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História Storybrooke - Capítulo 43 - Será o Fim?


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Último capítulo do dia!

Capítulo 43 - Capítulo 43 - Será o Fim?


- Ela não pode ter feito isso comigo! – disse Regina com lágrimas escorrendo por suas bochechas – Não pode! – limpou o rosto e começou a andar em disparada para seu carro Regina! Agora não mente! Mas... Agora não mente! Ok! A mente bufou!

- Regina! Espera! – pediu Kathryn saindo atrás da sua amiga Ai droga! – Calma! Deve ter alguma explicação para isso. – comentou assim que ficou ao lado da sua amiga.

- Sim, tem. – respondeu a morena Não Regina! – Eu sou a maior trouxa desse mundo, essa é a explicação. – comentou andando em direção ao seu carro – Eu vou para Storybrooke agora.

- Deve haver algum engano. – comentou a loira - Você não está em condições de dirigir, Regina. – falou tentando acalmar sua amiga.

- Não tem engano nenhum, as fotos são bem claras. – respondeu procurando a chave de seu carro dentro da bolsa, assim que achou desativou o alarme e abriu a porta.

- Me dê a chave, Regina, você não está em condições para dirigir. – pediu Kathryn – Muito menos pegar estrada assim.

- Eu não quero saber. Eu quero voltar para Storybrooke e dizer umas boas verdades para a senhorita Swan. – comentou Regina raivosa Isso não irá prestar, Regina! Quieta mente! Kathryn segurou sua amiga pelo braço.

- Você não vai pegar estrada nesse estado. Me dê a chave. – pediu mais uma vez Kathryn.

- Para você me levar ao meu apartamento? Não! – respondeu a morena tentando se livrar do agarre da loira – Eu vou para a fazenda.

- Eu não irei te levar para seu apartamento, já que você quer ir para a fazenda, eu te levo. – argumentou Kathryn – Pois eu não deixarei você pegar estrada nesse estado. – Regina a olhou com raiva por ainda não ter saído do lugar – Pense no seu filho. – a loira jogou o último argumento que poderia fazer sua amiga lhe entregar a chave do carro.

- Tudo bem. – concordou por fim – Mas se você me levar para meu apartamento Kathryn Midas, você irá se arrepender pelo resto de sua vida. – ameaçou ao entregar a chave do carro.

- Não irei. - disse Kathryn – Agora entra no carro que eu só vou ligar para o escritório. Não demoro. – dito isso e loira tirou seu celular e ligou para o escritório avisando que surgira um imprevisto, que ela e nem Regina voltariam mais hoje para lá, somente amanhã – Pronto! Vamos para a fazenda. – ligou o carro e saiu em direção a rodovia que ia para Storybrooke.

-SQ-

- Merda! Eu te odeio profundamente Lilith... – disse Emma ao bater a porta de seu carro assim que chegou a fazenda.

- Loirão? O que aconteceu? – perguntou Ruby assim que saiu de sua casa e viu a amiga furiosa.

- Aquela maldita da Lilith armou uma para mim. – comentou loira furiosa – Eu não sei como, mas eu acordei na pousada, e ela saindo do banheiro.

Aquela informação fez Ruby arregalar os olhos – Como? Eu não acredito! Me conta essa história direito.

- Argh! – murmurou Emma chutando o pneu de seu carro com força – Não sei o que aconteceu direito, eu estava tomando uma cerveja e conversando com Jimmy, quando ela surgiu no pub e falando que queria se desculpar pelo comportamento na quermesse, e que queria propor um brinde pelo meu noivado.

- Oi? – perguntou Ruby mais surpresa ainda.

- Eu também fiquei surpresa, assim como Jimmy. – continuou – Então ela pagou uma cerveja e brindamos, então ela estranhamente saiu sem fazer nenhum show. – fez uma pausa, pois daí em diante começava a ficar confuso – Depois falei que ia embora, quando cheguei ao Valente não estava me sentindo bem, então tudo ficou escuro.

- Como? – perguntou Ruby confusa.

- Não sei, tudo começou a ficar escuro até que eu apaguei, e quando acordei estava na cama do Bed & Breakfast, Lilith surgiu do banheiro e começou a falar que passamos a noite juntas e tirou muitas fotos. – Emma fechou os olhos não acreditando no que estava acontecendo Droga Swan! Nota mental nunca mais aceitar bebidas de Lilith! Anotado!

- Então o que mais? – quis saber Ruby preocupada agora.

Emma soltou uma respiração – Ela falou que ia mandar as fotos para Regina, e acabar com meu noivado. – os olhos da loira se arregalaram – Regina! Preciso ligar para ela. – procurou dentro de seu carro por seu celular, o achando dentro do porta-luvas, tentou ligar caindo direto na caixa postal – Ótimo! Caixa postal!

- Mas que grande filha de uma senhora mulher da vida! – exclamou Ruby furiosa agora – Mas que inferno essa mulher!

- Nem me fale! Eu não sei o que fazer... – comentou Emma sentando-se no banco do carro, mas mantendo as pernas para fora do mesmo Regina precisa me ouvir!

- No momento você não irá fazer nada. – respondeu Ruby – Você irá se acalmar, e quando Regina chegar você converse com ela... Explique a situação, caso ela já tenha recebido das fotos. – fez uma pausa – Caso não tenha recebido ainda, explique do mesmo jeito o que aconteceu, pois caso a Lilith mande as fotos Regina já estará por dentro do que aconteceu.

