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História STIGMA - taekook - - Stigma


Escrita por: skyemoonboo

Notas do Autor


CHEGOU A AUTORA ATRASADA!!!
Pelos mesmos motivos do capítulo anterior, me atrasei pra escrever esse, espero que compreendam :( vou tentar trazer o próximo capítulo amanhã (segunda-feira) pra compensar <3

Capítulo 25 - Stigma


Fanfic / Fanfiction STIGMA - taekook - - Stigma

OUTUBRO

 

- Eu não acredito que você se fantasiou de Minho – Baekhyun gargalhou.

- Mas eu não me visto assim – o garoto de cabelos negros respondeu, me analisando da cabeça aos pés.

- Mas se vestiria, se pudesse. Olha só essas calças com suspensório – ele riu mais uma vez, mexendo no acessório da minha roupa.

- Tira a mão, Baekhyun – dei-lhe um tapa – você acha que tá maravilhoso fantasiado disso aí?

- Como assim? – ele olhou pra própria roupa, confuso.

- Você literalmente só passou gel no cabelo e enrolou a manga da camiseta.

- Mas essa é a ideia, Minho.

- Você precisou usar todos seus três neurônios pra pensar nessa fantasia?

- Não estraguem o Halloween com as briguinhas de vocês. Ainda temos que descer pra ajudar a arrumar o salão.

- Todo esse trabalho vai bagunçar meu penteado – Baekhyun bufou, tocando os fios de cabelo, que mal se mexiam devido ao excesso de produto.

Ding dong – alguém gritou do outro lado da porta, anunciando a própria entrada no quarto. Mesmo com o barulho da movimentação no corredor, era possível identificar o seu timbre de voz único.

Estava sentado na cama de Baekhyun quando o vi. Um sorriso involuntário fugiu dos meus lábios e me senti um tolo, vendo-o retribuir o gesto com a discrição que me faltava. O ruivo vestia uma jaqueta de couro folgada, calças jeans pretas e aquele maldito piercing falso no lábio. Parecia não fazer o mínimo esforço pra chamar minha atenção, mas a tinha completamente, porque era fodidamente sexy e meu coração estava atado às suas mãos.

- Eu trouxe os óculos que você pediu – ele se dirigiu a mim, ignorando a bagunça dos outros presentes no quarto e retirando do bolso um par de lentes arredondadas.

Levantei-me do colchão, ficando diante de Taehyung e permitindo que ele colocasse em mim os óculos que eu havia requisitado. Colocou-os com delicadeza, sem pressa, se deliciando com a forma que eu o encarava. A mínima proximidade entre nós dois já era motivo pra que meu corpo enrijecesse e eu precisasse retomar o controle sobre minha respiração, pois tinha uma necessidade irracional de tocá-lo a todo instante. Algo que ele não parecia retribuir sempre.

Olhei-o através das lentes. Pedinte. Complacente. E ele me encarou de volta, sóbrio, contido. Sorriu levemente antes de se afastar e retomar a fala.

- Agora sua fantasia já está pronta – riu – acho que deveríamos descer pra ajudar com a arrumação, Jimin e Hoseok já devem estar lá – ele disse a todos presentes.

Minho e Baekhyun cessaram a conversa, concordando com o ruivo e se dirigindo para fora do quarto. Taehyung quase passava pela porta aberta quando o puxei de volta para dentro e a fechei, encurralando-o contra a mesma. Não importava o quanto ele havia crescido naquele período, ainda parecia menor diante de mim.

- Por que não ficamos um pouco a sós antes da festa? – perguntei, fitando-o, sem pudor, enquanto minhas mãos alisavam a sua nuca, cautelosamente. 

- Não, Jungkookie. Nós precisamos ajudá-los no salão.

Eu quero ficar com você – sussurrei, começando a caminhar com beijos estalados pela sua clavícula e me sentindo inebriado pelo seu perfume naturalmente doce, que só eu sentia.

