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História Storybrooke - Capítulo 118 - Diário de Storybrooke


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Oi meu povo lindo! Estou de volta!

Só não voltei mais cedo, porque pensem numa pessoa gripada. Sim, essa era eu, fiquei dois dias sem escrever porque não conseguia ficar olhando para a tela do computador por muito tempo! Mas estou melhor e consegui terminar o capítulo 🙇

Quero agradecer imensamente ao pessoal que comentou, favoritou, colocou na lista de leitura e a quem acompanha dentro e fora da moita! Quero agradecer também a Paty1305, ErikaLima96 pelas a sugestões de nomes dos capítulos (os quais já foram atualizados) Continuem me mandando sugestões, a autora fica muito feliz 😁😉

Boa leitura e divirtam-se!

Aaah as vezes o pessoal indica a minha história nos grupos do face. Vocês não sabem como eu fico feliz 😍😍

Capítulo 118 - Capítulo 118 - Diário de Storybrooke


“A vida por trás da aparência!” por Sidney Glass. Na capa um foto de Leopold todo dócil com as pessoas e ao lado outra dele sendo preso.

O quanto podemos nos enganar com as pessoas? O quanto uma aparência pode enganar? O que uma pessoa estaria disposta a fazer para enganar tantas outras? Essas são questões muito difíceis de serem respondidas, caros leitores. Mas vocês podem dizer: Só se deixa enganar quem é bobo! Então eu lhes respondo: Não! Nós temos a tendência em achar que o próximo seja igual a nós, ou que ao menos tenha os mesmos princípios e caráter parecido com o nosso. Que saiba distinguir de um modo geral o que é certo e errado. Colocando de outro modo, se você ama os animais e nunca teria coragem para fazer mal a eles, você instintivamente acaba projetando que nenhuma outra pessoa também não fará mal a nenhum animal, então ao ver uma notícia de maus tratos você não consegue entender como foi possível aquilo. Quem teria coragem para tal ato criminoso e cruel? E é aí que nos enganamos.  

Como disse o conhecido pensador Maquiavel: Dê poder ao homem, e descobrirá quem ele é realmente.

Ah, mas o poder corrompe! Vocês me diriam. Eu digo: O poder só corrompe quem o desejar. O poder apenas nos revela realmente como são as pessoas!

Em nossa própria cidade temos a prova disso. Recentemente fomos assolados por uma onda gigante de escândalos envolvendo o prefeito e sua família, assim como funcionários importantes de nossa comunidade. Mas essa onda turva e fétida também se abateu sobre nosso querido país. Se você ligar a tv nesse exato momento terá, ao menos, um canal televisivo reportando algo sobre todo esse escândalo que o FBI vinha investigando sigilosamente e que agora veio ao público.

Uma foto de vários conselheiros sendo presos, além de uma do xerife e vice-prefeito.

- Gente que babado fortíssimo essa edição especial. – comentou Daniel assim que leu o começo da reportagem.

- Eu achando que cidadezinha como essa dava dengue de tão parada que é. – brincou Kristin tomando um gole de café

- Mas você pode ter certeza que depois disso, iremos viver tempos calmos e tranquilos. – disse Killian depois de mastigar e engolir um pedaço de pão.

- Iremos não, meu bem. – falou Kristin sorrindo travessamente para ele – Depois que acabarmos todas as obras aqui, eu voltarei para o agito de Boston. – mordeu a torrada – Preciso voltar para a vida.

- Sei, vida! – comentou Daniel debochado – Você precisa é transar isso sim. – soltou um gargalhada da cara fingida de choque de sua amiga – Mas ainda estou torcendo para que você encontre alguém nesse fim de mundo como você mesma diz, e sossegue a periquita assim como aconteceu comigo. – então olhou apaixonado para seu namorado.

- Que horror! – Kristin bateu três vezes na madeira da mesa – Ai gazela saltitante xinga, mas não amaldiçoa.

Daniel mais uma vez soltou uma gargalhada – Meu bem, você sabe que praga de bicha, sapatão e mãe pega. – riu novamente ao ver Kristin bater na madeira novamente.

- Ai que estou morrendo de curiosidade com essa edição. – Aurora se pronunciou, apesar de estar se divertindo com a brincadeira deles – Continua lendo. – pediu. O homem assentiu com a cabeça e continuou lendo a reportagem.

-SQ-

Tempos atrás ficamos sabendo um pouco sobre o passado, não tão glorioso assim, de Lilith Page. Dias atrás fomos pegos de surpresa com a notícia da separação oficial de Leopold e Glinda, e uma sucessiva avalanche de acontecimentos, que incluem desde acontecimentos do passado até a exoneração e prisão de Leopold Page.

Lembram quando eu perguntei o quanto uma aparência pode enganar? Então respondo: Muito. Sempre que víamos a família do prefeito na rua, sempre olhávamos com interesse, pois querendo ou não era um modelo a ser seguido. Não era perfeita, mas para nós indicava que sim. Mesmo a filha mais nova tendo atitudes mesquinhas e mimadas. A filha mais velha tendo, as vezes, atitudes de revolta que achávamos que eram sem nenhuma razão. Ou mesmo quando víamos Glinda e pensávamos que ela havia tirado a sorte grande por ter um marido bom como Leopold. Apenas pensamos na família exemplar que eram.

Aí que nos enganamos, pois ninguém sabe o que ocorre a uma família dentro de quatro paredes. Quando se fica sabendo o que acontece dentro de quatro paredes, então você começa a entender porque as pessoas fingiam aquela aparência. Não estou dizendo que todas as famílias são assim, infelizmente posso dizer que uma boa parte o é. E no caso da citada nesta edição especial, posso afirmar que se dependesse da matriarca, com certeza a situação seria outra, mas como ficou nas mãos daquele desprezível homem, somos testemunhas de sua história.

Uma foto tirada no dia da abertura da quermesse, onde Leopold tinha Glinda ao seu lado, e do outro Lilith, enquanto Zelena estava ao lado de sua mãe.

- Gente que Sidney vai abrir o armário de esqueletos de Leopold. – disse Madison lendo a reportagem.

- Ele não teria coragem suficiente para isso. – comentou Abby se aproximando da amiga. Aproveitou que a lanchonete não tinha muito movimento naquele momento.

- Sinceramente eu acho que sim. – disse Tonny sentado no balcão e em mãos outro exemplar da edição – Afinal Leopold fará o que preso? Mandar um uniforme do presídio para Sidney? – perguntou debochado.

- Ah sei lá, ele ainda tem influência, mesmo estando preso. – disse a Abby correndo os olhos pela reportagem, ávida por mais informações.

Tonny soltou um suspiro – Eu não acho que ele tenha mais todo esse poder não, pois todos que eram seus capangas também foram presos. – respirou fundo – Sintam. O ar na cidade está até mais leve por isso. – brincou.

