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História Soulmates - Something always brings me back to you.


Escrita por: larrynism

Notas do Autor


ola, entao..estamos na reta semi-final de soulmates, agora tudo começa a finalizar(?) entao os capitulos tendem a serem bem maiores do que o normal, espero que nao sejam chatos e voces gostem...
aviso: no final, a narrativa muda, eu coloquei em destaque e espero que dê pra entender de quem foi a primeira parte...
((nem sei se alguem lê isso aqui, mas okay))
leiam e aproveitem, beijinhos ^~^

Capítulo 24 - Something always brings me back to you.


Fanfic / Fanfiction Soulmates - Something always brings me back to you.

Eu estava com raiva, muita raiva e irritação. Tanto de Louis quanto de mim. Por que eu tinha que ser estupido o suficiente pra leva-lo pro meu quarto, coloca-lo na cama que eu estava dormindo e abraça-lo pra dormir mesmo depois dele ter me rejeitado? Eu não podia ser mais estupido.

Minha decisão era só uma: Se Louis não me queria, eu não iria correr atrás dele mesmo ainda o querendo. Era questão de honra e principalmente de vergonha na cara.

Claro que eu o queria, eu queria ele comigo nos dias de domingo curtindo num parquinho junto com Dylan. Mesmo que aquilo me assustasse era tão bom fazer parte daquilo que parecia o projeto do que poderia ser uma família. Nos momentos que eram nós três eu conseguia imaginar um futuro e em parte era extremamente assustador pensar em Louis daquela forma sendo que cinco meses atrás tudo que eu queria dele era distancia.

Louis era tao...doce que havia me conquistado nesse pequeno espaço de meses, eu nem me lembrava que nos envolvemos por causa da insistência dele de querer me foder. Abri um sorriso ao pensar nas vezes que discutimos. E eu acabei o fodendo mais do que ele me foder.

Mas agora estava acabado, não tinha mais eu na cama dele ou ele na minha cama, não tinha nós dois numa cama fazendo uma enorme bagunça enquanto sussurrávamos um o nome do outro enquanto nossa mente estava enevoada por causa dos orgasmos.

No entanto, Louis estava jogando tudo pro ar e eu me via de mãos atadas pra mudar a situação.

Se Louis estava com medo por que ele não falava comigo? Por que ele não dizia que estava medo do que estava sentindo assim como eu? Por que era tao difícil dele falar comigo? Ou sera que era algo pior?

Eu só queria saber por que de repente ele estava fugindo de mim como se eu fizesse mal pra ele sendo que tudo que eu queria fazer a ele era bem.

Grunhi com raiva e empurrei as cobertas pra longe, do que adiantavam elas se eu estava com frio? Do que adiantava se o que me aquecia nas horas de sono me queria distante?

Esfreguei meu rosto com as mãos e tentei acalmar meu coração que parecia doer no peito mesmo isso sendo totalmente impossível. Eu queria sair do quarto, encontrar Louis e força-lo a falar comigo, força-lo a dizer porque ele estava fugindo de mim, mas eu não sentia coragem pra isso ainda mais sabendo que eu seria rejeitado.

Olhar pra Louis depois da noite passada seria ainda mais doloroso.

Vê-lo nos braços de outra pessoa foi algo que eu queria não ter visto, eu não queria ter me sentindo tão possessivo, mas quando o vi colado a aquele desconhecido no meio do clube só conseguia sentir fúria fluindo do meu coração pras minhas veias. Eu não consegui me controlar e quando vi já estava ao lado dos dois, puxando Louis pro meu peito e tomando-o como eu achava que era de direito. E graças ao bom Deus, ou a bebida, Louis não contrariou quando eu disse que ele era meu.

Louis era meu.

Mesmo que ele negasse isso, mesmo que ele estivesse fugindo disso. Ou talvez eu estivesse errado e tivesse que começar a aceitar que ele nunca foi meu. Talvez eu tenha confundido totalmente tudo.

E no caso, o talvez era improvável, pois com certeza eu tinha confundido tudo, Louis não era meu, o que tivemos era algo sem emoção e sem sentimento.

Era pra ser, porque eu tinha perdido os limites e me entregado de corpo e alma naquilo que tivemos, que agora eu sabia que não era um relacionamento, melhor ainda: não era nada.

 

~

 

- Vocês são tão nojentos. – Resmunguei enquanto almoçava ao lado de Zayn e Liam que mal encostavam na comida, estavam muito ocupados em se beijar.

Zayn respondeu algo que não consegui entender por dois motivos: Liam estava esmagando seus lábios nos do moreno, e Louis estava entrando no restaurante.

Os olhos dele estavam no chão, mas quando ele levantou seu olhar pra desviar de uma mesa eu pude ver as manchas escuras embaixo dos olhos, olheiras profundas, e seu cabelo estava uma total bagunça, ele parecia cansado. E eu mais do que nunca queria ir ate ele, passar meu braço na sua cintura e leva-lo ate a mesa com a promessa que pegaria o que ele quisesse comer.

