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História Srta. Prior, my possession - Three


Escrita por: DebCorrea

Notas do Autor


Olá :) Quero agradecer aos 13 favoritos e as meninas que sempre comentam, amo vocês.
Também quero já desejar um Feliz Natal á todos, provavelmente não terei tempo de postar até lá, então aqui já fica os meus votos.

Beijos e Boa leitura <3

Capítulo 3 - Three


Colégio Integral Santiago Bernabéu. Madri, Espanha.

Assim que vi o bilhete, terminei de guardar meus materiais e segui para o ginásio. Achei um pouco estranho, já que neste horário os professores e os alunos provavelmente estariam descansando e não trabalhando, como é o caso do Sr. Ramos.

Cheguei no Ginásio e empurrei a longa e pesada porta que dava para a quadra mista. O ginásio estava vazio, não havia ninguém e nem rastros dele. Acho que ele deve ter colocado o bilhete a tanto tempo, que ficou me esperando e se cansou.

 

__  Tem alguém aí? – Gritei e tudo que eu ouvi foi o meu eco. – Sr. Ramos, o senhor está aqui? – Gritei e novamente tudo que se ouvia no ginásio era o meu eco.

 

Me virei repentinamente, no intuito de ir embora, já que não havia ninguém aqui. Já estava agradecendo por não ter que fazer nada e ter um dia a menos no meu castigo. Em vão.

 

__ Me procurando, Srta. Prior? – Me virei e dei de cara com ele, que mantinha um sorriso gigante. Me assustei.

 

__ Sim. Eu recebi o bilhete. – Digo um pouco gaguejando.

 

__ Pensei que não viria. – Ele disse se aproximando. Seu olhar era diferente e estava mais intimidador que antes.

 

__É, eu sei que demorei. Só vi o seu bilhete agora. – Disse indo um pouco para trás. – Então, o que irei fazer para ajuda-lo?

 

__ Tanta coisa. – Ele foi se aproximando novamente. – Mas iremos começar aos poucos. – Ele disse se virando e indo até o vestiário. O acompanhei.

 

__ Me ajude forrar o chão da quadra com estes jornais. – Ele disse me entregando uma pilha de jornais e pegando mais algumas para ele carregar.

 

Forramos o chão de uma parte da quadra, segundo ele iríamos pintar um banco. Até agora não intendi o intuito de pintarmos um banco.

 

__ Porque mesmo que estamos pintando um banco. – Disse ficando em pé com um pincel cheio de tinta em minha mão.

 

__ Você faz pergunta demais e volte a posição que estava, a vista estava melhor. – Ele disse e eu não intendi.

 

__ Como assim?- Pergunto.

 

__ Ás vezes eu me pergunto se isso é puro charme ou inocência mesmo. – Ele disse tacando um pouco de tinta em mim.

 

__ Hey. – Revidei jogando nele também, ele me sujou de tinta e eu não iria deixar barato.

 

E quando vi já havíamos iniciado uma guerra de tintas. Certamente, eu estaria horrível. O chão já estava mais que escorregadio, a qualquer hora eu poderia cair.

 

__ Acho melhor pararmos antes que alguém se machuque. – Ele disse e eu assenti.

 

[...]

 

Ele me estendeu uma toalha e disse que eu poderia ficar me secando sentada em um dos bancos do vestiário masculino. Sempre tive curiosidade de conhece-lo, então comecei a andar por ele. Eu diria explorá-lo. Escutei barulho de chuveiro, então o segui.

 

Ele estava de costas, apenas de cueca ou sunga, eu acho. E tomava uma chuveirada. A visão era magnífica. Ele era todo musculoso, o que era normal para um atleta e professor de educação física. Tinha seus braços na cabeça, esfregando seus cabelos claros. Sua bunda estava totalmente marcada naquela cueca ou sunga, até agora não me decidi.

 

__ Vai ficar me espionando? – Ele disse se virando e me assustando.

 

Ele me viu. Que vergonha. Mas a visão era ainda melhor que a de antes. Agora eu podia ver seu longo abdómen sarado e seu olhar, o mesmo intimidador de antes. Sua cueca, me decidi, molhada, marcava ainda mais seu tamanho.