Madison e Abby riram da brincadeira do rapaz – Nisso você tem razão, as coisas ficaram mais leve mesmo. – comentou a garçonete mais nova – Damon disse que na delegacia, que já não acontecia nada antes, agora muito menos. Nem o gato da dona Gertrudes não sobe mais na árvore.

- Por falar em delegacia, até quando vamos ficar sem xerife? – quis saber Madison.

- Então, Damon me disse que ele não quer o cargo, pois se acha muito novo para tanta responsabilidade, mas que ele escutou falarem que talvez tragam alguém de Boston para ocupar o cargo deixado pelo, lambe bolas do ex-prefeito, Grahan. – respondeu Abby.

- Contanto que o novo xerife não seja corrupto como o anterior, por mim, podem trazer a pessoa do polo norte. – disse Tonny e voltou sua atenção ao jornal – Bom, vamos continuar lendo que as notícias estão quentes quentíssimas. – comentou e as duas mulheres riram com o comentário dele e também voltaram suas atenções para a edição especial.

-SQ-

Quem via Glinda na rua, sorridente e amorosa, nem se quer imaginava que sua vida era um inferno dentro de casa. Sim, isso mesmo! Leopold conduzia seu casamento a mão de ferro dentro de quatro paredes. Nesses anos todos, ela sofreu tanto agressões físicas e verbais de seu “nossa que marido exemplar”. Foram tantas as agressões físicas, desde pequenos empurrões até o ponto de fazê-la perder seu segundo bebê de quase nove meses de gestação.

Sim, Leopold foi responsável por Glinda perder o bebê que estava esperando. Para piorar a situação, ele ainda tinha um caso extraconjugal com uma moça do comitê de seu partido político que também ficou grávida, praticamente, na mesma época que sua esposa. Para remediar a situação que ele causou, Leopold cruelmente tirou dos braços de sua mãe biológica a bebê e a colocou nos braços de sua esposa. Fez Glinda jurar que não abriria a boca sobre aquilo, pois ela e Zelena sofreriam consequências sérias, e que falaria a todos que era sua filha que havia nascido. Entoa vocês me perguntam: A mãe biológica da criança? Acabou sendo internada em um hospício, ao enlouquecer por não aguentar a ausência de sua pequena filha retirada tão prematuramente de seus braços.

- Que horror! – exclamou Cora ao ler a notícia – Que crueldade sem fim com essas duas mães, e claros com as três crianças. Zelena, o bebê que acabou morrendo e Lilith, pois nesse acontecimento ela não teve culpa.

- Eu imaginava que Leopold não fosse flor que se cheirasse, mas isso? – comentou George estarrecido.

- As duas coisas boas que ele fez nessa vida, foram as duas filhas... – disse John olhando para seu café – Mas mesmo assim ele conseguiu destruir uma. Zelena teve sorte que Leopold só tinha interesse em Lilith. – comentou ao se lembrar de algumas coisas que a ruiva mais velha comentava quando conversavam por horas.

Eugenia que estava sentada ao seu lado – Você sabia dessa história de agressões e sobre o bebê?

John soltou um suspiro – Fiquei sabendo a pouco tempo... – fez uma pausa – Glinda me contou, queria que eu soubesse por ela toda a história, porque Sidney iria publicar algumas informações sobre o passado deles.

- Bom dia! – cumprimentou Emma entrando na cozinha junto a Regina – O que aconteceu? – percebeu a cara diferente de todos Só não me digam que é má notícia! Pois agora que as coisas se acalmaram e está tudo começando a voltar nos eixos!

- Bom dia, minhas queridas. – Cora cumprimentou de volta – Por causa disso! – ergueu a edição especial do jornal.

- Por meu chapéu! – exclamou Emma ao se sentar na cadeira de costume, com os olhos fixos no jornal Agora que essa cidade entra em combustão! enquanto Regina fora pegar um pouco de chá para enjoo Quando isso irá acabar? Mais algumas semanas, Regina e então você estará livre desses enjoos! Ai mente não vejo a hora! depois se sentou ao seu lado. Elas haviam acabado de deixar as crianças na escola.

- Estou vendo que essa cidade irá ser um burburinho só por toda a semana. – comentou Regina tomando um gole do chá Será o único assunto falado nos quatro cantos!

- Cidade pequena é assim mesmo. – comentou Eugenia – Continue Cora, por favor.

-SQ-

No tempo em que Lilith viveu em Boston, ela conheceu uma moça chamada Fiona Murray. Depois de muita insistência por parte de Lilith, elas começaram a namorar. Não muito tempo depois Fiona terminou o relacionamento, pois apenas gostava de Lilith como amiga e nada mais. Revoltada com a situação, a filha do prefeito partiu para resolver do seu jeito. Atormentou a moça até saber que Fiona havia caminhado com sua vida e começado outro relacionamento. Possessa de raiva Lilith tramou a sangue frio o assassinato de sua ex-namorada.

Com ajudazinha de seu querido papai, e certa incompetência por parte dos peritos, ela se safou de ser presa pelo crime. Assim resolveu voltar para nossa pacata cidade, e aqui conheceu Emma Swan-Mills. Sua obsessão pela esposa de Regina Swan-Mills, filha do nosso estimado Henry Mills, foi insana. Chegando ao ponto de atentar contra a vida de Emma três vezes, e felizmente não conseguiu o que desejava. Nesse caso podemos acreditar que três é número da sorte, pois foi na terceira tentativa que Lilith foi pega! A primeira vez foi causar um acidente de trânsito, cortando os freios da pick-up que Emma dirigia. Do mesmo jeito que Lilith matou Fiona Murray. Depois atirou contra Emma dentro de sua fazenda. Esse crime fez que Emma fosse internada as pressas e passar por uma delicada cirurgia para a retirada da bala alojada em seu abdômen. E a última tentativa foi quando Emma estava saindo do hospital e foi abordada por uma Lilith completamente fora de si. Mas graças ao trabalho em conjunto de nossa delegacia com o Departamento de Homicídios de Boston, a detetive Jane Rizzoli conseguiu no último instante parar Lilith de cometer outro assassinato.

Uma foto de Lilith sendo presa por Jane. E outra de Leopold tentando intimidar Jane depois que a detetive havia colocado a suspeita no banco de trás da viatura.

- Gente! Juro que parece que estou lendo um livro policial de tão fantasioso que isso parece. – comentou Emilie com o jornal em mãos. Josh ao seu lado, assim como Elsa. Eles estavam sentados na pequena cafeteria do hospital.

- De fantasioso nada tem essa edição. – disse Elsa tomando um gole de seu café – Tudo isso aconteceu mesmo, e eu sou testemunha de quase tudo que aconteceu com Emma.