Eu queria estar com ele tanto que ate doia, eu queria ser como Zayn e Liam, e só quando eu o havia perdido consegui perceber isso, mas talvez fosse melhor porque talvez ele fugisse ainda mais se soubesse o que eu sentia.

- O que aconteceu entre vocês? – Saltei um pouco quando senti os dedos do meu melhor amigo tocar meu braço, seu olhar era compreensível e quase com dó.

- Voce estava olhando e nem ao menos disfarçando. – Liam comentou com um sorrisinho e eu senti meu estomago doer assim como meu coração.

- Liam, vá pegar um suco pra mim, por favor. – Zayn pediu olhando pro namorado de forma irritada, segurei a risada ao ver meu melhor amigo ser tao protetor comigo.

O outro se levantou com um pedido de desculpas e um toque nos meus ombros. Eu não estava me importando com o que Liam havia dito, só era ruim perceber que eu parecia um cachorro abandonado que todos podiam ver que não merecia o am-

Arregalei os olhos quando percebi o que eu estava pensando. Uma coisa era saber que eu tinha sentimentos por Louis, e outra coisa era saber que eu queria que ele me amasse.

- Ei, Harry. – Zayn passou seus braços ao redor dos meus ombros. – No que você esta pensando?

Louis passou por nossa mesa e nem disse “oi” pra Zayn que era o que eu esperava que ele faria. Cada vez eu me sentia mais mal naquele espaço, naquele mesmo lugar que ele porque sabia que eu não podia ao menos falar com ele. Louis não queria que eu falasse com ele e infelizmente eu tinha que respeitar sua escolha.

- Ok, vamos sair daqui e conversar. – Tentei protestar, mas parecia que minha voz estava presa na garganta. – Me espera no saguão do hotel, só vou pagar e já te encontro. – Zayn pegou seu casaco e carteira, me levantei e fiz o que ele havia mandado.

Não demorou muito pra que o moreno voltasse com um sorrisinho nos lábios que estava vermelhos e inchados.

- Voce não precisa fazer is-

- Eu quero conversar com você, Haz. – Zayn disse suavemente.

- Mas o Liam-

- Ele pode esperar.

- Eu tambe-

- Harry! – Zayn bufou impaciente e colocou suas mãos nos quadris assim como minha mae fazia, a cena era quase cômica se não fosse a situação que estava cada vez pior. – Nós vamos conversar agora, porque você precisa conversar agora e eu tenho todo o tempo pra dar atenção pro meu namorado. – O moreno corou assim que as palavras saíram da sua boca. Soltei uma pequena risada e ele me deu o braço assim me empurrando pra fora do hotel.

- Onde nós vamos? – Perguntei quando ele desviou dos pontos de taxis e continuou andando, paramos em frente da estrada que tinha antes da rua que dava pra praia.

- Caminhar, pensar e relaxar.

- Nada de yoga, ne? – Perguntei com uma careta.

- Na praia? Logico que não, só porque eu não trouxe algo apropriado pra isso, quem sabe no futuro. – Zayn e eu atravessamos a rua e começamos a andar a beira-mar.

- Ainda bem que estamos indo embora amanha a noite. – Murmurei baixinho, mas ele ouviu e me deu uma cotovelada.

- Isso é muito tempo, da pra aproveitar. – Assenti com a cabeça e antes que eu pudesse me conter estava pensando no que Louis e eu poderíamos aproveitar de Los Angeles.

Juntos poderíamos fazer tanta coisa, nos divertir em diversos bares, tomar banho de mar o que era impossível em Doncaster e outras coisas, mas ali estávamos na situação de “separação”.

- Já pode começar a falar sobre o que aconteceu entre você e Louis, ok?

- Desde quando você virou minha psicóloga? Pelo que eu sabia não tenho uma desde quando sai do treinamento da faculdade.

- Ta na hora de arrumar uma então. – Zayn disse soltando meu braço, ele parou do nada, ajeitou sua bermuda antes de simplesmente se sentar na areia. Ele me olhou e eu obedeci a sua ordem silenciosa, sentei ao seu lado e coloquei meus joelhos colados ao peito.  

Ficamos em silencio por alguns minutos, e eu era grato por Zayn entender que eu precisava de espaço antes de falar sobre o que estava acontecendo ate porque não era algo fácil, podia ser fácil se eu não tivesse sido estupido.

- Voce sabe o quanto eu sou...nao sei a palavra certa pra descrever o que quero dizer, mas resumindo: eu sou um tolo e sempre sinto o que não devo ou faço o que não devo.

- Har-

- Não, Zayn..é a verdade! Eu tenho um filho por causa disso, não que eu esteja reclamando da melhor coisa da minha vida. Eu já me envolvi com milhares de pessoas erradas que só se aproveitaram de mim. Eu perdi oportunidades. Voce sabe que foi graças a sua ajuda, a ajuda de Gemma e mamãe que tenho a maioria das coisas que tenho hoje, Z. E de novo, eu to errando, eu já errei.

