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História Spider Claw (Hiatus) - The pleasures pain and fire


Escrita por: MrsPoolSpidey

Notas do Autor


GENTEEEE TO VIVAAA

Mil perdões pela demora de sei la, tres meses?!

Aconteceram tantas coisas que me impediram de escrever.

Mas espero que ainda estejam aqui comigo <3

Espero que gostem do cap, bjooos, como sempre, comentem <3

Capítulo 4 - The pleasures pain and fire


Fanfic / Fanfiction Spider Claw (Hiatus) - The pleasures pain and fire

A água quente bateu em seus pulsos deixando uma leve ardência pelo local, o que não lhe incomodava pois o fazia se lembrar do dia anterior, estava sem contato com Peter desde o ocorrido e não sabia o que dizer para ele se o visse novamente, Wade nem tinha certeza se de fato gostaria de retornar a encontrar o garoto, mas de uma coisa Wade estava certo. Desejava ter a boca de Peter novamente em si, sentir de novo tudo  o que tinha sentido, mas sabia que devia estar ficando louco, não era possível ter se deitado com tantas garotas bonitas e mesmo assim nunca ter experimentado uma sensação como a que vivenciara com Peter. Irritado com seu pensamento estapeou a parede e terminou seu banho, indo diretamente se trocar para o escritório.

Ao chegar em sua sala Weasel entrou apressado cheio de arquivos em mãos.

—Senhor Wilson, aqui estão as papeladas da editora. Também recebemos uma nova proposta daquele fotografo, ele insiste em fechar contrato com a nossa revista, deixei o número gravado na secretaria caso o senhor decida retornar.

—Ta bom cara, valeu. Deixa os papeis ai em cima da mesa e pode sair.

O outro confirmou com a cabeça, fechando a porta e saindo logo em seguida. Wade afrouxou sua gravata e se jogou na cadeira do escritório, com tanta papelada, e arquivos pra digitar, com certeza só ficaria livre daquele lugar no fim da tarde.

Involuntariamente suas mãos tornaram a segurar o celular antes no bolso e desbloquea-lo apenas para ter uma única imagem em sua tela. Peter. O que só resultou em uma admiração de segundos antes de bloquea-lo novamente e afastar pensamentos que insistiam em querer dominar sua mente.

Wade ajeitou-se na cadeira afim de assinar as papeladas e mandar os devidos e necessários e-mails até o fim da tarde, antes de sua reunião marcada para as cinco horas.

Já fazia um bom tempo que as revistas W.W (Sigla para o nome do mesmo) Alcançava o topo de vendas, mostrando diversas modas atuais e formas artiticas de roupas. A marca rodava o mundo até chegar ao Japão e outros países orientais, ganhando até mesmo um desfile na coreia do sul.

Mas para Wade ainda faltava algo a ser mostrado em suas revistas, uma coisa única de cada lugar que juntas poderiam se tornar uma só dentro de suas paginas. Cultura.

E era isso que resolveria hoje, tentaria fechar contrato com uma empresa multinacional muito famosa em Nova Iorque e que ele acreditava que poderia lhe oferecer o que ele vinha buscando a tempos.

xXXx

Eram quase 4:30 quando terminou tudo o que precisava e se levantou para espreguiçar um pouco e ir tomar uma boa dose de cafeína. O sol ainda estava brilhando forte, e o calor dentro do escritório só não era tão insuportável graças ao ares- condicionados do local. Wade colocou seu paletó em sua cadeira antes de deixar a sala e arreou as mangas da camiseta, chegando a maquina e recebendo a noticia de que se encontrava quebrada, irritado com a situação optou por comprar apenas uma garrafa de água na lanchonete e então desceu um pouco para a calçada do prédio, lá em baixo poderia pensar melhor sobre diversas coisas.

Assim que passou pela porta de saída pôde se arrepender um pouco, já que a barulheira dos taxis, ônibus e carros era insuportável, e ao lado da empresa vários vendedores com cafés e cachorros quentes gritavam por clientes.

Sentou-se em um dos degraus, tomando sua água e observando cada uma das pessoas que passava por ali. Mulheres, crianças, homens apressados e outros nem tanto. Mas em meio a tanta gente, barulho e cheiros, uma coisa lhe atraiu a atenção. Um garoto de óculos, mochila e livros que vinha atravessando a rua junto a uma garota ruiva, trazendo consigo as mesmas coisas.