- Concordo com Elsa, pois eu fui o responsável pela operação de Emma. – acrescentou Josh com seu próprio exemplar em mãos.

Emilie soltou uma longa respiração – Essa cidade não deve nada para Boston ou mesmo San Diego. – comentou olhando para seus colegas de profissão – Achei que aqui fosse uma cidade pacata.

- Não deixe esses acontecimentos te enganarem. – brincou Josh – Storybrooke é uma cidade pacata. Logo a pasmaceira volta a reinar aqui e você irá pedir por histórias como a do jornal. – riu.

A obstetra soltou uma risada – Mas eu vou voltar para a leitura deste jornal que está melhor que qualquer livro. – brincou. Elsa e Josh apenas abriram um sorriso para a empolgação da colega.

-SQ-

Semana passada, tivemos duas audiências na cidade de Boston. A primeira tratava do divórcio de Leopold e Glinda. E a segunda, o julgamento de Lilith por seus crimes. A notícia do divórcio do prefeito e esposa caiu como uma bomba na cidade, afinal muitos nunca esperavam por isso. A primeira audiência, a advogada Kathryn Lucas-Midas fez um trabalho primoroso, onde não só conseguiu o veredito favorável a sua cliente, como assim expôs todo o passado sujo de Leopold. Mas a nossa surpresa maior, foi quando o FBI apareceu ao término da audiência e levou preso o prefeito. Depois de várias tentativas infrutíferas de tentar se libertar e bradar aos quatro cantos que ele não podia ser preso, pois era o prefeito de Storybrooke, foi que o comandante Mitchell Price anunciou que Leopold Page havia sido exonerado de seu cargo de prefeito por participação em organização criminosa, além de corrupção e abuso de autoridade.

Sim, abuso de autoridade! Quantas vezes vimos o até então prefeito abusando e abusando de seu título de prefeito para conseguir coisas a seu favor? O próprio processo de divórcio acabou acontecendo em Boston, pois de um jeito e outro ele acabou interferindo todas as tentativas aqui em nossa cidade. Sim, corrupção! Quantas vezes o vimos oferecer algo em vantagem própria a nosso xerife, que também acabou sendo preso e exonerado de seu cargo, quando o FBI apareceu na cidade. Quantas vezes vimos o xerife fazer vista grossa quando se tratava dos crimes do prefeito? E quantas vezes vimos o xerife bradar ferozmente a favor do próprio prefeito? E seus conselheiros? Os quais também foram presos pelos mesmos motivos. Conselheiros esses que sempre levava alguma vantagem em negociatas.

Para ser sincero, já vai tarde essa corja de abutres e sanguessugas que apenas pensava no próprio bem. Quem sabe assim Storybrooke agora não comece a ter representantes que realmente pensem no bem estar do próprio povo e nos melhoramentos que a cidade merece.

Uma foto de Glinda abraçada a sua mãe, logo depois que saíram do fórum ao término da audiência, e outra de Leopold algemado e sendo conduzido por Mitchell até a viatura do FBI.

- Essa edição é nitroglicerina pura, Matt. – disse Damon com o exemplar em mãos, assim como seu amigo. Os dois estavam sentados na mesa do policial, que temporariamente havia se tornado o xerife até colocarem alguém no cargo.

- Storybrooke nunca mais será a mesma depois disso. – brincou Matt e olhou para seu amigo – Você tem certeza de que não quer o cargo de xerife?

Damon deixou o exemplar em cima da sua mesa e se recostou em sua cadeira, soltando um longo suspiro – Tenho. – respondeu convicto – Eu sou muito novo ainda, e não tenho experiência necessária para ser xerife. Além de que eu acho que é uma responsabilidade muito grande em minhas mãos. – fechou os olhos brevemente – Prefiro deixar o cargo para alguém que saberá tomar conta direito.

- Mas você não tem medo que venha alguém como o Grahan? – questionou o perito – Alguém que se corrompa fácil a mando do próximo prefeito?

Damon encarou seu amigo – Eu tenho a esperança de que o próximo prefeito será um bom prefeito para a cidade, assim como para seu povo. – respondeu – Mas tenho a certeza também que irão mandar alguém honesto e de caráter valioso, principalmente depois de todo esse escândalo que envolveu até a Casa Branca.

Matt ficou pensativo por algum tempo – Espero que você esteja certo, meu amigo. – falou por fim.

- Eu também espero. – concordou Damon e os dois voltaram suas atenções para o folhetim em mãos.

-SQ-

A segunda audiência tratou do julgamento de Lilith Page, que era acusada de assassinar Fiona Murray, além de atentar contra a vida de Emma Swan-Mills. A promotora Tamara Martin-Green fez um belíssimo trabalho, não só provando que Lilith era culpada por seus crimes, como fez a própria confessar no julgamento. Por fim, no momento Lilith está presa, condenada a quase setenta anos de prisão em um presídio estadual, na ala psiquiátrica e finalmente pagando por seus crimes. Leopold? Ele está preso no presídio estadual também, esperando julgamento por seus crimes enquanto prefeito, além de esperar a promotoria acusá-lo pelos crimes de violência doméstica, sequestro, ameaças e outras pequenas coisas que juntas darão uns bons anos de cadeia.

Uma foto de Lilith já com a roupa do presídio saindo da sala de audiência e sendo conduzida até o veículo que a levaria de volta para o presídio.

Vamos torcer para que depois de toda essa turbulência e escândalos a calmaria volte a pairar sobre nossa cidade e que possamos desfrutar de muitos tempos de paz.

Para assumir o vago cargo de prefeito, primeiramente será feito uma reunião entre os partidos, para recomporem novamente os membros do conselho. Uma vez que alguns foram presos junto com o xerife e o vice-prefeito. No momento seguinte, ocorrerão reuniões entre os conselheiros para então decidirem como será a forma que definirão o novo prefeito provisório até as próximas eleições. Quanto ao novo xerife, minhas fontes me disseram que estamos esperando alguém vindo de Boston para ocupar o cargo vago.

Desejo sorte e muita sabedoria as pessoas que forem ocupar esses cargos, afinal nossa cidade merece nada mais que o melhor.

- Gente! – exclamou Anna assim que fechou a edição especial – Ele não poupou nada.

- Você está bem, Glinda? – perguntou Kristoff olhando para mulher mais velha, que apenas ficou em silêncio enquanto Anna lia a reportagem.

Glinda voltou a realidade – Sim meu rapaz... Eu estou bem... Apenas refletindo sobre tudo o que aconteceu. – respondeu depois de soltar um longo suspiro – Estou até melhor do que pensei que ficaria.

