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História Spoilers do Princípio. - Capítulo Único


Escrita por: Ryan_Nossot

Notas do Autor


Realmente espero que o universo esteja em boas mãos. Se forem nas do Doctor, fico tranquilo.

Capítulo 1 - Capítulo Único


 O telefone interior da TARDIS tocou, o Doutor atendeu. E a voz disse:
– Doutor! Preciso de ajuda!
– Amy? – perguntou o Doutor estupefato. E a ligação caiu.
– Quem é Amy? – perguntou Clara.
– Uma amiga… – disse o Doutor pensativo.
– O que houve?
– Ela disse que precisa de ajuda…
– Então vamos lá.
– Não, não é tão simples. Ela não deveria poder me ligar. Eu não tenho acesso a linha temporal dela, nem ela da minha.
– Então como ela ligou?
– Não era ela. Era a voz dela, mas não era ela.
– Então quem?
– Não sei. Alguém esta tentando me atrair. Espera que eu rastreie o sinal e vá direto pra armadilha dele.
– E o que vai fazer?
– Rastrear o sinal e ir direta para a armadilha.
– O quê?
– Armadilhas são todas iguais, Clara, todas tem o mesmo ponto fraco.
– Qual?
– Eu.
 O Doutor deu um giro nos calcanhares, puxou uma alavanca do painel, apertou uma séria de botões, puxou um teclado e digitou rapidamente.
– Rastreei o sinal, esta cheio de interferência temporal. Ele deve estar tentando simular a interferência dos Anjos – disse o Doutor olhando para o monitor.
– Anjos?
– Não se preocupe, não vai ter nenhum.
– Mas o que são An…
– Sinal travado! E vamos lá! – o Doutor puxou uma alavanca, a coluna no centro do painel começou a se movimentar com seu som caraterístico, e todo interior da TARDIS tremeu. 
– Vamos lá, Garota. Não vamos deixar brincarem com a gente assim! – disse o Senhor do Tempo.
 Um forte solavanco quase derrubou os dois. Então a TARDIS pousou. O Doutor olhou para os monitores e sorriu.
– Vamos ver o que nos espera – disse o Doutor indo em direção a porta.
 O Doutor abriu as portas e saiu despreocupado.  E Clara o seguindo. O lugar era um grande cômodo, de paredes de metal, sem janelas, apenas uma porta para um corredor. O Doutor entrou no corredor, levantou a chave sônica, e a ligou.
– Sem lasers, ejetores, gás… atmosfera estável. Nada… – resmungava o Doutor.
– Dá pra você me esperar? – gritou a humana.
 Os dois chegaram a uma pequena sala sem saída. Então uma porta de metal desceu no lugar por onde entraram.
– Essa é a armadilha? – ela perguntou.
 Então a parede do lado oposto subiu, revelando uma sala com monitores nas paredes, todos com a mesma imagem. No centro da sala: uma estátua alada que cobria o rosto com as mãos . O Doutor sorriu de leve, e disse:
– Não! Essa é a armadilha.
– É uma estátua?
– É um Anjo. Continue olhando para ele, e não pisque.
– Por quê?
– Ele não pode se mover se estiver olhando para ele.
 As luzes da sala enfraqueceram. E o Doutor falou em tom preocupado:
– Ele está absorvendo a energia!
 As luzes falharam por um instante e quando acenderam, o Anjo estava bem na frente de Clara, com o braço estendido e um rosto medonho. 
– DOUTOR! – gritou Clara se afastando do Anjo.
– Continue olhando, Clara!
 O Doutor ativou a chave sônica, e a olhou.
– A instalação parece operar no automático, as luzes estão programadas para se apagarem em sete segundos – Disse ele andando em círculos.
– Doutor, faz alguma coisa!
 A chave de fenda zuniu, as luzes se apagaram, e a escuridão reinou.
 As luzes acenderam, e Clara olhou em volta, mas viu apenas o Doutor ajeitando sua gravata borboleta. 
– O que aconteceu? Aquilo era um Anjo? – ela perguntou.
– Não. Era a imagem de um Anjo. Ele estava nos monitores, eu apaguei a imagem dos bancos de dados do computador.
– Então ele não era de verdade?
– A imagem de um Anjo é um Anjo, e é tão mortal quanto. 
 O Doutor rumou para a sala dos monitores. Clara o seguiu.
– Tem algo errado aqui.– disse ele.
– Como assim?
– O Anjo falso não causa a interferência temporal que detectamos.
 O Senhor do Tempo olhou em volta, e Clara não estava mais lá. Sacou a chave sônica e a ligou.
– Teletransporte de curto alcance? ainda tenho o um sinal – Ele apontou a chave para os monitores. – Se eu desviar um pouco de energia, eu posso, seguir! 