Zayn abriu a boca pra falar, mas eu neguei com a cabeça e ele entendeu que eu queria que ele não falasse ainda.

- Acabou, eu e Louis, seja la o que era aquilo que estávamos tendo. Sabe o pior? Eu achei que era algo, eu me envolvi em algo que eu nem mesmo queria, que eu queria evitar desde o inicio, mas eu me deixei levar, eu me envolvi com ele, em me-

- Completa. – Neguei com a cabeça já sentindo as lagrimas se acumulando nas bordas dos meus olhos. – É só dizer, Harry. Você vai se sentir melhor.

Levantei minha cabeça e o encarei antes da minha visão ficar embaçada pelas lagrimas que estavam escorrendo, não segurei o choro que rasgou minha garganta. Os soluços que eu estava soltando eram tao cheios da confusão que eu estava na minha cabeça e coração.

- Shh. – Zayn disse colocando sua mao nas minhas costas e fazendo um carinho que acalmou meu choro, as lagrimas ainda estavam descendo de meus olhos quando parei de soluçar e limpei meu rosto que rapidamente voltou a ficar molhado das lagrimas.

Voltamos a ficar em silencio e eu me inclinei pro carinho de Zayn, tentando buscar uma coragem que eu obviamente não tinha ou havia fugido de mim.

Eu sempre havia sido sensível e parecia que nos últimos dias eu estava ainda mais, parecia que eu estava de volta a adolescência quando eu chorava todos os dias que chegava do colégio. Mas naquela época havia um motivo obvio: eu me apaixonei pela primeira vez, por um menino e eu estava com medo.

Agora não era diferente.

- Eu estou apaixonado por ele. – Sussurrei baixinho e por alguns minutos pensei que Zayn não tivesse ouvido.

- E o que você vai fazer sobre isso? – Ele perguntou quando eu estava prestes a repetir a frase que havia sido tao difícil pra sair dos meus lábios.

- Não sei?

- Primeiro: Louis esta fugindo de você porque descobriu isso?

- Obvio que não, ele nem sonha em saber disso. Eu queria saber por que ele esta fugindo de mim. Na ultima semana estávamos tao unidos, nós nos tornamos amigos e ele adorava Dylan ou parecia adorar, você tinha que ver no domingo quando saímos juntos, os dois pareciam tao bonitos juntos e...pela primeira vez em um tempo eu pensei que eu podia construir uma família...com ele, mas eu não acho que ele esteja pronto. Louis gritou isso na ultima vez que podemos conversar direito, ele ficou falando que não estava pronto pra isso e nem sabia se era isso que ele queria. Talvez...ele esteja com medo assim como eu? Mas então por que ele não falou? Nós podíamos ter conversado e entrado em um acordo se bem que acordos sempre dao errados pra nós. Nem existe um nós entre eu e ele. Louis não me quer e ele pediu pra eu parar de insistir.

- Harry, você mesmo acha que ele pode estar com medo assim como você então por que desistir?

- Por que continuar sendo que ele pediu pra parar de insistir? Eu só queria conversar e ele pediu pra eu parar, Zayn! Eu não sou mais um adolescente, eu sou um adulto e um pai, não posso me dar o luxo de rastejar pela minha paixão, eu preciso de alguém maduro que fique forte ao meu lado pra ajudar não só a mim como ao Dylan.

- E o Louis não é essa pessoa?

- Ele não quer ser essa pessoa, ta obvio. – Respondi abruptamente.

- Não tão obvio, ne? Será que ta obvio pra ele que você esta apaixonado? Harry pare pra pensar que ele pode estar assim como você!

- E mesmo assim ele não quis e nem quer conversar, ele sequer esta olhando pra mim. Voce sabe o que aconteceu na noite passada?

- Talvez eu não queria saber, por favor se isso inclui vocês dois nus nem continue. – Zayn disse colocando as mãos no rosto, rolei os olhos por ele ser um idiota, mas eu estava com raiva, e irritado.

- Não sei aonde você e Liam estavam se agarrando, mas Louis estava la naquele clube e totalmente bêbado se esfregando em um cara aleatório, eu não consegui me conter e quando cheguei perto deles ouvi o cara tentando beija-lo sem ele querer, e sabe na noite anterior? Eu bebi e fui no quarto dele, ele resmugou e gritou e então eu só o marquei no pescoço com um enorme chupao pra quem quisesse ver o que eu estava pensando. Que ele é meu. Entao o cara tava la insistindo e eu só mostrei a ele o pescoço de Louis.

Zayn abriu um sorriso debochado e eu tive que segurar a vontade de soca-lo, porque na verdade eu queria me socar e não ele.

- Urgh, eu levei ele pro hotel e ate meu quarto, não sei o que estava pensando quando deitei e o abracei, eu só queria senti-lo perto de mim. Adivinhe só?! Ele não estava la quando acordei, não sei porque eu esperei que ele estivesse ou que nós nos acertássemos.

- Eu tenho um pla-

- Não.

- Você nem me deixou falar, Harry. – Zayn me acotovelou nas costelas e eu me arrastei pra longe dele.

