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História Stone Cold - People will always


Escrita por: Sabrina_Modricc

Capítulo 3 - People will always


Fanfic / Fanfiction Stone Cold - People will always

Me contorcia para um lado e para o outro sobre minha cama. Tentava ainda continuar a dormir, mas sem chance. Esqueci de fechar a janela ontem a noite, a mesma nesse exato momento está aberta, fazendo com que todos os raios do sol adentrem o quarto, sem me deixar dormir nem que seja apenas por meros segudos.

Depois de ter arrumado forças para me levantar da cama, fiz tal ato, em seguida terminando de fazer minha higiene matinal. Desci as escadas, indo para o primeiro andar, logo depois tendo como rumo a cozinha.

Bom Dia. Digo jogando minha mochila em uma cadeira qualquer, enquanto depósitava um beijo na testa da minha irmã.

—Bom Dia filha, dormiu bem? Minha mãe pergunta, afastando a cadeira que estáva sentada para trás.

—Dormi sim. Respondo dando uma mordida na maça.

—Temos que ir agora, boa aula. Minha mãe fala em um tom apressado.

Depois de ter me despedido de Elóisa e da minha mãe, tomo meu café não muito depressa, arrumo a cozinha deixando a mesma em perfeito estado, saiu de casa, indo agora em direção a escola.

—Oi Lorrane, Bom Dia. Henry aparece de surpresa ao me ver andando para adentrar a escola.

—Oi Bom Dia. Lhe respondo.

—Iae galera, beleza? Esculto uma terceira voz se aproximar de nós.

—Bom Dia Théo. Digo revirando os olhos.

—Bom tenho que ir, Bom Dia Théo.

Henry me dá um último abraço se dirigindo agora para dentro da escola, deixando apenas eu e Théo para trás.

—Voçê está bem?

—Porque não estaria? Pergunto grossa.

—Sua cara. Não demostra que voçê está bem. Ele diz deslizando sua mão sobre a minha bochecha.

—Tira isso daqui. Reclamo dando um tapa na sua mão.

—Calma. Eu não mordo não. Ele diz franzido suas sobrancelhas.

—Eu não te perguntei nada. Rebato já irritada. Depois lhe dou as costas, subindo os degraus que dão acesso a entrada da escola.

—Espera Lô. O mesmo segura o meu pulso na hora, me impedindo de continuar a andar.

—Porfavor. Nunca mais me chama assim. Lhe digo virando um pouco minha cabeça para que pudesse o ver, em seguida puxo meu braço me soltando do seu, continuando a subir os degraus.

Já estávamos todos em horário de almoço, finalmente, esses professores ultimamente têêm me cansado bastante. Parece até que andam falando liguas diferentes da minha. Não acredito que em nem minha matéria preferida não estou mais conseguindo me concentrar, Droga! Oque que anda acontecendo comigo?

Ai. Que susto garoto.

Digo. ou melhor. grito, ao estár andando tranquilamente pelo corredor em busca de almoçar, e derrepente sentir uma mão puxar meu braço, para dentro de uma sala qualquer. —Voçê pirou? Pergunto tentando ser solta de sua mão que me segura fortemente.

—Preciso falar com voçê. Théo se justifica largando o meu braço logo depois.

—Não seria melhor voçê me pedir! Ao em vez de me puxar brutamente?

—Boa ideia. Mas já é tarde. Ele diz em um tom de voz irônico. —Voçê já namorou? O mesmo me pergunta parecendo tenso em relação a minha reação.

—Porfavor. Não quero falar sobre isso. Digo me sentando na mesa que estava presente no centro da sala de aula.

—Porque voçê ficou irritada, quando... quando eu te chamei de Lô. Théo pergunta mudando rapidámente de assunto.

—Só meu pai me chamava assim. Apenas ele. Sinto uma enxurrada de lágrimas presentes em meus olhos.

—Ele. Ele... morreu? Théo pergunta se sentando ao meu lado na mesa.

—Sim. Ele morreu, mais para mim não. Eu acho. Respondo, enquanto sinto gotas de lágrimas deslizarem sobre minhas bochechas.

