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História Storybrooke - Capítulo 101 - Dia de Sorvete


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Povo lindo do meu coração!! Segundona e estou de volta!!

Um muito obrigada a todos que comentaram, favoritaram e colocaram a história na lista de leitura, e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Muito obrigada mesmo!! :)

Boa leitura!!

Capítulo 101 - Capítulo 101 - Dia de Sorvete


- Vamos ou não vamos tomar sorvete? – perguntou Henry pela quinta vez. Todos estavam vestindo roupas confortáveis para um passeio na praça. Apenas Emma que ainda estava usando calça de moletom e tênis.

- Claro que vamos. – disse Emma colocando a última guia na coleira de Lola. Todos os outros cachorros também tinham guias em suas coleiras – Só estamos esperando seus avós terminarem de se trocarem para irmos. – olhou para o filho do meio que assentiu com a cabeça Vamos nos mexer assim não fica pensando na demora! – Vem! Me ajude a colocar os cachorros na carroceria da pick-up. – pediu e olhou para os outros dois filhos – Vocês também. – sorriu saindo com os três filhos e os cinco cachorros Ninguém melhor que vocês para me ajudarem a colocar os cachorros na carroceria!

- Eu nunca vi Henry nessa ansiedade para tomar sorvete. – comentou Kathryn rindo.

Regina sorriu – Talvez seja porque já faz algum tempo que não saímos todos juntos.

- É uma possibilidade. – comentou a loira – Bom, vamos para os veículos também. – falou passando o braço pelo braço de sua esposa. Regina assentiu e fechou a porta da sala, caminhando ao lado de suas amigas.

Emma estava amarrando a última guia aos ganchos da carroceria quando avistou seu pai, Cora e Eugenia se aproximando – Nossa, como vocês demoraram. – disse Henry com as mãos na cintura, em uma imitação perfeita de Regina Mas que?

Os três mais velhos apenas o olharam surpresos – Henry! – Regina repreendeu olhando para seu filho Não comece com má-criação que eu estou te educando muito bem para agir desse jeito!

- Desculpa. – pediu abaixando a cabeça e deixando seus braços caírem ao lado do corpo.

- Tudo bem, meu príncipe. – comentou Cora ao se abaixar para ficar na altura do neto – Nós atrasamos por minha culpa, então sou eu que peço desculpas pela demora. – disse – Sei que você não via a hora de irmos para a praça. Agora que estamos todos prontos, podemos ir.

- Sim. – disse ele voltando a sorrir.

- Então vai lá com suas mães que nos encontraremos na praça. – deu um beijo no rosto do menino que saiu na direção da porta traseira que estava aberta esperando por ele. Rapidamente ele escalou para entrar no veículo. Quando acomodado, Regina passou o cinto de segurança Meu príncipe, está crescendo! Já está subindo sozinho na pick-up, assim como Jú e Tom! Esses meus filhos aprendem rápido!

- Nos vemos na praça, tudo bem? – disse George para a filha que assentiu, assim como quando olhou para Kathryn que concordou com a cabeça também – Até. – disse ao se sentar no banco do motorista da pick-up, com Cora ao seu lado, John e Eugenia atrás. Ruby e Kathryn acabaram indo no carro da loira, uma vez que nas duas pick-ups já não tinha mais lugar.

-SQ-

- Vamos mamãe! – pediu Violet – Henry e seus irmãos já devem estar na praça nos esperando. – disse a porta do quarto da mãe.

Elsa sorriu com a empolgação da filha – Estou quase terminando. – disse terminando de trançar seu cabelo. Zelena sorriu ao se levantar da cama e caminhar na direção da menina.

- Vamos minha violeta. – falou ao pegar na mão da menina – Vamos esperar sua mãe terminar de se arrumar junto a vó Glinda. – caminharam até a ruiva mais velha que estava sentada no sofá a espera da filha, neta e nora. Com ela também estava Kristoff e Anna, que conversavam tranquilamente.

- Vovó! – disse Violet correndo na direção da avó, que a abraçou a recebendo prontamente.

- Sim, minha flor? – disse depositando um beijo nos cabelos escuros da menina.

- A mamãe está demorando muito. – disse fazendo bico – O Henry deve estar cansado de ficar esperando pela gente na praça. – cruzou os braços na altura do peito. Aquilo fez todos os adultos ali sorrirem.

- Mas como você é desesperada. – disse Elsa ao aparecer na sala – Estou pronta. Vamos?

- Sim! – a menina saiu rapidamente na direção da porta. Eles iriam a pé, uma vez que moravam perto da praça.

- Violet, espere por nós. – chamou Elsa ao ver a filha cruzar a porta de saída. A menina parou no portão a espera de sua família – Ai que essa menina está muito sapeca ultimamente.

- Ah Elsa, não se preocupe, isso é normal nessa fase. – comentou Glinda oferecendo sua mão para a neta, que segurou imediatamente.

- Acho que é porque faz tempo que não fazemos nada junto com o pessoal da fazenda. – comentou Anna que vinha de mãos dadas com seu noivo.

- Pode ser isso mesmo. – comentou Zelena que também estava de mãos dadas com Elsa – Mas agora que as coisas acalmaram, acho que podemos fazer uma visita a eles lá na fazenda qualquer dia desses, o que acham?

- Super topo. – disse Anna toda sorridente.

- Também poderíamos dar algum presente para os bebês. – acrescentou Kristoff.

- Adorei a ideia. – concordou Glinda olhando para trás para os quatros – Aproveitamos que vamos vê-los daqui a pouco e já combinamos.

- Sim. – concordou Zelena. A conversa continuou enquanto caminhavam tranquilamente pela calçada até chegarem a praça.

-SQ-

- Sean? – chamou a promotora do caso de Lilith, assim que bateu colocando a cabeça para dentro da sala.

- Entre Tamara. – pediu erguendo os olhos dos papéis que estava vendo.

- Ainda bem que consegui te encontrar aqui. – comentou assim que entrou e se aproximando da mesa do homem.

- Estou com meus detetives resolvendo um caso de homicídio. – respondeu ele – Mas em que posso ajudá-la? Afinal é você que está fora do seu expediente.

A mulher procurou por um papel dentro de sua pasta – Sim, estou fora do meu expediente, mas é por uma boa causa, pode-se assim dizer. – entregou a folha para o tenente – Aqui!

- O que é isso? – perguntou o homem pegando a folha e a olhando.

- É a permissão para levar a senhorita Page para um hospital psiquiátrico. O juiz avaliou o vídeo que o psicólogo fez quando conversamos com ela e o seu advogado. – respondeu a promotora, soltou uma longa respiração – Ela ficará presa ali esperando o julgamento do caso, que eu acho que não demora muito para sair, uma vez que o juiz já tem ciência da grau de insanidade da acusada.