- Eu já disse e vou repetir: Ele não me quer e eu não vou pagar de otario, não insista.

- Ok, você já esta sendo otario porque nem mesmo sabe se ele realmente não te quer. Harry, conversa com ele pelo menos, me deixa te ajudar a conversar com ele.

- Zayn... – Eu queria aceitar de primeira, mas estava com medo da rejeição, eu não era bom nisso e provavelmente ia acabar chorando como um bebê além de sozinho.

- Só conversar, por favor? Eu só quero o seu bem e você sabe disso.

- Ok. Mas...o que você vai dizer pra ele? Eu não quero que ele tenha que conversar comigo porque esta sendo obriga-

- Deixe isso comigo, ok? Só se preocupe com o que falar pra ele.

Eu realmente precisava pensar no que falar pra Louis, ao mesmo tempo era difícil e fácil, eu não sabia como dizer algo que era simples e fácil. “Eu to apaixonado por você, por favor, retribua isso”. Não, eu não podia dizer simplesmente aquilo, eu precisava entender os motivos dele ter se afastado e então fazer algo quanto a isso.

 

~

 

- Papai? – Sorri ao ouvir a voz de Dylan do outro lado do telefone, me joguei na cama e suspirei sentindo saudades imensas massacrar meu peito.

- Amor, você esta bem?

- Yah, vovó e titia estão mandando beijos. – O pequeno disse soltando uma risada e eu me vi rindo junto com ele só pelo som que ele emitia.

- Amanha a noite estou indo pra casa, ok?

- Ok, papai! Dorme bem, te amo. – Esperei o sinal que o telefone havia sido desligado, mas só ouvi uma agitação do outro lado da linha.

- Harry? – Gemma falou, sua voz parecia tensa e logo fiquei com medo que algo tivesse acontecido. – Regina ligou.

Nos primeiros segundos eu só conseguia pensar “O que????”, mas logo depois minha mente foi recheada com imagens de Regina levando meu filho pra longe de mim. Senti meu sangue gelar assim como a ponta dos meus dedos, e por pensamento orei pra que não fosse o que eu estava pensando ou eu não iria aguentar.

- Har-

- O que ela queria? – Perguntei ríspido e eu podia ouvir claramente Gemma engolindo a seco como se estivesse com medo de falar. Respirei fundo tentando me acalmar, mas eu estava ficando mais nervoso.

- Ela quer conversar com você. E ela conversou bastante com o Dylan, eu não pude evitar, ele disse que ela não falou nada demais, mas acho melhor você conversar com ele quando chegar, ok?

- Mas-, Gemma, o que ela quer comigo?

- Ela não disse, mas Dylan deixou escapar que ela falou sobre o processo de guarda, ele claramente não entendeu, mas ela prometeu que tudo iria dar certo.

Fechei os olhos com força já sentindo uma grande vontade de chorar. Eu ia perder meu filho e então eu iria perder tudo, definitivamente eu ficaria no fundo do poço e sozinho.

- Regina vai tomar o meu filho, e eu não tenho como impedir isso. – Funguei, me sentindo idiota e ao mesmo tempo tao pequeno que eu poderia sumir sem que ninguém percebesse.

Eu só queria me enrolar numa bola e esperar todos os problemas se resolverem sozinhos sem que eu sofresse, me machucasse ou perdesse pedaços importantes de mim mesmo assim como meu filho.

- Para de chorar! Olha, nós não sabemos, liga pra ela e tenta conversar, com calma, ok? O Dylan é seu, independente se esta debaixo das suas asas ou um pouquinho mais longe.

Gemma ditou os números que Regina havia passado pra ela, e pediu pra que eu tivesse calma, assim que ela desligou eu digitei os números pra ligar. O telefone tocou e tocou ate cair na caixa postal, bufei em frustação.

Joguei o celular em cima da cama e peguei uma roupa limpa pra tomar banho, talvez um banho acalmasse o nervoso que estava correndo junto a minha corrente sanguínea. Talvez, e assim eu esperava, um banho tirasse Louis Tomlinson dos meus problemas.

Quando sai do banho, muitos minutos depois e me olhei no espelho não me assustei ao ver que a pele do meu peito e costas estava avermelhada, culpa da agua quente.

Enquanto me olhava no espelho, todos os problemas que eu tinha pra resolver voltaram a cabeça, se não bastasse o campeonato pra vencer, agora eu tinha uma paixão e um filho pra guardar.

Tudo era mais fácil quando Ele estava lá pra me ajuda, pra me abraçar e dormir, pra me beijar, pra me tocar, pra me deixar toca-lo e doma-lo, e senti-lo em torno de mim, e tê-lo só pra mim. Mas agora, eu entendia que Louis não havia sido e não era meu.

Meus olhos se tornaram vermelhos assim como minha pele então eu decidi parar de me torturar daquela forma. Eu precisava de algo que me fizesse esquecer, por uma noite, por um momento. Eu precisava de alivio. E se Louis não estava lá pra me oferecer um pedaço do paraíso eu precisa recorrer a outros recursos.

