1. Spirit Fanfics >
  2. SPEED (Jeon Jungkook) >
  3. Hi, dad

História SPEED (Jeon Jungkook) - Hi, dad


Escrita por: Sunrise_4

Notas do Autor


😘

Capítulo 27 - Hi, dad


Fanfic / Fanfiction SPEED (Jeon Jungkook) - Hi, dad

— Que merda é essa Jungkook? - Estava em choque com ele apontando sua pistola pra mim. Levantei às mãos rendida, em puro desespero. 

— Porque matou aquelas pessoas? - Questionou.

— Que? Você acredita que eu matei eles?! - fiquei incrédula, de todas as pessoas a acreditar nisso, Jeon não passou pela minha cabeça. 

— Eles tem provas, fotos de você lá! - Ele se aproximou e eu sensata, fui andando para trás. 

— Eu estava no meu apartamento! Você me deixou na porta. - Falei rápido. 

Eu amava Jungkook, amava tanto pra saber que seu instinto assassino é muito maior que o sensato. O medo dele apertar aquele gatilho me consumia cada vez mais. 

— Eu não vi você entrando no apartamento. - fez uma cara de quem estava lembrando da noite anterior, e de fato eu não entrei quando ele estava ali, fiquei esperando que ele partisse. Mas eu havia entrado sim! 

— Se não acredita olha a câmera de segurança. - Falei.

— Já fizemos isso... - Jimin falou, com a voz baixinha. — Não consta nenhum registro que você esteve no seu apartamento. 

— Mas... tem o senhor Yun da recepção, eu o cumprimentei ontem a noite! - minha voz falhou, eu já estava ficando realmente assustada com toda essa acusação. 

— Ligamos para a recepção do seu prédio, disseram que você não aparece lá a dias... o próprio senhor Yun disse... - Tae respondeu, coçando levemente a nuca. 

— Voc-ês ... acreditam mesmo que eu fiz isso? - Tentava a todo custo segurar as lágrimas. Ninguém respondeu, o olhar julgador deles respondeu por qualquer palavra. 

— Você mexeu com pessoas de alta jurisdição, está fora do nosso alcance. - Suga falou. — Espero que um dia você nos perdoe por isso..

— Isso o que? - Questionei, confusa. 

— Eles ameaçaram a pequena Jihyo, sinto muito... - Jin falou, quase não conseguindo me olhar nos olhos. 

E no segundo seguinte a porta fora aberta e diversos agentes americanos adentraram apontando suas armas em minha direção. 

Jungkook finalmente abaixou sua arma. Ele não desviou o olhar do meu em momento algum enquanto eu estava sendo algemada. 

Aqueles agentes usavam força demais para fazer aquilo, completamente desnecessário. 

Quando resolvi cair na real de tudo que estava ocorrendo, ergui a cabeça e adotei uma expressão completamente potente, destemida. Olhei fixamente para Jungkook uma última vez, deixando claro minha repulsa pelo que ele estava fazendo comigo. 

Estados Unidos, 12:55

Foi tratada como uma completa terrorista pelo meu próprio país. 

Ao sair do aeroporto, um caro estava me esperando. Diversas pessoas estavam ali, repórteres, protestantes; que me xingavam e carregavam cartazes para que eu fosse morta pelo que fiz. Não os julgo, imagino que a dor que estavam sentindo pelos agentes que foram mortos, e tinha suas famílias, é doloroso, no entanto, eu provaria minha inocência.

A garota é idêntica a mim, pelo menos foi o que mostrou nos noticiários. 

Eu irei atrás dessa impostora! 

[...]

 Tudo já começou a ficar suspeito quando me encaminharam para uma sala qualquer dali, onde algemada dos pés até as mãos, me entucharam sozinha para dentro do cômodo. Era um grande salão, havia pessoas arrumando as mesas para um futuro evento comemorável. Franzi a testa querendo saber qual o meu papel aqui, animadora de festa? 