Emma concordou com a cabeça, apoiou os cotovelos sobre seus joelhos e enterrou seu rosto em suas mãos – Maldita hora que eu me envolvi com essa mulher na primeira vez, deveria ter escutado a minha consciência me falando que ela era problema, mas estava bêbada o suficiente para ignorar. – murmurou.

A morena se aproximou de sua amiga, colocou uma mão sobre seu ombro – Calma Loirão, tudo isso se resolverá, pode ter certeza. Tudo acabará bem.

- Tomara! – balbuciou com o rosto ainda escondido nas mãos Espero que Regina me escute.

-SQ-

 O silêncio pairava dentro do carro. Fazia um pouco mais de uma hora que as duas mulheres estavam na estrada. Regina olhava para fora do carro através da sua janela, vez ou outra descia uma lágrima por usa bochecha Ela não poderia ter feito isso comigo! Mas você tem certeza Regina? As fotos mente má! Sinceramente não estou acreditando muito nisso não!

- Está mais calma? – perguntou Kathryn quebrando o silêncio, olhou rapidamente para sua amiga e voltou sua atenção para a estrada.

- Não... – veio a resposta em forma de murmuro – Não acredito que ela fez isso comigo...

- Rê, calma... Como disse, deve ter uma explicação para isso. – comentou a loira tentando apaziguar o ânimo da amiga.

- Sim, tem. É essas fotos a explicação. – comentou Regina enquanto mais lágrimas desciam por seu rosto.

Kathryn soltou uma respiração – Acho que você deveria conversar com Emma e esclarecer essa situação.

- Ah isso você pode ter certeza que eu irei conversar com a senhorita Swan. – comentou Regina levemente enraivecida Vixi! Regina se acalme, assim não dará para conversar com Emma!

- Quando eu digo conversarem, Regina, é conversarem mesmo, com calma e sem brigar. – explicou a loira.

Regina soltou uma respiração – Quem disse que eu não irei conversar assim?

- Eu te conheço Regina Mills. – Kathryn apenas comentou Até Katy sabe como você irá conversar com Emma.

Alguns minutos de silêncio reinaram dentro do carro até ser quebrado por Regina – Pensei que ela fosse diferente...

- Quem disse que ela não é? – retrucou Kathryn com a atenção voltada para a estrada.

- Essas malditas fotos me dizem que ela não é diferente das outras... – respondeu Regina – Ela também nunca escondeu que não é santa, e que nunca teve um relacionamento sério... – riu tristemente – E eu trouxa caí nessa conversinha.

Kathryn balançou negativamente a cabeça – Regina, eu ainda acho que tem uma explicação bem plausível para isso.

- Qual explicação?

- Não sei! – respondeu Kathryn.

- A única explicação é que vejo nas fotos. – disse Regina assim que viu seu celular, desligando-o com raiva Pronto! Assim eu não fico olhando para essas malditas fotos!

Kathryn soltou mais uma respiração – Qual explicação eu não sei, mas acho que essas fotos não é a única explicação.

Regina nada respondeu, voltou a olhar para fora do carro atrás de sua janela. Deixando o silêncio pairar novamente dentro do carro.

-SQ-

Robin estava saindo do restaurante onde tinha almoçado quando sentiu seu celular vibrar. O tirou do bolso e desbloqueou, viu uma mensagem de Lily.

02:34 pm: Robin, acho que consegui separar Regina de Emma, ou pelo menos consegui o gatilho para que elas se separem, agora você precisa agir também.

Sorriu – Hum interessante... – comentou e digitou a resposta, continuou andando na direção de seu carro.

02:35 pm: O que você fez para separá-las?

Lily sorriu quando escutou o apito do celular indicando que havia chegado mensagem, ela desbloqueou e sorriu para digitar a mensagem de volta para Robin.

02:35 pm: Eu aproveitei que Emma estava ontem no pub e a dopei com sonífero, quando ela saiu consegui pegá-la e arrastá-la para o Bed & Breafast, tirei algumas fotos de nós duas juntas na cama e mandei para Regina.

- Olha que me surpreendi agora... – comentou Robin ao ler a mensagem, então digitou uma resposta e entrou no seu carro indo direto para o escritório – Preciso saber se alguma das secretárias sabe de alguma coisa.

02:36 pm: Bem pensado! Estou voltando para o escritório para saber se as fofoqueiras sabem de alguma coisa, mas pode deixar que agora eu irei fazer alguma coisa. E você fique de olho ai para saber se deu certo o seu plano.

- Ah Robin, isso você pode ter certeza. – murmurou e digitou a resposta – Agora preciso ir para casa.

02:36 pm: Ficarei de olhos e ouvidos bem abertos! O que você pretende fazer? – era a mensagem que Lily havia acabado de mandar.

Robin guardou o celular no bolso e se aproximou do balcão – Senhorita Taylor, algum recado para mim enquanto estive fora? – perguntou.

- Não senhor Hood Gold. – respondeu a mulher.

Ficou uns segundos em silêncio – Você sabe se Regina ainda está no escritório? Sei que ela teve audiência ontem e hoje.