- Entendi. – olhou para a promotora – Se bem que também hoje é o último dia que ela poderia ficar aqui no departamento, amanhã ela iria ser transferida para um presídio a espera do julgamento. – fez uma pausa – O advogado dela já sabe?

- No momento ela será transferida para um hospital até o julgamento. – explicou a mulher – Depois de condenada, ela irá para um presídio, mais especificamente para uma ala psiquiátrica. – soltou um suspiro – É para ele saber.

-SQ-

- Como é que é? – gritou Robin no celular – Não! Eu já estou indo para aí imediatamente. – desligou o celular e se levantou da cama que estava – Era o que me faltava!

- Aonde você vai, meu tigrão?? – perguntou Chloe ao ver Robin se levantando da cama.

- Trabalho me chama. – disse colocando a calça que estava jogada no chão.

- Você irá voltar ainda hoje? – quis saber se aconchegando melhor na cama Espero que não!

Procurou por sua camisa – Eu não sei, mas caso eu volte... – vestiu a peça – Eu te ligo para avisar. – calçou os sapatos – Onde está meu blazer? – perguntou olhando ao redor.

- Você o deixou na sala. – respondeu a mulher – Robin, meu tigrão, você poderia me deixar algum dinheiro? Porque se você voltar quero fazer um jantar especial. – pediu.

Ele tirou a carteira do bolso da calça e olhou as notas dentro – Aqui tem trezentos dólares, acha que é suficiente? – perguntou tirando as notas.

- Pode ser quinhentos? – pediu novamente – Tenho duas contas para pagar também.

Ele tirou as cinco notas de cem e as deixou sobre a penteadeira – Eu te ligo se eu voltar. – disse já da sala pegando seu casaco então veio a batida da porta.

- Eu espero que não me ligue. – murmurou voltando para seu sono.

-SQ-

- Mas se ele já sabe, deve estar aqui a qualquer momento. – comentou a promotora. Sean apenas assentiu com a cabeça.

- Muito bem. – disse ao se levantar – Vou recrutar alguns guardas para acompanhá-la até a cela da senhorita Page.

- Sem problema. – concordou a promotora – Tenho mais dois homens do lado de fora da sala esperando para conduzir a senhorita Page para o veículo que a levará para o hospital, juntamente com a escolta.

- Desculpe a pergunta Tamara, mas esse hospital é seguro para mantê-la sem corrermos o risco dela conseguir fugir ou ser retirada de lá? – quis saber enquanto caminhava com a promotora ao seu lado, ao mesmo tempo em que apontou para dois guardas e fez sinal para acompanhá-lo.

- Sim Sean. – respondeu a mulher – Esse hospital é de segurança máxima, além de que teremos um pequeno grupo trabalhando apenas para vigiá-la dentro do prédio.

- Fico menos preocupado com isso. – comentou assim que chegou a cela de Lilith – Senhorita Page. Boa tarde. – cumprimentou ao avistar a mulher deitada na cama da cela.

- Vocês vieram me tirar daqui? – perguntou ao se sentar em sua cama – Eu poderei ir para casa?

- Em parte. – disse Sean – Você irá sair... – os olhos de Lilith se arregalaram felizes – Mas você irá para um hospital até seu julgamento. – terminou.

- Eu não quero ir para um hospital, não estou doente. – disse cruzando os braços – Quero ir para casa.

- Então você pode considerar o hospital sua nova casa senhorita Page. – comentou Tamara – Por favor, abra a cela.

- Mas o que está acontecendo aqui? – perguntou Robin esbaforido ao se aproximar deles.

Sean e Tamara olharam para o advogado – Creio que você deva estar sabendo que estou transferindo a senhorita Page para o hospital. – explicou a promotora.

- Vocês não podem fazer isso! – disse ele enfático, recebendo apenas um olhar severo de Sean.

- Tanto posso que eu estou fazendo isso. – entregou outra cópia do documento assinado pelo juiz para Robin – Guardas, por favor. – pediu apontando para Lilith.

- Não! – ela disse tentando não se deixar algemar – Eu preciso ir para casa, meu pai deve estar preocupado.

- Lilith, não resista que é pior. – falou Robin olhando para a mulher – Eu entrarei em contato com seu pai, não se preocupe. – fez uma pausa – Leopold irá arrancar a minha pele. – murmurou baixo para si.

- Você faz isso por mim? – perguntou se deixando algemar – Diga que estou me mudando. – saiu acompanhada dos guardas do departamento assim como os que a promotora havia levado junto consigo – Ah e avise Emma também, estou com saudades da minha loira. – abriu um sorriso – Avise que estou esperando uma visita dela.

Jane estava entrando no departamento quando viu Lilith ser colocada dentro do veículo que a levaria para o hospital. Além de Tamara entrando em outro veículo e Robin caminhando para seu próprio carro.

- Chefe, o que está acontecendo? – perguntou ao avistar Sean parado a porta – Para onde estão levando a princesinha do papai?

O homem suspirou profundamente – Ela está sendo transferida para um hospital psiquiátrico. – respondeu e voltou para dentro do prédio assim que viu os carros virando a esquina e sumindo de sua vista.

- Eu achei que ela fosse ser transferida apenas amanhã, e para o presídio. Não para um hospital. – comentou Jane acompanhando seu chefe, com seu parceiro ao seu lado.

- Ela iria, mas o juiz achou melhor a transferir para o hospital depois que ele assistiu ao vídeo da promotora e do psicólogo, assim como o relatório que o mesmo fez. – explicou.

- Entendo.

- Mas não se preocupe Rizzoli, a senhorita Page estará sendo bem vigiada para não fugir. – disse entrando no elevador junto com seus dos detetives – Mudando de assunto, como foi o encontro de vocês com as testemunhas?

- Foi bem... – respondeu Korsak se pronunciando pela primeira vez, então comentando tudo que havia acontecido.

-SQ-

- Seu incompetente! – gritou Leopold ao telefone – Você me disse que faria de tudo para tirar a minha filha daquela cela imunda e agora você me diz que ela foi transferida para um hospital de loucos? – gritou mais uma vez – Minha filha não é louca!

- Leopold, veja bem... Eu tentei de tudo para tirar Lilith daquela cela, mas a polícia tem provas contundentes. – Robin tentou explicar – Eles têm o queijo e a faca nas mãos.

- Não quero saber o que você irá fazer... – disse irritado – Mas quero você com o queijo e a faca nas mãos. – desligou o telefone. Em seguida jogou tudo que tinha sobre a sua mesa no chão – Argh! – exclamou raivoso, suas narinas se abriam e se fechavam vigorosamente conforme sua respiração pesada – Eu preciso tirar a minha filhinha daquele lugar. Ela não merece ficar presa naquele lugar de loucos. Ela não é louca.

-SQ-

Assim que Elsa, Zelena e o restante do grupo chegou a praça, viram o carro de Kathryn estacionando, assim como as duas pick-ups que já estavam paradas, enquanto as crianças desciam animadas do veículo vermelho. O pessoal do veículo preto também descia sem pressa. Emma e Ruby foram para a carroceria da pick-up vermelha desamarrar os cachorros.

