"Eu não admito
Eu finjo estar tudo bem
Mas a cada minuto
Em que estou com você
Eu sinto uma febre e não vou mentir
Eu começo a suar
Meu corpo está dizendo todos os segredos
Que ainda não te contei"(Fifth Harmony - Sledgehammer)
Acho que minha expressão espantada foi o suficiente para Harry começar a rir. Desviei o olhar do seu membro e senti meu rosto esquentar.
- Não me diga que nunca viu um desse na sua frente? - perguntou chegando mais perto.
Dei um passo para trás e cai de bunda na cama, agora a minha linha de visão estava completamente no local abaixo da sua cintura - Na verdade n-não - gaguejei.
Ah, Céus. Tinha como isso ser menos constrangedor? Harry fez um "oh" surpreso e se abaixou para apanhar a toalha, a enrolou na cintura e sentou-se na cama ao meu lado. Coloquei as mãos no rosto porque não queria ter que encará-lo, não sabia o que dizer e não sabia se devia me desculpar por ter agido como uma criancinha. Harry deve achar que sou completamente estúpida.
- Ei, ei - tirou minhas mãos do rosto - olhe para mim, Alice.
- Harry, eu...
- Amor - sussurrou levantando meu queixo - não precisa ficar envergonhada, okay?
Encarei seu olhar mas não respondi nada. Me odiava por ter sido tao idiota, um cara como ele pelado na sua frente e eu simplesmente pasmo. Não existe ser mais broxante que eu.
- Não sabia que era virgem - continuou - se soubesse teria ido com mais calma, me desculpe se fiz algo que não queria ou...
- Você não fez nada de errado, Harry - interrompi - eu que não soube como agir, desculpe-me.
- Está me pedindo desculpas por ficar assustada? - ele riu e eu desejava que ele colocasse uma roupa, era tentador demais vê-lo sem camisa - não precisa se desculpar, Alice. Não é todo dia que se vê algo tão esplêndido assim.
- Que convencido! - exclamei rindo.
- Vai dizer que não sou bem dotado? - ergueu a sobrancelha e riu com malícia.
- Harry! - repreendi - não vou falar sobre...- não consegui completar a frase, só queria um buraco para me enterrar.
- Meu pênis? - completou rindo e se levantando, ficou na minha frente e me puxou para ficar de pé.
- Dê-me sua mão - pediu com carinho.
- O que vai fazer?
- Confie em mim - pediu - me dê sua mão, amor.
Tinha um mau pressentimento mas não resisti e acabei a estendendo para ele que a pegou entre as suas e delicadamente colocou em seu peito. Ainda segurando minha mão, fez com que ela trassasse a tatuagem da andorinha, exatamente como havia feito agora pouco, e depois passou para o lado esquerdo, contornei seu peito com meus dedos como ele estava indicando e senti sua respiração em minha mão, acariciei seu mamilo e o músculo de seu peito. Levantei o olhar e vi que me encarava, suas esmeraldas ardendo sobre meu rosto.
Escorregou minha mão para a tatuagem da borboleta e vi seus pêlos dos braços se arrepiarem quando minhas unhas roçaram seu umbigo, estava desenhando a asa da borboleta com meus dedos quando ele respirou fundo e desceu minha mão para sua cintura, corri os dedos pela tatuagem do que achei ser um ramo ou um galho e desenhei cada folhinha pequena, estava acrescentando uma nota mental de que previsava lembrar de perguntá-lo o porque dessas andorinhas, borboleta e esses galhos de árvores quando compreendi sua intenção. Tentei puxar minha mão de volta mas seu aperto era firme.
- Harry, não acho que isso seja apropriado.
- Vamos apenas tentar, amor. Esteja a vontade para parar quando quiser.
Eu queria parar agora, queria retirar minha mão da barra da toalha e ir tomar um banho frio para acalmar o calor que subia por minhas pernas, meu ventre, coração, seios e nuca, estava prestes a pegar fogo de novo. Mas não foi isso que fiz, assenti e deixei que me guiasse. Com um único movimento a toalha caiu a seus pés, olhei para minha mão que agora estava bem perto do seu pênis e criei coragem para deixar que me conduzisse.
- Não vou fazer nada demais - garantiu - quero apenas que não se assuste quando vê-lo de novo.
- Okay - minha voz estava trêmula mas tomei a iniciativa e desci minha mão até seu membro, devagar ele me fez sentir todo seu cumprimento e me surpreendi ao sentir que estava endurecendo ao meu toque, percebi sua grossura e temperatura, parecia alguém que ganha seu brinquedo novo. Me atrevi a descer a mão sem ajuda da sua até a ponta e acariciei sua glande devagar, ele gemeu baixinho e quando olhei em seu rosto vi que me observava com o lábio preso entre os dentes.
Essa visão foi o suficiente para que o desejo se ascendesse mais forte em mim e a timidez fosse para China. Sentei-me na cama e subi minha mão por ele todo, depois voltei a abaixá-la mais rápido agora, repeti esse movimento mais algumas vezes e ele ficou completamente duro, me deixando excitada de um jeito que nunca imaginei. Entendi que estava o masturbando quando enrolou seus dedos no meu cabelo, jogou a cabeça para trás, fechou os olhos e gemeu de novo.
Não sabia se estava fazendo direito mas Harry estava gostando, continuei a tocá-lo e corri os dedos por sua virilha, ele todo era enorme e implorava para ser tocado e sentido então acariciei seus testículos e os apertei gentilmente, não sei como mas aquilo pareceu o certo a ser feito. A essa altura ele não era nem um pouco coerente, algumas palavras saíam de sua boca mas eu só entendia os gemidos roucos, segurei a base do pênis com uma mão e, com a outra, fiz um movimento giratório até chegar a glande. Depois, desci girando observando como seu membro era grande, grosso e pulsante.
