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História Startruck: Ligados pela Música - Decisões Extremas


Escrita por: LilBeM

Notas do Autor


Eaê, romiones, tudo beleza?
Bora para mais um capítulo, teennnnssoo?
Simbora...

Capítulo 5 - Decisões Extremas


Era desesperador a simples ideia de sua mãe estar outra vez em uma cama de hospital. Não podia ser verdade, qual é, a última ida de Mônica a emergência tinha sido a uma semana! Ela teria que está bem. Hermione implorava a Deus que estivesse bem.

É claro que ela não está bem, sua anta. Sua consciência as vezes era um pouco rude. Se estivesse, não estaria em um hospital!

Mas poderia ser apenas uma vertigem, tontura ao extremo. Hermione vigiava os horários dos remédios, nunca esquecia o momento da aplicação de insulina e sempre se martirizava quando algo de errado ocorria. Ela tentava, tentava mesmo.

Mas colocar seus atos a prova não importava droga nenhuma enquanto corria como uma doida pelas ruas de Londres. Estava a dois quarteirões do hospital que sua mãe dera entrada e já estava sem ar. Impulsionava os pés no asfalto com força e jogou-se para dentro da entrada quando as portas automáticas se abriram. Atravessou o grande salão pelo corredor de cadeiras verdes e parou de frente ao balcão impecavelmente branco. 

Ajustou a bolça que estava atravessada pelo corpo e colocou para trás os fios de cabelos rebeldes.

- Com licença, quero saber informações de uma paciente que deu entrada aqui. - disse rápido e sem fôlego. 

Uma mulher gorducha e de cabelos grisalhos - uma das duas recepcionistas que estava cada qual em uma extremidade do balcão - ergueu os olhos de uma ficha e olhou para Hermione. Seus olhos arregalaram-se e seu rosto ficou preocupado.

- Hermione, querida! - a mulher murmurou, É claro que a recepcionista a reconhecia, já tinha visto Hermione no hospital tantas vezes por causa da mãe que até pegara um pouco de intimidade. - Sua mãe está aqui de novo?

Hermione tentou sorri.

- Olá, Sra. Robison - disse formalmente e um tanto apressada. - Sim, mamãe está aqui. Sabe me dizer em que quarto ela está?

A mulher assentiu e digitou algumas coisas no computados; Hermione batia o pé de preocupação. Por fim, depois do que pareceu uma eternidade, a Sra. Robison puxou de uma gaveta um adesivo com o nome do hospital escrito e visitante logo em baixo. Grudou na roupa da morena.

- Ela deu entrada por volta das duas da tarde e deve está em repouso. Quando chegar no andar superior, quarto 7, procure o Dr. William e ele saberá o que dizer - Hermione seguiu o falatório, ainda parada. - Ande, menina! O horário de visita já vai acabar!

Hermione assentiu e, antes de entrar no elevador, virou-se, quase esbarrando em duas enfermeiras e gritou em resposta para a recepcionista:

- Obrigada, Lianda!

Não esperou resposta e apertou com força o botão. Quando as portas se abriram, com um sino agudo, ela apressou o passo e pediu mais informações em um balcão, agora mais pequeno, sobre o tal médico.

- Oh, ele está ali - alertou a atendente e apontou por cima do ombro da morena. Murmurando um "obrigada", ela cutucou o homem. Ele era grande e tinha um rosto bonito, cabelos penteados graciosamente com gel e... sua estatura era muito grande mesmo com jaleco branco.

- Pois não?

- Preciso saber de minha mãe. O nome dela é Mônica Granger.

Ele olhou sua prancheta e franziu as sobrancelhas. O coração de Hermione acelerou.

- Me acompanhe, por favor - começou a andar. - O caso da senhora Granger é um pouco delicado... pouca glicose para ser queimada e, sem energia alguma, ocasionou um desmaio.

Dr. William parou de falar um estante.

- O quê? Mais alguma coisa? - honestamente, Hermione não queria saber  a resposta.

- A sua mãe está também com problemas renais.

Foi um choque escutar aquilo. Só podia ser brincadeira. Ela riria se o médico a sua frente não estivesse tão sério. Sentiu-se tonta e de repente as paredes do corredor começaram a crescer. Controlou-se na respiração, soltando o ar com força e sugando com precisão.

- Posso vê-la? - perguntou por fim.

- Claro.