- Vieram todos. – disse Violet correndo na direção dos seus amigos – Também os cachorros.

- Cuidado. – pediu Elsa, mas sorriu com a empolgação da filha.

- Ai vendo Emma e Regina cheia de filhos e cachorros, dá uma vontade de ter uma família grande também. – comentou Anna com um brilho no olhar.

- Parece que elas causam vontade de ter muitos filhos e muitos cachorros. – concordou Zelena sorrindo ao ver as quatro crianças brincando com os cachorros menores, enquanto Lola estava sentada ao lado de Emma.

- Parece não. – comentou Glinda – Elas causam isso, até eu que já não tenho mais idade para ter filhos gostaria de mais um, mas eu me contento com muitos netos. – sorriu travessamente para sua filha e nora – Afinal dizem que ser avó é ser mãe pela segunda vez. – pisou para as duas mulheres.

- Ah dona Glinda quem sabe seu desejo não se realize. – disse Elsa piscando de volta para a sogra.

- Meus filhos também poderão te chamar de vovó? – quis saber Anna empolgada com a conversa, enquanto Kristoff e Zelena apenas trocavam olhares, o rapaz estava apreensivo com a empolgação exagerada das três mulheres, enquanto Zelena apenas tinha um pequeno sorriso nos lábios.

- Eu iria adorar se isso acontecer. – disse Glinda – Ficarei muito feliz. – sem dizer nada Anna abraçou a mulher fortemente.

- Vamos nos aproximar do pessoal? – falou Zelena, que acabou abrindo um enorme sorriso ao imaginar sua mãe sendo chamada de vovó pelos filhos de sua cunhada.

- Vamos. – concordou Kristoff. Sem dizerem mais nada o pessoal se aproximou do pessoal da fazenda, com muitos abraços e beijos no rosto.

- Vamos tomar sorvete? – perguntou Tom que segurava a guia do Ortiz, mas não via a hora de tomar o tão desejado sorvete.

- Viemos aqui para isso não? – questionou Emma sorrindo de volta enquanto segurava a guia de Lola Vamos se não capaz de cada um ter um filho aqui por causa do sorvete! Já está pensando em netos? Por meu chapéu mente, ainda sou nova para isso! – Vamos tomar sorvete.

O grande grupo caminhou lentamente até a sorveteria, as crianças saíram correndo com os cachorros ao avistarem Giuseppe já sentando em uma mesa os esperando.

- Oi meu querido. – disse Eugenia dando um selinho em seu namorado. – Faz muito tempo que está nos esperando?

Ele negou com a cabeça – Acabei de chegar.

- Por que você não foi almoçar com a gente? – perguntou Cora ao se sentar na cadeira vaga ao lado de Peppe.

- Eu precisava terminar uma encomenda para amanhã cedo. – respondeu fazendo carinho em Lola, que havia se aproximado dele balançando o seu rabo feliz em vê-lo, e em seus lábios havia um sorriso contente – Hey garota como você está? – perguntou para a cachorra enquanto fazia muito carinho nela.

- Se a Lola fosse fugir de casa, acho que ela fugiria para a casa do Peppe. – brincou Emma sorrindo ao ver a felicidade de Lola com o marceneiro.

Giuseppe sorriu – Nós temos uma história, não é garota. – brincou.

- Ainda bem que dessa garota eu não tenho ciúme. – disse Eugenia divertida, fazendo todos rirem.

- Mãe, vamos pegar o sorvete? – pediu Thomaz em um leve desespero para provar a deliciosa guloseima, puxando levemente a barra da camiseta da loira Ah meu pequeno garoto louco por sorvete! Também qual criança não é louca por sorvete! Tem até adulto louco por sorvete!

- Claro meu pequeno, vamos sim. – disse a loira sorrindo para o filho mais novo.

- Deixem os cachorros aqui conosco enquanto vocês vão lá dentro pegar os sorvetes. – disse George que junto a John e Kristoff haviam juntado várias mesas para caber todo mundo – Depois nós iremos.

- Tudo bem. – disse entregando as guias dos cachorros para os mais velhos. Os mais novos e as crianças foram para dentro da sorveteria.

- Boa tarde! – disse a atendente ao grupo que recebeu muitos sorrisos de volta. Logo em seguida apareceu outra atendente e mais um rapaz para ajudar a atender todos os pedidos.

- Do que vão querer? – quis saber Emma ao olhar para os três filhos Aposto que chocolate!

- Eu quero de chocolate com calda de chocolate. – respondeu Henry olhando fixamente para dentro do balcão com os sorvetes, através do vidro Um ponto!

- Na casquinha em forma de cestinha, por favor. – pediu Regina olhando as casquinhas Essa é mais fácil de segurar e causa menos sujeira! – Duas bolas, apenas. – recebeu o sorvete – Obrigada. – se virou para o filho – Aqui meu príncipe. Senta lá com a vovó.

Henry sorriu pegando seu sorvete – Tá! – com cuidado andou até a mesa que seus avós estavam sentados.

- Tom? – inquiriu Emma olhando o filho mais novo.

- Eu quero de chocolate e cereja. – pediu olhando os sorvetes no balcão Mais um ponto! – Também quero calda de chocolate.

- Na casquinha igual do garoto? – perguntou a atendente.

- Sim, e uma bola de cada sabor, por favor. – confirmou Regina sorrindo para quando Thomaz pegou o sorvete de sua mão e com todo cuidado foi se juntar ao irmão e aos avós Quando voltarmos para a mesa preciso tirar muitas fotos desse momento!

- Jú? – perguntou Emma, seu sorriso nunca deixou seus lábios.

- Eu quero morango e pistache. – pediu a menina olhando para os sabores Nossa sem chocolate? Dessa vez fui surpreendida! – Com calda de caramelo e aquela farofinha por cima. Ah e na casquinha de cestinha também, por favor. – falou para a atendente que a olhou surpresa pela desenvoltura da menina Essa é a minha pequena morena!

- A farofinha é castanha de caju moída, tudo bem? – questionou a mulher fazendo o sorvete da menina, depois que voltou da sua surpresa inicial.

- Sim, tudo bem. Não tenho alergia a castanha de caju. – ela disse feliz ao receber o sorvete da mulher. Agradeceu e foi se sentar junto aos irmãos e Violet que também tinha um sorvete de chocolate em mãos.

- Seus filhos? – perguntou a mulher admirada.

- Sim. – respondeu Regina orgulhosa Todos os três! E logo teremos mais um para tomar sorvete conosco!

- Eles são lindos e muito fofos. – disse a mulher sorrindo educadamente.

- Obrigada. – agradeceu as duas mulheres ao mesmo tempo Sim, nossos filhos são tudo isso! O quarto também será, não é mente? Com certeza Emma!

