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História Storybrooke - Capítulo 155 - Calor Mais Piscina Igual a Churrasco!


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Pessoas lindas do meu coração, estou de volta... Com atraso, mas estou de volta!

Nesse capítulo teremos um pulinho no tempo, assim quero ver se consigo começar a adiantar a história com os pulos no tempo! Gostariam de ter desenvolvido mais o capítulo, mas ele somente sairia ano que vem.

Não colocarei o aviso de sempre sobre pagar mico, pois neste capítulo não precisará!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e adicionaram a lista de leitura, e claro, obrigada ao pessoal que me acompanha, mesmo eu atrasando nas postagem. Vocês todos moram de pantufas no meu coração 🥰😍

Capítulo 155 - Capítulo 155 - Calor Mais Piscina Igual a Churrasco!


A movimentação na fazenda começou logo cedo. Os gêmeos e Samuel estavam fazendo aniversário. Todos os amigos foram convidados e aquela festa prometia ser muito animada. E as mães dos três bebês iriam fazer de tudo para que isso acontecesse.

- Dois anos já? – perguntou Jane incrédula vendo Ruby colocar carvão no carrinho que guiava. A detetive estava com um carrinho, mas nesse tinha bebida – Parece que foi ontem que vocês anunciaram a gravidez dos bebês.

Ruby sorriu para a amiga – Sim, dois anos que correram rapidamente... – confirmou a morena, que novamente tinha suas mexas vermelhas no cabelo, colocando o último saco de carvão no carrinho, totalizando quatro sacos, uma vez que todos confirmaram presença no evento. No carrinho de Jane havia muitos fardos de cerveja, refrigerante assim como suco.

- Pegaram tudo? – perguntou Emma ao se aproximar com seu carrinho, neste tinha todas as carnes que seriam assadas, assim como todo legume para a salada e vinagrete, além de pão mais alguma outra coisa que a loira havia conferido na lista que Eugenia e Ângela haviam lhe entregado para comprar Hoje será um grande dia!

- Sim. – respondeu Jane sorrindo – Agora é só curtir o fim de semana.

- Pode ter certeza que iremos curtir e muito o fim de semana, afinal temos aniversário, churrasco e todo mundo reunido. – falou Emma tirando o primeiro fardo de cerveja do carrinho O tempo passou rápido, parece que foi ontem que minha morena anunciava a gravidez deles! Essa era a segunda compra que elas estavam fazendo era apenas por precaução, pois os avós já haviam feito a primeira compra, afinal a fazenda estaria cheia de gente novamente – E claro Daniel sendo Daniel. – brincou a loira tirando mais um fardo de refrigerante e o colocando na esteira do caixa – Tem mais cinco fardos no carrinho. – informou e a moça do caixa confirmou, então tirou um de suco – São mais cinco no carrinho. – mais uma vez a moça confirmou e somou na conta. Emma passou o carrinho para o lado de fora do caixa, e Ruby voltou com os fardos para dentro do carrinho. A loira foi colocando a comida na esteira com a ajuda de Jane, enquanto a moça do caixa ia passando item por item. Tudo pago as três mulheres levaram os carrinhos até a pick-up para carregá-la. Tudo pronto, elas partiram para a fazenda Vamos começar a festança!

-SQ-

A piscina estava toda colorida cheia de bexigas, que formavam vários tipos de figuras e estavam espalhadas por todo o espaço. Era abril, e apesar de estar no meio da estação da primavera, o dia estava bem quente para aquela estação do ano.

- Eu sei que já disse isso, mas volto a dizer... – falou Sandra descendo as escadas que davam acesso a área da piscina – Essa fazenda é maravilhosa, a coisa mais linda.

- Tenho que concordar, a fazenda é de uma beleza ímpar. – falou Cody, o marido de Sandra – Mas confesso que a parte que mais gostei foi a do parquinho. Aquilo é o sonho para quem é criança.

- Eu disse a vocês sobre a beleza dessa fazenda. – falou Leonard, que sorria feliz, pois finalmente conseguiu reunir sua família e levá-los para a fazenda.

- O parquinho é tudo de bom mesmo. – concordou Sandra com aceno de cabeça – Nem preciso dizer que as crianças adoraram aquele lugar. Nós também estamos adorando essa fazenda.

- Até eu que não sou criança adoro aquele lugar. – brincou Emma rindo dos amigos Vez e outra brinco com as crianças lá! – Mas fico feliz que estão adorando a estadia aqui na fazenda.

 - Não tem como não gostar, aqui é maravilhoso. – falou Leonard empolgado – Mas acho que vocês irão se surpreender mesmo é quando experimentarem esse maravilhoso churrasco que eles fazem aqui.

- Eu já comi uma vez, quando fui para o Brasil. – comentou Cody – E estou ansioso para experimentar aqui também.

- Gente! Eu quero morar em um lugar assim quando me aposentar. – falou Lisa se aproximando de sua família – Já pensou que delícia morar em um lugar assim?

- Eu ainda sou mais a agitação de uma cidade grande. – falou Kimberly rindo da cara de descontentamento de sua esposa – Mas passar alguns dias em um lugar como esse não me faria mal. – piscou fazendo Lisa sorrir – Cadê as crianças? – quis saber olhando ao redor.

- Adivinha? – falou Leonard apontando aquele bando de crianças descendo sem pressa as escadas – Agora que estão todos juntos será muita bagunça na certa.

- Quanta criança... – exclamou Kimberly surpresa – Sabia que tinha tantas, mas... – começou a contar – Quase vinte crianças.

- É a creche fazenda Vale dos Sonhos. – brincou Regina ao se aproximar deles caminhando lentamente com Benjamin em uma mão e George na outra E com certeza pretendemos aumentar esse número!

- Esse fim de semana será delicioso. – falou Lisa sorrindo para os bebês.

- Pode apostar nisso. – falou Kathryn chegando logo atrás, e vinha de mãos dadas com Samuel – Hoje teremos casa cheia também. – sorriu.

- Chegamos! – anunciou Mary de mãos dadas com David. Neal vinha no colo do loiro, que assim que terminaram de descer as escadas, pediu para ir ao chão e logo estava junto as crianças menores. O casal sorriu ao ver aquele tanto de crianças brincando juntamente com os cachorros, menos Lola e Rapaz que estavam acompanhando Regina e Emma para todos os lados.

- Fiquem a vontade. – falou Regina arrumando a mesa, enquanto Kathryn olhava os três bebês.