Um copo de qualquer bebida com grande dose de álcool iria ajudar.

 

~

 

Eu não sabia que horas eram ou nem mesmo onde eu estava, eu conseguia sentir as pontas dos meus dedos tocando o copo –em que o garçom estava colocando mais uma dose de qualquer coisa, que eu nem sabia o que era- e meu corpo sentado no banco.

Alguém tocou meu ombro e eu virei na esperança de dar de cara com o dono de olhos azuis, mas tudo que eu vi foi um topete gigante e um sorriso sujo. O cara sorriu e se sentou ao meu lado.

- Não bebeu demais? – Eu deveria reconhecer aquela voz, mas a bebida parecia estar afetando meus sentidos.

- Ei, eu to bem. – Resmunguei tirando a mao do homem do meu ombro. Eu não sabia quem era ele e não o queria me tocando.

- Hazz, vamos pra casa? – Percebi ele fazendo sinal pro garçom me servir novamente e eu bebi as bebidas em frente a mim sem pestanejar, se ele queria gastar comigo que gastasse.

- Eu nem te conheço! – Respondi sentindo gotas da bebida escorrer pelo meu queixo. Passei a mao tentando limpar a bebida, e arrumei meu cabelo.

- Sou eu, Nick! E você esta vindo embora comigo.

- Grimshaw me solte, agora! – Resmunguei empurrando, ou melhor, tentando empurra-lo pra longe, mas foi em vão devido a quantidade de álcool no meu organismo.

Assim que pisei no chão, tentando ficar em pé e caminhar, senti tudo rodar e quase me vi de cara no chão, mas graças ao homem atrás de mim consegui me apoiar no bar e ficar em pé normalmente.

- Ok, se apoia em mim! – Ele colocou meu braço ao redor do seu ombro e começou a me levar pra fora do bar. A rua estava sem movimento e só havia poucos carros em frente ao pub.

- Não! – Tentei gritar, mas foi em vão. – Voce vai abusar de mim e eu-

- Cala a boca. – Ele me empurrou dentro do carro e fechou a porta com força, me encolhi no banco e senti minha cabeça latejar por completo.

Eu queria ir pra casa, eu queria deitar nos braços de..Louis e dormir como se não houvessem problemas pra mim e pro resto do mundo, mas eu não tinha como fazer isso além de estar mais do que bêbado e sendo levado pra Deus-sabe-onde por uma pessoa que podia muito bem me estuprar.

Seria idiotice eu tentar sair do carro, ou pular do carro em movimento, ou ate mesmo gritar com Nick, então eu só me sentei em silencio e fechei os olhos enquanto ele dirigia.

Quando acordei, eu sabia que não estava mais bêbado embora eu ainda não soubesse aonde estava e nem como havia chegado ate tal lugar. Rolei de costas por causa do sol que estava no meu rosto. Virei o rosto e observei que era um quarto de hotel igual ao que eu estava só havia uma coisa diferente ao meu quarto.

Louis Tomlinson.

Tentei rolar de volta pra posição que eu estava antes, mas senti uma longa pontada na cabeça e fechei os olhos com força tentando fazer com que a dor passasse.

A dor foi diminuindo aos poucos e arrisquei abrir olhos. Louis estava na minha frente estendendo as mãos, em uma tinha dois comprimidos e na outra um copo de agua. Me arrastei pra ponta e me sentei mesmo com dificuldade.

 - Vai melhorar na sua dor de cabeça, e você pode tomar banho, eu vou la embaixo buscar algo pra você comer antes que fechem o bufê. – Louis disse rápido antes de colocar tudo na minha mao e sair do quarto.

Bebi os remédios e me controlei pra não chorar, eu queria toca-lo, mas nem as pontas dos nossos dedos se roçavam. Louis obviamente estava ainda fugindo de mim.

Me levantei devagar e comecei a caminhar ate o banheiro quando a porta se abriu, me virei na esperança de que Louis tivesse voltado, mas era só Nick.

- Olá. – O idiota cantarolou e caminhou ate onde eu estava. – Ta melhor, ne? – Ele colocou a mao no meu ombro e lembrei da noite passada quando ele fez o mesmo.

- Não encosta em mim. – Grunhi e ele obedeceu.

- Ok, você ta melhor. Eu só quis me garantir disso já que o outro esquentadinho não quis me responder, to saindo.

Não esperei ele sair do banho e entrei no banheiro pra tomar um banho rápido. Peguei uma toalha armário de reservas que tinha ali e entrei no banho. Assim que a agua quentinha tocou minha pele já me senti relaxar. Lavei meus cabelos e esfreguei toda minha pele ate me sentir completamente limpo. Eu tinha que parar de beber.

Me sequei com pressa de sair do quarto de Louis e voltar pro meu, me esconder nele ate quando fossemos embora mesmo que isso fosse atoa sendo que eu era treinador no time em que Ele jogava e seria inevitável vê-lo.

