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História Start Over - Living Not Dreaming


Escrita por: gabrielebborges e sambborgs

Notas do Autor


Voltamos, desculpem a demora!

Pensamos muito sobre como seria esse capítulo, e depois de muitos rascunhos, conseguimos termina-lo.

Recomendo você a ler esse capítulo ouvindo a música "Living Not Dreaming - Jai Waetford".

Link da nossa playlist no Spotify nas notas finais!

Espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 24 - Living Not Dreaming


Fanfic / Fanfiction Start Over - Living Not Dreaming

"Algumas coisas simplesmente nunca mudam

Mas nós nunca permanecemos os mesmos."

- Living Not Dreaming - Jai Waetford.

 

Point Of View – Ally Price

Nossos costumes e objetivos mudam constantemente, à medida que conquistamos pequenas coisas, que aos poucos, começam a fazer uma baita diferença.

Sou muito grata a tudo que consegui conquistar nesse pequeno período de tempo, principalmente pelas pessoas que estão ao meu lado. Gosto da sensação de olhar para trás sem arrependimentos, sem medo. Eu estava cansada de não encontrar algo que eu nunca procurei, mas hoje descobri o que me faltava. Felicidade.

Mas não aquela felicidade passageira, que nos toma apenas em alguns raros momentos. Eu percebi que estava presa em uma bolha, contentando-me com um relacionamento abusivo, pessoas que não se importam e situações desagradáveis. Confundia uma atitude diferente com uma mudança completa, e no fim das contas, sempre me decepcionava. Pessoas só mudam quando querem. Eu aprendi isso da pior maneira.

— Então quer dizer que você está finalmente namorando o Cameron? — Jess indaga enquanto come mais sorvete.

Estávamos eu, ela, Thea e Kat no meu quarto, assistindo The Vampire Diaries e nos entupindo de sorvete. Amo momentos assim, em que podemos esquecer dos problemas e conversar besteiras sem se preocupar. 

— Sim. — respondo e repito mais uma vez toda a história. — Já estamos há dez minutos só comendo com o capítulo pausado, qual o nosso problema?

— É porque eu preciso saber o que está acontecendo na vida das minhas amigas. — ela confessa revirando os olhos como se fosse óbvio.

— Você já dormiu com ele? — a ruiva pergunta.

Arregalo os olhos.

Thea! — repreendo-a.

— Garota, você é das minhas! — Jess diz a Thea rindo e elas fazem um high-five com as mãos.

— Ainda não? — Kat finalmente se pronuncia.

Lanço um olhar mortal a ela.

— Não é como se ele tivesse me levado pra almoçar e em seguida pra cama. — explico.

— E não é como se ele não fosse o Cameron Dallas. — Thea fala.

— Meu Deus, quem é você e o que fez com a srta. Lancaster? — digo espantada e rindo com a Kat.

Sei que Cameron vale a pena, mas não quero apressar nada. Tudo vai acontecer na hora certa.

— Thea, sua safada, não me esconda nada, eu sei que você está andando com o Nash. — Jess revela convicta.

— Não, nada disso! — ela fala rapidamente. — Nash e eu somos apenas amigos. Ele tem me ajudado bastante com a adaptação na América.

Jess levanta as sobrancelhas.

É sério!

— Isso parece um complô. Vocês não tem interesse em nenhum garoto que não sejam daquele apartamento? —  Jess pergunta indignada e nós rimos.

 

Thea Lancaster point of view:

Tomo mais uma dose de tequila esperando ela preencha todo o vazio que sinto. As luzes brilham e quase me cegam. Notas de cem dólares estão espalhadas pelo chão da boate e a minha carteira continua cheia. Rebolo o quadril ao ritmo da música, sinto as lágrimas ainda correrem pelo meu rosto e eu não me importo com olhares de pena das pessoas que me encaram. Que fossem todas para o inferno!

Sei que já estou anestesiada, mas não penso no depois. Eu odeio sentir esse turbilhão de emoções, e o único jeito de fazer isso parar é me divertindo.

Vejo seus olhos azuis se aproximando e quase me perco. A bebida está fazendo efeito com a intensidade que aquelas íris me fitam. Sinto seus braços ao meu redor e o abraço rapidamente. Ele sabe quando não estou bem e sempre tenta me ajudar, mesmo que apenas com gestos. A música parece estar mais alta e meu coração bate contra o peito dele.

Afasto-me e seguro seu rosto com as mãos, deixando-me levar pelos instintos. 

O licor dos seus lábios se misturam com os meus e me entrego ao momento. Ele é a única pessoa que tem me feito esquecer os problemas.

— O que você está fazendo? — Nash pergunta interrompendo o nosso beijo. Ele está muito mais atraente que o de costume. Seu cabelo está mais curto, fazendo-o parecer ainda mais novo e bonito. Passo os dedos pelos seus lábios e tento responder a sua pergunta, que nem me lembro mais.

— Eu quero você.

Já tinha perdido completamente os sentidos. Tudo está mais intenso e o chão parece estar cada vez mais próximo do meu corpo. 

— Você bebeu demais. —  avisa tocando o meu rosto. Afasta uma mecha de cabelo e me puxa para o canto da boate, que está mais calma. — Tem que parar de fazer essas coisas, não lhe faz nada bem.

