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História Space - Skull - O inicio de uma jornada


Escrita por: Maw-chanS2

Notas do Autor


Oiiiii!! Vou postar mais nesta fanfic aqui enquanto tento organizar idéias para mais capítulos de SSK. Obrigado e agradeço pela compreensão. Pode falar sugestões ou o que acha sobre isso. Voltei já faz uns dois meses sem postar nada devido ao ano letivo bem congestionado e desorganizado pela minha culpa. Mas tudo corre bem. Aproveite o capitulo!

Capítulo 2 - Skull - O inicio de uma jornada



 Minha carne estala pelo calor da reentrada na atmosfera desse planeta, preciso me manter em movimento. Após horas mancando por aquele deserto, consigo chegar em uma floresta tropical, mas bem esparsa, nunca tinha visto sequer uma árvore, nem pude imaginar que existiriam arvore tão altas, imagino como é respirar esse ar. 

 Após ir bem mais a dentro, vejo um pequeno lago e imediatamente caminho até ele. Pude ver meu... “rosto” em seu reflexo diurno. Ao tentar me lavar, percebo que partes do tecido haviam se grudado em minha pele após se derreterem, podia ouvir sons crocantes e quebradiços deles cada vez mais que movimentava os braços.

 Depois de me enxaguar, levanto a cabeça e vejo uma colossal nave abandonada, parcialmente esverdeada e abraçada pela terra e pelas vegetações do ambiente, devia estar lá faz uns cem anos ou mais. Parecia ser um bombardeiro, eles servem pra carregar outras naves bem menores que ele, se eu tiver sorte posso pegar uma para mim e sair de vez desse planeta.

 Escalo e subo a nave, só consigo ver janelas e mais janelas, nenhuma porta. Do jeito que ela estava deitada, não eram mais corredores, agora eram precipícios, se eu caísse não conseguiria mais voltar para o topo, tinha que ser cauteloso. Bem.... talvez eu pudesse voltar, mas levaria provavelmente horas pra regenerar todos os ossos que eu quebraria na queda. Ficaria de noite... teria que esperar até o sol nascer para enxergar.

                                                                                                             . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 Parece que cheguei em uma sala de comando, a única coisa que a iluminava era a porta que eu tinha aberto, todas as janelas pareciam cobertas com alguma espécie de limo escorregadio. Caindo em um vão entre elas, procuro algo novo pra vestir e quem sabe uma máscara pra esconder minha cara.

 Todos os mortos dessa nave pareciam ser maiorias humanos, alguns canis e outros felis. Os uniformes deles não pareciam ter informações úteis... Todos os eletrônicos estavam quebrados ou entulhados de trepadeiras e musgo. Nada funciona e não havia quase nenhuma arma, bem... não que eu fosse capaz de procurar. Arrombo um armário qualquer no vestuário masculino.

 Uma grande metralhadora, enferrujada e soterrada pela terra em um grande armário, junto com alguns coletes e capacetes. Tudo intacto, parece que foi somente um acidente de muito... muito tempo atrás, só tenho munição para disparar, sem recargas. Eu queria uma faca pra arrancar esses malditos trapos queimados do meu corpo....

 Ouvi histórias de que a humanidade está tentando achar outro planeta pra morar. Pequenas conversas... elas não me dão muita informação útil, se esses computadores ligassem, talvez eu poderia entender tudo melhor...

 Após descer aquelas paredes, consigo chegar em uma cozinha com um mapa que achei nos corredores, estavam bem molhados e por isso quase impossíveis de entender uma letra sequer, mas tentei interpretar aquilo de qualquer maneira, bem... a vantagem de estar morto é que você não tem tempo pra perder de qualquer maneira.                                                                                                                                          . . . . . . . . . . . . 

  Eu consegui arrancar os tecidos juntos com um pouco de mim neles... já deve estar amanhecendo pela luz que está fazendo lá fora. Também achei um capacete de piloto de nave de salto, digamos que seriam quase iguais á capacetes de jatos terrestres. Será que tem alguém lendo a minha cabeça agora? Acho que se tivesse, eu estaria sendo odiado até morrer. Oh...espere... não morro. 

  Considerando que não tenho tempo pra perder, eu poderia revirar essa nave ao avesso se eu pudesse. Mas minha paciência acabaria antes... Espere... tinha mais alguém naquela instalação? Qual era o nome dela mesmo? Que droga... tanto faz... não deve ser alguém importante... eu espero... 

  Mesmo estando morto, eu podia sentir meu peito apertar, o peso de culpa parecia existir, mesmo que eu não quisesse sentir.

                                                                                                                             . . . . . . . . . . . .           


Notas Finais


Espero que não tenha ficado muito monótono. Comente o que acharão! Opiniões e críticas são sempre bem-vindas! ˆ - ˆ S2


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