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História Stitches - Seis


Escrita por: Bons_Sonhos

Capítulo 6 - Seis


O Canadá é totalmente diferente do Brasil, mas porque não seria? Aqui é o outro lado das Américas – pelo menos do Brasil, esse aqui é o outro lado, de certa forma.

 Depois que nós saímos de dentro do avião que nos trouxe para o outro lado da América, peguemos nossas bagagens e então a teacher pediu por um taxa, o qual acabou por nos levar até o prédio onde vamos morar durante o período que vamos ficar aqui – desconfio que o edifício tenha pelo menos uns 10 andares, não consegui contar direito. – O número do nosso apartamento é 325 e fica no sétimo andar. Ele já é todo mobiliado e tem três quartos, um banheiro, sala e cozinha. Na parte do que é básico da “necessidade” humana, ele está completo.

 Meu quarto é todo pintado nas cores vermelho e preto, com os móveis todos nas cores preto e branco. Não entendi qual sincrônica quiseram fazer com as cores, mas não me importei. Pelo menos eu vou ter um quarto.

 Enquanto a Brooke e eu arrumávamos as nossas coisas, cada uma em seu devido quarto, a teacher foi até algum colégio próximo ver se consegue matricular eu e a minha amiga e também ver se consegue algum emprego – sim, nós viemos para cá sem conseguir antes um colégio pra mim e pra Brooke e sem um emprego pra professora. – Quando eu acabei de arrumar minhas roupas, pude ouvi a porta da cozinha ser aberta e fechada em seguida, acho que a professora acabou de chegar.

 Saí do meu quarto e fui para a sala, onde encontrei a teacher.

-Vocês já estão matriculadas, e para a sorte de vocês vou dar aula no mesmo colégio que vocês vão estudar – ela contou assim que a Brooke apareceu. – Amanhã é o primeiro dia de vocês.

 Pulei com tudo do sofá, onde eu havia deitado a pouco e fui correndo para o meu quarto, onde comecei a procurar em todos os lugares pela minha mochila. Eu me lembro de tê-la trazido para o Canadá, mas não estou conseguindo me lembrar do lugar onde eu a deixei quando estava arrumando minhas coisas.

 Depois de algum tempo de procura, acabei achando ela dentro do meu guarda-roupa. Felizmente eu não havia tirado nada dos meus materiais que usava no Brasil, então eu não vou precisar comprar nada – talvez mais para frente eu precise de uma caneta nova, mas por enquanto não. – Com isso eu soltei o ar que eu nem havia notado que estava segurando. Com as aulas, a única coisa que eu precisarei fazer, é trocar o nome de algumas matérias do meu caderno.

 Quase joguei o despertador na parede quando ouvi ele tocando pela manhã. Pelos fusos horários serem diferentes, eu tive que colocar o despertador para me acordar, só por garantia de que não acabaria me atrasando para a aula. Quando olhei para o horário do meu celular que eu não troquei – deixei com meu horário do Brasil –, estava um horário diferente do que estava em meu despertador.

 Levantei da minha cama e comecei a me arrumar para ir ao colégio. Vesti a roupa que vou usar até conseguir comprar o uniforme do colégio e penteei meus cabelos, antes de ir para a cozinha tomar café junto com as mulheres que “divido” o apartamento. Brooke estava quase caindo de cara na xícara de café em sua frente.

-Brooke – gritei.

 Ela se assustou e quase caiu da cadeira em que está sentada. Minha amiga se desequilibrou, mas não caiu. Enquanto isso, eu e a professora comecemos a rir e eu pude sentir meu rosto esquentar, mostrando que estou vermelha. Eu só fico vermelha por dois motivos: vergonha e quando dou risada demais. No momento é a segunda opção.

-Vaca – ela disse.

-Era isso ou você ia cair de cara na xícara – contei.

 Sentei-me junto a elas e comecei a tomar café. Assim que acabamos fomos terminar de nos aprontar para o colégio e então fomos num ponto de ônibus para ir até o colégio. Quando cheguemos lá, percebi que viremos o centro das atenções por onde passávamos.

 O primeiro lugar onde entramos foi a secretaria, precisávamos fazer alguma coisa ali, mas a professora logo resolveu tudo e nos levou para a nossa sala. Lá, aos poucos os alunos iam chegando enquanto eu e a Brooke conversávamos. As pessoas acabavam nos encarando, pois perceberam que não falamos a mesma língua que eles, e vamos confessar que não é sempre que duas alunas de outro país aparecem ali sem ter uma noção “avançada” de inglês. Quando deu o sinal, o primeiro professor entrou e começou a dar a aula, enquanto eu não entendia nada, apenas copiava o que ele passava no quadro.

 



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