Ele abriu a porta e uma Mônica de olheiras e pálida foi vista pelos olhos tristes da filha. Ela parecia até mais magra e suas feições estavam pesadas e cansadas. 

Quando viu a filha, Mônica tratou de sorrir, como se falasse não aconteceu nada de sério. Mas ela própria não conseguia acreditar na sua mentira. E isso a destruía por dentro.

A morena deu mais uns passos e foi de encontro a mãe, abraçando-a com certa cautela como se fosse algo quebradiço e precioso. Sentia-se impotente quando as idas de Mônica ao hospital aconteciam. 

- Sei que o momento não é o mais apropriado - pronunciou-se pela primeira vez o médico. - Mas eu preciso que saibam que a senhora, dona Granger... - disse em modo brincalhão, arrancando um sorriso fraco de Mônica. - Não pode, jamais, esquecer de injetar a insulina. Na hora certa, nem antes, nem depois. 

- Não se preocupe, vou cuidar disso pessoalmente com sempre - lhe assegurou Hermione e apertou devagar a mão da mãe, rodeada de agulhas.

- Perfeito. - olhou de novo a prancheta e escreveu algumas coisas. - Aqui está a lista de remédios para os problemas renais da senhora e só tenho um pedido a fazer.

Mônica e Hermione o olharam atentas.

- Peço que dê um tempo no trabalho. Não é fácil, eu sei, para ninguém é, mas estamos tratando de sua saúde - ele falava como se desse uma bronca. - Apenas acho que quer passar mais anos ao lado de sua família.

O coração de Mônica se despedaçou.

- Com licença, vou assinar a sua alta, Sra. Granger.

O homem saiu e Mônica ficou assustada.

- O que vamos fazer, minha filha? - indagou suplicante para Hermione. - O que ganho no trabalho nos mantém, mas...

- Shhhhh... - Hermione a calou. - Não se preocupe com isso. Apenas quero que fique bem e daremos um jeito nisso. 

***

Como era sempre ela que fazia a contabilidade do mês em casa, Hermione sentou-se na mesa da cozinha rodeada de contas, com um caderno a caneta na mão.

Mais cedo, ainda no hospital, ligara para Luna e tinha informado que estava bem com relação a mãe.

As duas tinham chegado pouco mais das cinco da tarde no apartamento e ela logo mandara a mãe ir para o quarto descansar, já que os pés dela estavam inchados. Minutos no google, pesquisara os sintomas de problemas renais e inchaço nos pés estava incluído. Com alguns comprimidos - o que levou uma viajem ao banco e outra a farmácia -, a mãe da morena tinha capotado depois da comida que a filha cozinhara. 

Já passava das onze da noite e com a luz da lâmpada forte no teto, Hermione colocava pela décima vez o orçamento da conta do hospital - já que os patrões de sua mãe eram tão bons que a tinham levado para o mais caro -, junto com a quantia que retirara do banco, junto com as contas de água, luz e mantimentos do mês, ela entrou em pânico. 

Droga, pensou, minha faculdade.

O salário de sua mãe não iria dá. Com o gasto de hospital e remédios, foi tirado mais do que posto na conta. 

Estava perdida. Muito perdida.

- Algum problema, filha? - uma voz surgiu no corredor e Hermione pulou de susto. Sua mãe estava de robe branco e esfregava os olhos por conta da claridade. A morena começou a juntar as contas e levantou-se, levando tudo com ela. 

- Nenhum - mentiu. Abriu uma gaveta no armário mais próximo e colocou as contas. - Você deveria está dormindo!

- Não consigo quando penso no quanto gastei por ser um peso morto.

- Não diga isso, mamãe - Hermione a repreendeu. - Casos assim acontecem, idas ao hospital podem ocorrer com todo mundo.

- Não para quem é pobre!

- Pessoas de classe média baixa... - deu enfase e abraçou a mãe - ...também podem ficar doentes.

- Mas sei que gastamos muito com a conta do hospital e os remédios extras - Mônica queixou-se. - Com certeza não vamos conseguir pagar tudo.

- Vamos dá um jeito nisso. Não sei como, mas eu vou... - Hermione olhou um ponto qualquer fixamente, possibilidades já se formando em sua mente. E nenhuma delas estavam que sua família iriam passar por necessidades. 


Notas Finais


E então? Ruim? Bom? Ótimo?
Quero saber se estou indo bem!
Malfeito Feito.
Nox!


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