 No instante seguinte, o Doutor estava em um corredor, olhou para um lado e viu uma porta de metal, olhou para o outro e viu uma bifurcação no corredor. E Clara estava passando lá, ela olhou.
– Doutor!
– Oh, Clara, nunca te ensinaram e não soltar a mão dos adultos? – disse ele indo na direção dela.
– Esse lugar é muito grande, eu tô te procurando a meia hora!
– Não exagere, você acabou de ser teletransportada. 
– Não! Eu apareci do nada naquela sala – Apontou para a porta de metal. – Nos encontramos, e você sumiu.
–  Então não é um teletransporte… – resmungou ele.
– Como?
– A interferência temporal esta aumentando.
  Uma leve luz encobriu o corpo de Clara, e ela desapareceu.
– Bom, já que estou aqui.
 Ele virou-se e caminhou, ativou a chave sônica e a porta de metal deslizou para o lado. Ele entrou, e viu uma sala cheia de mesas, e Clara parada no meio da sala.
– Como eu vim parar aqui?
– Ainda estou investigando isso. 
– Foi você?
– Não, mas isso não importa. Apenas continue me procurando.
 O cenário mudou, e agora o Doutor estava em uma ampla sala com monitores e painéis. Ele se aproximou e começou a digitar. O dialeto era familiar para ele. Imagens dos corredores e salas apareceram nos monitores. O Doutor viu versões dele e da Clara conversado nos corredores.
– As linhas estão se aproximando… 
 O Senhor do Tempo saiu da sala e caminhou pelo corredor até o final, e virou a esquerda, entrou por uma porta, atravessou a sala e saiu por outra porta. Pegou a direita no corredor e andou até avistar Clara no sentido oposto. Se aproximaram e ela disse:
– Doutor, temos problemas! Nossas linhas temporais estão se misturando.
– Oh, eu sei. Por acaso foi eu quem mandou você me dizer isso?
– Foi.
– E como eu estava?
– Empolgado.
– Minha aparência. Tinha algo diferente em mim?
– Não. Estava como está agora.
– Ótimo!
 O Doutor levou as mãos á nuca, e tirou a gravatá borboleta.
– O que está fazendo? – perguntou ela.
– Criando um paradoxo. Você não se lembra de mim sem a gravata, lembra?
– Não.
– Então esta na hora de um pouco de ação.
– Podemos ir embora agora?
– Não, a TARDIS não pode sair daqui com tanta interferência temporal. 
 O Senhor do tempo pegou a mão da humana, apontou a chave sônica para cima, e ativou-a. 
– Tem muitos sinais. São as linhas se embolando – disse o Doutor. – Se eu travar na certa, posso usar como teletransporte. E lá vamos nós!
 No instante seguinte, eles estavam na frente de uma grande porta redonda. A chave zuniu e a porta se abriu, eles entraram. A sala era como uma sacada com um painel, e um enorme fundo como um céu branco, com uma grande esfera vermelha flutuando.
– O que é essa coisa no teto? – perguntou Clara.
– Não deixe seus olhos te enganarem, Clara. Aquilo esta a bilhões de anos-luz daqui; só é muito grande – Explicou o Doutor se apoiando nas grades.
– Então esse lugar é como a TARDIS?
– Quase. É tecnologia dos senhores do tempo, mas não é uma TARDIS.
– E que essa bola vermelha faz?
– Isso usa um Buraco negro para perfurar o tempo-espaco. É como uma broca, ela triturar a tempo-espaço. Isso gera quantidades colossais de energia, e ele converte a energia em matéria para aumentar a masa do Buraco negro. Assim uma hora ele fura o próprio tempo. 
– Pra que serve um buraco no tempo? 
– Tudo o que tem contato com um buraco na realidade, é apagado da história do universo. E é o que vai acontecer conosco e com a Via láctea se o buraco for feito. 
– Você deve ser muito antipático para alguém fazer tudo isso pra te matar.
– Uma isca, uma armadilha falsa, usar a interferência da broca para embaralhar as linhas temporais, e nos prender aqui para sermos apagados da história. Genial! – Os olhos do Doutor brilharam.
– Não é hora de ficar elogiando o carrasco! – exclamou A humana. – Isso não é um jogo!
– Eu sei, eu sei. Nem tudo é um jogo, mas tudo pode ser divertido – respondeu o Senhor do Tempo.
– Você não esta nem preocupado!
– Sabe o que mais me incomoda nisso tudo?
– O quê?
– Que se o autor disso tiver sucesso, ele nunca vai saber – Disse o Doutor.
– Você está muito calmo pra quem pode ser apagado! – reclamou Clara.