Tento pensar com clareza sobre toda a situação, mas só gostaria de beija-lo ainda mais.

— Me dá as chaves do carro! — ele diz autoritário com a mão direita aberta.

— Eu não quero ir para casa, nem nos divertimos ainda. — retruco manhosa.

— Eu também já bebi, Thea. Mas vamos logo, antes de acontecer alguma besteira.

— Eu não tenho culpa de você estar tão perto assim de mim. — digo e seguro sua nuca abruptamente colando de novo as nossas bocas. O resto da sanidade que eu possuía vai para o espaço quando Nash cede e me empurra contra a parede.

Passo minha língua pelos seus lábios e ele escorrega as mãos para a minha coxa, onde ergue minha perna à altura da sua cintura.

Ele para de me beijar e me faz soltar um gemido de reprovação, mas me encara com desejo. Fecho os olhos assim que sinto sua boca vagar pelo meu pescoço. Nash aperta a minha cintura com força enquanto distribui beijos demorados e eu me arrepio por completo. 

O clima vai ficando mais quente e tudo isso me parecia tão certo, enquanto nos perdíamos um no outro cada vez mais...

[...]

— O que foi que eu fiz? — pergunto assim que vejo Nash dormindo ao meu lado. Estamos em meu quarto e nossas roupas estão espalhadas por todos os lados.

— Fale mais baixo, estou tentando dormir. — ele diz tampando o rosto com um travesseiro.

Olho para todos os lados, mas a situação não tem uma saída. Eu acabei de transar com o meu melhor amigo americano.

— Nash, acorda, acorda! — digo puxando o lençol de cima dele, mas não foi uma boa ideia. — Por Deus, você tem noção do que acabamos de fazer?

Tento evitar contato visual, mas é meio impossível. Ele levanta e começa a se vestir. Seguro o lençol ao meu redor e também recolho as minhas roupas do chão.

Crio possibilidades malucas para ele pensar que isso não é nada demais. A última coisa que preciso é de um romance.

Nash finalmente me encara, esperando que eu terminasse o meu discurso. 

— Não vai dizer nada? 

— Thea, somos amigos. — ele diz passando as mãos pelo rosto amassado e um alívio percorre o meu corpo.

— Eu sei, mas isso aparentemente não nos impediu de fazer certas coisa ontem a noite. — explico. 

Nas últimas semanas Nash tinha se tornado o meu melhor amigo aqui desde que mudei. Passávamos a maior parte do tempo juntos e até meu pai já o conhecia. 

Meu pai. Isso me incomodava de certa forma, pois ele admira muito o talento de Nash para os esportes, principalmente quando soube que o irmão mais velho dele joga num time americano chamado Florida Gators, o qual sempre o ouvia comentar. Por mais que Nash fizesse pouco caso, meu pai fazia questão de dizer que aquilo era maravilhoso. Era como se Nash fosse o filho que ele nunca teve.

— Nós estávamos bêbados, e mesmo que não estivéssemos já nos beijamos outras vezes, lembra?

Ele tem razão, desde aquele dia em que veio me procurar em casa, eu sinto uma atração estranha entre nós dois. Mas isso nunca impediu a nossa amizade. Eu não gosto dele desse jeito, mas também não é como se eu não quisesse beija-lo as vezes.

Além disso, Nash sempre cuida de mim e me apoia quando preciso. Sei que posso confiar muito mais nele, do que qualquer outro cara desconhecido que poderia ter dormido na noite passada.

Eu devia estar tão louca, que a possibilidade de ter dormido com outra pessoa me assusta.

— Você só precisa me prometer que isso não vai afetar a nossa amizade em nada. — peço.

Seus olhos azuis percorrem o meu corpo e imagens da nessa noite vagam pela minha mente. Não tenho ideia de como cheguei aqui. É estranho, pois minha motivação é muitas vezes contida pela imagem do meu pai, que preciso manter sendo bem discreta em alguns aspectos. Então, sinto que tenho que ter certeza de todas as minhas escolhas antes de toma-las. 

— Eu ia dizer o mesmo.

— Ótimo!

— Você é muito importante pra mim e nada do que fizermos vai mudar isso, está bem? — ele caminha em minha direção e segura o meu queixo com os dedos. 

— Só estava com medo de estragar tudo, mas está tudo bem. — digo e me aproximo lhe dando um selinho. Ele sorri satisfeito e vou em direção ao banheiro. — Vou trocar de roupa e depois vamos tomar café, daqui a pouco a Maggie vem me chamar e não estou a fim de dar explicações.

— Ok. — diz pegando seu celular em cima do criado-mudo. Lanço um último olhar para ele e entro no banheiro.

 

"Talvez nós não nos importamos o suficiente esta noite

Pegue os seus medos e os jogue no céu

Tudo o que há de errado, eu vou fazer parecer certo

Nós estamos vivendo não sonhando."

– Living Not Dreaming – Jai Waetford.


Notas Finais


E ESSA AMIZADE COLORIDA? O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER?

Comentem por favor, os comentários estão caindo muito nos últimos capítulos.

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