A atendente sorriu mais uma vez – Agora o que vocês vão querer?

Ali havia sobrado apenas Emma, Regina, Ruby e Kathryn. Uma vez que todos já estavam servidos e foram se sentar também, dando a vez para os mais velhos virem pegar o que queriam.

- São muitas opções que eu nem sei qual eu quero. – brincou Ruby olhando para os sabores e suas combinações.

- Eu também não sei o que eu quero também. – comentou Regina olhando o cardápio para ver as outras opções que ali continha Acho que quero todos! Regina! Ai mente bateu uma vontade de pelo menos três tipos de sorvete! Oras, então peça, porque sei que Emma fará questão que você tome todos os que desejar! Enquanto os mais velhos já haviam escolhido e ido se sentarem a mesa.

- Eu quero um Sunday de morango. – pediu Emma – E pode caprichar na calda de chocolate e no chantili. – a boca de Regina salivou ao escutar o pedido de sua esposa – E duas colheres, por favor. – a loira olhou para sua Sei que você irá querer um pouco! percebeu o desejo brilhar em seus olhos castanhos Então já estou facilitando para você! – Já decidiu o que vai querer morena? – perguntou ao depositar um beijo nos cabelos de sua amada.

- Acho que eu quero uma banana split, com as bolas de sorvete no sabor baunilha. Com muita calda de cereja e castanha de caju moída por cima. – pediu finalmente Estou quase tendo um orgasmo só de pensar nesse sorvete! – Ou eu peço uma taça Viena? – questionou indecisa Que também seria um orgasmo de delicioso!

Emma sorriu Já sei! – Moça, por favor, uma banana split com muita calda de cereja e castanha de caju por cima, o sorvete sabor baunilha, e também quero uma taça Viena com os sabores morango, chocolate, cereja e baunilha. Bastante salada de fruta. Capricha no suspiro e nos canudinhos de waffle e nas três coberturas. – pediu Afinal não quero deixar a minha mulher grávida passando vontade, além de que temos mais quatro crianças que com muita certeza irão querer provar de todos os sorvetes!

A atendente sorriu anotando o pedido – Mais alguma coisa? – perguntou, recebendo acenos negativos da duas mulheres Se eu pedir mais alguma coisa minha morena me mata! – Só alguns minutos que já levo o pedido de vocês para a mesa. – disse saindo para dentro da cozinha para preparar.

- Emma! – exclamou Regina atônita Não precisava ter feito esse pedido exagerado! Está bom que não precisava, aposto que você irá devorar metade de quase todos os pedidos Regina! Ai mente também não estou assim! – Por que tanto sorvete?

A loira sorriu de lado Vamos para as explicações! – Primeiro porque tenho uma família muito grande e claro que nossos três filhos irão querer experimentar nossos sorvetes, juntamente com Violet. Segundo, eu tenho uma esposa grávida e sei que ela irá querer comer os dois sorvetes, além do meu, afinal aposto que o desejo aflorou.

- Nossa que calúnia a segunda parte. – disse Regina em falsa indignação, mas seu sorriso a contradizia Emma está certíssima! – Tudo bem, provavelmente você tem razão. – então olhou para suas amigas – Decidiram?

- Sim. – respondeu Kathryn sorrindo – Pedimos uma Felice, dois colegiais e um Zacks. – contou o pedido Acho que não sou só eu que tive desejos exagerados por sorvetes!

- Não estamos muito diferentes. – brincou Emma assim que se sentaram nas quatro cadeiras vagas Rubs precisa de toda essa caloria a mais depois da noite de ontem! Com certeza ela precisa, assim como você e Regina! Ah mente, eu já recuperei no café da manhã! Além do que eu nem gastei tanta calorias assim ontem a noite! Por causa do seu estado, por se não fosse isso com certeza teria comido até o feno dos cavalos! Com certeza teria feito isso mente!

Cora olhou para as quatro mulheres – Cadê o sorvete de vocês? – perguntou tomando uma colherada de seu Sunday.

- Estão preparando, daqui a pouco chegam. – respondeu Regina sorrindo para a felicidade dos filhos tomando sorvete enquanto conversavam animadamente com a amiga Vamos tirar fotos!­ aproveitou e tirou seu celular do bolso batendo muitas fotos de todos ali Isso dá uma sessão inteira no álbum de fotos! Com certeza dá Regina!

- Aposto que pediram quase tudo do cardápio da sorveteria. – brincou John tomando sua casquinha. Ele havia sido um dos últimos a pedir e escutou em partes os pedidos dos dois casais.

- Quase. – respondeu Kathryn sorrindo travessamente – Mas posso dizer que também vou deixar uma pequena fortuna aqui hoje. – sorriu. Ruby apenas estreitou os olhos para sua esposa – Mas vai valer cada centavo. – depositou um selinho nos lábios da morena com mechas vermelhas.

- Pode apostar que valerá cada centavo, garanhona. – comentou Emma não se aguentando Eu precisava dizer isso! Eu não aguentava mais segurar, precisava tirar um sarro básico das duas! Já fazia tempo que ela queria tirar sarro das amigas.

- Afinal na noite passada foi bem movimentada, não é garanhona? – falou Regina sorrindo travessamente para a amiga. Instantaneamente Ruby e Kathryn ficaram vermelhas feito tomate Isso Katy é pelas muitas vezes que me fez passar vergonha! Uma hora do caçador outra da caça!

O pessoal apenas olhou curioso para as quatro mulheres. Emma e Regina a ponto de gargalharem Melhor explicar, assim a vergonha é maior! Nossa Emma como você foi maléfica agora! Tudo por uma boa zoação!

- Isso é invasão de intimidade. – falou Kathryn tentando voltar a cor normal, mas sem muito êxito.

Regina não aguentou e soltou uma sonora gargalhada Agora estou me sentindo um pouco melhor, afinal fazer Katy passar um pouco de vergonha de vez em quando também é bom! Regina como você foi má agora! Não é a toa que me chamavam de Rainha Má na escola! – Seria se tivéssemos entrado no quarto de vocês, mas estávamos passando na porta indo para nosso quarto quando escutamos alguns barulhos estranhos, então alguns gemidos. – comentou Emma agora também não se aguentando e soltando uma sonora gargalhada Essa cara da Rubs está impagável! – Garanhona. – riu mais ainda. O resto do pessoal entendeu a história e começaram a rir também.

- Oh pelos céus! – exclamou John fazendo uma cara de trauma – Eu não preciso saber o que minha filha e nora fazem dentro do quarto. – disse fechando os olhos – Eu ainda prefiro imaginar que minha princesa ainda é inocente. – brincou Te amo tio, por ajudar a Katy a ficar mais envergonhada ainda!