- Nós prometemos ajudar – sua voz falhou, pois, por mais que ele tentasse segurar, gemidos baixos e involuntários lhe escapavam e ele fechava os olhos, extasiado com as carícias – quando foi que você ficou tão experiente em me excitar?

- Em algum momento durante as provocações, talvez – ri, brincando, vendo a dificuldade que ele tinha em se desprender do prazer pra apreciar a piada.

Ele me puxou pra um beijo rápido, segurando em meus fios negros com força e tentando manter o controle da situação. Talvez confiasse mais em sua força de vontade se ele estivesse no controle.

Eu tenho pensado tanto em você ultimamente... – disse contra o seu ouvido, fazendo-o arfar e me afastar, sem entender o que havia acontecido, pois há um segundo ele também parecia bastante envolvido naquilo.

- Por favor, Jungkook, nós precisamos descer agora – ele concluiu, se arrumando da pequena bagunça que havíamos começado e saindo do quarto, esperando que eu o seguisse. Como eu sempre fazia.

 

[...]

 

- Isso te lembra alguma coisa? – me aproximava de Taehyung, dançando em direção a sua mesa e lhe estendendo uma mão.

- Você sabe que sim – ele sorriu, tímido.

- Eu não vou conseguir me divertir vendo você aí parado – repeti a frase, da qual eu me lembrava perfeitamente e aquecia meu coração com a curta lembrança de nós dois.

Ele olhou ao redor, incerto, mas acabou cedendo ao meu pedido e levantou da cadeira. Ainda parecia rígido demais pra ser o mesmo garoto da fantasia de lençol que eu me lembrava de um Halloween passado, mas pelo menos havia me concedido uma dança.

Caminhamos até o grupo de pessoas que dançavam, que não era tão numeroso, esbarrando em Yoongi e Jimin pelo caminho. Eles se beijavam com intensidade enquanto Hoseok dançava sarcasticamente ao redor do casal. Aquela cena tão explícita me despertou curiosidade em saber por quê estava todo mundo tão livre naquela noite.

- Você viu a Hyunah? – perguntei a Taehyung.

- Não. Eu a vi hoje de manhã no pátio, mas parecia bastante cansada e não a vi mais desde então – ele respondeu em voz alta, tentando ser ouvido, apesar da música.

- E a Jungah? Eu não a vejo desde o começo da semana.

- Eu não sei, Jungkook.

- Isso tudo não parece estranho pra você? Essa festa está uma bagunça, veja, tem até crianças aqui – apontei pra um pequeno grupo de crianças que corriam pra fora do salão com algumas peças da decoração – tem gays se beijando na pista de dança e eu tenho quase certeza que vi uma garrafa de soju em cima da mesa. Crianças, gays, bebida... isso é tudo que ela mais odeia e liberou uma festa sem restrições no salão?

- Então acho que é melhor aproveitar enquanto ela não aparece, certo? – ele sorriu pra mim, esperando que eu me tranquilizasse e parasse de racionalizar cada pequena situação.

- E você acha que está aproveitando dançando desse jeito? – zombei da forma tímida que ele dançava, mexendo apenas os pés e com uma expressão séria no rosto.

- Você acha que sabe dançar, Jungkook?

Agitei os braços de forma cômica e rebolei, desajeitado, dançando um ritmo que eu desconhecia, tudo pra ver o ruivo sorrir naquela noite. Consegui. Rebolei com mais intensidade, balançando a cabeça e seguindo o ritmo acelerado daquela música horrível que tocava, me dando por satisfeito quando ele gargalhou. Sua dança pareceu mais despojada depois de me ver passar aquele papel ridículo em público.

- O que aconteceu com você? Achei que fosse o rei do twerk – provoquei-o, chegando mais perto pra olhá-lo nos olhos.

- Eu não quero fazer isso agora – ele desviou o olhar, tímido, mas depositou suas mãos longas à altura da minha lombar e me puxou pra bem perto, colando nossos corpos e quase me impedindo de enxergá-lo perfeitamente pela proximidade. Não hesitei em colocar meus braços ao redor da sua nuca, vendo-o sorrir em resposta.

