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História Stay (Roy-Riza) - Flower


Escrita por: MiekoHamada

Notas do Autor


Mais um capítulo revisado, queridos alquimistas! - e eu tenho que parar de falar que nem gente que escreve artigo de revista de anime. *preocupada* hahaha

Espero que gostem, esse capítulo é o mais curtinho de todos. E avisando, a fic inteira só tem 3 capítulos, então o próximo será o último. :)
Como ela é um pouco antiga, eu não me lembro bem o que fez essas ideias malucas sobre o Grumman surgirem na minha cabeça. kkkk' Dei uma olhada no mangá esses dias e realmente ficou um pouco destoante, talvez... Mas, bem, agora já foi! Acho que posso me desenvolver a partir daqui. xD

Espero que estejam gostando. :3
Boa leitura!

Mile-chan // "Mieko"

P.S.: Nota de dedicatória pós-edição: carinhosamente dedico a postagem deste capítulo a Hakurayoki, por ter sido a primeira a favoritar aqui no SF. :3 Muito obrigada!! ♡

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A fanfiction a seguir foi postada, também, no site Nyah! Fanfiction, em uma conta que pertence a mim (link nas notas finais). Se vocês encontrarem esta história em qualquer outro lugar (diferente do Spirit e do Nyah! ou vinculada a qualquer outra conta que não seja minha) peço que, por favor, me comuniquem. Plágio ainda é crime (graças a Kami-sama!).

Capítulo 2 - Flower


Fanfic / Fanfiction Stay (Roy-Riza) - Flower

Estava a chuviscar desde a madrugada anterior. A temperatura por ali estava baixa, provavelmente seria um inverno rigoroso na Cidade do Leste. Acordou com um puxão do lado de seu travesseiro. Black Hayate cresceu bastante desde que passou a cuidar dele.

   Estava descendo as escadas quando a figura velha e irônica apareceu. Seu sorriso era o mesmo de sempre e estava fardado como um comandante qualquer do exército. Sem mais delongas, foi logo se adiantando.

   - Já estou indo para o Quartel General, nada de fugas entendeu senhorita Hawkeye?

   - Sim, senhor – respondeu com indiferença. Logo, ele se foi.

   Sua vida estava realmente um caos e apesar das diversas tentativas de fuga, seu avô não medira esforços para mantê-la longe da Central. Todas as vezes que chegou a questioná-lo, apenas recebeu um “é para o seu próprio bem”, e desde então, se via perdida em pensamentos. Pensamentos voltados para o que prometera proteger com a vida que estava perdendo.

   O que realmente aconteceu para merecer ficar presa na casa de seu avô por tanto tempo? Nem trabalhava na Cidade do Leste para começo de tudo. Quando resolveram consertar os erros do antigo exército pelo país, com o fim definitivo de King Bradley, Grumman quis convocá-la para um serviço na cidade e mesmo com a paz restabelecida no lugar, deixara uma escolta ao lado de Riza sempre que saía de casa. Não aguentava mais aquilo, queria saber o porquê de tudo. Mas isso não era nenhuma novidade. Colocou uma coleira no pequeno (grande) Black e saiu de casa como de costume. Não deixou de notar a presença atrás de si; os homens que trabalhavam para Grumman eram realmente descuidados quando o serviço não era muito sério.

   Caminhou por uma rua ou duas e parou rapidamente ao perceber algo conhecido no caminho para a entrada da cidade. Um carro preto e familiar parou perto do meio-fio. A porta do motorista se abriu e esperou por um milagre. Um militar como qualquer outro saiu do veículo e andou pela rua. “Apenas mais um” – pensou. Tudo a fazia lembrar que deixara algo para trás – infelizmente contra a própria vontade.

    Indisposta e ainda pensativa, voltou para casa e passou o resto do dia com a ideia frustrante de que conseguiria se distrair lendo alguma coisa. Era o mesmo que nada para ela. À noite, a chuva aumentou. Ouviu um carro estacionar em frente à casa e a porta da frente quase abriu, porém algo impedira o velho Grumman de adentrar o local.

   Saiu do banheiro e aproximou-se da porta. Ouviu dois militares conversando. Uma voz a mais do que a que já conhecia. “Ele está vindo aí” a outra voz disse; um tempo depois, distanciou-se da porta e saiu do local assim que percebera que a conversa havia terminado. Só descuidou-se com um pequeno detalhe.

   Grumman, sem nenhuma intenção de disfarçar sua expressão preocupada, entrou fechando a porta atrás de si. Chamou a neta para jantar e estreitou os olhos ao analisar algo incomum no assoalho. Ignorou e passou para outro cômodo, deixando que Black Hayate lambesse as poucas gotas de água que molharam a sala segundos antes.

   A jovem secou os cabelos rapidamente e se juntou ao velho Grumman em seguida. O jantar estava calmo até receber uma observação do general.

   - Já disse que tomasse mais cuidado quando lavar o cabelo. Não gosto quando molham o chão da minha sala sem necessidade.

   Ela permaneceu calada, engolindo a seco. Não atentou para aquele detalhe ao sair da sala. Já estavam ali havia algum tempo e o indiferente Grumman continuou.

   - Ah, quase esqueci... Se não se importa, Riza, gostaria que fosse dormir um pouco mais cedo hoje.

   - Seria rude querer um bom motivo? – retrucou.

   - Sim, mas posso respondê-la assim mesmo. Alguns militares virão aqui esta noite para resolver assuntos pendentes e eles não gostam que pessoas que não trabalhem no nosso esquadrão estejam presentes.

   - Então me deixe ir! Não tenho mais nada para fazer nesse lugar. De nada valho pro senhor como subordinada! – disse com certo tom de repulsa.

   - Infelizmente não posso, querida, infelizmente...

   - Nesse caso, com sua licença – cortou, saindo dali e subindo as escadas depressa.

   Deixou-o sozinho à mesa. Foi direto para o seu quarto sendo seguida por Hayate e trancafiou-se lá. Conhecia a si mesma, não era dessas coisas; sabia que estava na hora de fazer algo, só não que estava mais perto do que podia imaginar. Deixou que todas as lágrimas guardadas caíssem até adormecer em sua cama fria como o lado de fora da janela, que refletia velhos faróis quarto adentro.  

   - Finalmente – comentou o Grumman para si mesmo com uma extraordinária malícia nos olhos.

 


Notas Finais


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