- Chegamos! – anunciou Emma carregando com Ruby um grande cooler com muito gelo. Jane, Frankie e Tommy vinham trazendo alguns fardos de bebidas. Fora as que já tinham dentro do freezer gelando. Assim que estavam no lugar a loira começou a encher o cooler com as bebidas – Pronto! Agora é deixar gelar para a festa.

- Que já podemos começar, não? – questionou Ruby animada.

- Calma que os convidados estão começando a chegar. – falou o pai de Emma se aproximando com John, Péppe e Korsak.

- Ah Jane, você não sabe o quanto eu fico feliz em te ver tão feliz assim. – dando um abraço em sua amiga – E mais ainda em saber que logo você e Maura serão mães. Estou muito feliz mesmo por vocês.

Jane sorriu abertamente para o amigo – Eu estou muito feliz Vince.

- Por falar nisso, onde está a mamãe grávida? – perguntou o xerife olhando em volta, assim como Jane.

- Ali. – apontou Jane e como se fosse possível abriu mais ainda o sorriso ao ver sua esposa, com um barrigão imenso descendo as escadas, acompanhada de Ângela, Glinda e Kiki, que ficou para conversar com elas na cozinha da casa.

- Quantos meses? – ele perguntou sorrindo para a felicidade de sua amiga.

A detetive o olhou – Maura está entrando no meio do sexto mês.

- Menino ou menina? – questionou novamente.

Um sorriso arteiro surgiu nos lábios de sua amiga – Isso é segredo e só iremos contar quando todos estiverem aqui. – piscou e foi de encontro a sua esposa e mãe.

- Eu aposto que é menino. – falou Ruby rindo e entregando uma cerveja para o xerife.

- Eu também. – falou o homem agradecendo assim que abriu a cerveja.

Emma se aproximou – Eu acho que é uma menina. – falou sorrindo ao ver seu filho Benjamin vindo em sua direção, com Regina logo atrás – Vem com a mãe. – a loira se abaixou e abrindo os braços para recebê-lo.

- Eu acho que são gêmeos. – falou Regina sorrindo ao ver Emma brincar com o filho no colo, e o menino rir feliz A minha esposa tão criança quantos os nossos filhos!

- Sério? – perguntou Ruby com os olhos arregalados, e a advogada apenas assentiu com a cabeça. A veterinária olhou para a barriga de Maura – Será? – questionou curiosa, então soltou um suspiro – Mas temos que esperar.

- Esperaremos. – falou Emma sorrindo para o filho que gargalhava em seu colo Minha criança risonha! – Olhe quem chegou. – apontou para a escada e todos voltaram suas atenções para o local.

Na escada vinha descendo Elsa e Zelena de mãos dadas. Violet veio com suas avós mais cedo e já estava junto as crianças brincando. Logo atrás vinha Kristoff cheio de bolsa, e falando com sua esposa, que vinha logo atrás com seu bebê no colo.

- A primeira visita. – falou Regina indo recepcionar os cinco. Ajudou Kristoff com as bolas – Olha quem está aqui. – falou sorrindo para a bebê Que coisa mais fofa essa menina!

- Oi Beth! – Emma cumprimentou a menina Que sorriso gostoso! – Diga oi para a Beth, Ben. – falou a loira colocando o menino perto da bebê. Benjamin apenas riu infantilmente Que risada gostosa! – Vamos lá com seu irmão e primo que eles já estão dando trabalho para suas avós. – falou depois de cumprimentar os amigos.

- Por meus bisturis, Maura que barrigão lindo. – falou Elsa maravilhada com a gravidez da amiga.

- Chegamos um pouco atrasados, mas o Tommy aqui não queria sair do banheiro. – falou Lídia dando um leve tapa no ombro do marido. Nina apenas balançava a cabeça negativamente, mas tinha um sorriso no rosto. Logo estavam junto a Cody e Sara, que conversavam animadamente com David e Mary. Lisa e Kim estavam brincando com as crianças menores.

- Maura aquela cadeira ali é para você ficar mais confortável. – anunciou Regina apontando a cadeira diferente no quiosque Porque eu já passei por isso e nessa fase da gravidez as costas agradecem!

- Obrigada. – sorriu para a amiga – Quem ainda está faltando?

- Só pessoal da construtora. – respondeu Emma tomando um gole de sua cerveja Mas aposto que Daniel chegará fazendo a sua piadinha de sempre! Pode ter certeza Emma! E não esqueça de Kristin ranhetando com ele! Não podemos esquecê-la!

- Chegamos e chegamos para animar essa festa. – falou Daniel assim que parou no início da escada, e passou o braço ao redor do ombro de Killian – E dessa vez eu não estou sozinho. – beijou a bochecha de seu noivo Dito e feito Emma! Como sempre mente!

- Oh bicha espalhafatosa... – falou Kristin sorrindo para o amigo, mas sua mão estava dada com a de Emilie – Vai descendo a escada antes que eu resolva dar uma leva ajudazinha.

- Hey amapô ranzinza... – falou o paisagista – Agora que tem uma pepeca fixa e mesmo assim continua mal-humorada... – olhou para a médica obstetra – Acho que você não está fazendo seu trabalho direito.

- Pessoa purpurinada não que isso lhe diz respeito, mas eu faço muito bem o meu trabalho sim. – respondeu Emilie, enquanto vinham os quatro descendo – Ela só está de mal humor porque o amigo dela se acha a estrela da festa. – alfinetou.

- Eu até faria questão de ser a estrela da festa hoje... – riu travessamente – Mas dessa vez deixo isso para esses três bebês lindos. – terminou assim que se aproximaram do grupo.

- Cadê Aurora e Rose? – perguntou Regina ao ver que estavam faltando as duas Elas falaram que vinham!

- Aqui! – respondeu a engenheira ao se aproximar.

Daniel as olhou – Mas vocês estavam bem ao nosso lado, o que houve?

Um sorriso travesso surgiu nos lábios de Rose – Estávamos dando uns pegas antes, afinal isso é festa de criança. – piscou para sua namorada – Além de ser o aniversário do meu afilhado mais lindo do mundo. – se abaixou para receber Benjamin que vinha correndo na direção da loira. E para não ficar atrás do irmão, George veio correndo e Aurora se abaixou para pegar o menino. Samuel vinha rindo e correndo na direção dos primos, e Regina sorriu e pegou o menino no colo – Ai como eles estão lindos. – falou a agente dando um beijo em cada menino, que riam infantilmente.

- Os vendo dá até vontade de ter uns três de uma vez. – falou Aurora toda caída de amores pelos três meninos.

- Eles são muito fofos. – falou Killian sorrindo abertamente para as crianças – Não dá vontade de ter um filho, Dan?