Eu precisava de uma roupa pra sair do quarto e tudo que eu podia fazer era vasculhar a bolsa de Louis atrás de algo. Me sentei na cama e procurei por uma blusa, eu tava de costas pra porta quando a ouvi ser aberta.

- Nick, dá pra você esperar lá fora enquanto eu me ajeito aqui?

Pigarrei e continuei buscando algo dentro da mala de Louis, achei uma blusa cinza e a peguei. Me levantei pra vesti-la quando vi quem estava realmente ali.

Louis tinha uma bandeja nas mãos, mas seus olhos estavam colados em mim, sua boca estava entreaberta e seu peito subia e descia com rapidez. Eu queria jogar aquela bandeja no chão assim como todas as roupas dele, eu queria joga-lo na cama e fode-lo ate ouvir ele gemendo enquanto vinha entre nossos abdomens.

Mas Louis não era meu e nem queria isso como eu queria.

Vesti a blusa com rapidez e enrolei a toalha no meu quadril, agora era um ótimo momento pra eu voltar ao meu quarto.

- Aqui seu café da manha. – Levantei a cabeça quando ouvi a voz de Louis soar pelos meus ouvidos, ele estava manso e calmo.

- Louis. – Eu soltei em uma respiração lívida e caminhei ate onde ele estava, peguei a bandeja de suas mãos pra coloca-la sobre a cama e me virei pra encontra-lo olhando nos meus olhos. – Lou-

- Não faça isso, por favor. – Ele disse baixinho quando segurei as mãos dele nas minhas e o puxei pra perto de mim.

Louis era tao pequeno nos meus braços, seu corpo era esculpido por Deus e eu queria colocar minhas mãos e meu próprio corpo sobre ele durante todos os dias da minha vida.

- Harry, não! – Ele disse colocando sua mao no meu peito e senti arrepios cortando todo meu corpo.

- Eu to a-

- Não! – Louis me empurrou, tropecei pra trás e ele fugiu sem nem fechar a porta do quarto.

 

~

 

- Então, você pode me falar o que aconteceu entre vocês, ou? – Zayn perguntando se deitando na cama ao lado da minha.

- Ou é uma opção muito melhor. – Respondi cruzando os braços sobre o peito e olhando pro teto a fim de tentar evitar o olhar que o moreno estava me dando.

- Eu disse que ia te ajudar então por que você foi falar com ele antes? – Perguntou se aproximando da cama aonde eu estava, me arrastei pro lado pra que ele pudesse se sentar e assim ele fez.

- Só aconteceu! – Respondi baixinho, não querendo mais tocar no assunto.

- Ok, você não quer falar? É seu direito! Eu vou lá embaixo rapidinho falar com o Liam, mas já volto, ok? – Assenti com a cabeça sem o olhar e só ouvi quando a porta se fechou.

Fechei os olhos tentando pensar em algo que me fizesse ficar menos nervoso e chateado, mas tudo, absolutamente tudo que passava na minha cabeça era Louis. Louis. Louis.

O telefone tocou me fazendo sair dos pensamentos sobre Louis, olhei pro numero que estava ligando e não era ninguém que eu tivesse salvado.

- Alô. – Respondi com receio, quem fosse que estivesse me ligando era bem estranho pois quase ninguém tinha meu numero.

- Hazza? – Senti meu estomago doer e não era o tipo de dor boa, era o tipo de dor de medo, me levantei em um pulo e segurei o telefone com mais força. – Ha-

- Não me chame assim, você não tem o direito! – Grunhi sentindo vários sentimentos ao mesmo tempo. Principalmente medo.

- Eu pensei que você já tivesse me desculpa depois de tanto tempo.

- Tanto tempo? Te desculpar? – Me controlei pra não gritar. – O que você quer? Espero que não seja nada relacionado a tirar Dylan de mim.

- Nós temos que conversar. – Regina disse simplesmente como se nós fossemos amigos que conversávamos o tempo todo. Nós não éramos. Eu não queria conversar com ela. Tudo que eu queria dela era distancia. – Sobre o Dylan.

Dei graças a Deus que ela não o chamava de filho ou eu pensaria em mata-la.

- Por que você não me ligou antes de abrir o pedido de guarda? – Sua voz era mansa e calma, tudo que eu mais queria era desligar e nunca mais ter que ouvi-la novamente.

- É pra rir? – Soltei o folego que eu nem mesmo sabia que estava segurando. – Me avise se for, porque se você não se lembra, eu me lembro muito bem. O Dylan ainda recém-nascido quando você disse que nós não íamos ficar juntos, eu pedi a guarda e você disse que eu era imaturo, sua mae infernizou ate eu aceitar aquele maldito acordo, mas agora isso vai acabar.

- Voce quer o Dylan e eu estou disposta a dar a guarda dele pra você. – Quase soltei uma gargalhada de deboche assim que acabei de ouvir o que ele havia dito. – Eu to falando serio, Harry. Voce sabe que eu nunca tive interesse em ter esse filho, isso pra mim é um peso morto, mas já que não o carrego então não é meu problema e se você o quer tá ótimo pra mim.

