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História Storm Before a Love - Chapter Two: 1.


Escrita por: Nishinoya_Yuu-chan

Notas do Autor


Alow amigos.
Finalmente estou conseguindo cumprir meus dias de postagem lol
Estou com meus horários um pouco apertados, porque eu passo mais da metade do dia estudando e só me sobram 4 horas pra eu escrever, já que 19h eu tenho aula e treinos com minha equipe de LoL
Mas como eu falei, vou tentar mantes vocês atualizados :3
Próximo capítulo sai terça e o cap de My Mother's Lawyer sai quinta :3
É isso e boa leitura.

Capítulo 2 - Chapter Two: 1.


Chapter 2.

 Sting POV.

 OK, Eu estava literalmente fudido. Na verdade nem existe definição para o que acontecia naquele momento. Eu só sei de uma coisa: pra casa vivo eu não voltava.

 — Vamos Sting, estou esperando resposta! O que MERDA está acontecendo aqui?! – Claramente meu pai estava fulo da vida comigo e eu sabia a merda que iria dar se ele descobrisse sobre minha sexualidade.

 — Pai, eu... Olha, não é o que você pensa–

 — Como não é o que eu penso Sting Eucliffe?! Você não aparece no horário combinado, não atende minhas ligações e ainda por cima transa com o filho do Dragneel?! Sting, ele é casado! O que você pensa que está fazendo?!

 — Como?! – Congelei naquele momento. – Como assim, ele é casado? Com quem? – Eu simplesmente não estava sabendo raciocinar. Estava em choque depois daquilo.

 — Eu não tenho nada contra o filho dos outros ser homossexual, mas meu filho jamais! – Você vem pra casa comigo Sting. Vamos ter uma conversinha.

 Eu sabia onde aquela conversinha iria dar, mas não tinha o que eu fazer. Ele era meu pai e dono de uma das maiores empresas do país, senão do mundo. Ele mandava em tudo e todos, inclusive no filho dele, vulgo eu.

 — Sting–

 — Não quero conversa com você agora, Natsu. – Cortei sua fala ao ver Dragneel tentar falar comigo. Eu estava realmente magoado com ele. Repugnava traição, ainda mais quando se tratava de me usarem como forma disso. – Na verdade, não quero conversa com você nunca mais.

 Peguei minha camisa que se encontrava sobre a cama, a vestindo e coloquei meu blazer sobre os ombros, pegando as chaves de meu carro, o qual essas meu pai arrancou de minha mão.

 — Isso agora fica comigo. Vamos embora.

 Suspirei seguindo meu pai, sem olhar para trás. Nunca mais eu veria Natsu na minha vida. Escutem minhas palavras.

•∟•

 — Não posso Rogue, meu pai tirou meu carro e minha moto. Vou ter que viver de metrô e ônibus. – Meu estômago embrulhou só de eu pensar nessa hipótese.

 — Sting, você não precisa usar metrô e ônibus, sabe disso. Pode usar táxi.

 — Não posso também Rogue. Você não conhece meu pai? Ele me deixou sem nada! Depois de descobrir que o filho dele é gay, ele só quer que eu tome no cu!

 — Pera, como assim sem nada? Ele te demitiu da empresa também?

 — Sim, Rogue. Ele me demitiu. E não duvido nada que logo mais ele me expulsa de casa. Argh como eu odeio meu pai! – Chutei a lixeira do meu escritório, irritado. Estava ali para juntar minhas coisas até Rogue me ligar, me chamando para ir a uma festa. – Mas tudo bem Rogue, eu dou um jeito de ir na festa. Só me passa o endereço e deixa que eu me viro.

 — Se quiser eu te dou uma carona.

 — Não precisa. Já sei a quem vou recorrer. – Sorri, pensando na pessoa que não me quer ver nem pintado de rosa. – Vou desligar Rogue. Tenho que terminar de juntar minhas coisas.

 — Certo, se cuida. Jya.

 — Jya Cheney. – Desliguei a chamada no momento em que meu pai entrou no escritório.

 — Sting, já arrumou suas coisas? – Ouvi o som da voz ríspida de meu pai enquanto eu tirava minhas coisas de cima da mesa.