- Por meus botões!  - exclamou Eugenia se abanando - Eu não tenho mais idade para saber o que Ruby apronta dentro de um quarto. – disse ainda se abanando – Ah Ruby! Garanhona? Com tanta coisa melhor para se dizer como Loira Possante. – brincou Bah eu te amo para sempre mais ainda por ajudar a deixar Ruby mais vermelha que o gorro da Chapeuzinho Vermelho!

- Vovó! – disse Ruby mais vermelha ainda, enquanto o grupo só dava risada Até a minha avó entrou na zoação! Kathryn estava quase se levantando da mesa para ir ver se os pedidos ainda iram demorar muito, mas para sua infelicidade a atendente estava vindo com uma imensa bandeja e os sorvetes Droga!

- Ainda bem que nossa casa está quase pronta e logo poderemos nos mudarmos. – murmurou Kathryn, mas alto o suficiente para todos escutarem – Assim vergonha como essa será mais difícil acontecer. – olhou brava para Emma e Regina que riam mais ainda Isso terá volta!

- Ah Katy, isso é só um pouco da vergonha que já me fez passar. – brincou Regina, então seus olhos brilharam ao avistar a atendente com a bandeja e seus pedidos também Pausa para o sorvete!

- Humm um Zacks? – perguntou a mulher e Kathryn levantou a mão – Uma banana split? – questionou e Regina ergueu a mão – Um Sunday? – foi a vez de Emma erguer a mão – Dois colegiais? – Ruby ergueu a mão – Uma taça Viena? – Regina ergueu a mão novamente – E a Felice? – Ruby ergueu a mão novamente – Mais alguma coisa? – perguntou geral e recebeu acenos negativos de cabeça a não ser Elsa que acabou pedindo um Sunday também – Só um minuto que já trago.

- O que foi? – perguntou Regina comendo a segunda colherada da banana split e viu todos a mesa olhando para elas quatro É o desejo de uma mulher grávida! – Vocês estão esquecendo que são duas mulheres grávidas a mesa, e mais quatro crianças? – disse ao perceber que seus filhos já haviam pedido a mãe loira para experimentar todos os sorvetes a mesa. Emma sorriu deixando todos experimentarem assim como Violet Ela tinha razão! Sim Regina, sua loira tinha razão!

- Isso porque elas ainda estão no começo da gravidez, imagina quando chegarem na fase dos desejos? – falou George rindo – Tenho dó das duas loiras. – sem dizerem nada mais gargalhada foram ouvidas.

Anna tinha brilho nos olhos – Eu não vejo a hora de ficar grávida também. – comentou ao terminar sua cestinha com três bolas de sorvete – Quero um mini Kristoff correndo pela casa. – sorriu para o noivo, que se derreteu com aquela declaração, apesar dele ainda estar um pouco receoso sobre filhos. Kristoff adora crianças, mas as vezes a insegurança de achar que não será um bom pai ainda paira sobre sua cabeça, uma vez que seu pai nunca foi alguém com quem pudesse contar quando criança. Anna já havia conversado com ele sobre isso, e ao perceber essa insegurança novamente ela iria conversar mais uma vez com ele quando chegassem em casa.

- Eu também quero mais irmãos. – pediu Violet olhando para sua mãe e Zelena – Henry tem dois irmãos e ainda vai ganhar mais um. – cruzou os braços na altura do peito – Não é justo só ele ter irmãos.

Elsa se levantou e foi até a filha – Nós já conversamos sobre isso, não é? – falou fazendo carinho nos cabelos escuro da filha – Por enquanto ainda está um pouco complicado lhe darmos mais um irmão, mas mais para frente você terá um irmão ou irmã. Não dissemos?

- Sim, mas eu queria uma irmã para brincar agora comigo. – fez um bico que Elsa não aguentou e salpicou a filha de beijos, fazendo a menina desmanchar o bico e rir.

- Quem sabe ela não vem até mais cedo. – falou Zelena ao se aproximar da menina, também depositando beijos no rosto de Violet.

- Mas você pode ter a gente como irmãos até você ter irmãos morando com você. – ofereceu Henry com sua boca toda suja de sorvete. Violet abriu um imenso sorriso para o amigo Ah meu príncipe sempre atencioso!

- Agora vem que o meu Sunday chegou. – chamou a menina – Assim sobra mais para uma mãe grávida.  – piscou para Regina brincando com ela.

Continuaram ali tomando sorvete e conversando tranquilamente – Acho que não quero saber de sorvete tão cedo. – disse Regina terminando a sua última colherada Também você comeu mais da metade de todos os sorvetes, incluindo o da sua loira!

- Somos duas. – disse Ruby – Mas estavam maravilhosos.

- Sim estavam. – concordou. Emma e Kathryn foram pagar a conta dos sorvetes.

- Que tal se darmos uma volta pela praça com as crianças e os cachorros? – sugeriu George – Ainda está bem agradável o clima, podíamos aproveitar. Pois quando o inverno chegar será complicado passeios na praça.

- Eu acho uma ótima ideia o passeio. – concordou Regina Caminhada ajuda a digerir! Também quem manda tomar a sorveteria inteira! – Assim começo a fazer digestão de todo esse sorvete que tomei.

- Ruby não precisa, pois ontem a noite fez exercícios. – brincou Emma ao parar ao lado de sua esposa, entrelaçando seus dedos, pegou a guia de Lola, enquanto Regina pegou a guia de Eva Não que estamos muito diferentes delas, mas a vantagem é que elas não sabem! Emma sua malandra! Oras mente, se elas soubessem com certeza estaríamos vermelhas feito pimentões! George pegou a guia de Ortiz e Cora a de Allison. Ruby tinha em sua mão a guia de Luna, enquanto a outra estava entrelaçada com a de sua esposa.

- Eu nem vou falar nada porque é verdade. – riu a veterinária. As crianças iam mais a frente com Anna e Kristoff. Eles deram duas voltas na praça toda, então se sentaram nos bancos no meio do jardim e deixou as crianças brincando com os cachorros enquanto conversavam tranquilamente. Assim a tarde foi passando até que Zelena anunciou que precisavam ir embora, uma vez que Elsa entraria cedo no plantão do hospital. Giuseppe aproveitou a “carona” na caminhada para a casa, ele disse que não iria junto com o pessoal da fazenda, pois tinha que entregar a encomenda manhã cedo e já começar outra logo em seguida, mas que a noite apareceria na fazenda para o jantar.

O pessoal da fazenda também disse que precisavam voltar, afinal o dia seguinte seria segunda-feira e tudo começaria novamente. Colocaram os cachorros na carroceria da pick-up vermelha, tomando o cuidado de amarrar bem as guias para ele não caírem ali de cima, claro sem contar o fato de que Regina iria vagarosamente para a fazenda. Eles haviam combinado no final de semana que ocorreria a próxima folga de Elsa de irem para a fazenda e passarem o dia lá. As crianças mais que adoraram a ideia além de não verem a hora desse encontro acontecer novamente.

