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História Stalia- A descoberta do amor - A festa


Escrita por: Stydia2608

Capítulo 5 - A festa


Acordei as nove da manhã, Malia ainda estava dormindo, levantei e escovei os dentes, quando voltei ela havia acordado e estava sorrindo lindamente, levantou e foi até o banheiro, quando voltou, me empurrou na cama, subiu em cima de mim e me beijou da mesma forma de ontem, olhei para cara dela fingindo espanto e disse:

-Meu Deus, eu criei um monstrinho.- falei trocando de posição.

Após trocarmos algumas caricias, resolvemos levantar e tomar café, fiz ovos, bacon, panquecas e suco de laranja, Malia estava faminta como sempre, como eu esta adorando aquela nova pessoa, assistimos a vários filmes, conversamos bastante, rimos, nos beijamos, embora ela ficasse tímida toda vez.

Decidimos começar a nos arrumar, fui para o quarto do pai dela me arrumar enquanto ela se arrumava no dela, tomei um banho, coloquei uma camisa branca com meu blaser preto, calça social e meu sapato preto, coloquei uma gravata preta, passei um perfume, baguncei meu cabelo do jeito que ela gosta.

Fui em direção a minha bolsa e procurei uma caixinha preta de veludo, estava nervoso pra caramba, fiquei olhando para ela por um longo tempo, tentando lembrar como era minha vida antes dela, e cheguei a uma conclusão: eu não tinha vida. É muito estranho estar sentindo tudo de uma vez e em tão pouco tempo, nem chegamos anos tornar melhores amigos e já me apaixonei, só de pensar em tudo isso já fiquei com lagrimas nos olhos, é agora ou nunca, desço as escadas e espero ela descer também.

***

Tomei um bom banho, com sais e muito sabão, lavei meus cabelos tranquilamente, não tinha com o que me preocupar, estava tudo perfeito, apenas uma coisa me incomodava, eu não sei como a Lydia vai reagir quando eu chegar com ele na festa de mãos dadas, mas se ele está feliz, é o que importa é ver ele feliz, saí do banheiro e coloquei o vestido que ele escolheu para mim: Era um vestidinho preto com babados acima do joelho, com um decote de coração que de certa forma realçava meus peitos, era uma graça, procurei meu sapato igual uma louca pelo quarto, era um sapato preto bem alto, o salto era meio espelhado e na altura do tornozelo tinha um laço cheio de pedrinhas, dei um jeito de prender o cabelo de forma que os cachos caiam sobre meu ombro direito, coloquei brincos de argola dourados, passei maquiagem leve, mas de forma que ressaltasse meus olhos, coloquei uma pulseira de brilhantes que meu pai me deu no dia da minha formatura, peguei minha bolsa e desci as escadas e lá estava ele, lindo como sempre, encostado com o pé na parede sorrindo lindamente.

-Nossa senhora, eu nem sei o que dizer.- falou ele com os olhos brilhando.

-Você está lindo.- falei dando um beijo em sua bochecha.

-Eu estou me apaixonando mais por você, se é que isso é possível.- falou ele me girando.

-Obrigada.

Ele pegou em minha mão e eu pude sentir o quão nervoso ele estava, por que sua mão estava tremendo e fria, nos sentamos no sofá e ele ainda segurava minha mão, com certeza ele ia terminar comigo, eu nunca namorei e não sei como funciona, então ele percebeu que não sou a pessoa certa para ele e vai voltar para ela, eu sabia, estava muito bom para ser verdade, mas tudo bem, acho que posso viver com isso. Meu coração estava tão acelerado que chegava a doer, minhas mãos estavam frias e também tremiam, sentia uma vontade enorme de chorar, mas não o fiz, não queria que ele se sentisse culpado por tomar alguma decisão, então ele começou a falar:

-Sabe, antes de você eu vivia na zona de conforto, era o meu mundo onde tudo o que eu planejava era perfeito e sempre saía do jeito que eu queria, era confortável e simples viver dessa forma, apesar da Lydia ficar no meu pé, mas então você apareceu e eu percebi que o que eu tinha antes não era vida, ver seu sorriso pela primeira vez encheu meu peito de alegria e foi como se o mundo ganhasse cor novamente, por isso eu estou tão nervoso, na verdade estou com muito medo da sua resposta para a minha pergunta, mas não tem jeito: Você quer namorar comigo?.- falou ele de uma vez, mostrando o nervosismo.

Só percebi que estava prendendo a respiração quando ele terminou de falar, porque assim que terminou de falar, uma lufada de ar entrou pelos meus pulmões, ele tinha mesmo perguntado o que eu acho que perguntou? Nós não nos conhecemos direito, mas pelo menos eu sei que ele não é um psicopata, será que vale a pena sair da minha zona de conforto e enfrentar o mundo por causa dele? Olho para ele e está tão nervoso que consigo ver um pouco de suor correndo por sua testa, e quando ele deu um sorriso fraco para mim, foi que eu percebi: Tudo valia a pena se fosse por ele, por que eu estou completamente apaixonada por esse ser todo atrapalhado, meus olhos encheram de lagrima, e eu sorri.

-Malia, eu não quero te pressionar mas se você não me der uma resposta, eu acho que vou desmaiar de tanto nervoso.- disse ele.

Eu não disse uma palavra se quer, apenas fui chegando mais perto dele e com isso a eletricidade já percorria o meu corpo, passei minha mão direita pelo seu rosto e o beijei, ele ficou surpreso por um momento e nenhum dos dois se moveu, depois a língua dele invadiu a minha boca e foi uma sensação maravilhosa, ele apertava minha cintura de leve, e eu puxava seus cabelos de forma sensual, podia ouvir alguns gemidos saindo de sua garganta, e não pude mais me segurar, pulei em cima dele para aumentar a intensidade do beijo, o ar começou a nos faltar quando ele me colocou de volta no sofá, nós dois estávamos ofegantes.

-Uau, isso foi intenso, então você aceitou?- perguntou ele.

-É claro que eu aceito, pois eu estou completamente apaixonada por você.

No momento em que eu disse a minha resposta, ele tirou uma caixinha do bolso e quando eu abri, haviam duas alianças prata dentro dela. Ele tirou uma e a colocou  em minha mão direita, pude perceber que seu nome estava gravado na minha, assim como o meu nome estava gravado na dele, tirei a aliança da caixinha e coloquei em seu dedo, depois disso ficamos nos olhando sem saber o que dizer, quando ia me aproximar para beijá-lo ele falou:

-É... acho melhor irmos, por que se a gente ficar, vamos perder o baile.- disse ele me puxando pela mão.



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