- Meu querido, vamos com calma, que estou dando um passo de cada vez, por favor. – brincou o paisagista – Afinal já estamos noivos e não vamos apressar as coisas.

- Tudo bem. – ele piscou para seu noivo e sorriu abertamente, Daniel acabou sorrindo de volta.

- Eles podem ser fofos, mas agora quem tem o cargo de bebê da turma é essa coisa linda aqui. – falou Kristin olhando para a filha de Anna que estava se aproximando do grupo – Oi Liz. – falou a engenheira sorrindo para a menina, que estava nos braços de sua mãe.

- Olha que sorriso banguela mais gostoso. – falou Emilie olhando para a menina que ajudou a trazer ao mundo.

- Quero saber de todas as fofocas... – falou Daniel animado – Mas primeiro, claro, vamos fazer as caipiroskas. – falou caminhando na direção da pia para poder usá-la – Acomodem-se no quiosque que eu já estou indo. – pediu.

- Eita que essa pessoa purpurinada está mandona. – falou Kristin para brincar com o amigo.

- Vocês eu não sei, mas eu vou para o quiosque, afinal não quero perder as fofocas e muito menos essa caipiroska. – falou Rose, com seu afilhado ainda no colo, caminhando na direção do quiosque. Por fim, todos acabaram se reunindo no quiosque.

- Aqui! – falou Daniel assim que se aproximou com uma grande jarra de caipiroska – Para quem quiser é só se servir.

- O que é isso? – perguntou Lisa ao se aproximar do pessoal.

- Caipiroska, uma bebida maravilhosa. – respondeu Killian enchendo um copo para si – Que meu noivo aprendeu a fazer quando teve um rolo com um brasileiro. – tomou um gole de sua bebida – Sirvam-se. – ofereceu.

- Eu vou querer sim. – falou Lisa pegando um copo, assim como sua esposa e as duas já colocaram um pouco da bebida em seus copos.

- Por tudo que é bom, que bebida maravilhosa. – falou Kimberly tomando mais um gole.

- Já havia tomado uma, mas era com cachaça. – falou Lisa – Mas essa com vodka é bem melhor. – terminou o seu copo, e colocou mais um pouco novamente.

- Vá com calma que isso é forte. – alertou Emilie enchendo seu copo.

- Agora eu quero saber de todos os babados. – falou Daniel rindo para suas amigas – Para tudo! Por meus vasos de plantas! – exclamou ao ver Maura vindo na direção do quiosque – Maura que barrigão enorme e lindo é esse? – questionou maravilhado.

- É um dos babados que você quer tanto saber. – brincou a médica ao se sentar em sua cadeira diferenciada, que Regina havia deixado para ela.

Ângela se aproximou do grupo – Finalmente você irá me contar se será uma menina ou menino? Se será um ou serão dois? Talvez trigêmeos?

- Sim ma, Maura irá contar a tão desejosa notícia que você tanto espera. – falou Jane sorrindo para sua mãe.

- Obrigada. – agradeceu Ângela ironicamente – Não me deixaram nem comprar nada, e muito menos ver o quarto do meu ou minha neta. – reclamou, mas estava imensamente ansiosa – Agora conte. – inquiriu.

Maura sorriu – Tudo bem... – olhou a todos que ali estavam – Estou esperando uma menina.

Aquilo fez Ângela comemorar felicíssima – Ai terei mais uma neta. – sorriu emocionada – Agora vocês podem me deixar comprar coisas para a minha neta? Visitar o quarto?

- Sim, você pode fazer tudo isso, ma. – falou Jane sorrindo para a sua mãe.

Ruby olhou para suas amigas – Por que vocês esperaram tanto tempo para contar o sexo do bebê? – tomou um gole de sua cerveja.

- Eu queria saber apenas na hora do nascimento... – começou Maura – Mas Janie queria saber logo qual era o sexo do bebê.

- Então concordamos que no meio da gravidez iríamos saber qual o sexo do bebê... – continuou a detetive – Passamos os primeiros meses sem saber e ficamos sabendo a dois meses apenas.

Emma apenas olhou pensativa A ansiedade mandou um oi! – É, de certa forma foi justo... Mas não sei se eu aguentaria ficar tanto tempo sem saber se eu teria uma menina ou menino.

- Eu também não aguentaria toda essa espera. – falou Regina sentada ao lado de sua loira, já que os gêmeos estavam com os avós.

- Acho que eu também não teria toda essa paciência não. – brincou Kathryn tomando um gole de sua cerveja.

- Vocês já escolheram um nome? – quis saber Aurora toda envolvida na história.

Maura olhou para sua esposa, que olhava fixamente de volta – Pode contar?

- Por meus pratos! – exclamou Ângela sem paciência – Vocês não vão esperar a minha neta nascer para noticiar o nome que escolheram, vão?

Jane e Maura riram – Não ma, não iremos esperar. Maura? – pediu.

A médica legista assentiu com a cabeça – Logo que descobrimos que teremos uma menina começamos a procurar nomes... – fez uma breve pausa para tomar um pouco de seu suco e então olhou para Ângela – Depois de discutirmos qual nome seria o melhor, chegamos a uma conclusão... – outra pausa – Algo como uma homenagem, então acordamos em um nome...

- Por meus pratos, Maura! – exclamou Ângela ansiosa – Fale logo! – pediu – Sei que tem todo um significado por trás do nome, mas não me mate de angustia.

 - Escolhemos Ângela, em sua homenagem. – Maura soltou por fim e abriu um sorriso.

Aquela informação fez Ângela parar e arregalar os olhos, surpresa – Sério? – perguntou depois de alguns segundos imóvel, Maura e Jane apenas assentiram com a cabeça confirmando – Ah minhas filhas... – falou emocionada e com os olhos cheios de lágrimas, e sem esperar abraçou as duas mulheres em felicidade – Obrigada. – disse ao ouvido delas.

- Que coisa linda! – exclamou Regina feliz pelas amigas Muito emocionante esse momento! Sim Regina, Ângela irá demorar para se recuperar dessa emoção!  Você tem razão!

- Eu preciso contar isso para todos. – falou Ângela deixando o pessoal e indo com o outro pessoal perto da churrasqueira Talvez ela já esteva recuperada mente! Acho que sim Regina!

- Hora da degustação. – falou George com uma imensa bandeja de carne pronta. Glinda apareceu com um cesto de pão e uma vasilha média com vinagrete.