-SQ-

- Tudo bem, morena. – disse Emma ao se abaixar ao lado de sua esposa, enquanto esta colocava o que tinha no estômago para fora, dentro do vaso sanitário. A loira segurou os cabelos castanhos Muito sorvete acabou fazendo mal para ela! Lembrete mental: tentar não deixar Regina tomar tanto sorvete nas próximas vezes enquanto estiver grávida! – Isso, coloque tudo para fora.

Quando não tinha mais nada no estômago Regina deu a descarga e foi lavar a boca, para em seguida escovar os dentes tentando tirar aquele gosto amargo remanescente – Nunca mais me deixe comer tanto sorvete assim. – ela disse assim que se deitou na cama exausta Essa promessa irá durar até a próxima ida a sorveteria ou o próximo desejo por sorvete! Não fale nada sobre isso mente! Apenas constatando um fato Regina!

Emma riu, pois sabia que aquela promessa nunca seria cumprida enquanto sua esposa estivesse grávida Até o próximo desejo por sorvete, não minha morena? – Tudo bem, morena, na próxima eu peço menos sorvete. – disse ao se sentar ao lado de sua esposa e fazer um carinho nos cabelos castanhos – Está tudo bem?

- Sim, só os enjoos que eu acho que vão finalmente começar. – comentou fechando os olhos fortemente para segurar a onda de náusea que percorreu seu corpo – Meu estômago não está muito bem... Você se importaria se eu ficasse aqui na cama?

- Você não quer jantar? – perguntou a loira. O rosto de Regina se contorceu em náusea mais uma vez Pergunta idiota Emma! Percebei mente! – Já percebi que não. – riu. Emma se inclinou e depositou um beijo na testa de sua esposa – Descanse, qualquer coisa estarei lá em baixo é só me chamar. – falou enquanto Regina apenas assentiu com a cabeça. Emma ainda acendeu a luz do abajur ao lado da cama, desligou a luz do teto e saiu, deixando a porta entre aberta. Regina soltou um suspiro e se deixou levar pelo ambiente silencioso.

- Regina? – quis saber Cora ao ver apenas Emma entrando na cozinha.

- Não irá jantar. – disse ao se aproximar do fogão – Bah, seria muito se eu pedir para você fazer um chá para o estômago enjoado de Regina? – pediu – Ela acabou de colocar todo aquele sorvete para fora.

- Claro que eu faço. – disse a senhora já pegando algumas ervas para preparar o chá.

- Eu te amo. – disse Emma dando um beijo na bochecha da senhora que tinha como uma avó Agora preciso cuidar da minha morena!

- Então prepare um pouco a mais porque Ruby também acabou de colocar todo aquele sorvete para fora. – anunciou Kathryn ao entrar na cozinha sozinha também, soltando um longo suspiro – Quando perguntei se ela iria jantar ela quase vomitou em mim.

Eugenia riu – Além do chá farei uma sopa leve de legumes para elas, caso mais tarde elas sintam fome, afinal não faz bem ficar de estômago vazio com a gravidez. – explicou caçando na geladeira alguns legumes para fazer a sopa. Emma e Kathryn assentiram com a cabeça Só espero que Regina não jogue a sopa na minha cabeça quando estiver comendo e a náusea atacar! Isso não vai acontecer sua loira, no máximo que pode acontecer é ela sair correndo para o banheiro se sentir enjoo enquanto come!

- Elas não deviam ter tomado tudo aquilo de sorvete. – comentou Cora – Acabou fazendo mal.

Emma e Kathryn tinham expressões de cachorros culpados quando fazem alguma travessura e leva bronca – Mas Regina parecia uma criança na frente do balcão dos sorvetes, eu só quis satisfazer a vontade dela. – disse a loira encabulada Afinal dizem que não é bom deixar mulher grávida passando vontade!

- É! Ruby também parecia uma criança ganhando o presente de natal que tanto queria. – comentou Kathryn envergonhada – Eu não queria dizer não a ela, principalmente porque foi a primeira vez que a vi cheia de desejo. 

- Não precisam ficar assim, a culpa não é de vocês. – disse Cora sorrindo para sua nora e filha do coração – Isso acontece, gravidez é assim mesmo. Muitas vezes eu me acabei nos desejos mais estranhos e depois colocava tudo para fora por causa dos enjoos. Henry sofreu bastante comigo nessa época. – a arquiteta sorriu com as lembranças – Na próxima vez tentem não deixá-las se empanturrar em excesso com o desejo que terão.

- Tentarei me lembrar desse conselho quando a minha vida não estiver em perigo com a minha morena cheia de hormônios revoltados e vontades alucinantes. – brincou Emma Mas anote isso mente! Anotado Emma!

- Oh teremos essa parte ainda. – disse Cora travessamente – Se ela puxar a mim nessa parte será uma gravidez tranquila, mas pelo que me lembro do que Henry contava, não foi nada tranquilo.

Emma suspirou profundamente Não tem problema, enfrentarei essa parte turbulenta da gravidez da minha morena, e ainda querendo mais filhos! – Obrigada pelo incentivo. – sorriu brincalhona.

- Disponha querida. – Cora piscou para Emma em tom de brincadeira. Quando o chá ficou pronto, tanto Emma quanto Kathryn levaram uma xícara para suas esposas.

-SQ-

- Morena. – chamou calmamente assim que entrou no quarto e se aproximou da cama que sua esposa estava deitada Ela deve estar cochilando! O médico disse que nessa fase o sono é maior que o normal!

- Oi Emma. – veio a baixa voz de Regina.

- Trouxe uma xícara de chá para ajudar com os enjoos do seu estômago. – disse ao se sentar e esperar por algum movimento de sua esposa. Vagarosamente Regina se sentou, encostando contra a cabeceira – Aqui. Cuidado que está um pouco quente ainda. – disse entregando a xícara.

Regina absorveu o aroma que exalava. O cheiro por si só das ervas infusas já deu uma pequena aliviada no seu estômago revoltoso Que sensação boa ao sentir os enjoos diminuindo! – Obrigada. – com cuidado tomou um pequeno gole, que assim que caiu em seu estômago fora como um passe de mágica o deixando mais sereno Obrigada Bah pelo chá, e claro a minha loira pelo gesto carinhoso e preocupado para comigo! Sem falar muito deu mais alguns pequenos goles, e por fim deixou meia xícara com a infusão de ervas sobre o criado mudo ao lado da cama Mais tarde eu tomo o resto assim que os enjoos voltarem, porque eles vão voltar! Pode contar com isso Regina!

- Melhor? – perguntou Emma finalmente quebrando o silêncio que havia pairado no quarto.

- Sim. Obrigada. – agradeceu abrindo um pequeno sorriso – Acho que vou me deitar mais um pouco. Você se importa? – perguntou e Emma negou com a cabeça – Deixe o chá aqui, caso meu estômago volte a enjoar eu tomo mais alguns goles.