 — Estou terminando, por que? Veio aqui dizer que vai me expulsar de casa? – Parei o que fazia para encará-lo com ódio. – Vai me deixar mais na merda ainda?! Já não bastava ter tirado de mim o meu carro e a minha moto?! E ainda mais o meu emprego que eu lutei tanto pra conseguir?!

 — Não. Pelo contrário. Sua mãe achou que eu fui duro demais com você, então... Vou te deixar com o carro e o emprego. Sua moto eu vou devolver. Sua mãe acha que é muito perigoso você andar de moto por aí.

 — Tudo bem, contanto que eu não precise andar por aí de ônibus. – Um sorriso disfarçado se formou em meus lábios que logo se desfez ao eu ouvir um porém vindo dele.

 — Você vai ter que se casar com a filha do Jude.

 — O quê?! Pai, eu não gosto de mulheres! Eu não vou me casar com ela! Eu não quero me casar com ela!

 — Você não tem que querer Sting! Você vai casar com ela sim! Não admito que você saia por aí fudendo com bicha.

 — Mas pai!

 — Nada de mas! Chega! Você vai casar com ela sim! Fim de papo. Agora coloque suas coisas no lugar e comece a trabalhar! – Soquei a parede ao meu lado, puto da vida.

 Meu pai havia passado dos limites com aquela ideia de jerico ao querer que eu me case com a Heartfilia. Eu odiava mulheres e ainda por cima mulheres atiradas como Lucy Heartfilia. Saber que eu estava sendo acorrentado como um cachorro pelo filho da puta do meu pai só me deixava cada vez mais emputecido. Fiquei me perguntando o que minha mãe achava disso tudo para não ter questionado sobre as decisões malucas do meu pai.

 — Mãe? – Ouvi uma voz do outro lado da linha depois de a ligação ter chamado umas três vezes. – Mãe, pode me explicar que palhaçada é essa?! Como você deixou ele me obrigar a casar com a Lucy! Você sabe que eu sou gay mãe!

 — Sting, não vamos entrar nesse assunto. Você sabe o que aconteceria se eu tentasse contrariar seu pai, não é?

 — Mãe, por favor. Eu não quero me casar com mulher nenhuma! – Supliquei, sentando no sofá da minha sala.

 — Eu sei filho, mas o que podemos fazer? Seu pai tem total poder sobre tudo. Sabe o que acontece se tentarmos mudar as decisões dele, não sabe? – Bufei, estressado.

 — É, eu sei. Vou desligar mãe. Preciso trabalhar. E obrigado por ter conversado com ele a me deixar com o emprego e o carro. Te amo mãe.

 — Eu também te amo meu filho. Se cuida.

 Desliguei a chamada e bufei, passando a mão por meus cabelos. Minha mãe era o completo oposto do meu pai. Sempre me apoiava em tudo o que eu fazia, me mimava – até demais – e sempre me dava o carinho de mãe que todo o filho merece. Minha mãe era incrível, mas não podia dizer o mesmo de meu pai. E ele tem um motivo para detestar pessoas de gênero igual ao meu, mas não vou entrar em detalhes agora. Vou poupar vocês do passado do meu pai.

 — Entra. – Já era quase hora do almoço quando alguém bate na minha porta. – Yukino!

 — Sting-san. Bom dia. Achei que tivesse sido demitido. – Sentou na cadeira à frente da minha mesa.

 — Bem, eu fui, só que sabe como é minha mãe, né? Conseguiu conversar com meu pai a me deixar com o emprego e o carro, os quais esses eu dei tanto duro pra conseguir. – Dei uma risada, fazendo Aguria rir junto. – Bem, o que te trás aqui?

 — Ah, b-bem, eu... Vim te convidar para almoçar. – Dei um sorriso, olhando em meu relógio de pulso.

 — Bem, só vou terminar um relatório que meu chefe me pediu pra fazer e já vamos. Se quiser, pode ficar sentada me esperando. Eu não demoro. – Sorri, colocando meus óculos que havia tirado e voltando a teclar no computador. Dei graças a Deus por não ter meu pai como chefe e por meu chefe ser simpático.