- Porra - falou entre gemidos - você é muito boa nisso.
Sorri em satisfação e voltei a correr minha mão por seu comprimento, ele já tinha me dado um orgarsmo e agora era a minha vez de fazer isso. Não desviei o olhar do seu rosto quando senti sua glande com a ponta dos meus dedos de novo, fiz um circulo perfeito e ele apertou meu cabelo com mais força, abriu os olhos e me encarou enquanto gemia mais alto.
- Amor, se continuar fazendo isso, eu vou...- tentou falar mas foi interrompido por mais um gemido rouco e um grunhido de aprovação porque bem nessa hora formei uma conchinha com a mão e estimulei a glande com os cinco dedos, indo de baixo para cima.
- Não se segure - falei com a voz rouca - faça isso, Hazza.
Subi e desci minha mão cada vez mais rápido, minhas costas estavam doendo mas não parei até que um líquido quente jorrou por minha mão acompanhado de um palavrão e de seu corpo sendo lançado para frente, colocou as duas mãos na cabeça e com olhos fechados esperou que gozasse inteiramente, tamanha foi a força com que saiu mas não me assustou, aquilo era algo único a ser visto e me perdi nessa visão, só pisquei de novo quando percebi que tinha melado minha camiseta. Quando se acalmou, estendeu a mão me ergueu com carinho.
- Foi bom para você? - perguntei mordendo o lábio - queria fazer com que sentisse o que me fez sentir na festa mas não sei se fiz certo.
Antes que terminasse de falar sua boca já estava na minha, parecia que não nos beijamos a séculos porque sua lingua estava faminta, não consegui distinguir a minha da dele e não sabia se estavam dentro da sua boca ou da minha boca, seus braços me envolveram e meus dedos estavam onde mais gostavam de estar, no seu cabelo. Meu corpo voltou a encontrar com o seu e minhas pernas falharam quando o senti na minha barriga, duro novamente.
- Se foi bom para mim? - repetiu minha pergunta quando afastou nossos lábios, sua voz estava rouca e era só um sussurro - Amor, ninguém nunca me fez sentir tanto prazer desse jeito.
Seu tom de voz era sincero mais custei a acreditar já que muitas mais experientes deviam ter feito o que fiz, uma queimação se apoderou do meu peito, um sentimento que beirava ao ódio e ao rancor me invadiu e sabia que estava com ciúmes, queria gritar com quem quer que fosse a garota que tocou nele.
- Harry, várias devem ter feito melhor e... - fiz uma careta - elas são mais experientes.
- Nenhuma delas me faziam sentir o que sinto quando você chega perto - admitiu beijando o canto da minha boca - Você me deixa louco, Alice. Sua inocência é a minha perdição.
Puxei seu cabelo e voltei minha boca para sua deixando o desejo e a paixão me tomar, meu quadril rebolou contra o seu num movimento involuntário e comecei a ficar excitada de novo quando ele retornou o movimento devagar. Sua mão estava na barra da minha camiseta, ameaçando tirá-la, mas quando inclinei meu tronco para que ele assim o fizesse, Harry delicadamente separou nossas bocas e distanciou o corpo do meu. Riu ao olhar para baixo pois estava ereto de novo e respirou fundo antes de encarar minha expressão confusa.
- Sua primeira vez não vai ser assim - explicou - quero que seja perfeita então é melhor pararmos antes que não aguente resistir a você.
Mas seria perfeita só em ser com ele, pensei. Contudo, ele tinha razão, estávamos deixando o desejo falar mais alto que o romantismo. Sorri pelas suas palavras e entreguei a toalha a ele - Então se cubra porque não vou conseguir resistir por muito tempo.
Seu sorriso era enorme, igual ao meu, e malicioso - Saia daqui, deixe que eu me acalme. - empurrou-me para o banheiro rindo e depositou um último selinho em minha boca.
- Vou tomar um banho frio, Hazza - fiz beicinho tentando seduzi-lo - tem certeza que vai me deixar assim?
Ele gemeu frustrado - Pare de me seduzir, amor. Já disse que quero que seja perfeita e por isso não vai acontecer nesse quarto de hotel onde outras pessoas fizeram o mesmo.
- Okay - concordei mas resolvi fazer mais uma travessura, tirei minha camiseta suja lentamente e joguei em seu peito - trate de lavar isso.
Seus olhos estavam nos meus seios e em meu sutiã vermelho e pequeno, mordeu o lábio e passou a mão pelo cabelo - Porque está me provocando desse jeito?
- Não estou te provocando - falei chegando mais perto dele - só estou mostrando o que está deixando passar.
Peguei sua mão e a fiz sentir meu coração, sabendo que seus dedos esbarrariam em meus seios - Está vendo como bate forte por você?
Seus dedos tinham vontade própria e acariciaram o tecido por cima do meu mamilo direito, sorri em aprovação e ele se inclinou para colocar sua boca em meu ouvido - Tenho certeza que vou me arrepender mais tarde - sussurrou e me fez virar de costas, me empurrando até o banheiro e me deixando lá, fechou a porta com força e eu gargalhei alto.
- Não vou te estuprar, Harry - gritei ainda rindo - para que esse medo todo?
- Tome um banho frio! - gritou de volta.
Fiz o que ele disse e liguei o chuveiro no máximo, não me arrependi da minha falta de vergonha mas sabia que minha virgindade estava por um fio - Ah, Harry - sussurrei para mim mesma enquanto a água molhava meu corpo - não é um banho frio que vai me fazer parar de desejá-lo.
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