—Sinto Muito. O mesmo fala com seu olhar voltado para mim. — Eu não conheci meu pai. Théo diz ainda me olhando.

Ele morreu? Pergunto enxugando minhas várias lágrimas que estávam espalhadas por meu rosto.

—Ele... Me abandonou. Nos abandonou, largou minha mãe assim que me teve. Ele simplesmente. Sumiu.

—Sinto muito Théo. Digo levando minha mão até seu rosto, limpando uma lágrima que o mesmo havia deixado escapar.

—Dói tanto.

—Eu sei que dói. Confirmo massageando os cabelos lisos e negros de Théo que tentava segurar suas lágrimas para se manter forte.

Eu e Théo ficamos conversando horas naquela sala, até o horário do almoço acabar.

Depois do sinal ter sido tocado, nos separamos indo agora cada um para salas diferentes. Minhas aulas como sempre estávam uma chatice, não via a hora dessa tortura acabar, eram pensamentos atrás de pensamentos que me impediam de permanecer no mundo onde realmente vivo.

Fui chamada atenção duas vezes, ou mais, não estáva nem possibilitada de ser chamada a atenção, pois não estáva alí. Bom, fisicamente sim, mais mentalmente não. Estáva completamente perdida em mim, oque é engraçado. para mim.

O som do sinal tocando, ressou por toda a escola alertando que já poderiamos ir todos embora. Como sempre, guardei meus livros no armário e fui em direção a porta de saída da mesma. —Acho que depois de toda aquela nossa conversa, voçê não vai reclamar por ir com voçê para casa, não é? Théo me pergunta esperando por uma resposta, enquanto andavamos.

—É... acho que não.

—Me fala mais um pouco sobre voçê.

—Não tenho oque falar. Digo frazindo minha testa e apessando um pouco mais meus passos ao ver de longe algo na estrada.

—Não foge de mim. Théo grita correndo atrás de mim.

—É o passáro. Falo surpresa apontando para o mesmo que se rebate contra o chão. —Eu vou lá. Digo decidida, correndoo para meio da pista. Em seguida me abaixo tentando pôr o passáro em minhas mãos.

—Lorrane Cuidado.

Olho para trás onde vejo uma cena rápida de Théo com sua mão aberta esticada para minha frente, vindo correndo em minha direção. Viro minha cabeça para o lado esquerdo da pista sem reação alguma, vendo logo depois um carro se aproximar de mim.

Théo pula rápidamente, jogando seu corpo contra o meu, nos tirando de imediato da pista impedido de sermos atropeldados. —Théo. Lhe chamo estando em cima do mesmo, que me proteje de ter contado com o asfalto.

—Sim? Ele pergunta me olhando atentamente.

—O passáro. Ele foi atropelado. Respondo saindo em um só pulo de cima de Théo que me olha incrêdulo.

—Como assim garota? Voçê preferia morrer no lugar dele?

—Droga! Eu matei o passarinho. Digo decepicionada.

—Voçê está de bricadeira né? Porque isso importa tanto? O mesmo pergunta se aproximando de mim sem entender.

—Voçê não entende não é seu idiota. Respondo lhe dando um empurrão para longe de mim. Em seguida atravesso a rua pegando minha mochila, e continuando a andar pela calçada.

—Espera. Sinto a mão de Théo ser colocada sobre meu ombro.

—Oque voçê quer?

—Aquele passáro. O mesmo fala com seu olhar voltado para trás, onde estávamos a alguns minutos.

—Ele era especial para nós, era esse. Respondo firme. Eu o reconheci. Ele tinha uma macha em sua asa direita. Completo.

—Desculpa Lorrane. eu não sabia.

—Ele costumava nos visitar, mas depois que meu pai se foi... ele nunca mais apareceu.

—Lorrane, não chora porfavor. Théo pedi tentando me consolar.

—Pode parecer estupidez para voçê mas, ele era importante para mim. Eu não entendo!  Porque que que quem amo sempre vai embora? Pegunto em meio a soluços e lágrimas que caem  sem o meu controle.

—Eu estou sempre me perguntando isso!



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