- Não senhor, a senhorita Midas ligou agora a pouco falando que havia surgido um imprevisto e que tanto ela quanto a senhorita Mills, não voltariam para o escritório hoje. Talvez a senhorita Midas volte amanhã. – respondeu – Posso ajudar em alguma coisa?

- Não senhorita Taylor, muito obrigado. – agradeceu – Qualquer coisa eu passarei o resto do dia em minha sala. – disse se virando para o elevador, tirando o celular do bolso.

02:58 pm: Acho que seu plano deve ter dado certo, pois Regina nem voltou para o escritório agora depois da audiência. Mas não se preocupe que eu irei agir também. – digitou enquanto o elevador subia até o andar de sua sala.

- Eu já até sei quem vai me ajudar nessa história... – comentou para si enquanto caminhava para sua sala, digitando mensagens no celular.

03:01 pm: Cora, preciso de sua ajuda. – guardou o celular e foi para sua mesa, sentou na cadeira e sorria malicioso – Até que essa Lily não é de toda uma inútil, pelo menos está fazendo alguma coisa... – fez uma pausa – Bom, agora eu preciso pensar em como me aproximar de Regina se realmente ela se separar daquela loira intromedita.

03:30 pm: Cora, por favor me responde! Preciso muito da sua ajuda! – Robin havia deixado seu celular em cima da mesa – Onde essa mulher se meteu que não me responde? – murmurou ele começando a ficar inquieto.

04:30 pm: Cora, tenho informações que podem te agradar, mas preciso da sua ajuda. Por favor, me responda assim que você ler a mensagem. – olhou seu celular e fazia quase uma hora que havia mando a mensagem e nada de Cora responder – Será que ela sumiu? Não responde. Vou esperar mais um pouco e depois mando mais uma mensagem para ela. – disse e voltou a se concentrar na papelada a sua frente, mas sem nenhum interesse em fazer aquilo – Agora só preciso pensar em como fazer para tirar meu pai do meu pé! – murmurou ao olhar a pasta de documentos que estava dentro de sua maleta.

-SQ-

- Pronto, chegamos! – anunciou Kathryn assim que desligou o carro, quebrando o silêncio da viagem. Era fim da tarde quando chegaram a fazenda – Está mais calma?

- Não! Minha cabeça está fervilhando com as fotos que recebi. – comentou Regina sem saber muito que fazer no exato momento.

- Você irá conversar com Emma nesse estado? – perguntou Kathryn, pois sabia que se sua amiga tivesse a conversa nesse estado não iria terminar muito bem.

E por infelicidade ou capricho do destino a pick-up vermelha que Emma usava estava chegando, o veículo parou perto do carro, Emma desceu e foi abrir a porta do passageiro, e um mini furacão desceu correndo.

- Mamãe! – disse Henry feliz ao ver o carro da sua mãe parado a frente da casa. Regina tomou coragem e desceu do carro para dar um caloroso abraço em seu filho.

- Oi meu príncipe! – o abraçou fortemente ao se agachar para ficar na altura do menino. Regina o olhava com carinho assim que se soltou do abraço, fez um carinho no rosto do menino, tirou uma mecha de cabelo da sua testa Ele está precisando de um corte de cabelo urgente!

- Garoto, sua mochila. – disse Emma ao se aproximar, mas não muito, pois percebeu que Regina estava diferente Ela recebeu as fotos! Só espero que ela me escute.

O feliz sorriso de Regina desvaneceu imediatamente de seu rosto ao escutar a voz da loira, então se levantou e olhou para a loira com o semblante sério – Henry pegue sua mochila, por favor, e vá com Katy. – pediu – Eu preciso conversar com a senhorita Swan.

- Vem meu príncipe, vamos lá na cozinha que estou morrendo de vontade de tomar o café de Eugenia, e posso fazer um chocolate quente para você. – comentou Kathryn se aproximando do menino para pegar sua mão. Henry achou estranho o clima entre elas, mas decidiu não comentar nada Senhorita Swan, estou vendo que ela acreditou naquelas fotos! Não irá ser fácil essa conversa!

- Mas seu chocolate não é igual ao da minha mãe. – constatou o menino sorrindo.

- Então nós pediremos para Bah fazer um para você, o que acha? – perguntou tentando sair dali o mais rápido possível com o menino.

- Tudo bem. – concordou pegando na mão de sua madrinha e indo na direção da casa O que aconteceu com as minhas mães?

Emma respirou fundo, e sentiu pelo tom da voz da morena que ela havia recebido as fotos que Lily havia prometido mandar – O que você quer falar comigo, morena? – perguntou, mas recebeu um olhar em reprovação de Regina Só peço que você me ouça!

- Aqui fora não, lá no escritório. – respondeu a morena se virando e saiu na direção da casa. Emma respirou fundo e a seguiu.

- Então? – perguntou Emma assim que fechou a porta do escritório e vendo Regina perto da janela, andando de um lado a outro.

- Desde quando? – perguntou Regina sem parar de andar Regina não faz isso, você irá se arrepender. Quieta mente! Converse sem acusações, converse com calma, e a deixe explicar.

- Desde quando o que? – perguntou a loira confusa Só não me fale que você acreditou naquelas fotos?

- Não se faça de idiota, coisa que você não é. – comentou Regina com raiva nos olhos – Desde quando você vem me traindo?