Deus, ele era tão lindo. Talvez fosse o sentimento gritante que eu nutria por ele ou talvez Taehyung realmente fosse provido de uma beleza divina. Ele irradiava confiança e sobriedade, seus olhos grandes eram penetrantes e o cabelo ruivo complementava belamente sua pele dourada. Seu sorriso, tão espontâneo, fazia cada célula do meu corpo vibrar em satisfação. O efeito que ele tinha sobre mim era surreal e eu mesmo não compreendia o quanto.

- Eu te amo tanto, Jungkook.

Foi difícil ouvir sua voz proferindo aquelas palavras, já que a música era tão alta, mas pude lê-las em seus lábios. Eu as via em seus olhos. Eu as sentia no seu toque e era palpável toda vez que nos beijávamos. Eu podia sentir o gosto do amor que compartilhávamos em nossos lábios, era doce e levemente ácido. Doce e ácido, como morangos.

- Eu sei, Tae – falei tão baixo que ele não poderia ter ouvido, mas eu tinha a certeza de que ele também lia a mensagem por todo o meu corpo, pois me puxou mais pra perto e suspirou pesadamente.

Meu peito doía. Doía como o inferno. Havia passado meses aguardando por uma confirmação de que ele ainda sentia algo por mim, por ser tão difícil ler sua linguagem corporal desde que ele havia retornado. Mas aquele que eu olhava nos olhos, colado no meu corpo durante aquele breve momento, me amava. Me amava tanto.

Nosso pequeno momento de paz foi perturbado quando recebi um empurrão. Não um empurrão leve, mas forte e desajeitado, que me pegou desprevenido e fez com que eu me chocasse contra Taehyung. O ruivo conseguiu, com dificuldade, me impedir de cair e olhava pra trás de mim, confuso com o que via.

Era Minho.

- Desculpa, Kook. Acho que empurrei forte demais, eu só queria te chamar mas você não ouviu – ele começou a gargalhar, ficando quase sem fôlego por falar tão rápido. Algo parecia terrivelmente errado com ele.

- Minho, o que aconteceu com você? – me soltei de Taehyung e segurei o outro, preocupado que ele talvez precisasse da minha ajuda.

- O que aconteceu comiiigo? O que aconteceu com você? Eu te procurei por toooooodos os lugares – ele abriu os braços, gesticulando com exagero.

- Ele só está bêbado. Muito, incrivelmente bêbado – Taehyung disse, se pondo ao meu lado e olhando o moreno.

- O Minho não bebe, Tae.

- Eu não disse que ele bebeu por escolha própria – ele respondeu, ganhando um olhar confuso meu – eu tenho certeza absoluta que alguém batizou todos aqueles sucos que estão na mesa.

- Quem faria isso?

- Quem não faria isso, Jungkook? Adolescentes fazem isso o tempo todo, é uma piadinha besta e seu amigo foi a vítima.

- Bom, então o que faremos agora? – perguntei a ele, já que parecia ser mais experiente com aquele tipo de situação.

- Eu não sei o que vocês vão fazer, mas eu vou vomitar – Minho disse, simplório, como quem avisava que iria beber água e voltava logo.

Eu e Taehyung nos entreolhamos e eu decidi carregar Minho de uma vez por todas pra fora da festa. Atraímos poucos olhares curiosos, conseguindo sair pela porta dos fundos com certa discrição. O garoto se segurava em mim como se sua vida dependesse disso e Taehyung nos seguia, concentrado.

Coloquei Minho ao lado de um canteiro de plantas e ele imediatamente se apoiou na parede de tijolos do prédio, sem o menor senso de equilíbrio.

- O que vamos fazer?

- Deixe-o vomitar – Taehyung respondeu, sem real espanto pela situação.

- E como vamos fazer isso?

Antes mesmo que eu pudesse concluir a frase, Minho jogou a cabeça pra dentro de um arbusto baixo, vomitando tudo, até que quase fosse virado do avesso. Segurei sua cintura pra que ele não se desequilibrasse e Taehyung observava o céu escuro.