Eu queria estapear ela, acabar com a raça dessa pessoa nojenta que conseguia falar do próprio filho de tal forma, mas pensando bem e com calma era melhor que fosse assim, Dylan não havia convivido muito com ela então sentir saudades de uma mae que ele nunca teve seria mais fácil de lidar.

- E o que você quer em troca?

- Nada. Eu juro. Harry, me desculpa por ter feito o que fiz, por ter provocado a gravidez, eu era imbecil e fiz sem pensar, eu sei quanto você o ama e só quero desfazer meu erro te dando algo pra alegra-lo. Acredite em mim. Eu queria ser diferente, mas acho que graças ao que sou você será mais feliz, certo?

- Sim, eu...

- Eu conversei com um advogado sobre o caso e ele disse que mesmo eu abrindo mao da guarda, a assistência social ainda vai estar avaliando a situação, não que isso seja da minha conta só estou informando. Ok, era só isso, creio que vamos nos ver em breve mesmo você não querendo tal coisa. Ate mais, Harry.

Quando o telefone desligou e sua luz apagou, eu só consegui me jogar na cama ainda o segurando, um sorriso se abriu nos meus lábios e eu senti meu peito ser coberto de sentimentos bons.

Infelizmente, foi só pensar em com quem eu queria compartilhar tais sentimentos que eu me afundei um pouco em auto depreciação, me punindo por estar apaixonado por alguém que não estava interessado em mim da mesma forma que eu estava.

Resolvi descer pra encontrar Zayn e compartilhar a novidade, levantei e coloquei uma camiseta que estava jogada em cima da mala, calcei os chinelos na porta e sai com a chave nas mãos.

A porta do elevador se abriu pra revelar Louis e Zayn conversando, tremi com a visão e senti minhas pernas ficarem bambas, dei dois passos pra tras e só senti a mao do moreno me segurar antes da minha visão ficar totalmente escura. 

 

~

 

- Dá um tapa no rosto dele. – Ouvi uma voz exclamar perto de onde eu estava. Tentei abrir os olhos, mas parecia uma ação impossível.

- Ele vai acordar, é só esperar.

- Mas ele já esta assim tem...

- Meia hora? É normal, você sabe se ele comeu hoje?

- Não. Urghh, Harry acorda ou eu vou ligar pra Anne.

Eu ainda estava tentando abrir os olhos quando ouvi uma das pessoas dizer que ia buscar agua, me desesperei com medo de ter agua jorrada no meu rosto.

- Zayn só ta com medo que você esteja doente por nervoso ou algo do tipo, espero que você não esteja porque senão vou me sentir muito culpado. Harry, me desculpa, só que tenho medo de senti-

- Agora ele vai acordar! – Ouvi a voz, que agora eu sabia que era de Zayn, dizer e se aproximar rapidamente, os dois pareciam discutir se era o melhor e quando percebi que o moreno havia convencido a Louis, mexi os dedos assim como as pessoas faziam nos filmes.

Ouvi o engate da respiração deles e abri os olhos lentamente ate ver claramente os dois que estavam ao meu lado.

- Hey. – Zayn me ajudou a sentar e Louis parecia estar decidindo se corria pra longe ou fingia que não estava ali.

- Não quero nem saber porque você desmaiou, se você não comeu, você vai comer e se foi qualquer outra coisa, você vai resolver. – Ele olhou pra mim e depois pra Louis que corou e abaixou a cabeça.

Eu queria toca-lo, colocar minha mao na franja dele e afasta-la pra fora de seus olhos, olhar nos seus olhos e beija-lo ate ouvir ele murmurar o que eu queria ouvir, a retribuição dos sentimentos que eu estava sentindo.

Dizem que quando você se apaixona é como perder a sanidade, mas é mais do que isso, é como se você estivesse dividindo sua alma com outra pessoa.

Em cada milésimo de segundo ou a cada respiração eu sentia como se Louis pudesse sentir o mesmo que eu estivesse sentindo, que ele pudesse ouvir meus pensamentos, escutar meu coração e meu cérebro.

Eu queria que fosse assim.

Mas eu estava percebendo que você divide sua alma com suas almas gêmeas, quando você se apaixona pela pessoa certa é quando você consegue sentir o que ela sente e aquela pessoa sente o que você esta sentindo. É como se vocês fossem a mesma alma, divida em dois corpos diferentes, divida em dois corações que batem um pelo outro.

Louis não estava apaixonado por mim. Tudo que eu sentia eram somente meus sentimentos. Ele não podia sentir o quanto eu estava me apaixonando cada vez mais por ele.

Talvez, com certeza –na verdade-, eu não era merecedor de uma alma gêmea, eu havia nascido pra ficar sozinho e tinha que dar graças a Deus que tinha Dylan em minha vida, mesmo que ele não fosse ser eterno.

- Eu vou jogar a agua na sua cara. – Zayn beliscou meu braço e eu fugi pra longe de seu aperto.

A primeira coisa que percebi é que Louis não estava mais ali.