- Tudo bem. – disse a loira fazendo carinho nos cabelos de sua esposa assim que essa se deitou e se aconchegou na cama – Bah está fazendo uma sopa de legumes bem leve para quando você sentir fome. – anunciou. Regina assentiu com a cabeça – Ruby também não aguentou a festa de sorvete. – sorriu, fazendo Regina também sorrir.

- São os nossos filhos desejosos e depois não querendo mais. – brincou, então soltou um bocejo Ou os meus olhos foram maiores que meu estômago mesmo!

- Bom, estarei lá na cozinha caso precise de alguma coisa. – se inclinou e depositou um beijo nos cabelos de Regina que apenas acenou com a cabeça. Sem fazer barulho a loira saiu do quarto, mas não sem antes de sorrir ao ver Lola entrar no quarto e se deitar no chão do lado de Regina Ah esse minha cachorra é toda especial! – Lola, se minha morena precisar de algo vá me procurar para falar. – pediu baixo. A cachorra como se entendesse apenas soltou um pequeno latido, então deitou a cabeça em suas patas e ali ficou guardando o sono de sua outra dona.

- Então? – perguntou Emma ao ver Kathryn saindo do quarto deixando a porta entreaberta. As duas foram na direção da cozinha Pensar que isso é apenas o começo de todo o reboliço que será esses nove meses Emma! Não tem problema mente, vou aproveitar cada minuto!

- Ruby está deitada agora, falou que o chá ajudou com os enjoos. – respondeu enquanto as duas desciam as escadas – Luna está agora deitada no chão do lado da cama.

Emma sorriu – Lola fez a mesma coisa. – comentou então entraram na cozinha e já se sentando para jantarem.

- Meninas, a sopa está aqui. – indicou Eugenia a panela sobre o fogão – Quando elas quiserem é só esquentar depois.

- Obrigada Bah. – agradeceu Emma já se servindo com suco. O jantar ocorreu tranquilamente depois das perguntas das crianças sobre a ausência da mãe morena e da tia, e uma animada conversa sobre o passeio no parque surgir e a criançada contar tudo que aconteceu e o quanto adorou o passeio.

-SQ-

- Não pode ir entrando assim... – Robert escutou a voz de sua secretária, então a porta de sua sala foi aberta sem cerimônia – Mesmo que ele seja seu pai... – parou de falar.

- Não me importa. – disse para a secretária – Eu preciso falar com você. – falou olhando para seu pai. Os olhos de Robin se arregalaram ao ver Marian sentada na cadeira a frente a mesa de seu pai, enquanto Robert estava apoiado sobre a mesa.

- Com certeza não foi essa a educação que sua mãe e eu te demos. – comentou Robert se endireitando e indo se sentar em sua cadeira atrás da mesa.

- Senhor Gold eu tentei impedi-lo de entrar assim... – começou a secretária.

- Tudo bem senhora Olívia. – disse Robert – Por favor, apenas feche a porta sim... Quero saber o que meu estimado filho tanto quer conversar comigo. – falou e a secretária apenas assentiu com a cabeça saindo da sala e fechando a porta.

- Senhor Robert, eu também vou deixá-los a sós. – disse Marian se levantando mostrando a grande barriga grávida. Aquela cena pegou Robin de surpresa e seus olhos se arregalaram novamente. Sua respiração ficou presa em seus pulmões.

- Deixe de bobagens Marian, sente-se, por favor. – pediu Robert – Só quero saber o que Robin quer. – olhou para o filho e viu que ele olhava fixamente para a grande barriga da mulher – Então Robin, o que deseja tanto conversar comigo? – perguntou assim que Marian voltou a se sentar.

Robin ficou alguns segundos perdido em pensamentos, então voltou a realidade com um leve chacoalho de cabeça e soltando o ar dos pulmões – Eu não sabia que vocês dois se conheciam. – finalmente disse alguma coisa.

- Eu conheci Marian quando você virou as costas para ela assim que anunciou que estava grávida com um filho seu. – respondeu Robert entrelaçando seus dedos e depositando suas mãos sobre sua mesa – Mas voltando a sua visita, o que tanto quer conversar comigo?

- Você acredita que o filho que carrega seja meu? – perguntou Robin incrédulo – Acredito que ele com certeza não é.

Robert soltou uma longa respiração – Quanto a isso Robin, Marian e eu já conversamos sobre e estamos cientes da possibilidade do menino de ser ou não ser meu neto. – respirou fundo mais uma vez – Mas acredito que não é sobre isso que você tanto quer conversar comigo, uma vez que invadiu meu escritório sem esperar por minha autorização.

- É um menino? – perguntou Robin olhando para a mulher, um pequeno sorriso apareceu em seus lábios.

- Não sei por que quer saber? Já que acabou de dizer que não é seu filho. – respondeu Marian rispidamente – Mas como sou educada, vou responder, sim é um menino. – disse voltando sua atenção para o avô da criança.

- Robin? – perguntou Robert – Se não for me dizer qual o assunto que o fez invadir a minha sala, pedirei que se retire.

- Eu preciso de alguns conselhos com um caso. – respondeu Robin parado em seu lugar. Robert apenas o olhou indicando que continuasse – Estou defendendo um caso onde minha cliente está presa, já tentei todas as formas para tirá-la da cadeia, mas nenhuma foi eficaz.

- O que aconteceu para que suas alternativas não funcionassem? – quis saber o advogado mais velho.

Robin soltou um grande suspiro – A polícia tem provas contundentes contra ela, além de que ontem ela foi transferida. – terminou sua resposta ali.

Robert analisou as poucas informações obtidas, não se atreveu a perguntar mais, pois sabia que o seu filho não diria mais nada relevante – Todos nós sabemos que contra provas contundentes realmente fica difícil a soltura da sua cliente, talvez entrar com um habeas corpus?

- Já tentei, mas sem efeito. – respondeu Robin.

- Bom, se ela foi transferida para o presídio, acho que talvez você deva entrar com uma ação direta com o juiz do caso. – aconselhou Robert.

- Isso funcionaria se a promotora do caso não tivesse entrado com um relatório. – respondeu Robin por cima.

- Quem é a promotora? – perguntou ele curioso.

- Tamara Martin-Green.

Os olhos de Robert se abriram em espanto – Ela é osso duro. – foi o seu comentário e Robin apenas assentiu – Você disse sobre um relatório, posso saber qual a espécie?

Robin soltou um longo suspiro e desviou o olhar para a janela, não tinha como omitir o conteúdo do relatório – Sobre o comportamento psicológico da minha cliente.

Mais uma vez os olhos de Robert se abriram surpresos – Então...

- Ela foi transferia para um hospital psiquiátrico até o julgamento. – continuou Robin finalmente olhando para seu pai.

Robert se recostou em sua cadeira, depositando seus braços no apoio lateral da mesma – Então creio que você sabe que não tem como tirar sua cliente do local em que está até o julgamento.

- Não há nada que se possa fazer? – perguntou com um leve tom de desespero em sua voz.