E então Wade subitamente levantou-se quase engasgando com a água, era Peter, e ele precisava falar com Parker, mesmo não sabendo ao certo se isso seria o correto a fazer depois do que acontecera em seu apartamento. Mas tomou coragem e foi andando em direção ao lado da calçada onde a uns segundos Peter estaria. Porem não passou do primeiro degrau do edifício e sentiu uma mão tocar-lhe o ombro.

—Senhor Wade  - Era sua secretaria a senhorita Escarlate, e então roubado de seus pensamentos voltou sua atenção a moça.

—Er...Sim?

—A multinacional, eles chegaram para a reunião.

—Ah sim, estou subindo imediatamente, obrigado.  – Escarlate curvou-se e voltou para dentro, sendo seguida por Wade segundos depois que seus olhos conseguiram desviar de Peter sumindo em meio a multidão.

xXXx

Editou a ultima foto do aracnídeo antes de envia-la ao professor e tomou um gole do seu café.

—Peter, será que você pode fechar esse nootebook por um momento? – Ouviu sua amiga quase implorando tediosa com a mão apoiando o rosto.

—Tudo bem Mary, desculpe, só estava terminando de enviar meu projeto para o professor.

—Não! Serio que você já finalizou ele?

—Sim, semana passada, só faltava algumas edições.

—Ah, eu ainda não estou nem na metade – Suspirou desapontada.

O lugar onde se encontravam era um café muito calmo, porem nada mudava o movimento frequente do lado de fora da janela. Peter estudava de manha na faculdade, a tarde ia trabalhar e arranjava um tempo para amigos e lazer. Mas era muito raro, ainda mais em tempos de projetos e dividas de fotos para o chefe e sua revista fetichiosa.

—Sobre o que pesquisou?  - Indagou ele a ruiva.

—Sobre plantas, de todos os tipos, desde as mais inofensivas até as mais venenosas – Fez cara de espanto para que Peter pudesse rir e funcionou. – E você Pete?

—Sobre aranhas. Acho elas fascinantes.

—Não me admira que tenha escolhido os aracnídeos, mas por que toda essa fascinação por aranhas?

—Eu não sei... eu gosto delas. De alguma forma, eu acho. – Mary Jane apenas concordou com a cabeça e voltou a tomar seu café, assim que percebeu que Peter fizera o mesmo.

Porem outra coisa tomou os pensamentos da garota, e ela então lembrou-se da tia do amigo, a senhora May sempre a tratava bem e de certo a jovem tinha um enorme carinho pela mesma.

—É mesmo...você vai ver sua tia hoje? – O olhar preocupado tomara conta de si, o que Peter pode notar assim que fitou a garota.

—Vou sim. Mas dessa vez com ótimas noticias. —Agora era um olhar de duvida que não parava de encarar Peter. – Eu consegui o dinheiro para a cirurgia.

—Oh meu Deus Pete! É serio? Como?

—Foi um trabalho que eu fiz, bem não importa muito, o importante é que o dinheiro ta aqui na mochila e vou hoje mesmo falar com o doutor para que tudo ocorra o mais rápido possível e a tia May possa voltar para casa.

—Isso é maravilhoso, não sabia que suas fotos estavam fazendo tanto sucesso assim, parabéns. – Mary alegrou-se por May e tornou a terminar os últimos goles do café contente, enquanto Peter o fazia três vezes mais rápido para não ter que contar a verdade por trás da grana.

xXXx

Wade passou apressado em seu escritório enquanto arrumava suas mangas e vestia apressado o paletó. Foi em passos ainda mais rápidos para a sala de reuniões enquanto Escarlate o acompanhava com todas as papeladas do contrato.

Assim que abriu a porta de vidro, deparou-se com um homem muito bem vestido e uma mulher loira ao seu lado.

—Senhor Wilson, é um prazer vê-lo.

—Igualmente senhor Stark

Ambos apertaram as mãos e então Wade com um gesto indicou para que se sentassem. Ambas as mulheres ficaram em pé ao lado de seus respectivos chefes com papeis em mãos e posturas respeitáveis.

—Fico muito feliz que tenha entrado em contato com nossa empresa. – Wade concordou com a cabeça lisonjeado enquanto Stark estendeu a mão para sua secretaria que lhe passou um papel com fotos de bandeiras. – Se realmente fecharmos contrato, gostaria de dizer que esses são os países com os quais eu gostaria de começar.

E lá estava a lista de bandeiras, e roupas nativas.

-Escocia

-China

-Brasil

-Inglaterra

—É claro que desses quatro, tiraríamos um em especial para a nossa primeira edição como parceiros. O que acha? – Continuou Stark.