Lisa e Kimberly foram as primeiras a degustarem – Por tudo que é gostoso na gastronomia, isso é fantástico. – falou a filha de Leonard devorando mais um pedaço – Acho que pelo menos uma vez por mês vou a uma churrascaria quando estivermos de volta em casa. – falou para sua esposa.

- Não sei se uma vez por mês conseguiremos... – falou Kimberly se atracando com a bandeja, se deliciando – Acho que uma vez a cada quinze dias, é o mais provável. – colocou outro pedaço de carne na boca. O restante do pessoal apenas riu, pois no momento, todos que experimentavam a iguaria acabavam se apaixonando pelo churrasco.

Assim ficaram ali conversando, comendo, bebendo, e claro sabendo de todos os bafos que Daniel queria saber, além de ter contado toda a história do pedido de noivado para Killian. Nesse entretempo, chamaram as crianças para comerem, já que estavam na água a bastante tempo, e dessa vez, além de Kristoff também estavam Frankie, Tommy e Nina.

- Ai Kris, deixa de ser chata. Vamos só um pouco! – pediu Aurora mais alto, chamando a atenção de todos para elas – Como que você vem para um churrasco na piscina e não irá entrar nem um pouquinho na água?

- Pelo simples fato de que não vou. E peça para sua namorada. – comentou Kristin revirando os olhos para a amiga. Daniel que estava no fundo da piscina, veio lentamente se aproximando do raso, escutando toda a conversa. Um sorriso travesso surgiu em seus lábios, chegou perto da criançada e combinou algo com elas.

- Ah vamos Kris, só um pouquinho. – insistiu Aurora novamente – Rose está entretida na conversa com Lisa e Kimberly. – falou olhando para sua amiga.

- Não! – respondeu Kristin enfática, sem perceber que Daniel estava perto delas, juntamente com a criançada.

- Agora! – bradou o paisagista, no instante seguinte ele e a criançada começaram a jogar água em Kristin que estava deitada cadeira de tomar sol. Acabaram molhando Aurora também no processo, mas essa ria, assim como Daniel e todas as crianças da cara da loira mais velha. Kristin soltou um grito surpresa quando sentiu toda aquela água nela. Sentou-se imediatamente toda molhada. Sua cara era de incredulidade total, sua boca aberta em um perfeito Ó – Quem disse que você irá sair seca no churrasco, hein amapô? – Daniel disse ainda rindo da cara da amiga.

- Ai sua bicha purpurinada você me paga! – a mulher se levantou furiosa, tirando o óculos escuro o jogando na cadeira em que estava deitada – Volta aqui! – disse assim que viu seu amigo fugir para o fundo da piscina – Você não irá se safar! – pulou na piscina de roupa, nadou até seu amigo. Quando o alcançou eles começaram a brincar de um afundar o outro, ao final eles estavam abraçados, ofegantes e com sorriso nos lábios. Então olharam para a criançada que já saíram correndo um para cada lado quando viram os dois se aproximando. Aurora não demorou e estava junto brincando com eles.

Assim que Regina entrou na piscina Thomaz a pegou – Peguei você, mamãe! – disse e saiu correndo o mais rápido possível dentro da água. A morena sorriu travessamente Agora é a minha vez! saiu em um mergulho para pegar seu filho, e ficaram brincando ali. Aos poucos foi aumentando o número de pessoas, inclusive a maioria dos avós. Apenas Ângela e Eugenia ficaram de fora para cuidarem dos bebês que ainda dormiam tranquilamente, mesmo com todo aquele barulho. Continuaram brincando mais um pouco de pega-pega. Até que resolveram brincar de corrida de boias. Dividiram-se em duplas, misturando adultos e crianças e a cada corrida eles trocavam as duplas para não causar briga. Claro que não poderia faltar a provocação de Emma em Regina. Também descobriram que Lisa e Sara eram muito competitivas, e entre elas também tinham provocações, afinal irmãs sempre tem um pouco disso.

Quando propuseram disputar mais corridas John, George, Giuseppe e Leonard falaram que não aguentavam mais e que iriam descansar um pouco na cascata. Kristin também não aceitou e acabou saindo da água, pois queria beber uma cerveja bem gelada. Assim Aurora e Rose acabaram acompanhando a engenheira na saída da água e foram para o quiosque. David e Mary acabaram voltando para a sombra debaixo das árvores, com Anna e Kristoff os acompanhando. Daniel aproveitou para dar algumas braçadas na água, cansado ele também resolveu sair e acompanhar as amigas na bebida no quiosque. Killian ficou mais um pouco, mas logo estava ao lado de Daniel no quiosque.

Kathryn saiu e foi se deitar na espreguiçadeira ao lado da piscina, junto com Elsa e Zelena. Emma, Regina e Ruby foram para o fundo da piscina se juntarem ao pessoal que estava ali na cascata. A conversa era leve e descontraída. Depois de alguns minutos Emma resolveu nadar um pouco.

Não muito tempo depois os bebês acordaram e aproveitaram que suas mães estavam dentro da água e no segundo seguinte estavam juntos a elas. E como qualquer outra criança que adora água, eles fizeram muita festa com suas mães, além de muitas brincadeiras. Ficaram ali até Cora chamar todos para cantarem parabéns e cortar o bolo, porque afinal era festa de aniversário.

- Emma Swan-Mills não se atreva a fazer isso ou você irá dormir no sofá essa noite. – ameaçou Regina olhando profundamente para a sua esposa, que ameaçava sujar os gêmeos e Samuel com a cobertura de bolo que tinha em seus dedos.

Os olhos verdes de Emma se arregalaram surpresos – Eita, que eu estava apenas brincando. – disse fingindo estar chateada, então abriu um sorriso imenso e lambeu o dedo sujo de cobertura de bolo – E não se preocupe que o primeiro pedaço vai para você... – falou entregando o pequeno prato com o pedaço de bolo, então sorriu arteiramente – Esse é de George, o primeiro pedaço de Benjamin é para mim. – piscou e pegou o outro pedaço de bolo.

- Isso tudo é medo de dormir no sofá? – brincou Kristin maliciosamente.

- Nenhum um pouco. – respondeu Emma sorrindo arteiramente – Mas eu faço tudo para e por minha morena. – sorriu apaixonada para sua esposa.

Regina abriu um imenso sorriso depois que havia engolido a primeira garfada com pedaço de bolo – Ai minha loira, você sabe que mesmo ameaçando eu não conseguiria dormir longe de você. – confessou dando mais uma garfada no pedaço de bolo.

A loira olhou apaixonadamente para sua esposa – Eu sei, mas o primeiro pedaço seria seu de qualquer jeito. – confessou e depositou um beijo nos lábios sujos com chocolate de Regina.