- Veja bem Robin, você mesmo tentou todos os recursos para tirá-la da cadeia e responder o processo em liberdade e todos foram recusados, além de que provas contundentes não abre espaço para nenhum recurso. – fez uma pausa – Além de você me dizer que sua cliente apresenta problemas psicológicos, então creio que juiz nenhum emitirá uma ação de soltura para alguém que apresente perigo a sociedade, pelo menos, até o julgamento. – explicou Robert – Então creio que a sua vinda aqui foi em vão.

- Mas deve haver alguma forma de tirar Lilith do hospício. – se desesperou Robin por fim.

Robert soltou uma respiração – Eu não vejo nenhuma forma de tirá-la do hospital. – disse novamente – Sinto que não fui de ajuda nenhuma.

- Realmente você não foi de ajuda nenhuma. – falou Robin exaltado – Nem sei por que eu vim aqui? Foi uma perda de tempo. – se virou para sair da sala.

- Passe qualquer outra hora para conversarmos sobre o seu filho. – disse Robert no momento que Robin estava abrindo a porta da sala.

O advogado mais novo olhou sobre seu ombro para as duas pessoas dentro da sala – Eu não tenho filho. – disparou – E você, Robert, tome cuidado com quem conversa, não deixe essa mulher lhe ludibriar. – saiu batendo a porta.

Robert olhou para a porta fechada e soltou um longo e triste suspiro – Sinto muito Marian. – falou ao ver a mulher a sua frente com os olhos marejados – Quando Robin perceber o erro que está cometendo, creio que será muito tarde.

- Eu também acho isso, senhor Robert. – concordou Marian limpando as lágrimas que se acumularam em seus olhos – Mas para mim não importa. – fez uma pausa – Vamos para a consulta? – perguntou tentando se animar.

- Claro. – imediatamente ele se levantou – Não vejo a hora de saber mais um pouco sobre o meu neto. – sorriu afetuosamente. Marian assentiu com a cabeça ao se levantar – Senhora Olívia, vou com Marian para o obstetra ver como está meu neto, só ligue para mim se for emergência mesmo, se não, espere que eu voltarei depois do almoço apenas. – disse parando a frente da mesa da secretária – Você pode fazer seu almoço no horário de sempre. Até mais. – se despediu saindo com Marian. Olivia apenas sorriu e fez um meneio com a cabeça.

-SQ-

- Bom dia! – cumprimentou Emma com Regina ao seu lado, parando em frente a recepcionista do hospital.

- Bom dia! – respondeu a mulher de volta com um sorriso amigo – Em que posso ajudá-las?

Emma sorriu – Eu vim para o retorno com o doutor Josh, e também gostaria de marcar uma consulta com a nova obstetra para minha esposa. – respondeu Sim, minha esposa que está grávida do nosso quarto filho!

A recepcionista assentiu com a cabeça marcando para o final da semana o horário com a nova obstetra – Aguarde só um minuto que o doutor Josh logo irá atendê-la. – pediu indicando para se sentarem nas cadeiras de plástico da recepção.

Em menos de cinco minutos Josh chamou as duas mulheres para os exames de retorno de Emma. Depois de feito todos os exames o médico constatou que Emma está cada vez melhor, que a cicatrização interna está bem e levando o tempo dentro do previsto, mas que ela ainda tem que continuar sem fazer tarefas que exija muito esforço, e caminhadas mais longas estavam liberadas, claro que com cuidado Finalmente um pouco mais de movimentação! Mas se abusar viu sua loira! Eu entendi mente, pelo menos posso ir até os estábulos agora! Mudando de assunto depois preciso conversar com David e me atualizar sobre a competição dos meninos!

- Bom só lembrando que qualquer coisa estranha ou desconforto muito grande, ou mesmo dor insuportável quero que venham correndo para o hospital. – pediu Josh a elas, abrindo a porta do seu consultório – Uma leve dor ainda é normal, principalmente se ficar muito tempo sentada, afinal ainda está em processo de cicatrização, mas não mais que isso.

- Tudo bem, doutor. – concordou Emma Já estou feliz em poder andar um pouco mais do que já vinha andando! – Qualquer coisa diferente do costume eu volto rapidamente para o hospital.

- Assim espero. – falou sorrindo cordialmente.

- Josh? – chamou uma voz feminina atrás do médico. O homem se virou para ver quem era quando a nova obstetra se aproximou.

- Ah senhorita De Ravin, em que posso ajudá-la? – perguntou o médico.

- Emilie? – perguntou Regina duvidosa Será?

- Regina? – questionou a médica ao reconhecer a morena a sua frente.

- Por meus processos, é você mesma! – disse Regina Quanto tempo! – O que está fazendo aqui na cidade?

Emilie sorriu abertamente – Eu sou a nova obstetra do hospital. – respondeu dando um abraço mais que demorado em Regina. Emma imediatamente fechou a cara Não gostei nem um pouco disso!

 


Notas Finais


Vrá!! Olha mais um pouco de animação na história! Kkk Vamos lá... Finalmente o passeio na praça e o tão desejado sorvete por todos. Lilith sendo transferida para um hospital até o julgamento. Robin em desespero (acho pouco) com o que Leopold pode fazer a ele. E para variar Robin sendo Robin com relação a mulherada!

Emma e Regina pedindo quase todo o cardápio da sorveteria, com Ruby e Katy não ficando para trás. Tiveos a zoação do garanhona, e o melhor foi John e Eugenia entrando na onda. Violet pedindo mais uma vez por irmãos. Henry sendo Henry. Anna comentando que também quer muitos filhos. O que tem na água dessa cidade para fazer todas as mulheres querer filhos? kkk

Momento ternura com Emma cuidando de sua morena ao passar mal depois de tanto sorvete. Assim como Kahtyrn cuidado de sua esposa pelo mesmo motivo.

Robin bancando o boçal, para variar um pouco, com o pai e Marian. Depois Robert todo feliz em acompanhar a mulher para mais uma consulta do seu neto.

Emma e Regina retornando ao médico para fazerem os exames de retorno para saber se a loira está bem e como anda a cicatrização da operação. Aproveitou para marcar a consulta com a nova obstetra, que por sinal ela e Regina se conhecem. Mas quem não gostou nada da abusa médica foi a nossa loira amada! Me digam suas teorias com relação a isso!!

Até a próxima!!

Ah no capítulo anterior, eu acabei acrescentando uma pequena frase que me lembrei enquanto escrevia esse capítulo!! Nada em especial, foi apenas que na estante de Henry ainda tinha a coleção de seus heróis dos Vingadores em miniatura!

Ah links dos sorvetes para quem quiser saber:

http://postozero.com/carioquices/sorvetes-como-antigamente - todos os sorvetes pedidos

http://dviczsorvetes.blogspot.com.br/2012/06/uma-taca-de-colegial.html - sorvete colegial


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