Cadê esse filho da puta? – ouvi o grito vindo de trás da porta por onde saímos, vendo a garota fantasiada com uma capa vermelha caminhando em nossa direção – Choi Minho!

Ela bufava e marchava em passos brutos, me empurrando sem cerimônias pra longe do garoto e assumindo meu posto de cuidador. Trazia consigo uma garrafa de água.

- Será que ficou louco? Você nunca bebeu! Quem te deu bebida?! O que você esperava que acontecesse? É claro que ia vomitar, olhe só pra você, está uma bagunça! – ela lhe deu um tapa no braço, com a mão que não estava segurando-o, sem obter resposta nenhuma, pois o garoto ainda vomitava no arbusto.

- Eu acho que ela vai assumir minha função agora – ri para Taehyung – é melhor darmos um pouquinho de espaço a eles – entreguei minha mão pra que ele a segurasse e o ruivo nos guiou para sentar em um batente de tijolos próximo à porta.

- Ainda não acredito que Eunjin está apaixonada, ela sempre pareceu tão... agressiva – ele sorriu, sem jeito.

- Acho que esse é o jeito de ela demonstrar, veja só como ela bate nele – apontei pros dois a distância, mostrando Minho ganhando, ao mesmo tempo, tapas e carícias da garota mais nova.

Ela deu-lhe a garrafa de água e ele bebeu, recebendo mais uns tapas e palavrões vindos dela. No entanto, sem o mínimo aviso, ela segurou seu rosto entre as mãos e selou seus lábios, com a preocupação estampada em seu rosto.

- Eu me recuso a ver isso – Taehyung brincou, cobrindo os olhos em frustração.

- Eu posso te distrair, então – me levantei do batente e sentei de lado no seu colo, ganhando um olhar levemente surpreso do garoto, que prontamente abraçou-me pelo quadril.

- Você está tão lindo hoje, coelhinho – ele brincou com uma mecha dos meus cabelos e eu me arrepiei com o elogio – e todos os dias também.

- Eu achei que nunca mais fosse te ver – confessei, sem conseguir disfarçar a tristeza no meu olhar. Não tinha mais medo de deixar que ele soubesse a dor que me causou imaginar minha vida sem ele e a alegria que era tê-lo ao meu alcance novamente.

Eu não conseguia parar de pensar em você... nem por um dia – ele sussurrou, beijando minha bochecha sem pressa.

- Você não precisa parar – brinquei, vendo-o abrir um sorriso tenro que me aqueceu o interior. Aquilo tudo era tão mais do que eu imaginava nos meus sonhos.

- Quando foi que você ficou tão musculoso e pesado?

- Provavelmente na mesma época em que você ficou ruivo e alto.

- E quando foi que você ficou tão sexy?

- Eu sou sexy? – me surpreendi com a afirmação, estando certo de que ele deveria estar falando tudo aquilo só pra me agradar.

- É muito difícil resistir quando você me provoca, Jungkook-ah.

- E por que você quer resistir a mim, Taehyungie? – brinquei, abrindo minhas pernas e me ajustando no seu colo, de modo a ficarmos frente a frente. Ele me encarava sério.

Era possível sentir uma ereção se formando nas calças dele, o que me confortava, por saber que eu não era o único aproveitando aquele momento. Qualquer toque entre nós dois, por mais íntimo que fosse, jamais seria suficiente pra me satisfazer por completo. Eu sempre precisava de mais dele.

Quando foi que você ficou tão indecente? – ele perguntou, sorrindo ladino e quase me despindo com os olhos.

Puxei-o em um beijo pela nuca e senti suas mãos grandes me puxando pra mais perto pela bunda. Me entreguei ao meu próprio desejo de muitos meses e chupei seu lábio inferior, arrancando a joia falsa que ele usava com a língua e mordendo-o em seguida. Aproveitava o movimento do beijo pra pressionar meu corpo contra o dele e arrancar gemidos sofridos de Taehyung, que implorava silenciosamente pra que nos concedêssemos o que gostaríamos. Mas não poderíamos terminar aquilo ali.