- Mesmo com Sidney falando sobre o caso dos bebês? – questionou Anna delicadamente. Quando ela soube ficou consternada com a situação de Glinda.

A ruiva abriu um sorriso amoroso – Sim, mesmo depois disso... Sidney sempre soube de tudo e antes que pudesse comentar algo na reportagem, ele veio me pedir autorização e falar sobre a possível repercussão de tudo isso na cidade.

- Você sabe que pode contar conosco, não? – disse Kristoff oferecendo um sorriso carinhoso além de amparo.

- Eu sei, meus queridos. – concordou a mulher mais velha – Vocês são uns amores. – então se levantou – Se vocês me dão licença, daqui a pouco irei encontrar com John e vou acompanhá-lo na reforma do prédio que será o escritório dele. – mandou beijos para os dois e saiu caminhando em direção a porta principal.

- As poucas vantagens em se morar em cidade grande como Chicago ou mesmo Boston, é que quase ninguém te conhece, então notícias assim, mesmo que envolva o prefeito não causam tanto estardalhaço. – comentou Anna terminando seu café.

- Nisso você tem razão, e também logo as pessoas esquecem. – completou Kristoff – Bom, vamos para a fazenda? – perguntou mudando o foco da conversa – Já está quase na nossa hora.

- Sim, só vou pegar as minhas coisas. – disse Anna ao se levantar indo para o quarto e voltando minutos depois – Pronto! Vamos. 

-SQ-

- Com será que estão as coisas lá na fazenda? – perguntou Kathryn enquanto estava sentada no sofá com a cabeça de Meghan sobre seu colo. A menina estava deitada assistindo desenho, e a mão da loira fazendo carinho nos cabelos castanhos da mesma.

Ruby havia voltado com uma bandeja com suco para as duas e chá para si – Minha avó acabou de mandar uma mensagem... – respondeu ao colocar abandeja sobre a mesa de centro e se sentar na poltrona ao lado do sofá em que sua esposa e filha estavam.

- E o que dizia a mensagem? – quis saber ao pegar seu copo de suco, ao mesmo tempo em que Meghan havia se levantado para tomar seu suco também, mas sua atenção ainda estava na tv.

- Ela disse que Sidney publicou uma edição especial do jornal e que está causando o maior burburinho na cidade. – respondeu Ruby depois de tomar um gole do chá.

- Eugenia disse sobre o que é essa edição especial? – perguntou agora curiosa.

- Sobre os acontecimentos da semana passada... – respondeu Ruby tomando mais um gole de chá, pois naquela manhã havia levantado com enjoo novamente, mas estava diminuindo a frequência e ela estava agradecendo por isso – Especificamente sobre o julgamento de Lilith e a audiência de Leopold, além de todo o passado sujo dele.

Os olhos de Kathryn se arregalaram surpresos – Sério? – Ruby apenas assentiu com a cabeça – Essa edição eu quero ver quando estivermos de volta a fazenda... Afinal é coisa história isso. – comentou então olhou para Meghan, que estava completamente focada na tv – E quero voltar com a nossa filha, o baby e toda a nossa doida família.

- Eu não vejo a hora disso acontecer. – Ruby sorriu.

Meghan olhou para as duas mulheres assim que o desenho terminou – O que vamos fazer hoje? – perguntou ao terminar seu suco.

- Eu ainda não sei. – respondeu Ruby – Alguma ideia Katy? – a loira negou com a cabeça – E você Meggie, algo que queira fazer?

Repentinamente os olhos da menina brilharam – Podemos ir ao zoológico?

- É o tempo para nos trocarmos. – disse Kathryn se levantando. Meghan comemorou ao se levantar também e sair correndo na direção do quarto em que estavam suas roupas novas.

- Realmente não vejo a hora de voltarmos para a fazenda... – comentou Ruby sorrindo – Mas quero só ver quando ela se reencontrar com Jú.

Kathryn sorriu – Uma coisa eu tenho certeza, elas ficarão muito felizes... – fez uma pausa – E só espero que elas entendam que escondemos isso delas.

Ruby olhou para sua esposa – Minha loira, se esse assunto surgir nós conversaremos com elas e resolveremos tudo. Não se preocupe. – acalentou a veterinária – E outra, sabemos como elas são, e acredito que elas irão entender perfeitamente tudo.

- Espero que elas entendam mesmo. – murmurou a advogada. Ruby apenas assentiu e sorriu.

- Qual roupa eu coloco? – veio a pergunta abafada de dentro do quarto.

- Nosso chamado. – brincou Ruby para a sua esposa – Estamos indo Meggie.

-SQ-

- Isso, puxa devagar. – Emma instruiu Henry, que estava montado em seu pônei – Assim. – continuou a loira que estava ao lado do menino Ele leva muito jeito! – Agora puxa um pouco mais para a direita, para fazer o cavalo lhe obedecer e virar a direita também. – Henry fez o que pediu – Virei seu corpo também. – acrescentou – Muito bom! – elogiou ao ver que o menino havia feito correto Ah se ele quiser pode competir profissionalmente quando mais velho, mas claro se ele continuar treinando! Mas eu acho que ele irá fazer isso Emma! Espero mente, afinal não podemos desperdiçar talentos natos! – Ótimo! Agora puxe a rédea dando o comendo de pare. – pediu e Henry puxou a rédea de uma vez, fazendo o pônei para bruscamente – Calma! Para parar tem que ser um pouco mais devagar, pois puxando desse jeito você pode machucar o animal.

- Tudo bem. – murmurou Henry, então passou a mão no pescoço do pônei – Desculpe Spirit. – pediu.

- Sem problema. – Emma sorriu ao ver o filho sendo gentil como o cavalo Ah garoto, assim você derrete meu coração! – Agora desce que é a vez de seus irmãos.

- Tá! – Henry desceu com cuidado, do jeito que Emma havia ensinado nas primeiras aulas.

- Vem Jú, que é a sua vez. – chamou Emma ao ver a filha brincar com os cachorrinhos, que haviam ido junto com eles para o cercado.

A menina se levantou e foi na direção de sua mãe – O que eu faço agora?

- Você se lembra como sobe no cavalo? – perguntou Emma para a menina, então sentiu algo em sua perna e quando olhou viu o rapaz encostado como Lola faz na perna da loira Mas esse meu cachorrinho é muito do sem vergonha! A menina assentiu com a cabeça – Então com cuidado sobe no cavalo. – então se abaixou com um sorriso nos lábios e pegou o Rapaz no colo – Você é muito sem vergonha, sabia? – fez um carinho no animal, vendo com atenção sua filha subir no pônei – Muito bem. Agora dê o comando para o Spirit começar a andar sem pressa. – pediu.