 — Ah, tudo bem. Eu espero. – Se levantou da cadeira e dirigiu ao sofá, se sentando ali.

 Eu disse que odiava mulheres, mas Yukino era diferente. Ela era doce e gentil e já sabia da minha sexualidade, portanto ela sim era minha amiga. Desde que ela soube sobre minha sexualidade, viemos tendo um laço de amizade muito mais forte. Principalmente depois de eu descobrir que ela também não curtia o sexo oposto e até gosta de uma das mulheres do setor de gestão da empresa.

 — A propósito Yukino. – Iniciei uma conversa enquanto estávamos andando pela rua à caminho do restaurante. – Rogue te chamou para ir na festa que vai ter na casa de um amigo dele?

 — Hm? Ah, chamou sim. Bem, na verdade outra pessoa me chamou antes dele. – Riu nervosa. – Minerva. – Seu rosto ficou rapidamente vermelho ao falar o nome da mulher.

 — Minerva lhe chamou? Olha só. – Dei uma risada, entrando no restaurante logo depois dela. – E você aceitou, né? Me vê uma água por favor. – Disse ao garçom depois de perguntar à Yukino.

 — B-bem... Eu disse que ia pensar. Acha que eu devo aceitar, Sting? – Pegou o cardápio que o garçom havia lhe entregado. – Obrigada.

 — Você é caidinha por aquela mulher, Yukino. É claro que sim. E posso te deixar contente? Minerva também gosta da mesma fruta que você. – Vi Yukino dar um sorriso em expectativa. – Então não perde tempo se ela gostar de você.

 — Hai!

 O almoço foi tranquilo, eu e Yukino dando risadas enquanto comíamos até nosso turno de descanso acabar. Voltamos para a empresa e novamente o tempo de estresse e cansaço voltou, me fazendo querer jogar os papéis na puta que pariu e mandar meu pai pra merda. Mas eu não podia fazer isso. Ele me deu o trabalho novamente por mérito meu, na verdade havia sido minha mãe, mas não muda o fato de que eu não aguentava mais. Pagava bem e bem pra caralho, mas eu estava enlouquecendo com o tanto de trabalho por dia.

 — Sting, ainda está trabalhando? Estamos esperando você para ir embora. – Rufus apareceu na minha porta.

 — Ah. Rufus, podem ir sem mim. Tenho que terminar essa planilha. Já já eu vou. – Rufus acenou e saiu, me deixando ali.

•∟•

 Natsu POV.

 Olha, pra ser bem sincero, eu não estava me preocupando muito com o que Gray iria pensar. Na verdade eu acho que ele estava pouco se fodendo pra mim ou pro Sting, afinal não havia mais amor nenhum entre nós e eu nem queria que tivesse mais. Já passou o tempo em que eu e Gray nos amávamos e sinceramente? Não sinto falta nenhuma daquele tempo. Só vagas lembranças passam pela minha mente e tudo o que eu sinto daquelas lembranças é puro ódio por me fazer lembrar que eu havia me apaixonado por aquele traste.

 — Boa noite pra você também Gray. – Ele havia passado por mim depois de chegar tarde mais uma vez.

 Já fazia um tempo que ele estava me ignorando daquele jeito e eu não estava nem um pouco interessado em saber. Mexendo nas roupas sujas de Gray pra colocá-las pra lavar, encontrei um fio de cabelo azul em uma de suas camisas. Provavelmente a que ele e havia usado hoje.

 — Gray, eu encontrei um fio de cabelo azul na sua camisa. – Iniciei a conversa mostrando o fio de cabelo, com sua camisa na outra mão.

 — E? – Seu jeito indiferente me fez ferver o sangue.

 — “E”? Gray, você está me traindo com aquela piranha atirada da Lockser?

 — Quem é você pra falar de traição, Natsu?!

 — Pelo menos eu não te traí com uma mulher! – Meu rosto foi virado bruscamente por um tapa.