 

[...]

 

- Feche a porta – pedi a ele, sem descolar os lábios.

Ele me empurrou contra a porta, fazendo com que eu a fechasse indiretamente em um estrondo. Ele havia garantido que nenhum dos seus colegas de quarto chegaria tão cedo aquela noite, por isso, o 3B seria o lugar ideal pra que nós dois, finalmente, tivéssemos um momento a sós e aliviássemos toda aquela tensão que pairava entre nós dois.

Já estava ficando insuportável beijá-lo sem poder aprofundar os toques, nos excitarmos sem poder aliviar e dar prazer um ao outro. De alguma forma, sempre acabávamos interrompidos por alguém ou ele insistia pra que fizéssemos alguma outra coisa, me deixando desesperado e a cada dia mais necessitado do seu toque. Não sabia se sua hesitação era proposital ou se haviam sido sucessivas coincidências, mas algo dentro de mim ainda temia que ele fosse o mesmo Taehyung que teve vergonha depois de transar comigo.

Mas eu não suportava mais esperar. Tê-lo nos meus lábios, estando em suas mãos, completamente entregue e despido de vergonha era tudo o que eu precisava pra ceder à irracionalidade. A cada dia pensava menos em como agir ao lado dele e sucumbia mais aos meus simples desejos e caprichos que ele despertava.

Ele deitou em sua cama, comigo sedento sobre seu corpo em um beijo violento. Minhas pernas cercavam seu quadril e, a cada contato das nossas ereções, ambos gemíamos, implorando por mais alívio. Ele passeava com as mãos largas pela minha bunda sem pudor algum, apertando-a e me fazendo arfar com voracidade.

Arranquei, descuidado, o suspensório e desabotoei a blusa que vestia, reduzindo a velocidade quando percebi o quanto ele se deliciava com aquela vista. Taehyung mantinha as mãos na minha cintura e sua ereção pulsava cada vez mais, me fazendo salivar ao imaginar seu gosto, que eu tinha curiosidade pra conhecer.

Quando terminei de retirar a peça, restou meu peito desnudo, por onde ele passeou com suas mãos, acariciando. Me curvei no seu colo quando o mesmo começou a esfregar um dos meus mamilos, arranhando minha pele pálida com a outra mão e mordendo os próprios lábios em deleite. Ele adorava me assistir tão entregue ao seu toque.

Me deitei novamente sobre ele, beijando seus lábios, já inchados, como se fosse a primeira e última vez. Mesmo aquele gosto da sua boca que eu já conhecia tão bem parecia poder escapar entre meus dedos a qualquer momento. Ele brincava com as pontas dos dedos, acariciando minhas costas nuas e fazendo arrepiar cada pelo do meu corpo.

Eu quero sentir você inteiro dentro de mim – sussurrei contra seu ouvido, fazendo-o gemer alto só com a ousadia e pude sentir sua ereção pulsar mais uma vez. A minha própria já começava a doer, desesperada por ele, e parecia se intensificar mais a cada gemido rouco que ele soltava.

Você quer que eu te foda, Jungkook-ah? – ele perguntou, com a voz mais grave e suave que ele pôde fazer, causando uma pulsação imediata na minha ereção. Doía como o inferno, mas, ao mesmo tempo, era delicioso aproveitar toda aquela tensão de transar pela primeira vez depois da nossa primeira vez. Já fazia anos, eu já havia transado com outra pessoa e ele... eu não saberia dizer. Mas não éramos os mesmos ansiosos e inocentes de anos atrás.

Bem fundo, Tae – respondi, arrancando dele um sorriso, satisfeito.

Comecei a tirar sua jaqueta, mas ele não parecia colaborar. Tentei forçar o objeto pra fora dos seus braços até que, com muito esforço, consegui remover, jogando-a no chão. Agora só restava a camiseta de mangas longas e, finalmente, poderia ver seu corpo novamente. Tinha curiosidade pra saber como ele havia ficado depois de ganhar peso e com a pele mais bronzeada, mas tinha certeza de que seria uma surpresa agradável.