Com cuidado Júlia sacudiu a rédea, assim como pressionou brevemente seus calcanhares no animal e assim, sem pressa o pônei começou a andar – Consegui! – exclamou ela toda feliz, pois as primeiras tentativas ela nunca conseguia Ela leva jeito, mas o máximo vai ser para cavalgadas de passeio! Uma pena! Sim, mas aposto que ele tem outros tipos de talentos! Com certeza tem Emma!

- Isso aí! Continuem assim. – pediu Emma andando ao lado, com o Rapaz no colo – Agora peça para andar um pouco mais rápido. – pediu mais uma vez. Júlia assentiu com a cabeça e em um firme, porém breve movimento de braços, mexeu a rédea fazendo o pônei acelerar um pouco sua passada – Muito bem, mantém nessa velocidade. – disse a loira, também acelerando seus passos para acompanhá-los – Vire para a esquerda. – indicou ao ver que estavam próximos a cerca de madeira – Isso continue virando para a esquerda até ficar de frente para o centro do cercado. Isso! Agora acelere mais um pouco. – instruiu Emma mais uma vez. Júlia fez o que pediu e logo em seguida soltou um grito infantil quando se viu galopando um pouco mais rápido Ah minha pequena morena! – Mantém mãos firmes na rédea e atenção para onde está indo. – disse Emma já um pouco mais atrás deles – Muito bem! Agora vá desacelerando e faça a curva para a direita e volte aqui para o centro do cercado.

Júlia fez o que sua mãe pediu. Primeiro começou a desacelerar a velocidade do pônei, então deu o comando para virar para a direita e com cuidado deu outro comando para o pônei caminhar sem pressa até o centro do cercado – Eu fui bem? – perguntou assim que parou perto de sua mãe.

- Sim, minha pequena, você foi muito bem. – disse Emma sorrindo para a filha Muito bem mesmo! – Agora desce que é a vez do Tom. – falou e colocou o Rapaz no chão. O cachorro grunhiu em desagrado, e ficou ali parado olhando para a loira – O que? Você quer ficar só colo, não é? – ela disse para o cachorrinho que latiu em acordo Sabia! Emma soltou uma gargalhada – Sem vergonha é pouco. – falou e sorriu para o cachorrinho que grunhiu mais uma vez Eu sei que você me entende! – Depois eu pego mais você não colo, tudo bem? – perguntou e como se tivesse entendido o cachorro latiu mais uma vez e abanou o rabo feliz, mas sem deixar seu lugar ao lado da loira Como tiveram coragem de abandonar você e suas irmãs? Eu também não sei, mas repito quando você adotou Lola: azar de quem abandonou e sorte a nossa por tê-los em nossas vidas! Com muita certeza mente! – Tom, vem que é a sua vez. – chamou assim que viu Júlia descendo do pônei como havia sido ensinado e com todo cuidado.

- Já vou. – disse o menino mais novo correndo atrás de Ortiz, que havia pegado seu chapéu e saído correndo pelo cercado – Devolve o meu chapéu, Ortiz! – pediu Thomaz com um sorriso e correndo atrás do cachorro, que hora saía em disparada, para depois voltar e correr em volta de menino, que ria sem parar. Depois de alguns minutos Thomaz conseguiu finalmente pegar seu chapéu de volta e viu que tinha dois furinhos na aba devido a mordida do cachorro – Pronto. – disse ele colocando o chapéu e parando ao redor de sua mãe. Os dois sorriam felizes.

- E esses dois furos no seu chapéu? – perguntou Emma ao ver o menino subir sem problemas no pônei.

- É o charme do meu chapéu. – riu Thomaz – O que eu faço? – quis saber.

Emma balançou a cabeça de um lado a outro sorrindo com a resposta do menino Ele pode ser mais novo, mas as vezes sai com uma resposta bem adulta para a idade! Com certeza sai! – Bom, primeiro, vai fazer o cavalo começar a andar. – instruiu – Então devagar dê o comando para o Spirit começar a andar.

Thomaz assentiu com a cabeça e com um pouco de força a mais deu o comando e o pônei saiu quase em disparada – Hey, Spirit calma garoto! – falou o menino, levemente assustado, tentando conter o cavalo. Para sua sorte Emma agiu rápido e saiu correndo atrás do garoto, assim que se aproximou segurou a rédea e deu o comando para o animal voltar a andar Por meu chapéu! Não me assuste assim não!

- Tudo bem, Tom? – perguntou Emma assim que o cavalo diminuiu a velocidade e voltou a andar calmamente.

- Sim, mãe. Eu errei no comando. – respondeu olhando culpado para sua mãe.

- Tudo bem, garoto. – disse Emma ainda andando ao lado do filho Só não me assuste assim! – Só tenha mais cuidado nos comandos. – falou por sim – Agora quero que você vire a direita. – pediu então sentiu algo colidir contra suas pernas assim que parou para ver Thomaz conduzir o cavalo. Assim que olhou para baixo viu Rapaz sentado e olhando para ela com a língua de fora Mas o que? – Além de sem vergonha é arteiro. – brincou a loira então olhou para seu filho – Isso Tom, desse jeito. Agora faça a curva para a esquerda. – pediu e foi acompanhar o filho, para ser seguida logo na sequência pelo Rapaz, que não queria ficar para trás Arteiro é pouco! Deu mais algumas instruções para o menino, que agora sem problema conseguiu fazê-las – Muito bem, Tom. Agora pare o Spirit e desça. – pediu.

O menino assentiu e fez o que havia sido pedido – O que vamos fazer agora? – quis saber ao entregar a rédea para sua mãe.

Emma sorriu Vamos colocar um pouco de desafio! – Agora nós vamos montar no Bonitão. – respondeu levando o pônei para o bebedor de água. Depois o deixou perto do cocho o qual havia deixado um pouco de ração e algumas frutas e legumes para quando terminasse a aula de montaria. Caminhou até o Bonitão, que comia um pouco de grama com a cabeça fora do cercado. Pegou a rédea e com cuidado começou a puxar o cavalo para o centro do cercado – Vem Henry, agora vamos montar no Bonitão. – chamou enquanto fazia carinho no pescoço do animal. Olhou o cavalo nos olhos Sei que não é preciso, mas é bom lembrar! – Agora são os meus filhos e de Regina, Bonitão. Então vamos com todo cuidado, por favor. – pediu ao cavalo. Ele soltou um relincho ao escutar o nome da morena, com se entendo o que Emma havia dito – Isso! Regina, logo ela estará aqui para ver todo mundo, inclusive você. – disse passando a mão na imensa crina do animal. Mais um relincho Sei que você entendeu! – Henry, o Bonitão é todo seu. – brincou – Só tome cuidado.