- O que? – agora Emma estava surpresa – Eu nunca te traí. Então não tem desde quando, pois eu nunca te traí, e nem vou.

Agora foi a vez de Regina arregalar os olhos Eu falei para você, Regina! Já disse para ficar quieta mente! mas no instante seguinte voltou a ficar cheios de raiva – Não é o que eu sei.

- Então o que você sabe? – perguntou Emma já visivelmente chateada com tudo aquilo Droga, ela não irá me escutar, ela já está achando que aquelas fotos são a verdade absoluta.

Regina respirou fundo Não Regina! Já disse para você ficar quieta mente. Depois não me diga que não avisei! Fui! – Que você aproveitou a primeira oportunidade para pular para a cama de outra mulher enquanto eu não estava aqui.

- Eu não fiz isso. – respondeu Emma enfática Como você pode achar uma coisa dessas de mim?

- Não? – perguntou Regina sarcástica – Então o que me diz disso? – pegou seu celular de dentro do bolso, o ligou e mostrou as fotos para Emma.

- Isso não é o que você está pensando... – respondeu a loira entregando o celular de volta – Eu não te traí.

- Essas fotos dizem o contrário, senhorita Swan. – vociferou a morena com raiva.

- Eu não te traí! – gritou Emma exasperada – Isso é armação da Lilith. – tentou fazer a morena entender.

Regina gargalhou – Agora vai falar que é armação? Não tem outra desculpa para contar, não? – comentou com raiva nos olhos.

- Ela me dopou! – falou Emma alto, levantando os braços acima da cabeça em um puro gesto de frustaçao.

- Ah tá! Agora ir para a cama com outra mulher é armação, pois ela te dopou? Ah senhorita Swan! – comentou sarcasticamente – É com isso que vai tentar argumentar contra? E a desculpa de que ia tomar uma cerveja com Ruby lá no pub?

- Não era desculpa, eu fui mesmo convidar a Ruby, mas ela estava doente e não foi...

- Que conveniente para você, não? – perguntou mais uma vez usando de seu sarcasmo.

- Eu não estou mentindo, eu não teria porque mentir para você. – disse Emma perdendo a paciência e começando a ficar magoada com tudo aquilo, andando de um lado a outro – Fale com Ruby. – pediu.

- Ela é sua amiga e irá mentir para te proteger. – respondeu a morena com raiva.

- Ruby não precisa fazer isso porque é a verdade. – gritou Emma com raiva, os olhos começando a se encherem de lágrimas Não estou acreditando nisso. Lilith eu vou te matar de uma forma bem dolorosa! – Eu acabei indo ao pub sozinha...

- Pode parar com essa ladainha que não quero saber. – cortou Regina – Nada do que você dirá fará acreditar. As fotos sempre vão me comprovar o contrário.

-SQ-

Na cozinha Ruby havia acabado de entrar quando escutou a gritaria que vinha do escritório – São elas? – perguntou ao se aproximar de Kathryn.

- Sim... – respondeu a loira tentando acalmar Henry que estava em seu colo, chorando baixinho.

- Por causa das fotos? – perguntou Ruby ao passar a mão sobre as costas do menino tentando acalmá-lo também. Kathryn concordou com a cabeça – É armação da Lilith.

- Eu imaginei algo assim, mas Regina cabeça dura e explosiva do jeito é não me escutou. – respondeu Kathryn fazendo carinho nos cabelos do menino – E pelo visto também não irá escutar a Emma.

- Droga, eu deveria ter ido junto ontem, mas estava tão resfriada que não tinha condições... – comentou Ruby se sentindo um pouco culpada pela situação - Lilith armou tudo, Emma nunca trairia Regina, essa loira é perdidamente apaixonada por Regina. – comentou Ruby sem parar o carinho nas costas do menino. Eugenia apenas escutava triste o que estava acontecendo, e sem ninguém perceber pegou seu celular e digitou um número e ficou esperando a pessoa do outro lado atender. Enquanto a gritaria continuava lá no escritório.

-SQ-

 Aquela constatação de Regina foi a gota d’água para Emma Já que você não quer me escutar, e muito menos me dar o benefício da dúvida, eu não ficarei aqui ouvindo desaforos! – Quer saber, eu cansei! Eu não vou ficar aqui escutando isso.

- Agora vai sair correndo? – mais uma vez o sarcasmo era evidente em sua voz.

- Não tenho porque ficar aqui... – respondeu Emma visível magoada – Nada que eu disser a fará pensar o contrário...

- Isso só prova o que as fotos estão certas. – afirmou Regina, a raiva já era menor.

- Então faz o seguinte, já que a questão são as fotos... – fez uma pausa para limpar a primeira lágrima que desceu por sua bochecha Droga Regina, eu te amo, mas no momento estou te odiando profundamente! - Olhe melhor aquelas fotos e veja se estou com cara de feliz te traindo. Ou melhor ainda, veja se eu tenho qualquer expressão no rosto diferente de estar dopada. – outra pausa – A verdade é que eu não te traí, eu fui dopada e Lillith se aproveitou disso. – abriu a porta.

- Essa é a sua versão dos fatos? – perguntou Regina ainda com sarcasmo Regina não a deixe sair, escute o que ela tem para te dizer! Calada mente!