— Espero que a viagem tenha sido agradável. - Um homem na casa dos cinquenta, de terno feito sobre medida, adentrou o local vindo até mim. 

— Super! Viajar algemada realmente é algo que vou começar a aderir. - Respondi sínica. 

O homem riu, me fazendo ficar com a maior cara de tacho. — Bem que seu avô falava que você tinha um sendo de humor ótimo. 

Minha sobrancelha arqueou quando citou meu avô. Aquela pulga atrás da orelha estava aumentando. 

— Desculpe ter chamado tanta atenção assim pra você, era preciso, estava difícil achá-la. 

— Mandasse um e-mail, talvez eu tivesse visto. - respondi olhando ao redor, identificando se á alguma brecha para eu fugir. 

— Meu chefe quer o dispositivo! - Ele tirou todo aquele sorriso do rosto, adquirindo uma feição seria. 

— Não.

Sabia que algo estava errado, já achei o motivo disso tudo. 

— Se você não disser onde está, as coisas irão ficar pior para você. - Falou, me intimidando.

O olhei por longos segundos, até suspirar fundo.

— Tire minhas algemas pelo menos. - Fiz uma carinha tristinha. 

Ele pareceu ponderar sobre a decisão, mas no fim me soltou. Enfiei a mão no bolso traseiro de meu jeans, deixando-o com expectativa. Com o punho fechado fui em direção a sua mão, que abriu prontamente para receber o pequeno, e valioso, chip. No entanto, eu seguro seu pulso e o puxei para mim roubando-o sua pistola. Me afastei e apontei o objeto para ele, que me olhou assustado, levantando as mãos.

— Pra quem você trabalha? 

— Você não vai gostar nada de saber o que farão com você caso aperte esse gatilho! - Falava com cautela, qualquer ação suspeita eu apertaria o gatilho. 

— Pra que quer o dispositivo? - Voltei a pressiona-lo, sem abaixar a guarda. 

— Seu avô roubou de nós, queremos de volta. Agora para de ser uma vadia louca e abaixa isso! - Ele já estava ficando irritado, suando frio diante da situação. 

— Quando você e seu chefe se encontrarem no inferno, irão pensar que era melhor ter mandando um e-mail. - Disparei duas vezes em seu peito, onde só agora pelos gritos eu percebi ter muitas pessoas pelo local ajustando as coisas do tal evento. Corri o mais rápido para fora daquele prédio.

[...]

Meu capuz da blusa era a única coisa que fazia com que meu rosto ficasse escondido e eu pudesse comer alguma coisa na lanchonete, como agora.

Até que o noticiário anuncia os recentes acontecimentos, qual eu mesma cometi dessa vez. 

Eu matei o Procurador Geral dos Estados Unidos. 
E pior, deixei testemunhas. 

Sai às pressas da lanchonete, estava exposta demais após as notícias. Precisava de um abrigo. Mordi o lábio quando uma pessoa me veio à mente. Tentei de toda formar negar aquilo, porém, era a única pessoa...

Faria a ligação do telefone da rua, seria mais difícil me identificarem. 

— Preciso de ajuda! - disparei logo quando a ligação foi aceita.

— Rua Stony"s 245. - e desligou

Era uma rua ali perto, pouco movimento e várias vias estratégicas para saídas. Fiquei aguardando ali na parede quando um carro preto apareceu, adentrei prontamente. 

Pousei a cabeça sobre o estofado de couro, bufando alto. 

[...]

Sai do veículo e subi os degraus da residência tão conhecida por mim a anos. Abri a porta e meus pelos se arrepiaram completamente, era estranho a sensação de estar de volta. 

Fui direto ao extenso corredor onde eu sabia que ele estará. 

Abri a porta, encontrando o mesmo sentado ali, concentrado nos papéis sobre sua mesa. Como sempre. 

— Olá querida, seja bem-vinda de volta. - Seu sorriso era enorme, eu até tentei me sentir acolhida, mas não. 

— Oi, pai.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...