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História Spring Awakening ( Byler ) - Episode 019: Feelings


Escrita por: Luke422

Notas do Autor


Olá, leitores
A fanfic está nos seus últimos capítulos
Boa leitura

Capítulo 19 - Episode 019: Feelings


Fanfic / Fanfiction Spring Awakening ( Byler ) - Episode 019: Feelings

 

No dia seguinte, Will acordou, percebendo Mike em um colchonete no chão, próximo a sua cama, tal qual nos velhos tempos... Ele sorriu.

 

Ele se lembrava de quando estava possuído pelo Devorador de Mentes e que o Wheeler não havia saído de seu lado um minuto sequer, o seguindo para todo canto, o fazendo sentir-se seguro, mesmo que estivesse dividido entre dois mundos.

 

Mike, definitivamente, era uma pessoa especial e Jane tinha muito sorte em tê-lo como namorado.

Tinha em mente algo que sua mãe costumava dizer, que sentimentos floresciam na primavera, como flores. E era assim que ele se sentia, como se seus sentimentos por Mike estivessem crescendo e florescendo.

 

O jovem observava o amigo dormindo, abraçado a almofada de sapo que tinha desde pequeno. 

Ele tinha vergonha por não tê-la jogado fora e pensou em escondê-la antes que Mike chegasse para que não a visse. 

Contudo, acabou se esquecendo e, quando se lembrou, já era tarde, pois o caucasiano já estava a segurando e pegando em seu pé por causa do brinquedo.

 

Nesse momento, o Wheeler abriu os olhos, ficando sem graça por perceber que o outro o estava olhando e ainda mais envergonhado por estar abraçado ao sapo de pelúcia.

Ele o lançou do outro lado do quarto como se aquele gesto fosse apagar da mente do Byers a cena que havia acabado de ver.

 

_ Eu vi isso...

 

_ O quê? _ o mais alto perguntou, se fazendo de desentendido.

 

_ Depois você debocha de mim por ainda tê-lo.

 

_ Não sei do que você tá falando...

 

_ Ah, é... Eu vou te mostrar...

 

O menor se levantou, correndo pra pegar o brinquedo e esfregar na cara do amigo que ele não era o único infantil ali, mas acabou tropeçando na coberta e caiu em cima dele.

 

_ Você... tá bem? _ o Wheeler perguntou, encarando os olhos amendoados do californiano e, vez ou outra, seus lábios tão convidativos.

 

Quantas vezes Mike já havia se encontrado olhando para aqueles lábios?

Quantas vezes se pegava desejando beijar aqueles lábios?

Ele se perguntava se Will já havia percebido...

Ele se perguntava se alguém já havia percebido, esperando que a resposta fosse negativa.

 

O menor estava imóvel, ainda no colo do amigo, enquanto seus rostos, quase que, instintivamente, se aproximavam...

 

_ Mike...

 

El disse entrando pela porta do quarto, pegando os dois de surpresa.

 

_ Eleven! _ o mais alto gritou, se levantando, atrapalhado e correndo até ela , a envolvendo em uma abraço caloroso. _ Você voltou!

 

_ Eu voltei... _ ela repetiu.

 

_ O seu cabelo...

 

_ Eu cortei.

 

_ Legal! _ ele disse mais animado do que precisava. _ Ficou muito bom. Eu... eu sempre gostei de você de cabelos curtos...

 

O fato era que Mike preferia quando El tinha os cabelos cortados, pois lhe lembrava um menino e era mais fácil pra ele imaginar estar beijando Will.

 

Ela o encarou séria.

 

_ Eu quero dizer. Eu gosto de você com cabelos curtos, com cabelos longos, de qualquer jeito. _ se corrigiu.

 

_ Eu vou pro meu quarto. _ ela disse, deixando-o olhando pra ela, enquanto se afastava.

 

_ O que eu fiz? _ ele perguntou, se virando para Will, que deu de ombros como resposta.

 

***

 

O dia passou e El não quis sair do quarto ou conversar com Mike e isso o estava deixando apreensivo.

 

_ O que eu fiz? _ ele indagou Will como se ele fosse uma espécie de sábio que tivesse todas as respostas.

 

_ Não olha pra mim. Você diz que eu sou um clérico e não um sábio. _ retrucou.

 

_ É por que... eu sou um paladino e... cléricos e paladinos têm...é... 

 

_ O quê? _ o Byers perguntou, com a expressão confusa e enrugando a testa, o que Mike achou, simplesmente, adorável.

 

_ É que... eu sinto que a gente tem uma conexão, porque a gente se dá tão bem e... 

 

_ A gente já se deu tão bem... A gente nunca tinha brigado, até aquela vez..._ o Byers corrigiu entristecido, lembrando da discussão embaixo da chuva que o levara a destruir o Castelo Byers. _ E... quando você chegou, você nem me abraçou...

 

_ Mas a gente tá bem agora. Não tá?

 

_ Sim. Mas eu não sei se você vai mudar e me afastar de novo. Você tem feito muito isso...

 

_ Olha, Will. Eu não tive a chance de dizer. Mas eu sinto muito por aquela vez. Eu fui um idiota, um babaca com você. E eu sei que não tenho sido um bom amigo... e eu tenho estado tão focado na El que deve parecer que eu nem ligo pra você. _ Will o encarou como se concordasse, o que fez Mike sentir-se a pior pessoa do planeta Terra. _ Mas isso não é verdade. Às vezes eu sinto como se eu estivesse te perdendo e acabo trocando os pés pelas mãos... porque... Eu não sei lidar muito bem com... sentimentos...