- Não, essa não é a minha versão, essa é a verdade que você não quer acreditar. – Emma disse extremamente magoada com Regina Parece que voltamos quando nos conhecemos, você me julgando sem saber o meu lado! – Passar bem senhorita Mills. – bateu a porta ao fechá-la atrás de si e foi para a cozinha.

- Emma! – chamou Ruby ao avistar sua amiga passar como um furacão por elas e sair pela porta sem lhe responder.

- Tudo bem, estamos esperando. – comentou Eugenia ao desligar o telefone.

- Com quem você estava falando vó? – perguntou Ruby sem saber o que fazer.

Eugenia soltou um suspiro triste – Com alguém que pode ajudar nesse problema todo. – respondeu a mulher – Vá atrás de Emma. O pai dela não está aqui na cidade, logo eles estarão de volta. – olhou para Kathryn – E você vá conversar com Regina.

- Mas e Henry? – ele havia dormido no colo da loira.

- Eu o coloco na cama. – falou a senhora e pegando o menino no colo – Agora vá! Porque você ainda está aqui, Ruby? Anda menina!

A morena concordou com a cabeça e saiu em disparada atrás da amiga. Eugenia foi para o quarto de Henry e Kahtryn para o escritório.

-SQ-

Alguns minutos antes...

- Quem será que quer falar comigo que está insistindo tanto? – Cora perguntou para si ao finalmente tirar o seu celular da bolsa que estava na sala, enquanto eles estavam na cozinha conversando. Ela viu que era o número de Eugenia – O que será que aconteceu? – disse agora preocupada – Alô?

- Ai Cora anda bem que você atendeu...

- O que aconteceu Eugenia? – perguntou preocupada.

- Menina Regina e menina Emma estão brigando feio. – respondeu a senhora aflita.

- Mas por quê? – estava mais preocupada ainda agora.

Eugenia soltou um suspiro – Parece que aquela Lilith aprontou alguma coisa que acabou fazendo as duas brigarem feio.

- Ai, pelos meus projetos... O que aquela boneca Annabelle aprontou? – perguntou Cora começando a ficar brava.

- Não sei direito, mas foi o suficiente para elas brigarem. – respondeu Eugenia – Acho melhor você e George voltarem, Regina precisa da sua ajuda.

- Tudo bem Eugenia, logo estaremos ai. – disse a morena.

- Tudo bem, estamos esperando. – veio a resposta de Eugenia.

Os olhos de Cora estavam surpresos ao ver quantas mensagens de Robin tinha no seu celular – Mais essa agora! O que aquele imbecil quer?

05:17 pm: Robin, desculpa, estava ocupada e somente vi agora sua mensagens, para que você quer minha ajuda?

O celular de Cora não demorou em apitar com nova mensagem – Acho que ele está grudado no celular, melhor.

05:18 pm: Eu preciso da sua ajuda com Regina. Ajuda para separá-las de vez. Minha amiga Lilith conseguiu um plano para separar as duas.

- Amiga? Lilith? Hum, isso está ficando interessante... – comentou e digitou uma resposta.

05:18 pm: O que sua amiga Lilith fez? – mal terminou de enviar não demorou e logo veio a resposta.

05:19 pm: Ela dopou Emma ontem no pub. A carregou apagada para a pousada da cidade e tirou fotos delas duas na cama e enviou para Regina. – os olhos de Cora arregalaram – Não acredito! – murmurou quando ia digitar a resposta recebeu outra mensagem de Robin.

05:19 pm: Ela mandou essas fotos para Regina acreditar que Emma a traiu. Então eu queria pedir sua ajuda para continuar com essa armação, e falar para Regina que ela estava sendo traída, que aquela loira idiota não presta, e separá-las de vez. Para então eu poder me aproximar novamente de Regina.

- Mas que ordinários... – murmurou com raiva e mais uma vez quando ia digitar a resposta, chegou outra mensagem de Robin.

05:20 pm: Você irá ajudar? Posso contar com você?

Cora abriu um sorriso travesso e começou a digitar uma resposta – Você não perde por esperar Robin, o que é seu está guardado. – murmurou e digitou a resposta.

05:21 pm: Claro que você pode contar com minha ajuda Robin. Eu irei continuar com essa armação, e farei minha filha enxergar que aquela loira não presta e te ajudar a se aproximar novamente de minha filha. – apertou o botão enviar. Não demorou logo veio outra mensagem.

05:21 pm: Muito obrigado Cora. Eu sabia que poderia contar com a sua ajuda. Depois me mande mensagem com o que aconteceu, se deu certo a armação. Até mais!

05:22 pm: Mandarei! Até mais! – terminou de enviar e guardou o celular. Se levantou e caminhou na direção da cozinha – George meu querido... – chamou assim que passou pela porta.

- O que aconteceu? – perguntou o homem ao perceber a aflição na voz da mulher.

- Surgiu um imprevisto lá na fazenda, envolvendo Emma e Regina... Precisamos voltar. – respondeu então olhou para seus amigos – Linda e Malcon, infelizmente teremos que interromper nossa visita.

- Oh Cora, sem problemas. – respondeu a mulher – Marcamos para outro dia.

- Desculpa mesmo, mas nossas filhas estão com problema. – respondeu Cora compadecida, pois ela e Linda estavam marcando essa visita há dias – Mas prometo que marcamos outro dia para visitá-los... Ou então venha nos visitar.