- Tá. – ele respondeu animado. Com cuidado segurou nas laterais da cela, colocou seu pé no estribo e montou no alto animal. Em posse da rédea deu o comando e começou a andar vagarosamente. Ao comando da loira, Henry ia fazendo tudo que era pedido Ele realmente leva muito jeito para montar! E com cavalos, ele leva jeito? Se não levar mente, eu o ajudo a aprender!

Não muito distante dali, Regina estava encostada na árvore, junto a Eugenia, George e Cora. Os quatro estavam vendo a interação de Emma com os filhos juntamente com os animais. Ela se assustou ao ver Thomaz sair em disparada Por meus sapatos Tom, não me assuste assim! Ainda bem que minha loira estava atenta! mas depois se acalmou ao ver que Emma já tinha o controle da situação. Assim eles ficaram um bom tempo observando a aula, até que Eugenia e Cora, juntamente com George se retiraram para começarem a preparar o jantar.

Hora de me aproximar dos meus amores! Portando um sorriso no rosto Regina se aproximou do cercado – Oi meu lindos. – disse assim que entrou no cercado e parou ao lado de Henry e Júlia.

- Mamãe! – disseram felizes ao ver a morena ali.

- Estão gostando da aula hoje? – quis saber olhando para Tom que ria em cima do Bonitão Numa próxima eu preciso trazer meu celular para filmar cenas assim!

- Sim! – responderam ao mesmo tempo – Está muito legal. – completou Henry. Regina sorriu, tirando o chapéu do menino e arrumando o cabelo, levemente úmido e colocando o chapéu de volta. O mesmo fez com Júlia – Vocês todos ficam uma graça de chapéu.

- Morena. Vem cá. – pediu Emma feliz ao ver sua esposa ali Agora estão todos aqui! Thomaz havia acabado de descer do cavalo – Tem alguém desesperado para te ver. – brincou ela segurando a rédea do Bonitão.

- Oi Bonitão. – disse Regina ao se aproximar. O cavalo logo colocou sua cabeça por sobre o ombro da morena, que o abraçou carinhosamente Ah como você é carente! Ah Regina ele gosta muito de você! Eu também, e não falei daquele jeito para depreciar, apenas comentei em tom de brincadeira! Eu também gosto muito dele! – Estava com saudades de você também.

- Mamãe, porque você não monta o Bonitão? – perguntou Henry – Faz tempo que você não monta.

Regina olhou para o filho – Eu até queria, mas por causa da gravidez no momento não posso.

- É! Eu nunca vi você montar. – comentou Thomaz Ah meu caçula, não faz isso comigo!

- Eu também não. – acrescentou Júlia olhando em expectativa para sua mãe morena Ah minha doce menina!

- Ah morena, só um pouquinho, eu ajudo. – pediu Emma com o olhar pidão Até tu, Brutus? – Três passos do Bonitão e pronto.

A advogada soltou um suspiro Vencida pela maioria! – Tudo bem, vocês venceram. – falou e as crianças comemoraram erguendo os braços acima da cabeça – Você me ajuda? – pediu para sua esposa.

- Não precisava nem perguntar. – respondeu Emma estendendo a mão Sempre! Não precisa duvidar! – Bonitão, cuidado que Regina está grávida.

Regina subiu no cavalo com cuidado, tomou a rédea em suas mãos Para ser sincera, estava com saudades de montar também, quem sabe depois da gravidez eu não retome minhas aulas! Acho muito válido isso Regina! Pensarei a respeito mais para frente sobre isso mente! – Vamos lá Bonitão, vamos dar uma volta pelo cercado. – conversou com o cavalo enquanto fazia carinho na crina do mesmo. Lentamente deu o comando para o animal e sem pressa começou a caminhar. Um sorriso arteiro surgiu nos lábios da morena que esticou sua mão e pegou o chapéu de sua esposa e o colocou em sua cabeça Claro que não poderia perder a oportunidade! Afinal, esse chapéu me causa “coisas”! Sei que tipo de coisas ele te causa Regina! E adoro mente! A criançada ria de sua mãe loira, mas também olhavam atentas sua mãe morena andar a cavalo. Emma tinha um imenso sorriso bobo nos lábios enquanto via sua esposa andando sem pressa pelo cercado, mas sempre atenta para caso algo inesperado acontecesse.

- Bom, acho que por hoje está muito bom. – disse Emma olhando para seus filhos, assim que Regina desceu do Bonitão ao completar uma volta no cercado Hoje o dia rendeu bem na aula!

- Também acho. – concordou Regina.

- Me ajudem a cuidar dos cavalos, que depois é banho, lição, jantar, pouco de tv e cama. – Emma disse tudo que iriam fazer Afinal temos que criar novamente a nossa rotina depois da escola!

- E nem adianta reclamarem, pois amanhã ainda é dia de escola. – comentou Regina, que ainda estava usando o chapéu de sua esposa.

- Emma! – David se aproximou deles.

- Oi? – respondeu ao ver o loiro perto – Aconteceu algo?

- Nada de importante. – respondeu ele – Só para avisar que o segundo carregamento de cavalo vindos de Glens Falss chega amanhã.

- Tudo bem. – comentou Emma pensativa Nossa, nem lembrava desse carregamento! Também, depois de tudo que aconteceu seria absurdo você se lembrar disso! – Fale para Whale que irei precisar dele amanhã quando os cavalos chegarem, não serão muitos. – comentou – Logo precisarei ir para lá novamente, mas no momento os cavalos que temos nos bastam.

- Algo mais? – quis saber David.

- Não! – respondeu Emma juntamente com um aceno Estou fechando por hoje!

- Então por hoje eu estou encerrando o dia. – comentou David sorrindo para a criançada que fazia a maior farra com os cachorros – Até amanhã.

- Até. – se despediram. E foi como Emma havia dito. As crianças ajudaram a cuidar de Bonitão e do Spirit, depois foram todos para casa. Emma e Regina deram banho nas três crianças, então se sentaram a mesa da cozinha para fazerem a lição todos juntos quando terminaram jantaram Quando o escritório externo ficar pronto podemos transformar o escritório daqui em um tipo de sala de lições e estudos para as crianças! Olha que ideia legal! Assim paramos de usar a mesa da cozinha para essas coisas!

- Ah lembrei. – disse Júlia no meio da sua lição de ciência.

- Do que? – perguntou Regina supervisionando Henry em sua lição.

- Que sexta é dia de ir fantasiado na escola por causa do Halloween. – respondeu Júlia ao tomar um gole de suco.

- É! Halloween! – disse Thomaz perdendo sua atenção no desenho que estava fazendo de lição.

- Nós vamos poder nos fantasiar também? – quis saber Henry assim que terminou o exercício que fazia.

- Eu quero me fantasiar. – disse Thomaz – Também vamos na cidade para pedir doces?

