História Souls always together, destined - Romance - Cap9- Castanha, algodão doce azul

Achei que o silêncio permaneceria, mas Thomas foi o que começou o diálogo: 

Thomas- Você está melhor? 

Emma- Melhor, um pouco.

Ficamos em um silêncio meio estranho. Eu estava nervosa, assustada e estupefata com a situação que tinha acontecido comigo. Eu sou o tipo de pessoa que dependendo do sentimento eu consigo sufocar para dentro, sou fria a maioria das vezes. Mas também sou sensível, e existem sentimentos que eu não consigo deixar de fazer com que sejam visíveis, são automáticos. Eu estava admirada de não estar tagalerando, quando fico nervosa eu fico assim. Mas estava assustada, era por isso que não tagarelava. 

Não consegui conter. Lágrimas saíram de meus olhos. 

Thomas- Ei, Clark. Calma, vai ficar tudo bem. 

Ele parou o carro para ajudar a me recompor. Eu não sabia o que falar, fazer … Só parecia que minhas lágrimas queriam descer e pedir consolo. Elas se perdiam em meu rosto, caindo em meu colo, algumas descendo ao pescoço. 

Narração por Thomas: 

Ela começou a chorar depois de um tempo andando de carro. Decidi parar para ajudá-la a recompor-se. Não era um choro desesperado, ele era leve mas com um ar assustado. Ela não soluçava, apenas lágrimas escorriam de seus olhos. Olhos lindos por sinal. Eles tinham cor de castanha, eram lindos assim como quem carrega seus brilhos.  

Emma- Desculpa, eu não… não quero parecer assutada por algo que pode parecer inútil

Thomas- Não precisa se sentir assim. Não a nada demais em chorar um pouco. 

Fiquei com um partido leve em meu coração, mas talvez ela não queira que sinta dó dela.

Ela me olhou com gratidão em seus olhos. Parace até que consigo lê-los as vezes.  

Narração por Emma :   

Seus olhos me transmitem segurança, eles pareciam estar preocupados. Eu queria me recompor. Desviei meu rosto da direção do dele e virei para a frente. Passei a mão pelos meus cabelos, com um toque de força mas não agressivo. Sequeo minhas lágrimas. Eu provavelmente estaria com as buchechas e nariz vermelhos, ainda mais por estar com ele. Nem vem Emma, nem vem.

Thomas- Podemos ir? 

Acenti afirmando com a cabeça. Noa então partimos para casa. Não falamos nada no carro até chegar a faixada do meu apartamento. Ele parou o carro.

Thomas- Chegamos, tudo bem?

Emma- Sim, estou melhor. Eu vou descer. - ele ficou me encarando- 

Abri a porta cujo o vidro estava aberto e a fechei. Logo me virei para trás de disse no impulso : 

Emma- Obrigada pela carona e por me ajudar. Boa noite, Thomas.

Ele me olhou com um sorriso amarelado, através de seus olhos eu pude perceber que estivera feliz com minhas palavras. 

Thomas- Tchau, Clark. 

Me dirigi então a minha casa. Subi as escadas almejando sentar em minha cama. Ao chegar no meu quarto fui direto para a janela, só fui, sem pensar. Ao olhar Thomas estava lá. Ele me viu através do vidro do carro eu o olhando da janela. Fiquei com vergonha e rapidamente me escondi na parede. Logo ele deu partida ao carro. 

Que noite, tantas coisas aconteceram. Ó velho destino, será que tem propósito algumas ações? Quem dera saber. Amanhã, eu te espero. 

 Minha tia ainda não havia chegado em casa, eram 23:00. Me arrumei, senti que havia esquececido algo mas acredito que não, então fui dormir pensando nas causalidades do dia. E mesmo não querendo pensar nisso eu deixei-me levar :  Os olhos de Thomas… 

Adormeci pensando no azul de algodão doce e de quem carregava ele. 

Narração por Thomas: 

Cheguei em frente a sua casa e ela desceu. 

Suas palavras me fizeram, por mais que eu quisesse esconder e por mais simples que foram, sorrir. Com olhos castanhos brilhantes que emitiam gratidão e com seu rosto rosado, é eu percebi, nos despedimos. 

Esperei ela entrar em casa. Logo vi seus rosto delicado olhando da janela, acho que ela teve vergonha e logo se escondeu. Eu ri ao pensar nisto. Voltei para casa sentindo algo que nunca havia sentido. Não sei explicar o que era. 

Ao estacionar meu carro vi algo cintilante no banco do passageiro onde Emma estava. Era brilhoso e energia brilhos com o reflexo. Peguei para ver o que era. E era a prisilha do cabelo de Emma. Era delicado, como ela. A guardei, não sabia onde poderia entregar ela a Emma. Então lembrei que poderia entregar ela no dia em que Emma fosse entregar o livro a biblioteca de Londres. Eu podia entregar na escola, mas não queria. 

Fui dormir pensando nela. É meio bobo da minha parte, talvez, pensar nela. Será que é assim que as meninas pensam em mim? Meu Deus, que chato. Emma não é que nem elas, é diferente. Ela mexe comigo de um jeito unico, excepcional. Seus olhos… Sua mente…. Tudo nela é diferente. 

Adormeci pensando nela, mas principalmente no brilho que seus lindos olhos transmitiam.