– Não é a primeira vez.
– Qual é o plano?
– Tentar não sermos apagados. Só não sei como – disse o Senhor do Tempo.
– O que podemos fazer?
– Eu preciso pensar. Tem algo que estou deixando escapar… o que não esta claro ainda?
– Bom, tem uma coisa que não entendi.
– O quê?
– Se é um Buraco negro, por que é vermelho?
– Ora, Clara! Isso é só a barreira de contenção e conversão… É isso, Clara! Você é um GÊNIO! – Disse ele beijando a testa da moça.
 Então o Doutor correu em direção a porta, dizendo:
– Vamos! Precisamos chegar na TARDIS.
 Os dois percorreram os corredores até alcançar a sala onde se encontrava a cabine azul. Eles entraram, ele apertou alguns botões, puxou uma alavanca e a TARDIS decolou e pousou. O Doutor pegou a ponta de um grosso cabo debaixo do painel, puxou para a porta, e saiu. A TARDIS estava na sala do Buraco negro. O Senhor do Tempo ligou o cabo no painel da sacada, pegou outro e também ligou no painel. Começou apertar botões, uma tela holográfica com símbolos redondos surgiu, o Doutor fixou o olhar na tela e continuou operando os controles. Clara saiu da cabine e se aproximou, e ele olhou para ela sorrindo.
– Você quer explicar para parecer inteligente, não é? – disse ela.
– Me permite?
– Manda ver.
– Se a barreira pode conter toda gravidade, e converter a energia para matéria, eu posso reprogramar para o negativo. E antes que a broca fure o tempo, ela vai se inverter e virar um Buraco branco.
– Buraco branco? E o que isso faz, cospe as coisas?
– Exato, ele expeli matéria. Ao invés de furar o tempo ele vai causar uma enorme expansão.
– Uma explosão? 
– Quase isso. Só que com energia suficiente para destruir o universo.
– E isso não é pior?
– Não vai apagar nada. Só preciso levar a expansão para um lugar onde não cause danos.
– Você quer levar o BURACO NEGRO? – perguntou a humana espantada.
– Vou levar toda a instalação. A tecnologia é compatível com a TARDIS – respondeu ele.
– Mas você disse que a TARDIS não pode decolar.
– Ela pode vencer qualquer interferência se tiver energia suficiente, e temos o maior gerador do universo sobre nossas cabeças.
– Isso vai dar certo? – perguntou ela.
– Entre zero e um; eu diria que precisamos de sorte.
 Houve um forte tremor. E o Senhor do Tempo disse:
– A broca esta quase no ponto crítico, temos que tirar ela daqui agora! 
 Os dois correram para dentro da cabine azul, e o Doutor foi para os controles.
– Segure-se, Clara! O tempo não vai quebrar hoje! – O Doutor puxou uma alavanca. – GERONIMOOOOOO!
 O chão tremeu como um terremoto de grande escala, o pilar no centro do painel começou a se mover acelerado, e o som da TARDIS estava ensurdecedor. Faíscas e chamas estouraram das paredes e dos painéis. E os cabos ligados à broca pegaram fogo.
– VAMOS LÁ, GAROTA! NÃO É HORA  DE PREGUIÇA! – gritava o Doutor segurando-se no painel.
 Clara segurava-se nas grades, e assistia a empolgação do Senhor do Tempo. 
– ESTAMOS QUASE LÁ! – gritava ele olhando os instrumentos. 
 Ele apertou alguns botões e houve um forte solavanco. E subitamente tudo ficou silencioso. 
– Chegamos! – disse o Doutor. – Por mais que eu queira ficar pra ver, os escudos não deixariam energia suficiente para voltar. Então fica pra próxima.
 Ele foi até os cabos em brasas, os desacoplou do painel, eles foram puxados para fora, e as portas se fecharam. O Doutor girou algumas chaves, puxou uma alavanca. O pilar do painel se moveu normalmente, e o som da decolagem voltou ao normal. O Doutor pegou sua gravata borboleta do bolso, e colocou de volta no pescoço.
– Mas Doutor – disse Clara. – Se aquilo poderia destruir o universo, pra onde você levou?.
– Para o início do universo.
– E não tem problema?
– Não tinha nada para ser destruído. Foi só uma enorme expansão de matéria e energia. Agora! Que tal um café? Conheço uma cafeteria lá perto do Big bang.
– Não quis dizer, Big ben? – questionou ela.
 O Doutor ajeitou sua gravata, e sorriu.


Notas Finais


Claro que essa história é totalmente ficcional, nada disso aconteceu. Ou será que aconteceu?


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