História StarStruck - Paparazzis

No carro como sempre, estava aquele silêncio chato. O Ashton resolveu ligar o som do carro e começou a cantar.
- Quer parar? - perguntei e ele abaixou o volume.
- O que? Achei que você gostasse. - respondeu ele sorrindo.
- Deixa eu adivinhar; você achou que eu estava louca para andar de carro com Ashton Irwin, enquanto ele canta um de seus sucessos - disse, sorrindo irônica e olhei para ele - um sonho que vira realidade para uma fã - ele dividia sua atenção para mim e para pista. Continuei - Só tem um problema.
- E o que é? - perguntou interessado.
- Eu não sou sua fã! - falei e me virei para frente. O sorriso que havia em seus lábios se desfez.
- Você não... Hum... Gosta da minha música?
- Ah eu até gosto da sua música, mais não sou louca por você. - reviro os olhos.
- Mas você nem me conhece.
- Exatamente - Pela primeira vez não estávamos em um silêncio chato.
- Eu acho que se você me conhecer, vai gostar de mim. - falou ele, desviando o seu olhar para mim.
- Ah vira aqui - Pedi para ele virar a esquina que dá na rua da vovó. Também foi para pararmos de falar naquele assunto.
Ele encostou o carro na frente da casa da vovó.
- Valeu pela carona. - falei soltando o cinto.
- Ei - chamou ele segurando meu braço, me impedindo de sair - Olha Ally - me virei e olhei em seus olhos. - Eu só quero que você saiba que eu sinto muito.
- É eu percebi, já acabou?
- Tá já... Já acabamos. - falou me soltando.
- Ótimo!
Abri a porta do seu carro e sai, ele falou alguma coisa que eu não entendi. Abri a porta de casa, coloquei as chaves em um potinho de vidro em cima de uma mesinha logo na entrada.
Como eu estava com sede, Abri a porta da geladeira atrás de suco de laranja. Achei a caixa do suco e coloquei um pouco em meu copo. Guardei a caixa e apagei as luzes. Quando eu começo a subir o primeiro degrau da escada, eu escuto um barulho de alguém batendo no vidro da porta. Coloco o copo em uma mesinha e vou ver quem era. Abro a porta e me de paro com o Ashton em pé na frente da porta. Esse idiota me assustou.
- Vai embora.
- Eu te dou AU$ 5 MIL dólares se você me fizer um favor. - disse bem desesperado.
- Se vai me pagar não é um favor.
- Então isso é um sim?
Eu aceitei, ele falou que tinha uns paparazzis na rua e que os mesmos não podiam tirar fotos dele. De nenhuma maneira.
Toda via tive que ajuda-lo a empurrar o carro para a garagem, porque como ele havia dito; ligar o carro iria chamar muita atenção.
- Você podia ajudar um pouco - disse ele.
- Ah esse carro não estaria nem se movendo, sé eu não estivesse empurrando. - falei, o carro é super pesado. Colocamos ele dentro da garagem.
- Você vai embora antes de amanhecer? - perguntei enquanto puxava uma manta de uma prateleira alta.
- Isso, e ninguém vai saber que eu estive aqui. - respondeu
- Eu vou. - falei e deixei a manta cair em cima da cabeça dele.
- Ah valeu, valeu mesmo. - disse ele se abraçando com a manta.
- Tá. - guardei a escada que eu tinha usado para pegar a manta.
- Ei, será que você tem alguma coisa  para eu vestir? Assim os paparazzis não vão me reconhecer?
- Pode procurar ali - apontei para um canto onde tinha varias caixas, que tinha escrito em cada uma delas doação e ele começou a mexer. - Isso tudo é realmente necessário? - perguntei cruzando os braços.
- É, parece que você não entendi. Eles estão em todos os lugares . - respondeu se referindo aos paparazzis .
- Hum, paranóico. - falei sorrindo.
- Deixa pra lá.
- Com todo prazer.
- E então? - ele havia encontrado o chapéu de pescar do vovô e o colocou na cabeça.
- Era o chapéu do meu avô. Ele usava quando íamos pescar. - falei sorrindo me lembrando dos bons momentos que eu havia passado com o vovô Tonny.
- Ah então não, desculpa. Foi mal, toma - falou se desculpando e tirou o chapéu.
- Não pode ficar ele ficou bem em você.
- Valeu - disse se virando e colocando o chapéu na cabeça.
- Mais alguma coisa? - Eu estava morrendo de sono, queria ir dormir logo.
- Não eu estou bem. - disse ele se abraçando com a manta e sorrindo.
- É, tão bem que vai dormir no seu carro. - falei me virando para ir embora.
- Ally - Chamou ele, segurando-me pelo braço novamente. Me impedindo de sair. Olhei para ele, seus olhos pareciam cada vez mais um verde claro ou um castanhos super puxado para o verde. Eram diferentes e bonitos. Quase impinotizantes.
- Para de fazer isso.
- Que foi que eu fiz?
- Você sabe muito bem do que eu estou falando. Deve fazer isso o tempo todo. Olha para as meninas assim, da esse sorriso e elas ficam caidinhas por você. Mais isso não funciona comigo. Então pode parar.
Dei as costas para ele, escutando o mesmo dar uma risada alta, escandalosa e bem engraçada. Fui para meu quarto, sem fazer barulho para não acordar a Beth, que dormia na outra cama. Larguei minha bolsa, tirei a camisa o jeans e os sapatos, vestindo logo em seguida meu pijama (1). Me deitei, me aconcheguei em baixo das cobertas e no segundo seguinte já estava dormindo.