Comecei a levantar a camiseta e Taehyung apenas me encarava na escuridão, que só não era total devido às luzes advindas do lado de fora, por debaixo da porta. Eu sorria pra ele, como havíamos feito desde que chegamos ali, mas ele apenas olhava, sério. Seu olhar estava perdido no meu, mas não divagava, muito pelo contrário. Seus olhos pareciam querer dizer algo que a sua própria voz não teria coragem. Insisti mais em levantar a camiseta, percebendo que ele resistia a minha tentativa.

Tae, me ajude a tirar a camiseta, huh? – pedi, manhoso, como sempre ficava quando estava excitado diante dele.

Jungkook...

Por favor, Tae, eu preciso te ver – segui levantando a camiseta com cuidado, deixando uma trilha de beijos molhados por toda a extensão do seu tronco que era desnuda. Imaginei que talvez ele estivesse receoso de mostrar o ganho de peso, apesar de eu nunca ter imaginado que ele tinha problema algum com isso.

Consegui passar a gola da camiseta pela sua cabeça, restando apenas os braços longos cobertos pelas mangas. Ele me olhava, cada vez mais tenso e profundamente. Eu realmente não compreendia o porquê de tanta hesitação, afinal, eu amava seus quilinhos a mais e estava ansioso pra poder apreciar seu corpo. Eu o amava por inteiro.

- Taetae, eu te amo, confie em mim.

Ele franziu o cenho, cada vez mais desconfortável e eu mesmo já começava a ficar preocupado com o seu bem-estar. Será que ele não estava mais gostando? Talvez eu estivesse indo rápido demais ou... Quem sabe ele havia lembrado que sentia vergonha de mim e se arrependeu no meio do caminho. Mas eu o desejava tanto, então continuei.

Puxei a camiseta com cautela, agora pela extensão dos seus braços, passando minhas mãos delicadamente pela pele dele que era despida. Podia sentir a quantidade de massa que ele havia ganhado e era deliciosa a maciez da pele dos seus braços. Deslizei as mãos mais um pouco, passando dos cotovelos, até que algo me alarmou, fazendo com que eu puxasse minhas mãos de volta, em um reflexo.

Meus olhos tentavam ler os dele, mas eu não conseguia compreender a mensagem. Havia medo, vergonha, desespero. Metade dele implorava pra que eu parasse e a outra metade insistia pra que eu não desistisse, porque ele precisava de mim. E a metade que pedia minha ajuda foi a que fez com que eu retomasse o movimento de retirar as mangas da camiseta.

Duas, quatro, seis, oito...

Tae, o que é isso? – eu o olhei, com tanta ternura quanto pude. Queria que ele encontrasse em mim o conforto pelo qual seus olhos imploravam. Eu não compreendia o que acontecia, mas eu sabia que precisava estar lá. E ele não retirava os olhos dos meus nem por um segundo. Taehyung respirava com dificuldade sob o meu corpo.

Cicatrizes.


Notas Finais


Fiquei bem triste escrevendo esse capítulo e vou ficar mais ainda escrevendo o próximo...
Queria esclarecer uma coisinha rápida pra que não fique em aberto: sei que alguns personagens dão uma sumida em algumas partes da história, mas não é que eu tenha esquecido deles, é porque ficaria inviável desenvolver todos os personagens ao mesmo tempo. Mas, sim, todos os personagens vão ter suas histórias pessoais desenvolvidas, não se preocupem <3
Ah! E quando me refiro ao ganho de peso do Tae, significa que ele tá com o peso que ele tem atualmente na vida real. Ele ganhou uns quilinhos e tá a coisa mais preciosa desse mundo.
Espero muito que tenham gostado e obrigada por TUDO!
Perdi a conta das visualizações, mas sei que recebo vários comentários lindos e maravilhosos de pessoas super carinhosas que me incentivam muito e elogiam a história e sou muito grata por isso, de verdade!
Mesmo que eu precise me atrasar às vezes, não se preocupem, eu não vou abandonar essa história.
ATÉ MAIS


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