Ângela e Cora se encarregaram de continuar cortando o bolo enquanto Glinda e Eugenia distribuíam os pedaços. O bolo havia sido feito por Eugenia com a ajuda de Ângela. Ou seja, havia uma senhora forma de bolo que dava para todo mundo ter pelo menos dois pedaços de bolo sem miséria.

Agora estavam todos sentados e conversando, as crianças fora da água por terem acabado de comer. Os cachorros deitados de tanto que comeram também – E pensar que a dois anos e meio, quase três, em um churrasco Neal decidiu vir ao mundo. – falou Mary feliz ao se lembrar daquele evento.

Emma colocou sua mão sobre seu rosto e começou a rir. Regina colocou a mão na testa, e também estava rindo. As outras pessoas que estavam naquele fatídico churrasco começaram a rir – O que aconteceu nesse dia? – Kimberly quis saber, saboreando um copo de caipiroska.

Mary sorriu divertida, enquanto David apenas escondeu o rosto atrás de suas mãos – Esse dia começou bem... David? – chamou Mary sentada quando sentiu um incomodo na parte baixa de sua barriga. Ele estava conversando com o pessoal na churrasqueira e acabou não escutando – David? – chamou a mulher de cabelo curto, agora agoniada com a dor aumentando, então sentiu seu assento ficar molhado – DAVID! – gritou em desespero então seu marido correu para o seu lado. Chamando a atenção de todos no churrasco.

- O que foi? – perguntou preocupado a se abaixar ao lado da cadeira.

- Minha bolsa estourou. – anunciou sua esposa, então os olhos de David se arregalaram – Acho que nosso bebê está nascendo.

- O que eu faço? – perguntou atordoado.

- Leve sua esposa para o carro e então para o hospital. – comentou Cora ao se aproximar do casal junto com Emma que saiu correndo do quiosque, assim como Elsa.

- Isso! – ele se levantou ainda perdido no que faria primeiro.

- Eu vou ligar para o hospital e avisar que vocês estão indo. – disse Elsa voltando para o quiosque e tirando seu celular da bolsa e já discando o número do hospital – Doutora Elsa D’Arandelle... Apenas dizendo que dentro de dez minutos chegará um casal com a esposa em trabalho de parto... Sim, a bolsa já rompeu... Tudo bem... Obrigada. – desligou o aparelho e se aproximou novamente deles – Já liguei e eles estarão lhe esperando na porta.

Mary apenas assentiu com a cabeça – Faz o seguinte vá até o carro e o traga aqui perto que nós vamos ajudar Mary a subir. – coordenou Emma já chamando George e John para ajudá-la a levar a esposa de David para o carro. O loiro apenas saiu em disparada na saída da piscina e sumiu. – Mary fez uma pausa para segurar o riso – E foi assim que Neal apareceu. – terminou e não aguentando mais acabou rindo.

- Gente! Pena que eu moro na parte debaixo do país, pois vocês são umas figuras. – comentou Lisa depois da crise de riso.

- Mas sabe, essa história do David foi engraçada, mas tenho uma melhor ainda... – falou Ruby sorrindo travessamente.

- Pode contar que eu quero saber. – pediu Kimberly já ansiosa para qual seria a próxima história.

- Posso contar Loirão? – Ruby sorriu arteiramente.

Emma riu – Se eu falar não você vai contar do mesmo jeito. – riu Loba sem vergonha! Mas Emma, na defendendo Ruby, mas essa história é engraçada! Tudo bem mente, concordo que ela é engraçada! – Vai fundo.

- Por meus vasos que aquele dia foi tudo! – exclamou Daniel rindo ao se lembrar.

Regina riu também Não posso perder a oportunidade! – Mas o melhor foi a minha linda esposa e seu pensamento na lua.

- Ai gente conta logo. – pediu Lisa tomando um gole de sua cerveja.

Ruby sorriu abertamente – Vamos lá...  – tomou fôlego para começar – Está tudo bem? – perguntou Ruby vendo sua amiga incomodada.

- Não sei... – respondeu Regina com as mãos em sua grávida barriga – Mas acho que daqui a pouco passa.

- Tem certeza? – Ruby estava olhando levemente preocupada. Regina apenas assentiu com a cabeça, quando sues olhos se arregalaram – O que foi? – pânico era evidente em sua voz.

A morena olhou para baixo de sua cadeira e viu um pouco de água – Minha bolsa estourou. – disse e sua voz estava levemente em pânico – Meus bebês estão nascendo! – disse olhando para a sua amiga.

- Júlia! – Ruby chamou a menina que estava passando ali perto – Chame Emma fale para ela vir aqui urgente. Diga que a bolsa Regina estourou. – pediu.

- Meus irmãos estão nascendo? – perguntou Júlia ansiosa, e Ruby apenas assentiu. A menina saiu em disparada procurando por sua mãe loira – Mãe! – chamou assim que se aproximou.

- Sim, Jú? – Emma disse voltando sua atenção para a filha. A loira estava conversando com algumas pessoas que haviam sido convidadas.

- A bolsa da mamãe estourou. – disse a menina olhando para a sua mãe, já pegando na mão para começar a puxá-la se fosse preciso.

- Ah sem problema, qualquer coisa ela manda arrumar ou mesmo compra outra. – respondeu Emma não se atentando ao real significado do que sua filha havia dito.

Júlia bufou – Não mãe, a mamãe está tendo os bebês. Meus irmãos estão nascendo. – falou firmemente – Corre para ajudar a mamãe.

Os olhos de Emma se arregalaram – Por meu chapéu! – exclamou Emma dando o copo de bebida que segurava para a pessoa a qual conversava, e no segundo seguinte estava correndo até a sua esposa – Morena! – disse assim que se aproximou – Calma, está tudo bem. – disse, olhou para Ruby – Por favor, Rubs, liga para Emilie e diga que estamos indo para o hospital. – falou ajudando Regina a se levantar da cadeira. Kathryn imediatamente se aproximou.

- Por meus clientes, os bebês estão nascendo! – anunciou alto. Aquela notícia parou tudo ali na festa. Cora e George no segundo seguinte estavam ao lado das mulheres.

- Vamos morena, que vou te levar para o hospital. – falou Emma andando com sua esposa na direção da porta, por sorte ela havia parado a pick-up perto da pousada – Pai...

- Não se preocupe filha, cuidaremos dos meninos e assim que der iremos para o hospital. – respondeu George ao abrir a porta do veículo para Emma ajudar Regina a subir no mesmo.