Saí correndo. Eu não poderia ficar ali, se alguém descobrisse, eu estaria ferrada.

 

[...]

 

__ Meu Deus você está horrível. A onde você estava? – Victória disse assim que adentrei o quarto e todas me olharam.

 

__ Eu estava no paraíso, quer dizer, no castigo. – Disse desconcertada.

 

__ O que vocês estavam fazendo? – Asheley disse. Não é meio óbvio não?

 

__ Estávamos pintando um banco velho do ginásio, só que aí ele jogou tinta em mim e iniciamos uma guerra de tintas. Você já deve imaginar a bagunça e o problema.

 

__ Alguém mais viu? – Glenda disse e eu neguei – Então não tem tanto problema assim.

 

__ Tem, o pior que tem. – Eu disse me jogando na cama. E as meninas sentando em minha volta.

 

__ O que aconteceu? Conta.- Ashley disse me chacoalhando.

 

__ Ele me entregou uma toalha e disse que era para eu me secar. Só que aí ele entrou em algum cômodo do vestiário que eu não me lembrava qual e eu fiquei parada me secando. Já que eu estava lá, parada e sem fazer nada, eu resolvi meio que explorar o vestiário. Eu sempre tive uma curiosidade imensa... – Fui interrompida.

 

__ Não só você, todas as meninas do Bernabéu. – Victória disse e Ashley a cortou.

 

__ Tá, todo mundo sabe. Deixa ela terminar de contar. – Victória deu a língua e Ashley revirou os olhos.

 

__ Aí que que escutei barulho de chuveiro e foi totalmente no impulso. Vi o professor nu. – Elas me olhando incrédulas e arregalam os olhos. – Na verdade ele não estava completamente nu, ele estava de cueca, sunga, sei lá o que era aquilo. – Disse elas pularam em cima de mim, me esmagando.

 

__ Sua filha da mãe, como ele é? Sortuda do caralho. – Ashley disse.

__ Ele é bem musculoso, tem uma bunda “Que meu Deus do Céu”, um abdómen tão sarado e tem uma grande potência na frente, senhor me perdoe. – Disse elas começaram a gritar histéricas.

 

__ Ele viu que você o olhava? – Victória disse sorrindo.

 

__ Sim, o pior de tudo é que sim. Ele viu e me disse: “ Vai ficar aí me espionando? ”. E eu saí correndo. – Digo e levo um tapa na cabeça de Victória. – Ai, doeu. – A repreendo.

 

__ Porque você saiu correndo? Ele estava te fazendo um convite, ele queria que você entrasse no chuveiro com ele, sua trouxa. – Ela me disse e eu assustei. – Como estava o olhar dele? – Ela perguntou – Intimidador? – Assenti – Droga, ele está afim de você. – Ela disse e todas me olharam.

 

__ Se eu fosse você eu pegaria. – Glenda disse e eu a repreendi – Olha só, ele é gato, não é velho, o único problema é que ele é seu professor, mas isso a gente sempre dá um jeitinho. – Todas riram.

 

__ Eu não vou fazer isso. – Balancei a cabeça em negação e me levantei.

 

[...]

 

Finalmente minhas aulas do turno da tarde haviam acabado. Eu estava exausta. Precisava cair em uma cama e dormir. Dormir por horas.

Caminhava lentamente pelo corredor, até que fui puxada para dentro de alguma sala.

__ Hey. – O repreendi. Não era uma sala, era a dispensa. Ele a trancou com chave por dentro.

 

__ Olá. – Ele disse sorrindo.

 

__ Porque você me puxou para dentro de cá? – Digo meio assustada sem intender o que estava acontecendo.

 

__ Porque se eu não o fizesse, não te veria tão cedo. Você me evitaria, por que ficaria com vergonha d’eu ter te pego me olhando. – Fiquei vermelha e ele se aproximou.

 

__ O que você quer? – Ele estava se aproximando de mais. Minhas costas já estavam em contato com a parede, não tinha mais lugar para recuar.

 

__ Srta. Prior, my Sweet Child. Não tenha medo de mim, eu posso ser um anjinho, mas também posso ser um demônio.



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