- Não se preocupem. – foi a vez de Malcon falar – Filhos sempre estão em primeiro lugar.

- Bom, vamos querido? – pediu Cora, e George concordou com a cabeça – Assim que resolvermos esse imprevisto eu entro em contato com você, Linda.

- Não se preocupe, espero que dê tudo certo. – desejou a mulher enquanto acompanhava os dois até aporta – Até qualquer hora. Façam boa viagem de volta.

- Obrigado! – agradeceu o homem e foram na direção da pick-up preta – O que aconteceu? – ele perguntou assim que colocou a pick-up em movimento.

- Lilith aprontou e conseguiu fazer Emma e Regina brigarem. – respondeu Cora pescando seu celular de dentro da bolsa, e procurou pelas mensagens de Robin – Aqui... Ela dopou Emma e a levou para a pousada da cidade e tirou várias fotos e enviou para Regina acreditar que Emma a traiu.

- Mas que mulher pérfida! – exclamou o homem indignado.

- Eugenia me ligou falando que elas estavam brigando feio. – continuou a mulher.

George respirou fundo – Emma nunca iria fazer isso.

Cora soltou uma respiração pesada – Eu sei... Mas minha filha é cabeça dura, então preciso conversar com ela sobre isso.

- Espero que elas não tenha feito nada que depois não tenha conserto. – comentou o homem com a atenção na estrada, eles tinham mais ou menos uma hora de viagem pela frente. Quando eles marcaram essa visita, eles tinham a intenção de ficar para dormir, e vir embora somente no dia seguinte.

- Eu também. – comentou Cora guardando o celular na bolsa novamente, olhando para a vista de sua janela.

-SQ-

- Emma! Espera! – gritou Ruby a todos pulmões, mas a loira estava muito longe, e também não quis parar – Droga, sua loira cabeça dura. – resmungou tentando correr atrás da amiga, mas acabou trombando com Kristin e a derrubando no chão – Ai desculpa. Eu não a vi.

- Sem problema. – comentou a mulher ao se levantar com a ajuda de Ruby – Era com você mesma que eu queria falar, você sabe se Regina está? Precisava muito falar com ela.

Ruby soltou uma respiração – Olha Kristin, acho que não é o melhor momento para procurar por Regina. – disse a morena.

- Na realidade tentei chamar por Emma assim que a vi passar, mas ela passou reto e nem me respondeu. – disse a mulher.

- Regina esta sim, e elas acabaram de ter uma briga feia. – respondeu Ruby ao ver sua amiga saindo do estábulo montada em um cavalo – Agora ela vai se enfiar no meio do mato... Ótimo! – resmungou nem um pouco feliz.

- Não querendo ser intrometida, mas porque elas brigaram? – quis saber Kristin.

 Ruby soltou uma respiração ao fechar os olhos e inclinar a cabeça para trás – Lembra daquela mulher na quermesse, a filha do prefeito?

- Zelena? – arriscou.

A morena negou com a cabeça – Não a outra... Lilith?

- Ah sim... A que aprontou uma cena quando estávamos todos juntos. – disse Kristin.

- Sim, a própria.

- O que tem ela? – quis saber Kristin.

- Ela armou para cima de Emma ontem... – começou Ruby – A dopou e a arrastou para um quarto na pousada, tirou algumas fotos dela com Emma na cama, como se tivessem dormido juntas e mandou para Regina.

- Sério que ela fez isso? – perguntou incrédula a mulher.

- Mais do que sério. – confirmou Ruby.

- Olha Ruby, é sobre isso que eu quero conversar com Regina, aliás, na realidade eu não sabia direito... – começou Kristin.

- Explique-se. – pediu Ruby não entendendo – Que isso está muito confuso.

- Eu estava fora do meu quarto ontem a noite, estava sentada a sombra tomando minha cerveja, por causa do calor... – iniciou a mulher mais velha – Então eu vi essa tal Lilith arrastando Emma para dentro do quarto, a loira estava completamente apagada. – fez uma pausa então os olhos da morena se arregalaram – Eu achei estranho o jeito que Emma estava apagada... Essa Lilith não percebeu que eu vi essa cena.

- Para tudo! – exclamou a morena – Você viu a Lilith arrastar Emma para dentro do quarto apagada? – perguntou e Kristin afirmou com a cabeça – Você precisa ir conversar com Regina agora.

- Era isso que eu queria... – brincou a mulher – Mas não sabia que essa mulher havia feito esse estrago todo.

- Faz o seguinte, vá até a casa principal, entre pela cozinha, minha avó provavelmente estará lá, ela te levara ou falará onde Regina está. – falou Ruby – Eu preciso ir atrás da Emma. – terminou e começou a caminhar na direção do estábulo – Ah muito obrigada! – disse por fim e saiu correndo para o estábulo.

Kristin apenas sorriu e começou a andar em direção da casa principal – Oi? – bateu a porta colocando a cabeça para dentro e vendo uma senhora com o semblante pensativo – A senhora de ver a avó de Ruby, não? – perguntou assim que ficou se endireitou e fico parada a porta.

- Sim. – respondeu a senhora – O que deseja.

- Eu precisava falar com Regina...

- Ai menina, creio que não seja o momento mais oportuno. – cortou a mulher mais velha – Ela está com Kathryn lá no escritório, e o clima não é dos melhores.

