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História Stereo Soldier - Capitulo Único.


Escrita por: Paralyze

Notas do Autor


Fanfic inspirada na música Stereo Soldier. Espero que gostem sz

Capítulo 1 - Capitulo Único.


 

As mãos de Perrie tremiam enquanto atravessavam o quintal grande para a casa da frente. Casa dos Thirlwall. A loira havia estado lá quase mais do que em sua própria casa ao longo dos últimos nove meses, nois quais ela e Jade estavam namorando. Ela fora jantar lá no mínimo três vezes por semana com a mãe de Jade e seu irmão mais novo.

Mas hoje foi diferente. Hoje o pai da morena havia voltado de uma missão no Afeganistão. Ele esteve no exército desde que Jade podia se lembrar, e ela havia dito   à Perrie todos as vezes quando era jovem que sentiu muita a sua falta. Ela tinha que esperar, uma vez que um telefonema não era permitido. Sempre corria em direção a porta da frente quando a campainha tocava, na esperança de um dia ele estar de volta. O homem não poderia ficar tanto tempo fora. 

— Ei, você não tem que ficar nervosa, Pezz.

Perrie sentiu a mão de Jade deslizando à medida que chegam a varanda, e ela agarra-a com tudo o que tem. 

— Eu só quero causar uma boa impressão. — A loira sorri de volta para sua namorada. Ela não está com medo, apenas ansiosa para conhecer o herói da vida de Jade.

A morena morde rapidamente os lábios e aperta-lhe a mão antes de tocar a campainha. A casa era gigante, o que fazia Perrie se perguntar como uma menina que vem de tal riqueza poderia concordar em se mudar para seu pequeno apartamento com ela.

— Papai!

E assim, a segurança da mão que Jade trouxe, desapareceu. Perrie seguiu lentamente, permitindo que os dois tivessem seu momento juntos.

— Papai, essa é a Perrie, minha namorada. — Jade diz com um sorriso, com os olhos na loira e um braço em volta do tronco do pai.

— Olá, senhor Thirlwall, é um prazer finalmente te conhecer. Ouvi muito sobre você. — Perrie nervosamente esticou a mão em direção ao homem, tentando ignorar o fato de que ele era quase duas vezes o seu tamanho.

— Desculpe-me? É tenente. — O homem diz inexpressivo.

— Oh, eu sinto muito. Tenente, tudo bem. — A loira apenas balança a cabeça.

— Está tudo bem, não há problema. — O homem sorri e Perrie cuidadosamente ri junto. — Apenas pague vinte.

O sorriso de Perrie se transforma em um sorriso confuso enquanto ela olha para Jade em desespero.

— Você quer dizer dinheiro ou...?

— Vinte flexões, é claro. Vá em frente. Apenas vinte.

Ela quer rir, mas parece que o homem realmente estava falando sério.

— Oh, sim. É claro. — Perrie balança a cabeça, zombando-se por não entender que "me dê vinte" significa flexões. Claro.

Ela deixa seu corpo cair para o chão e quando não ouve ninguém rindo, ela começa a empurrar seu corpo para cima apenas usando seus pequenos braços não trinados. Após o quarto, ela sente seus braços queimarem e seus movimentos ficam mais lentos, enquanto sua respiração fica mais pesada. Ela nem ao menos chegou ao dez quando sente uma grande mão forte, debaixo do seu braço. A mão do homem deveria ser do tamanho de sua cabeça.

— Tudo bem, isso foi horrível. Talvez vinte foi um pouco demais para um soldado destreinado como você, hein. — O homem ri e a loira se sente obrigada a rir junto. — Mas nós vamos corrigir isso ao longo do dia. 

Perrie tinha a sensação de que o tenente não estava brincando, e ela estava certa. Durante o dia, ele se atreveu a desafiá-la no braço-de-ferro duas vezes, no qual ela bravamente aceitou e em seguida, perdeu embaraçosamente na frente de toda a família Thirlwall. Ocasionalmente, ele brincando, jogou uns "me pague vinte" na conversa, não esperando Perrie realmente cair no chão e desta vez, terminar as vinte flexões. Ela não iria deixar o homem ganhar tão facilmente.

— Pezz, você sabe que ele está apenas brincando. Você não tem que fazer isso tudo. — Jade riu em seu ouvido quando se sentaram à mesa, esperando a comida que sua mãe havia feito.

— Não, ele está me tratando. — Perrie sussurra de volta, a encarando como se houvesse resolvido o maior mistério do mundo.

— Pezz... — Começa Jade, colocando a mão na coxa da jovem por debaixo da mesa.

— Não, de verdade! Ele me perguntou como eu poderia defendê-la de alguém! Eu juro que iria matá-los. Só porque eu sou pequena não significa que eu não posso te proteger. — Ela sussurra rapidamente quando vê o pai de Jade entrando na sala. — Tenente. — Diz Perrie firmemente, colocando uma mão ao lado de sua testa como de ela estivesse saudando-o.

— Perrie! — Ele joga os braços em volta de seu pescoço e brinca de esfregar deu cabelo com o punho.

Esta era sua chance de ganhar o homem de volta. Ela teve aulas de judô quando era mais jovem e sabia exatamente o que fazer. Ela tomou o mindinho do homem é torceu-o de volta para o próprio pulso. Imediatamente, Perrie sente o braço do homem enfraquecer. Assim, afastou-se dá cadeira e continuou mantendo pressão sobre o dedo mindinho enquanto agarrava o braço musculoso e o torcia para atrás em suas costas.

— Como é isso? Tenente. — Perrie zomba seu título antes de soltá-lo. 

O homem confusamente envolve a mão em torno do dedo ferido antes de olhar para a loira. 

— Muito bem, soldado. — E agora Perrie é quem está sendo saudada.

Pelo resto da noite, Perrie e o tenente continuaram com seus joguinhos. Mas em vez de zombar dela, agora o homem a elogiava e agia como se estivesse realmente ferido, enquanto Perrie sabia que não fez nada que realmente pudesse machucar o mesmo.

Jade interrompe os dois enquanto estavam no quintal. O pai da morena estava ensinando algumas táticas de luta, enquanto Perrie observava de uma cadeira, quando Jade se senta em seu colo e pergunta o que os dois estão fazendo.

— Nada, honey. — O homem rapidamente se levanta do chão.

— O que você acha da Perrie, pai? — A morena pergunta enquanto envolve seus braços ao redor do pescoço da namorada.

Perrie teme a reação enquanto observa o homem de aproximar delas.

— Eu acho que você escolheu bem. — Ele beija o topo da cabeça de Jade antes de alcançar a mão de Perrie. — Soldado. 

A jovem nega seu aperto de mão e levanta a mão à cabeça, mais uma vez, saudando o homem em sua frente. 

— Tenente.

O homem a saudou de volta antes de  dizer que ela poderia chamá-lo de James e então, ele entra na casa, deixando as duas meninas sozinhas do lado de fora.

— Nem mesmo a minha avó está autorizada a chamá-lo de James, como você fez isso?! — Pergunta Jade em estado de choque.

— O que eu posso dizer? Eu sou um soldado agora. — A loira diz confiante. — E eu vou lutar com qualquer um que pensa que eu não posso te proteger.

Jade acaba com a distância que havia entre elas e durante o beijo sussurra "meu herói" contra lábios de Perrie.
 



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