- Aond-

- Saiu correndo assim que você entrou nesse seu transe, eu disse pra ele ficar e conversar, mas pelo que parece vocês são iguaizinhos.

- Acho que vou descer pra comer, eu não comi nada o dia inteiro. – Zayn abriu a boca pra começar a falar no meu ouvido, mas eu o cortei com um sorriso. – Pode vir comigo, quero te contar uma coisa.

- Ok, ok! – Nós descemos de elevador ate o restaurante do hotel que parecia não muito cheio apesar do horário. Enquanto escolhíamos o que ia comer, senti  Zayn me olhando como se eu fosse fugir ou quebrar.

Nós jantamos quase em silencio, só fomos interrompidos pelo garçom oferecendo-nos algo pra beber, Zayn continuava me olhando e eu tive que morder minha língua pra não levantar e gritar com ele.

- Talvez você devesse ir atrás do Liam, já esta começando me irritar esses seus olhares.

- Só estou preocupado.

- Ok, eu sabia que você ia dizer algo do tipo. Zayn, eu prometo pra você que estou bem, foi só um erro o que aconteceu entre eu e ele, mas agora acabou. Tenho algo bom pra lhe dizer. – O moreno sinalizou pra que eu continuasse falando. – Regina ligou. – As sobrancelhas de Zayn se agitaram pra cima e sua feição era de horror assim que as palavras despencaram da minha boca.

- Isso é bom? Harry, você esta bem mesmo?

- Yep, ela disse que vai abrir mao da guarda do Dylan, e não quer nada em troca.

- Voce acreditou nisso?

- No começo não, mas ela parecia estar sincera, eu não quero ficar nervoso e principalmente: quero acreditar que ela esteja falando a verdade, então é esperar, ne?!

- No fim, vai dar tudo certo.

Tomara que Zayn fosse um gênio, vidente ou que suas palavras fossem magicas e no final tudo realmente desse certo.

 

 

~

[Louis]

Eu estava deitado, com os fones de ouvido, mas meus pensamentos estavam longe daquele quarto de hotel.

Quantas vezes eu tinha jogado boas oportunidades pro ar? Eu não podia cometer erros novamente, tanto eu quanto as pessoas ao meu redor estavam cansadas disso.

Já estava decido e quando voltássemos pra Doncaster, eu iria informar a Ben que estava indo pra quebrar o contrato e voltar a jogar no Manchester.

Se afastar não era a melhor solução pra parar de ter sentimentos por Harry, mas era melhor do que continuar ao lado dele, ver ele era tao doloroso porque me fazia querer toca-lo e eu mesmo já havia dito a mim que não faria mais isso.

O que eu precisava era de distancia. Distancia de Harry e seu filho encantador que me faziam querer forma uma família. Uma família feliz que fazia programas de domingo, que iam ao parque e se divertiam só com a presença um do outro.

Eu não precisava de me sentir dessa forma por ele. Harry tinha um filho e a responsabilidade dobrada do que um cara normal na idade dele tinha, eu não podia querer entrar na vida dele e achar que seria aceito. Eu ia ser rejeitado e eu não iria aguentar ter o coração quebrado pela pessoa que mais me fazia sentir vivo.

Ao mesmo tempo em que eu queria fugir, ir pra Manchester, conquistar mais dinheiro e pouco me importar com um futuro, eu queria também continuar em Doncaster, ao lado de Harry e Dylan, se juntar a eles como uma família e ser feliz como eu nunca havia sido antes.

Mas eu tinha medo. E não colocaria em risco varias coisas só por uma amizade.

Harry me achava só seu amigo, mesmo que por vezes seus gestos diziam outra coisa, obvio que eram coisas da minha cabeça, meu consciente inventando aquelas coisas só pra eu me apaixonar ainda mais.

Não sei quando percebi estar apaixonado por Harry, mas quanto mais eu percebia e sentia isso, mais doía.

Era como ter muitos sentimentos agrupados dentro de mim, sentimentos que deveriam ser compartilhados por mais pessoas e não só por mim, mas era só eu sentindo aquilo, aquela paixão que parecia queimar cada partezinha do meu eu quando estava perto dele.

Eu não merecia Harry, não fazia parte da vida dele, eu era só mais um, mais um problema que com o tempo seria superado e seria fácil de superar porque todo mundo superava Louis fucking Tomlinson.

Eu queria correr pros braços de Harry e compartilhar cada sentimento que estava sentindo assim como queria fugir o mais rápido possível pra debaixo da saia da minha mae e chorar assim como eu fazia quando era um menininho aprendendo a jogar futebol.

Quem diria que Doncaster ia me trazer tantas coisas boas, tantos sentimentos, Harry era demais pra mim e eu precisava mesmo ir embora.

 


Notas Finais


quero pedir, por favor: comentem, me digam o que acharam, o que esperam do proximo capitulo, expectativas e etc, por favor me digam qualquer coisa...
comentarios me deixam feliz e me fazem produzir melhor ou seja eu escrevo um capitulo melhor por causa dos comentarios, enfim é isso..
obrigada, ate a proxima att, beijinhos ^~^


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