- Assim que tiver alguma notícia eu ligo. – informou sentando a frente do volante, no segundo seguinte a pick-up saiu em disparada para o hospital.

- Nessas horas e em outras eu gostaria e muito de morar nessa cidade. – comentou Lisa rindo muito.

Kimberly limpava as lágrimas que se acumularam em seus olhos devido ao riso – Juro que se Lisa falasse isso para mim nesse momento com certeza levaria um soco no meio da cara. – voltou a gargalhar.

- E para fechar, tem a história da minha querida loira estonteante. – falou Ruby rindo também – Eu vou contar minha loira. – anunciou.

-  Você irá dormir no sofá essa noite. – brincou Kathryn tomando um gole de sua cerveja.

- Não tem problema, mas preciso contar para fechar o arco dos nascimentos. – comentou Ruby terminando sua cerveja.

- Mais uma história cômica, quero saber. – falou Lisa com dor nas bochechas de tanto rir.

- Tudo bem, se preparem... – falou Ruby sorrindo – Mas que coisa... – estava sentindo uma sensação estranha. Ficou alguns instantes acordada para ver se aquela sensação passava. Ao perceber que não adiantou muito, a veterinária se sentou na cama, respirando profundamente, quase uma bufada cada respiração.

- O que foi Ruby? – perguntou Kathryn ao perceber a movimentação estranha de sua esposa no meio da noite. Acendeu a luz do abajur e olhou para sua esposa – Está tudo bem? Você está sentindo alguma coisa? – perguntou com certeza preocupação em sua voz.

- Então, eu não sei... – respondeu a morena confusa – Estou sentindo uma sensação estranha e não sei o que é. – explicou, puxando seus cabelos para fazer um coque e tentar se refrescar. Suas mãos abanando seu rosto.

- Talvez sejam todas as emoções da noite. – arriscou Kathryn se levantando e indo ao banheiro para pegar um copo de água para sua esposa – Talvez um pouco de água ajude a você se refrescar e essa sensação passar.

- Talvez você tenha razão. – veio o comentário do outro quarto, junto com o barulho da coberta sendo removida – Ow por céus! – exclamou a morena em pânico.

Aquilo fez Kathryn sair rapidamente do banheiro – O que foi Rubs? – perguntou vendo a cara de espanto de sua esposa.

Ruby apenas olhou para suas pernas, tanto o colchão quanto o lençol, coberta. Todos molhados. Com a luz do segundo abajur acesa dava para ver melhor no quarto – Minha bolsa estourou. – anunciou ainda olhando para suas pernas.

Os olhos azuis de Kathryn se arregalaram em pânico – Por meus casos!! – deixou o copo sobre um móvel qualquer no quarto e começou a andar para todos os lados do quarto sem um objetivo específico, feito uma barata tonta – O que eu faço? – soltou a pergunta ao olhar para sua esposa – Ai socorro! – exclamou em pânico praticamente girando ao redor do quarto. Totalmente perdida.

- Me leva para o hospital, oras! – a veterinária trouxe sua esposa para si novamente. Kathryn parou e a olhou – Nosso filho está nascendo, e não quero que ele nasça aqui no quarto. – disse Ruby tentando se levantar da cama.

Kathryn no segundo seguinte estava a lado de sua esposa – Vem, me deixe ajudá-la. – passou o braço ao redor de sua esposa. Assim que elas estavam passando a frente do quarto de Meghan, a porta se abriu.

- O que está acontecendo? – a menina perguntou esfregando o olho, em claro sinal de sono – Porque os gritos?

- Meggie! – exclamou Kathryn surpresa.

- Sam está nascendo. – disse Ruby segurando a parte baixa de sua barriga.

Aquela notícia fez a menina acordar por completo – Meu irmão está nascendo! – exclamou feliz.

- Sim. – confirmou Kathryn ajudando Ruby a descer as escadas – Tome, pegue o meu celular e ligue para o hospital e diga que sua mãe está indo para lá imediatamente. – pediu olhando onde tinha colocado as malas prontas, assim que ajudou Ruby a entrar no carro e correu para pegar as malas.

- Pronto! Eles já estão avisando a médica. – disse Meghan devolvendo o celular para sua mãe loira – E agora?

- Agora vá para a casa de Regina, que os tios estão lá... – fechou o porta-malas e caminhou na direção do lado do motorista – Diga que assim que der daremos notícias. – entrou no veículo. A menina assentiu e saiu correndo na direção da casa mencionada. No segundo que Kathryn viu Meghan entrar na casa de suas amigas, saiu em disparada para o hospital.

- Esses dois nascimentos aconteceram com um dia de diferença? – perguntou Kimberly surpresa.

- Para a minha sorte sim. – falou Emilie rindo ao se lembrar, mas no dia foi tenso e muito cansativo.

Assim o dia foi acontecendo lentamente. Sempre regado a muita conversa, comida, bebida e muito carinho. Um dos pais dos amigos de Henry apareceu ao final da tarde para buscar as quatro crianças. Mesmo a contragosto o pessoal da construtora também acabou se despedindo e indo embora. Os irmãos Rizzoli deram uma mão ao pessoal da fazenda para arrumar e limpar a bagunça do churrasco e da festa.

Com a ajuda de Cora e Ângela, Regina deu banho em todas as crianças, que depois pediram para assistir desenho e não duraram muito tempo acordadas e acabaram sendo carregadas para o quarto que estavam dormindo todas juntas.

Aos poucos os adultos mais velhos também se retiraram. Lidia com Tommy, assim como Nina e Frankie também se despediram e se retiraram. Para em seguida Jane e Maura também se retirarem para dormir. E quando perceberam restaram apenas as quatro amigas na cozinha.

- Gente eu adorei tudo, mas confesso que estou cansada. – disse Ruby se levantando da cadeira – Eu vou me retirar, a canseira bateu forte agora.

- Eu vou junto. Até amanhã! – se despediu Kathryn e ao lado de sua esposa as duas caminharam na direção de sua casa.

- Até amanhã! – Regina se despediu das amigas, já começando a andar na direção da escada para o segundo andar da casa.

- Até, pois amanhã tem mais. – falou Emma depois de se despedir de suas amigas e seguir sua esposa para o quarto e o merecido sono.

-SQ-

- Oi ma! – falou Jane ao adentrar no restaurante de sua mãe. Ela ficou de passar ali e pegar comida para ela e Maura, mas como estava em investigação de um caso, acabou se atrasando – Desculpe o atraso. – parou colocando seus braços sobre o balcão.