 — Antes fosse com uma mulher. Você poderia ter me traído com qualquer outro homem ou com qualquer mulher, menos com aquele canalha do Eucliffe,

 — Por que você odeia tanto ele, Gray? Por que? Eu nunca entendi seu ódio em cima do Sting. – Minha destra estava em meu rosto, no lugar onde havia levado o tapa.

 — Você sabe muito bem por qual motivo eu odeio tanto ele, Natsu!

 — O que o pai dele fez com o seu pai não tem nada haver com o Sting, Gray! Ele não tem culpa! – O segui até o quarto e fechei a porta.

 — São todos da mesma laia! No fundo você vai ver que aquele cara não presta.

 — É você que não presta, Gray! – Joguei na cara dele, tremendo ao sentir seu olhar sobre mim. Por mais que eu não ame mais o Gray, em alguns pontos ele ainda mexia comigo.

 — Não presto? – Seu corpo começou a se mover em minha direção e o meu, instintivamente, andou para trás, caindo sentado na cama ao tropeçar nela. – Meça muito bem suas palavras, Dragneel. Você sabe do que eu sou capaz, não sabe? – Gray subiu em cima de mim, ficando a centímetros do meu rosto.

 — G-Gray... Se afasta... P-por favor... – Tremi ao sentir sua mão em meu rosto, acariando.

 — Por que, Natsu?... Você não gosta disso? Hm?... – Meu corpo fora virado bruscamente, me deixando de bruços, levantando meus quadris. – Não gosta de ter um pau na sua bunda?...

 — Gray... N-não faz isso... Por favor... – Apertei os lençóis em minha mão, tremendo de medo e contendo meu choro na garganta quando senti Gray abaixando minha calça.

 — Por que não? Você gosta que eu sei. – Sorriu de lado, abaixando minha cueca. – Ainda mais quando sou eu, não é Natsu? – Sussurrou em meu ouvido, roçando seu membro em minha bunda.

 — Você me enoja, Gray. – O olhei com ódio e lágrimas nos olhos. – Não sei o que a Juvia viu em você. – Gritei ao sentir seu membro enfiado tudo de uma vez. – Gray... T-tá doendo... Para... Por favor...

 — Isso é pra você aprender a não brincar comigo, Natsu. – Sussurrou em meu ouvido e começou a se mover de forma bruta e rápida. – Ahh Natsu... Tinha esquecido como era bom te foder.

 — G-Gray... P-para... Tá doendo... Gray... – Minha visão estava embaçada pelo tanto de lágrimas que se formavam em meus olhos. – P-por favor... G-Gray!

 Aquela tortura continuou por longos minutos até eu sentir ele gozar dentro de mim e se afastar, fazendo eu me encolher na cama, tremendo de medo e chorando.

 — Vai embora daqui Gray... – Falei num fio de voz. – Vai embora! Sai daqui Gray!

 — Eu já estava indo mesmo. Só vim me arrumar para sair com a Juvia. Não volto hoje. Bye.

 — Cretino. – Sussurrei, olhando para a porta assim que ele saiu do quarto. – Droga... Droga... Mil vezes droga...

 Eu estava em trapos. Tudo o que eu queria naquele momento era alguém para me ajudar. Me tirar dali. Me apoiei na cabeceira da cama e tentei, com muito esforço, me levantar, caminhando para o banheiro do quarto. Segurei na maçaneta e a girei, olhando para o espelho assim que entrei. Parei na frente dele e passei a mão sobre meu pescoço, olhando as marcas roxas na pele.

 — Sting... – Sussurrei, pensando em Sting, sorrindo ao me lembrar da noite anterior. Sorriso esse que logo sumiu quando lembrei do que o loiro havia me dito hoje de manhã.

 “— Não quero conversa com você agora, Natsu. Na verdade, não quero conversa com você nunca mais.

 Respirei fundo, voltando para o quarto e me deitando com dificuldade na cama. Peguei meu celular e procurei o contato de Sting, pensando três vezes antes de tocar no ícone de discagem.

 — Sting?...

 — Natsu?


Notas Finais


E é isso
Me retiro ao som de IDOL do BTS
YOU CAN'T STOP ME LOVE MYSELF ~O~
Terça tem mais pessoal
Bye ♥ lol


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