 

_ Sentimentos? _ o Byers perguntou com olhos cheios d’água.

 

_ Sim... Sentimentos... de amizade à distância...

 

Mike sorriu, engolindo as palavras que realmente gostaria de dizer.

 

_ Ah, tá.

 

_ É isso. Foi mal se eu te magoei, cara.

 

_ Tá tudo bem...

 

_ Legal...

 

_ Legal...

 

O Wheeler encarava o Byers, observando cada detalhe de seu rosto, como se fosse uma pintura a óleo.

 

Nessa hora, o telefone tocou, assustando aos dois, como se estivessem fazendo algo errado, sendo que estavam apenas encarando um ao outro.

 

_ Will, Mike! É o Dustin no telefone! _ Jonathan gritou.

 

Mike e Will desceram correndo e o Wheeler agarrou o telefone.

 

_ Fala aí, Dustinzinho. _ ele brincou.

 

_ Mike, seu filho da puta! Que merda é essa que eu tô ligando há dias e não consigo falar com vocês?!

 

_ O Dustin tá reclamando que tá ligando há dias e não consegue falar. _ ele repetiu.

 

_ O telefone tava fora do gancho. _ Jonathan explicou. _ Deve ter sido o Argyle. Ele passou a noite aqui...

 

_ O Jonathan disse que o telefone tava fora do gancho. _ Mike repetiu.

 

_ Tá, não interessa. É a Max. Ela tá amaldiçoada.

 

_ Como assim amaldiçoada? O que eu perdi desde que eu saí de Hawkins?

 

_ Muita coisa, cara. Muita coisa. Tem um monstro do Mundo Invertido que a gente chama de Vecna e ele tá amaldiçoando adolescentes com traumas.

 

_ Como assim amaldiçoando?

 

_ A pessoa vê um relógio antigo e umas paradas estranhas e depois começa a levitar e ele quebra todos os ossos e os olhos sangram e fim da maldição do Vecna.

 

_ Nossa, isso é horrível. A Max tá bem?

 

_ Por enquanto sim. Mas, como eu disse, ela tá amaldiçoada, já viu o relógio e as paradas estranhas. Acho que você já sabe como termina... Por enquanto a gente tá usando a música favorita dela pra manter ele longe, mas não sei até quando vai funcionar. A El tá por aí? Será que ela pode fazer alguma coisa pra ajudar, eu sei que ela tá sem os poderes, mas, sei lá...

 

_ Nós meio que brigamos e ela não tá falando direito comigo...

 

_ Mike, seu filho da puta! Eu não liguei pra saber da merda da sua vida amorosa. A vida da Max tá em perigo. Vai falar com a El agora mesmo!

 

_ Tá! Eu vou falar com ela.

 

_ Perfeito!

 

Mike desligou o telefone e explicou toda a situação para Jonathan e Will. Em seguida, rumou para o quarto de El, parando em frente a porta entreaberta.

 

_ O que foi? _ Will indagou.

 

_ Talvez seja melhor você falar com ela...

 

_ Tudo bem. _ o Byers bateu na porta e entrou, deixando Mike no corredor.

 

_ A Max está em perigo? _ disse El assim que Will terminou de contar a ela a situação.

 

_ Sim e o Dustin perguntou se você poderia ajudar de alguma forma, mesmo sem os seus poderes...

 

_ Eu recuperei os meus poderes. _ ela disse, se levantando e colocado uma venda nos olhos.

 

_ O quê? Você recuperou os seus poderes? _ Mike indagou invadindo o quarto. _ Por que não me contou?

 

_ Na verdade eu nem tinha perdido eles, só não conseguia controlar. A minha irmã Kali me ajudou. E Mike, porque você não veio me contar sobre a Max?

 

_ Eu pensei que... que você tava chateada comigo e...

 

_ Deixa pra lá. Saiam do quarto por favor. _ ela disse, terminando de vendar os olhos. _ A Max precisa de mim!

 

El estava naquele lugar escuro, dentro de sua mente, onde ela conseguia ver as pessoas, ainda que estivessem distantes.

Ela via Max apavorada, olhando para um relógio antigo, enquanto centenas de aranhas saíam dele.

A ruiva estava imóvel, enquanto os aracnídeos tomavam conta de seu corpo, a cobrindo como se fosse uma roupa.

 

Foi então que o relógio começou a badalar, fazendo um som ensurdecedor.

O relógio começou a tremer até que uma porta vermelha apareceu no meio da escuridão.

A porta se abriu e El pôde ver uma criatura esguia, alta, sem nariz e gosmenta sair de dentro dela e andar na direção de Maxine, que permanecia imóvel.

 

_ Deixa ela em paz! _ gritou a heroína, despertando a atenção do monstro, que virou-se para ela.

 

_ Você! _ ele disse com a voz gutural, assombrando a jovem.

 

El esticou a mão e o fez voar para trás, o lançando na escuridão.

Ela correu até Maxine que a olhava incrédula.

 

_ El... É você mesma? Ou eu tô sonhando?

 

_ Sou eu. Eu tô aqui, Max. Eu vou te proteger. _ afirmou.

 

_ Você! _ a criatura repetiu, saindo da escuridão.

 

A heroína se colocou na frente da amiga.

 

Em um piscar de olhos, ele estava na frente dela.

 

_ Quem é você? _ ela perguntou.

 

A criatura fechou o punho e virou o pulso, mostrando a ela sua tatuagem, onde estava escrito 001, e aquilo foi suficiente para que ela se lembrasse de tudo...

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Faltam 3 episódios pra fanfic acabar
Não deixem de comentar
Até o próximo
XX


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