- Tudo bem. – disse a cozinheira sorrindo para a filha – Você parece cansada, aconteceu alguma coisa?

Jane soltou um suspiro – Apenas um caso que está demorando para ser resolvido, já que o doutor Pike está de volta ao necrotério durante a licença de Maura. – bufou. Ângela apenas olhou com complacência para sua filha – Mas de certo modo estou feliz que assim que Angie nascer ficarei tempo suficiente longe dele. – completou.

- Por falar em minha neta, como ela e Maura estão? – quis saber Ângela terminando de arrumar o almoço das duas mulheres.

- Estão bem. – sorriu a detetive – Maura está reclamando de ficar em casa, mas é o melhor, já que a qualquer instante Angie pode nascer. – mal terminou de falar e sentiu seu celular vibrar – Rizzoli. – atendeu sem ver o número – O que? – disse exaltada – Frankie já estou indo. – desligou.

- O que aconteceu? – perguntou Ângela preocupada.

- Maura entrou em trabalho de parto. – respondeu. Apontou para a comida – Fica para depois. – falou começando a caminhar rapidamente para a porta – Maura está na ambulância indo para o hospital. – completou.

- Janie! Espere! – pediu Ângela tirando o avental e caminhando rapidamente na direção da filha – Eu vou junto. – olhou para o seu gerente – Estou indo para o hospital, minha neta está nascendo. Cuide de tudo. – pediu e o homem assentiu com a cabeça. Sem mais as duas mulheres entraram no carro e Jane saiu em disparada ao Massachusetts General Hospital – Sai da frente! – Ângela bufou assim que o carro de sua filha parou no trânsito – Não tem como você ir mais rápido?

- Se eu pudesse ma, com certeza eu iria. – exclamou Jane brava, acabou colocando a cabeça para fora do carro – Sai da frente! – gritou, mas em vão.

Repentinamente os olhos de Ângela se arregalaram com a ideia que surgiu em sua cabeça – Jane, por meus pratos, liga a maldita luz de polícia do seu carro. – falou olhando para o painel a sua frente.

Jane pegou o giroflex e o afixou sobre o teto de seu carro e no segundo seguinte o ligou – Quero ver agora não saírem da frente.  – resmungou ao ver que de um jeito de outro estavam começando a darem passagem para a detetive – Obrigada! – respondeu sarcasticamente assim que viu trânsito livre a sua frente, então acelerou.

- E não desligue essa luz até chegarmos ao hospital. – falou Ângela ansiosa – E pisa fundo nesse acelerador. – ordenou, e Jane não precisou escutar duas vezes, pois acelerou tudo que podia o seu carro.

- Oi, minha esposa acabou de dar entrada aqui em trabalho de parto. – Jane disse assim que viu a recepcionista – Maura Rizzoli-Isle. – completou.

- Segue em frente esse corredor na primeira entrada a esquerda, quarto quinhentos e cinco. – respondeu a mulher – Depois preciso que você preencha toda a documenta...

- Ma, por aqui. – falou Jane chamando sua mãe, que procurar do outro lado do hospital. As duas mulheres sumiram pelo corredor indicado.

- Ção... – terminou  recepcionista, soltando um longo suspiro depois.

- Não se preocupe, assim que tudo estiver calmo, mande alguém com os papéis para ela preencher. – respondeu a outra recepcionista. A primeira mulher apenas assentiu com a cabeça e atendendo o telefone que acabara de tocar.

- Maura? – chamou assim que entrou no quarto quando viu sua esposa deitada na cama com Frankie ao seu lado – Tudo bem? – perguntou dando um beijo na testa da loira.

- Sim. – a médica respondeu abrindo um sorriso.

- O que aconteceu? – a detetive quis saber – Pois eu havia te ligado e você disse que estava tudo bem.

Maura soltou um suspiro – Estava... – fez uma pausa – Ainda bem que Frankie estava ali comigo... Obrigada. – agradeceu ao cunhado.

- Não precisa agradecer Maura. – sorriu o rapaz – Eu fui perguntar sobre um caso que Maura estava envolvida antes dela sair de licença... – começou o Rizzoli do meio para a irmã mais velha – Ela estava me elucidando alguns pontos quando ela a bolsa d’água estourou.

- Obrigada Frankie. – Jane sorriu colocando a mão sobre o ombro do irmão. Frankie apenas sorriu para sua irmã.

- Com licença. – falou a médica assim que bateu a porta e colocou a cabeça para dentro do quarto – Voltei para ver a paciente! – disse Adele entrando no quarto, que era a médica obstetra de Maura – Como estão as contrações? – perguntou ao se posicionar entre as pernas da médica para conferir o quanto já estava dilatada.

- Intervalos de pouco mais de cinco minutos. – respondeu Maura ao lado de sua esposa. Jane apenas olhou em pânico, pois nessa hora nem lembrou das aulas de Lamaze que ela e Maura haviam frequentado durante a gravidez.

- Muito bem. – respondeu a médica – Vamos mudar de quarto. – indicou para chamar duas enfermeiras – maura, você está quase na dilatação ideal, e não irá demorar muito para esse tempo entre as contrações diminuir o suficiente. – comentou indicando para as duas enfermeiras ajudarem a empurrar a cama, que Maura estava, para o quarto ao lado que era próprio para o parto – Obrigada garotas. – agradeceu assim que as enfermeiras caminharam na direção da porta – Daqui a pouco chamo vocês de volta para o parto. – elas apenas assentiram com um aceno de cabeça e saíram do quarto – E as dores? – quis saber assim que olhou para a colega de profissão.

- Anda sinto um pouco de dor. – respondeu Maura soltando um leve suspiro – Mas vontade de xingar bastante... – olhou para sua esposa.

- Ah Adele, Maura é muito contida nessa parte. – brincou Jane olhando para sua esposa, mas sabia que ela estava falando sério.

- É que Maura tomou um remédio para a dor... – falou Frankie rindo – Mas você já foi xingada de tudo e mais um pouco até agora por causa disso. – brincou o rapaz rindo da cara de surpresa de sua irmã – Olha que Maura usou todos os adjetivos contidos no dicionário.

Jane acabou rindo – Não tem problema, não irei reclamar de ser xingada de novo. – sorriu amorosamente para sua esposa que estava prestes a proferir mais um xingamento quando uma forte contração surgiu e um grito de dor ecoou no quarto – Menos de cinco minutos. – comunicou Maura, fazendo Jane voltar para o lado de sua esposa.

- Calma Maura. – disse pegando a mão de sua esposa – Logo isso acabará. – disse e segurou um grito de dor ao sentir sua esposa apertar sem dó.