—Eu acho maravilhoso, mas tenho um pequeno problema e gostaria que isso não atrapalhasse em nosso acordo.

—Diga, eu julgarei se for.

—Terei de arranjar um novo fotografo, claro que isso apertaria um pouco o prazo de lançamento, mas prometo me esforçar o Maximo e arranjar alguém capaz.

Stark analisou a situação por alguns minutos antes de duvidas surgirem em seu olhar e Wade começar a ficar preocupado.

—Você tem certeza de que consegue?

—Sim, dou minha palavra.

—Então depositarei minha fé nela. – Novamente Stark estendeu suas mãos e uns papeis de contrato vieram para suas mãos. Wade fez o mesmo para sua secretaria. Quando postos a mesa ambos trocaram as papeladas e retiraram uma caneta do terno para começar a assinar tudo o que deveriam. Assim que terminaram ambos levantaram-se e apertaram as mãos.

—É um prazer fechar negocio com os Stark – Wade disse respeitosamente.

—O prazer é meu.

xXXx

Eram quase sete horas quando chegaram ao hospital, Peter não poderia ir ao trabalho hoje, e mandou uma mensagem ao seu chefe. Mary e ele chegaram ao balcão de informações  e logo foi informado que só poderia entrar um acompanhante, então Mary se sentou e  fez Peter saber que estava tudo bem, ela esperaria por ele ali.

Subiu os elevadores e se sentou em uma das cadeiras, aguardando ser chamado pelo medico ao qual já havia solicitado falar.

Minutos depois fora chamado e entrou um pouco nervoso na sala.

—Jovem Parker – O doutor fez um gesto para Peter sentar-se. – Por que solicitou falar comigo? Sua tia esta estável, mas eu temo que...

—Doutor – Interrompe – Eu tenho o dinheiro para a cirurgia. – Peter estende um envelope na frente do mesmo para comprovar o que diz.

—Mas Peter isso é maravilhoso jovem. – O médico pega o envelope e em seguida levanta. —Espere um segundo vou pegar os papeis para a autorização. – Peter confirma com a cabeça e espera até que o médico volte.

Enquanto espera o mesmo voltar sente seu celular vibrar no bolso e vê que é uma mensagem de Wade. Desbloqueia para ler a mesma.

Wade: Peter, preciso falar com você.

Peter: Agora não posso.

O jovem bloqueia novamente o aparelho ignorando as seguintes vibrações pois o doutor retorna com os papeis em mãos.

–É só assinar aqui.

Peter respira fundo pegando a caneta e lendo cada palavra para depois escrever seu nome e sobrenome no fim de cada folha.

xXXx

Chegou em casa e jogou o paletó e o restante das coisas, inclusive o sapato pelo meio do caminho, sem nem mesmo acender as luzes.

Foi afrouxando a gravata até chegar a geladeira e pegar uma garrafa de cerveja em seguida sentando-se no balcão para desbloquear o celular.

‘’Não acredito que aquele garoto está me ignorando’’ – Irritado, Wade deixa a garrafa sobre o balcão e vai indo em direção ao quarto quando se surpreende ao encontrar uma figura sentada em sua cama.

Ele assustado acende a luz e se surpreende ao ver a mesma garota daquela noite, que roubara seu carro sentada semi nua sobre sua cama.

—Você!

—E ai bonitão?

xXXx

Havia deixado Mary  em casa e agora voltava a pé para poder pegar outro taxi. Nem percebeu onde estava e só foi notar quando avistou o prédio de Wade a sua frente. Então lembrando-se de mais cedo, desbloqueou o celular para ler as mensagens ignoradas.

Wade: Garoto, é serio, eu preciso conversar com você...é sobre aquele nosso acordo.

Wade: Tudo bem, mas depois não reclama se eu quiser cobrar o que me deve.

Wade: Parker, é serio, você ainda me deve muito mais do que aquilo que me deu, estou tentando aliviar pra você, é por um bem maior.

Wade: Desisto, vá se foder, eu posso encontrar outro garoto pra se deitar comigo.

Wade: É serio, eu desisto de verdade agora, por que não me responde? Eu tenho uma nova proposta, se é de seu interesse saber.

Wade: Acabei de chegar em casa, já que me ignorou o dia todo, espero que possamos conversar amanha, agora estou exausto.

Guardou o aparelho assim que terminou de ler tudo. Olhou para cima tentando lembrar-se qual era a janela de Wade e assim que viu uma luz acessa decidiu que entraria logo ali e ouviria o que o mais velho tinha para falar.

Porem não sabia que tamanha situação o aguardava.



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