- Eu sei... E é justamente sobre isso que eu vim falar com Regina. – continuou a mulher – Eu sou Kristin, trabalho na construtora, e ontem estava na pousada quando vi a tal Lilith arrastar Emma apagada para o quarto, então eu vim contar isso a Regina.

- Oi Eugenia. – cumprimentou George assim que adentrou na cozinha – Ah oi!

- Oi George, que bom que chegaram... – cumprimentou Eugenia – Cora foi conversar com Regina?

- Tentar, pois nem a Kathryn está conseguindo falar com ela... – respondeu ele pegando um pouco de café – Parece que ela se trancou no quarto e não quer falar com ninguém... Emma? – perguntou por fim depois de um gole de café.

- Ruby foi atrás dela...

- Ela pegou um cavalo e se embrenhou no meio do mato, segundo a Ruby. – comentou Kristin.

George soltou uma respiração – Ruby pode até tentar, mas não conseguirá achar Emma. – murmurou o homem ao tomar um gole de café.

- Argh! Eu juro que as vezes a Regina é tão cabeça dura que dá vontade de martelar com uma marreta para ver se ela quebra. – murmurou Kathryn entrando na cozinha irritada – Eu sabia que não deveria ter deixado Regina conversar com Emma nessa irritação e raiva toda... Olha a bagunça que deu.

- Conseguiu falar com ela? – perguntou Eugenia e George ao mesmo tempo.

- Nah! Ela se trancou no quarto e não quer ver ninguém... Tia Cora está lá tentando, mas não sei ela também irá conseguir. – comentou Kathryn ao sentar-se a mesa – Saímos tão desesperadas de Boston... – fez uma pausa para tomar fôlego – Bom, pelo menos a Rê arrumou o porta-malas com as coisas dela antes de ir para o tribunal essa manhã... Aqui estão as chaves do veículo quando ela quiser pegar suas coisas.

- Então não tenho o que fazer aqui... – comunicou Kristin – Amanhã quando Regina estiver mais acessível para conversar eu volto, pode ser?

- Acho melhor, menina. – concordou Eugenia.

Kathryn a olhou curiosa – Ela viu Lilith arrastando Emma pra dentro do quarto ontem a noite. – explicou Eugenia.

- Nem pensar, você irá falar isso agora para Regina, nem que seja através da porta. – disse a loira se levantando e arrastando Kristin para o andar de cima – Tia Cora, tenho uma notícia que Regina precisa ouvir nem que seja através da porta.

- Regina, minha filha? – perguntou Cora, batendo levemente a porta para chamar a atenção da mulher Ah minha filha, não faça isso!

- Já disse que não quero falar com ninguém... – veio a resposta abafada do outro lado, podia-se notar traços de choro.

-Tudo bem Rê, você não precisa falar apenas escute o que Kristin tem a dizer. – pediu Kathryn – Fale.

Kristin tomou fôlego – Regina, sou eu Kristin, da construtora... – fez uma pausa para esperar por um sinal, mas foi em vão, então continuou – Ontem eu estava sentada na frente do meu quarto, aproveitando a minha cerveja, devido ao calor, quando eu vi a tal Lilith entrar arrastando Emma, que estava completamente apagada... Ela não me viu, pois eu estava sentada no escuro. – outra pausa e novamente silêncio – Eu fiquei sabendo o que essa Lilith aprontou, e posso te garantir que Emma só estava ali por estar inconsciente. – outra vez fez uma pausa, novamente silêncio – Bom, eu já vim fazer o que tinha que fazer... – comentou para a porta, então virou-se para as duas mulheres – Bom, qualquer coisa se precisarem de ajuda para bater naquele projeto de boneco de vodu é só me chamarem.

- Obrigada! – agradeceu Cora a mulher que assentiu com a cabeça e desceu as escadas rumando para a cozinha – Filha? – chamou e mais uma vez silêncio - Uma hora você precisará conversar conosco, sei que está com a cabeça quente no momento, então você sabe onde me encontrar quando quiser conversar... Só pense no que a Kristin acabou de falar. – dito isso Cora fez um sinal para Kathryn e as duas desceram para a cozinha.

Dentro do quarto, Regina estava deitada, abraçada ao travesseiro que Emma usava para dormir Argh sua loira intrometida e abusada! Seu rosto escondido no tecido, enquanto ela inalava o cheiro amadeirado da sua loira. Seu coração estava batendo forte depois da notícia de Kristin Sabe Regina eu não ia dizer, mas acho que você merece: Eu avisei! Calada mente! Não, agora você irá me escutar, eu disse para você não falar daquele jeito, mas você não me escutou e agora está ai jogada na cama com toda essa culpa em seu coração sem ter dado a chance da sua loira se explicar... Eu sei... Você estava parecendo aquela Regina de quando vocês se conheceram, a julgou sem escutar a parte dela. Eu estava tomada pela raiva e insegurança... Não é desculpa, você deveria pelo menos ter deixado Emma se explicar, vocês prometeram manter um diálogo mesmo nesse tipo de situação e você não cumpriu a sua parte do prometido e deixou seu amor, sim seu amor, sair por aquela porta se sentindo a pior pessoa do mundo mais uma vez. Mais lágrimas descia por seu rosto, mas agora não mais de raiva e sim de culpa, pois sabia que seu coração dizia uma coisa e sua mente dizia outra Hey não me inclua nessa não! – disse o coração – Eu acreditei no primeiro segundo que Emma disse que não te traiu. – Isso mesmo coração, nós dois pela primeira vez trabalhamos juntos e você Regina não deu ouvido a nenhum de nós dois. Droga! O que foi que eu fiz? Boa pergunta Regina Mills. Mas naquele momento ela não respondeu e decidiu que iria colocar para fora toda aquela angústia que sentiu, e quando estivesse pronta, iria encarar sua mãe e depois sua loira. Toda vez que Regina se lembrava do rosto magoado da loira seu coração se quebrava, fazendo mais lágrimas descerem. A morena chorou até que pegou no sono.