Emilie foi correndo para a porta chamando de volta as duas enfermeiras – Arrumem tudo que na próxima contração traremos sua filha ao mundo. – disse colocando a roupa própria para o parto. As enfermeiras também se vestiram adequadamente, enquanto uma preparava Regina, a outra entregou um pacote para Jane indicando que colocasse também.

- Argh! – gritou Maura não aguentando mais quando foi acometida por outra contração.

- Menos de dois minutos. – disse Jane terminando de amarrar a touca em sua cabeça, agora já inteirada da contagem do tempo entre as contrações, se aproximou de sua esposa novamente e pronta para ficar ao lado de Maura até sua filha nascer.

 - Ótimo! – a médica disse ao se posicionar entre as pernas suspensas da loira – Maura, quando vocês sentir a próxima contração, empurre forte. – ordenou.

Como se a contração estivesse esperando o sinal ela surgiu mais forte, e tudo que se deu depois disso foi um borrão para Jane. Ela focou em sua esposa, que gemia de dor, enquanto ao fundo, muito fraco escutava Adele pedindo para empurrar com força. A detetive sentia sua mão sendo esmagada por sua esposa, mas ela estava tão anestesiada com tudo aquilo que se Maura tirasse fora sua mão nem sentira, e ainda agradeceria.

- Vai Maura, mais um empurrão forte. – pediu Adele pronta para trazer a bebê ao mundo.

- Argh! – gemeu fazendo imensa força, sua respiração descompassada e pesada. O corpo começando a mostrar sinais de cansaço. Seu rosto vermelho e banhado em suor. Seus cabelos desalinhados.

- Assim mesmo! Já posso ver a cabeça da filha de vocês. – disse a médica empolgada – Vamos força. Empurre forte. – pediu novamente.

- Vamos Maura, você está indo bem, vamos lá só mais um empurrão. – pediu depositando um beijo na sua testa de sua esposa. O gemido que saiu dos lábios de Regina foi arrepiante – Vamos meu coração. – murmurou contra a testa de sua esposa, seus olhos fechados e tentando não deixar sua esposa desanimar.

- Vamos Maura, mais um empurrão e teremos o nascimento completo de sua filha. – pediu Adele mais uma vez.

- E-eu não sei se-se consigo. – disse sem força e ofegante. Fechou seus olhos brevemente.

- Vamos! Eu sei que você consegue, Maura. Nossa filha também sabe que você consegue. – falou Jane olhando fixamente para sua esposa – Mais um empurrão apenas. – pediu.

- Eu não consi... – gritou, mas foi interrompida quando uma forte contração veio e com ela mais um gemido de dor. Maura sentia que seu corpo estava sendo dilacerado ao meio – Arrrgghhh!

Um choro de bebê quebrou o mísero silêncio que havia se instalado depois que o gemido de dor de Maura havia esvaído no ar. Jane tentou para olhar sua filha – Nem se atreva. – Maura rosnou bravamente segurando a mão de sua esposa para fazê-la ficar no lugar.

Jane apenas soltou um longo suspiro assim que Maura apenas a massacrou com o olhar – Tudo bem. – disse Jane derrotada. A detetive até tentou espiar sua filha, mas Maura apertou novamente a dolorida mão de sua esposa, ato que fez a Jane voltar sua atenção para a sua loira.

 

Cena extra:

Devaneios de uma mente doida, dias de um futuro não muito distante!

- Tudo bem, estou aqui. Não precisa mais chorar. – Regina falou assim que entrou no quarto das filhas – Tudo bem, carinho... – pegou a menina que chorava no colo. Começou a ninar sua filha tentando fazê-la parar de chorar, mas estava sendo em vão – Oh carinho, assim você irá acordar sua irmã. – murmurou.

- Precisa de ajuda? – perguntou Emma parada na porta do quarto, esfregando o olho, em um gesto claro de sono.

- Ah Emma... – olhou culpada para a sua esposa – Você deveria estar na cama, acabou de chegar de viagem...  Você deve estar cansada...

- Hey! – a loira entrou no quarto e se aproximou de sua esposa e filha, mas não sem antes abrir um sorriso imenso para sua outra filha que dormia tranquilamente no berço – Está tudo bem. – colocou a mão sobre a filha no colo de sua esposa, e imediatamente a menina parou de chorar e apenas fungava – Estou aqui para ajudar com nossos filhos também. – sorriu tirando a mão da menina que voltou a chorar – Essa viagem inesperada não estava nos planos e você acabou ficando sozinha.

Regina apenas olhou auspiciosa – Coloque a mão novamente. – pediu. Emma apenas obedeceu e a bebê parou novamente – Não acredito nisso. – murmurou.

- Vem com a mãe. – pediu Emma pegando a filha no colo, e deitando contra seu peito – Isso é saudade de sua mãe loira, não minha mini morena? – murmurou contra a cabeça da menina, que soltou um bocejo, se aconchegando contra sua mãe loira e parou de chorar.

Regina sorriu – Vou pegar um pouco de água, você quer um pouco? – quis saber e Emma apenas negou com a cabeça. Com um aceno de cabeça a advogada saiu do quarto em direção da cozinha.

- Agora é só nós duas. – murmurou Emma com a filha no colo, a ninando para fazê-la dormir novamente. A loira soltou um bocejo e foi se sentar na poltrona que sua esposa usava para amamentar, e não demorou muito para acabar dormindo junto com a filha.

Minutos depois Regina voltou ao quarto das filhas, seu coração se aqueceu diante da cena de sua esposa e filha dormindo na poltrona, a menina ainda estava contra o peito de Emma. A morena até tentou tirar a menina, mas ela ranhetava e por fim acabou desistindo. Pegou uma coberta no guarda-roupa e colocou sobre elas, sorriu novamente já da porta e apagou a luz deixando o quarto.

 


Notas Finais


Tadá! Churrasco para comemorar dois anos de aniversários de Benjamin, George e Samuel com a participação de todos no churrasco. A filha de Anna e Kristoff, Elizabeth, fez sua aparição. Maura e seu barrigão, dando a notícia em primeira mão para todos que espera uma menina, e seu nome é em homenagem a avó Ângela. E por fim todo mundo curtindo o churrasco. Maura entrando em trabalho de parto e Jane com sua mãe protagonizando uma pequena cena de comédia para irem ao hospital, e a pequena Angie vindo ao mundo para a alegria de suas mães, avó e toda a família. E uma pequena cena extra de Emma e Regina, e dando mais alguns spoilers do futuro.

Até a próxima!


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