momento, apenas desejava fazer dele, minha alma-gêmea. E com Frank, desejos se tornavam realidade, uma realidade mais bela do que um dia eu poderia imaginar. 


Notas Finais


Calma, ainda tem a parte 3, vai ter lemon sim. Não me matem.


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