(...)
- ele está torturando a garota? - Dean perguntou.
- Receio que sim. - Crowley respondeu.
- Por que danificar a sua casca? Não faz sentido... - Sam disse.
- Não. - Castiel respondeu. - Os anjos e arcanjos conseguem curar os ferimentos das suas cascas quando já estão nela.
- Já faz algum tempo que eles voltaram da floresta encantada. - Crowley disse, e Dean seguros uma risada. - Ria o quanto quiser, esquilo, mas isso é sério. Voltando ao foco: Já fazem algum tempo que Pan está mantendo Star como prisioneira.
- Até agora não senti nenhuma energia forte, que indicasse que um anjo possuiu sua casca original. - Castiel disse.
- Talvez não devessemos nos preocupar com isso agora, talvez a garota não diga "sim" para o Peter Pan. - Sam falou.
- O problema... - Crowley continuou. - É que Peter Pan está atualmente possuindo o namorado dela.
- Ser torturada pelo próprio namorado, isso deve ser terrível. - Sam comentou.
- Acha que ele pode tentar tirar vantagem disso? - Perguntou, Dean.
- "Se não quiser que o seu namorado morra, é só dizer "Sim"" - Crowley imitou a voz de Peter Pan. - Tenho certeza de que é isso que ele fará.
- Sendo assim... Acho melhor nós nos apressarmos. - Dean disse.
(...)
Lúcifer estava causando diversos problemas na cidade. Ele destruía carros, casas e tudo que entrasse no seu caminho, na esperança de chamar a atenção da sua filha e ela vir confronta-lo.
- Parado aí, parceiro! - Gancho se aproximou um pouco, junto com Neal. - Eu aprecio a arte de quebrar tudo, afinal, sou um pirata. - ele sorriu. - Mas acho que você já está passando dos limites.
- Exato! - Neal completou. - O que você quer aqui?!
- Eu procuro pela minha filha. - Lúcifer respondeu, parando de destruir tudo.
- Não acha que quebrando tudo, está fazendo o oposto? - Neal perguntou.
- Você não sabe de nada! - Lúcifer estalou os dedos e Neal foi arremessado contra um carro.
- Neal! - Gancho correu para socorre-lo, mas ele já estava desacordado. - Francamente, parceiro. Você só sabe morrer?
Gancho se virou para confrontar Lúcifer, mas o mesmo já havia desaparecido dali.
- Tenho que relatar isso para a Swan.
(...)
Star cuspiu sangue, depois que Marco/Pan acertou um soco no seu rosto.
O rosto da loira estava todo surrado. Ela tinha machucados por todo o corpo.
- P-Por favor.... - Ela disse baixinho, mas foi alto o suficiente para Pan escutar.
- O que? Vai implorar pela sua vida agora? - Ele sorriu, sádico.
- Não. - Ela levantou a cabeça, parecia ter pensado em algo. - Você não vai me matar. - Ela sorriu e Pan arqueou uma sobrancelha.
- Como tem tanta certeza? - Ele sorriu novamente.
- se é verdade o que diz, que sou sua casca original, você não vai me matar. Por que mataria? Você não pode me matar, e sabe por que? - Ela sorriu novamente. - Por que você precisa de mim.
O sorriso no rosto de Pan se desfez, ele apertou os punhos com força e rangeu os dentes.
- Sua maldita vadia! - Ele acertou outro soco no rosto da loira.
Ele sacudiu a mão que havia usado para desferir o soco e voltou a sorrir.
- Eu não vou dizer "Sim" para você Peter Pan. Não importa o que aconteça comigo, eu jamais vou deixar que você tenha tamamho poder.
- Você tem razão. - Ele.sorriu, novamente. - Eu não vou te matar. Mas sabe... Eu posso matar, o seu namorado.
- Marco?!
- Ele está dentro de mim agora, lutando para sair. - Peter Pan sorriu novamente, ele sabia que era mentira.
- Não... Você fez alguma coisa, o Marco jamais diria "Sim" para você!
- Mas ele disse. E agora, não preciso me esforçar muito para mata-lo.
- Se você matar ele, não vai ter que sair dessa casca?
- Essa é a melhor parte! - Ele deu dois pequenos pulinhos e se aproximou do ouvido da Loira. - Eu posso habitar livremente um corpo que já esteja vazio. - Star arregalou os olhos. - E então, loirinha, o que vai ser?
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