Regina olhou surpresa para sua esposa, que também tinha o mesmo olhar – Nossa, nem lembrei que o Halloween estava chegando. – comentou Emma Eita que essa semana está um esquecimento total! Também não é para tanto! Como não mente? Eu esqueci que chegaria a última remessa de cavalos de Glenn Falls, agora esqueci do Halloween, assim fica complicado! Semana passada foi bem atípica, então não se culpe tanto!

- Então meninas, vocês vão enfeitar a fazenda como todos os anos? – questionou Eugenia.

- Vocês enfeitam a fazenda? – questionou Regina surpresa Agora fiquei surpresa mesmo!

Eugenia riu – Claro que enfeitamos, não podemos fugir da tradição. – brincou.

- Todo ano enfeitamos a fazenda. – completou George sorrindo para seus netos – Vocês vão nos ajudar a enfeitar a fazenda?

- Sim! – os três disseram ao mesmo tempo Eu não tinha dúvidas, afinal bagunça é com esses três! E logo serão cinco! Cinco Emma? Sim, mente, pois ainda tenho a certeza de que minha morena está grávida de gêmeos!

- Então está combinado. Amanhã nós vamos procurar pelos enfeites para a fazenda. – disse o pai de Emma sorrindo.

- É! Como nossas fantasias? – questionou Thomaz – Eu quero uma fantasia bem legal.

- Sim, junto com as fantasias. – concordou Regina Vamos entrar no clima do Halloween, sem falar que eles precisarão de fantasias para irem na escola sexta!

- Vocês acabaram a lição? – questionou Eugenia – Porque o jantar está pronto.

Regina e Emma olharam os cadernos de seus filhos – Falta pouco. – respondeu a loira Acho que terá que ficar para depois do jantar!

- Mas podemos terminar depois do jantar. – disse Regina fechando os livros, depois de marcar as páginas, então os cadernos e os colocou sobre o móvel que Emma deixa seu chapéu Ai que agora eu quero ver meus filhos fantasiados para o Halloween! Calma que logo você os verá Regina!

O jantar ocorreu cheio de conversas e brincadeiras. As crianças estavam empolgadas para as fantasias, além de contarem tudo que haviam feito na aula de montaria. Enquanto Eugenia e George arrumavam a cozinha, Cora e Regina ajudaram as crianças a terminaram as lições de casa, e Emma tratava dos cachorros. Depois foram para a sala de tv e ali não demoraram muito para caírem no sono. Com a ajuda de seu pai, Emma colocou as crianças na cama. E as duas mulheres fizeram toda a rotina de sempre, de muitos beijos, boa noite e cobrir os filhos. Então se retiraram para seu descanso merecido.

-SQ-

- Oi! Procuro por Emma Swan-Mills. – falou o homem dentro do carro da empresa de vigilância, assim que parou na guarita da fazenda, que era a entrada dos alunos – Eu sou da Vision, sistemas de vigilância e segurança eletrônica, tenho um horário marcado.

- Tudo bem, só um minuto. – disse o porteiro e pegou o interfone. Conversou rapidamente e desligou – A dona Emma está na casa principal. – informou – É só seguir reto que você verá a casa. – terminou abrindo a cancela da portaria.

- Ok! Muito obrigado. – agradeceu e deu partida no carro entrando na fazenda. Depois dos últimos acontecimentos, o portão principal vivia fechado e se não fosse conhecido teria que entrar pelo portão dos alunos.

- Que bom que chegou. – falou Emma descendo a escada e indo de encontro com o homem que havia parado o carro – Emma. – estendeu a mão para o homem.

- Lou Wallace, da Vision, sistemas de vigilância e segurança eletrônica. – retribuiu a mão estendida – Então no que posso ajudá-la?

- Quero aumentar a segurança tanto da fazenda quanto da minha família e das pessoas que aqui frequentam. – disse a loira – Então eu quero instalar interfone no portão principal, pois o nosso não funciona mais... Mas como o portão vivia aberto, não era preciso, agora que estamos mudando algumas coisas, e ele irá permanecer fechado iremos precisar novamente do interfone funcionando. – apontou para o portão – Além de interfones em todos os prédios principais, e claro, muitas câmeras de vigilância. – fez uma pausa – Sei que ainda não temos um local principal para a sala de segurança, fora que também estamos ampliando a fazenda ao norte. – apontou novamente – O contingente de pessoas irá aumentar quando estiver pronto. Bom, resumindo, acho que você entendeu. – brincou – Eu gostaria de um orçamento prévio, formas de pagamento e tempo de instalação de todo o material necessário.

Lou soltou uma risada – Entendi sim. – comentou procurando algo dentro de seu carro – Bom, por onde começamos? – perguntou ao revisar sua prancheta para saber se tinha todas as folhas que iria precisar, além de sua caneta.

- Pelo portão principal. – indicou Emma já dando uns passos na direção do mesmo. Lou assentiu e caminharam até o portão. Ali o homem fez uma vistoria e falou qual o interfone mais usado para esse tipo de portão. Anotou o qual Emma havia concordado. Depois caminharam até a casa principal, rodearam a construção enquanto Lou ia anotando e rascunhando tudo em seus papéis. Quando terminaram a casa, caminharam até o galpão onde a loira mostrou tudo e o homem ia anotando, sempre conversando.

- Agora daqui em diante precisaremos ir motorizados. – comentou Emma subindo no carrinho de passeio Ah esse carrinho me lembra sempre aquela briga na lama! Nossa Emma parece que foi a tanto tempo! Parece mente, mesmo! – Porque vamos percorrer a fazenda toda.

- Tenho a impressão de que verei muita terra. – brincou Lou subindo do lado do passageiro.

- Se prepare que o passeio é longo. – Emma deu partida no carrinho e lentamente saíram do galpão. Dali eles passaram pela garagem do maquinário, pelo segundo celeiro. O consultório de Whale. Pela, quase pronta, casa de Kathryn e Ruby. Então subiram para o norte da propriedade. Emma mostrou todo o Bosque e disse onde seria a sala de segurança do local. Depois subiram para as obras, ali ficaram mais de uma hora conversando com Aurora sobre a obra e a sala que já haviam construindo junto. Desceram e pararam na cantina do Bosque para comerem e tomarem algo. Refeitos continuaram descendo, passaram pela área de lazer dos cavalos, celeiros e estábulos, o estacionamento dos visitantes, o consultório de Ruby e terminaram na frente da casa novamente.

- Senhora Swan-Mills, se me permite, você tem uma bela de uma propriedade aqui. – disse Lou ao descer do carrinho – E está mais que certa em querer aumentar a segurança de todos aqui.

- Eu comentei isso como o meu sogro tempos atrás. Que precisávamos aumentar a segurança, mas ele tinha muita esperança na humanidade... – comentou Emma Ah o velho Henry e sua esperança na humanidade! – Mas infelizmente os tempos estão mudando e antes errar por excesso de segurança do que pela falta.

- Isso eu concordo com você, os tempos estão mudando. – falou Lou – Bom, o que eu posso lhe dizer previamente... – fez uma pausa para inspecionar suas anotações – Os locais que já estão prontos para instalarmos as câmeras juntamente com todo o sistema ficam mais rápidos... Se eu não estiver tão errado, ficará uma média desse valor. Eu só preciso depois ver certo os valores das peças que serão utilizadas. – comentou escrevendo um prévio orçamento – Agora quanto ao espaço que ainda estão em obras... – fez umas contas mentais – Essa é a prévia. – escreveu o outro orçamento – Essas são as formas de pagamento, e uma vez que você contratar nossos serviços, eu e mais uma grande equipe voltamos e lhe entregamos esse orçamento em duas semanas. – apontou para o primeiro orçamento dos locais já prontos – Já que essa área dos locais já prontos é bem extensa, leva um pouco mais de tempo. – explicou – O segundo orçamento, quando as obras estiverem terminadas, entrego no prazo de uma semana. Por ser uma área menor.

- Quanto ao material? – Emma quis saber analisando os orçamentos Estão com preços bons! – Depois que eu construir o escritório e tiver a sala de segurança geral eu terei os sistemas todos integrado? – olhou para o homem.

- Todo o material que será usado nós disponibilizamos, desde as câmeras, até os computadores, fiação, caso precise, antena... Ou seja, o que for preciso. – respondeu Lou – Tanto que estão inclusos no orçamento. – apontou o detalhamento prévio – Sim, os sistemas estarão integrados na central que será na sala de vigilância no escritório, dali você poderá ter acesso a todas as câmeras, circuito interno, e todos os arquivos.

- Muito bem. – comentou Emma gostando de tudo – Lou, não achei tão caro quanto achei que sairia, afinal o espaço é bem grande, claro que entendo que é uma prévia e que esse valor pode aumentar no orçamento final. – adiantou.

- Podemos também fazer o seguinte, amanhã até o final do dia, ou no máximo sexta de manhã eu te mando o orçamento final desse primeiro orçamento prévio... – começou Lou – Porque uma vez no escritório, eu teria os preços exatos de tudo e poderei te passar um orçamento final. Ainda posso falar com meu chefe e ver se ele não faz alguns descontos, afinal a propriedade é bem grande e acredite que ele não queira perder um negocio como esse.

- Maravilha. Pode ser. – concordou Emma – Então espero o seu orçamento final, com ou sem o desconto, para saber se faremos negócio ou não.

- Ok! – estendeu a mão para a loira – Então espere meu email com o orçamento final até amanhã a tarde, ou no mais tardar sexta de manhã. – informou abrindo a porta.

- Esperarei e depois de analisá-lo entro em contato com você novamente. – retribuiu a mão estendida – Até mais.

- Até. – se despediu fechando a porta e dando partida no carro. Emma continuou ali ao ver a pick-up vermelha chegando pelo portão principal, enquanto o carro do homem se distanciava para o portão dos visitantes – Oi meu queridos. – cumprimentou seus filhos ao vê-los saindo correndo em sua direção assim que a pick-up parou e eles desceram do veiculo.      

- Mãe! – eles exclamaram felizes e abraçaram a loira que prontamente retribuiu o abraço. Emma deu selinho em sua esposa assim que ela se aproximou.

- Já está tudo resolvido quanto a questão do sistema de segurança? – perguntou enquanto entrelaçava seus dedos com os de sua esposa e sem pressa caminhavam para a casa. As crianças depois do abraço já haviam saído correndo para dentro da casa para poderem cumprimentar os cachorros e os avós.

- Ainda não, mas tenho uma prévia de quanto irá custar aos cofres da fazenda. – brincou Emma erguendo os papéis – Mas o representante me prometeu um orçamento final das partes já construídas até sexta de manhã, e talvez um provável desconto.

- Muito bom. – Regina sorriu com a cena de seus filhos brincando com os cachorros. Rapaz assim que viu Emma entrar deixou todos e foi recepcionar a loira. Que não se fez de rogada e se agachou para fazer carinho nele. Lola também se levantou e foi recepcionar as duas mulheres. Que engataram junto com a criançada brincadeiras com os cachorros até Regina anunciar que era hora dos deveres e toda a rotina do fim de tarde e noite na casa Quero muitos dias assim mente! Você terá muitos dias assim Regina, aproveite todos!

Assim o restante da semana passou com Emma e Regina revezando os dias para irem buscar as crianças e em suas atividades extraescolares. Sexta finalmente chegou. Emma e Regina assim que deixaram as crianças na escola se encaminharam para o hospital para as consultas de retorno.

- Bom dia. – cumprimentou Regina a recepcionista – Minha esposa e eu temos dois horários de consultas marcados agora de manhã. – informou assim que teve atenção da mulher – Eu tenho horário marcado com a doutora De Ravin e minha esposa com o doutor Josh.

- Ah sim. – disse a recepcionista olhando para o computador para confirmar – Vocês podem se sentar nas cadeiras, que daqui a pouco o doutor Josh irá atendê-las. – informou – Então pedirei para a enfermeira levá-las para a doutora De Ravin, assim que saírem do consultório do doutor Josh.

- Tudo bem, muito obrigada. – agradeceu Regina que caminhou com Emma ao seu lado para se sentarem nas cadeiras e esperarem para serem chamadas. Ali elas conversavam tranquilamente.

- Emma Swan-Mills. – chamou uma enfermeira depois de quase dez minutos de espera Finalmente! Emma juntamente com Regina se levantou – Me acompanhem, por favor. – pediu se virando e entrando pelo corredor que levava as salas de consultas dos médicos.

 


Notas Finais


Vrá! Sei que muitos aqui não gostam de cliffhanger, mas eu não consigo resistir a um kkkk Perdoem ;) ... Enfim a edição especial de Sidney movimentando a cidade e causando comentários nas pessoas.

Emma retomando suas aulas de montaria com seus filhos e a rotina familiar voltando aos poucos. Rapaz causando derretimentos dos corações!

Halloween chegando e a criançada entusiasmada para se fantasiarem e irem pedir doces ou travessuras kkk
Katy, Ruby e Meggie aproveitando o tempo e fazendo passeios, mais que merecidos.

Emma providenciando o sistema de vigilância e segurança. E finalmente a semana chegou ao fim e com ela vieram as consultas que ficaremos sabendo no próximo capítulo ;)

Sei que os capítulos estão mais sossegados agora, principalmente depois de todos os acontecimentos anteriores. Vamos ver o que os próximos capítulos nos aguardam ;)

Até a próxima!


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