-SQ-

Emma cavalgava sem rumo, apenas querendo que o vento limpasse toda a angústia daquela situação. Toda vez que se lembrava da raiva de sua morena, seu coração se apertava – Como ela se deixou acreditar naquelas fotos e não na minha palavra? – murmurou enquanto deu um comando para o cavalo correr mais rápido – Ela nem me deixou explicar.

- Onde essa loira se meteu? – resmungou Ruby enquanto seu cavalo trotava, ela havia varrido a fazenda de canto a canto atrás de Emma e não havia nem vestígios da loira – Minha avó irá me matar, tio George irá me matar, minha loira irá me matar, Henry irá me matar e Regina irá me matar, depois me ressuscitar e depois me matar de novo... Ai Loirão, onde você se enfiou? – perguntou olhando para todos os lados – Eu vou passar todos os lugares novamente... Pense Ruby, você conhece bem aquela loira azeda, onde ela se enfiaria numa situação dessas? – a morena cavalgou por mais algum tempo, e cansada e com fome, desistiu de procurar por sua amiga que sumiu da face da terra.

Era madrugada quando Emma finalmente entrou em sua casa. Sem fazer barulho, ela fechou a porta, e se encaminhou para o banheiro, sem perceber que seu pai estava na poltrona a sua espera. Assim que Emma fechou a porta do banheiro George ligou o abajur, soltou uma respiração de alívio e foi para a cozinha fazer um chocolate quente para ele e Emma.

A loira não demorou, tomou um banho rápido, e quando saiu do banheiro deu de cara com seu pai, que estava sentado novamente a sua poltrona a sua espera – Ai que susto, pai. – ela exclamou, fazendo o homem apenas sorrir – Desculpe se te acordei, não tive a intenção.

Ele ainda mantinha o sorriso no rosto – Não me acordou... – pegou a caneca que era de Emma e a ofereceu – Tome, fiz para você me acompanhar.

Emma sorriu com o gesto e pegou a oferecida caneca e sentou-se na outra poltrona, tomou um gole – Você sabe que não sou mais criança, não é? – perguntou e ele acenou afirmativo com a cabeça – Que não pode resolver tudo com chocolate quente... Mas obrigada. – tomou outro gole da bebida. O silêncio pairou no ambiente até ser quebrado por um fungar, Emma até tentou segurar o choro, mas não conseguiu. Ela deixou a caneca quase vazia em cima da mesinha de centro e se jogou no chão a frente de seu pai, entre suas pernas, passou os braços pela cintura do homem e deitou sua cabeça no colo, afundando o rosto no tecido da calça, e ali se deixou chorar.

George compadecido, apenas afagava os cabelos de sua filha, sua menina, sua criança que por mais que agora fosse adulta, nunca deixaria de ser sua criança – Como eu queria que sua mãe estivesse aqui no momento... – murmurou enquanto afagava as madeixas loiras – Ela saberia o que te dizer, eu por mais que queira dizer algo não sei nem por onde começar, ela sempre sabia o que te dizer para te fazer se sentir melhor... – fez uma pausa sem deixar de fazer carinho em Emma – Apenas deixe sair, tudo que está pesando em seu peito... – falou e Emma apenas deixou as lágrimas saírem.

Ficaram ali sem saber precisar quanto tempo, até Emma finalmente se acalmar e parar de chorar. George incessante fazia carinho nos cabelos loiros – Está mais calma? – a voz grossa do homem quebrou o silêncio que pairava no ambiente quando percebeu que a respiração de sua filha estava mais ritmada. Emma respondeu com um aceno afirmativo de cabeça – Quer falar sobre o que aconteceu? – perguntou mais uma vez, mesmo sabendo de toda a história.

- Ah pai, o que mais me deixou magoada nessa história toda é que Regina nem me ouviu, e muito menos acreditou em mim... – murmurou levantando seu rosto do colo do homem, limpando os vestígios de lágrimas – Achou que eu estava mentindo e que a traí.

 Compadecido George passou sua mão pelo rosto da filha, ajudando a limpar as lágrimas que agora não havia mais – Ah Emma, minha filha... Não justificando e muito menos defendendo, mas sabemos que Regina quando coloca uma coisa na cabeça é difícil de tirar... Vamos dar tempo a ela para pensar sobre tudo que aconteceu, com certeza Cora está lá conversando com ela sobre o que aconteceu, e assim que vocês duas estiverem com a cabeça mais fria, talvez possam conversar com mais calma e arrumar as coisas.

- Mas pai... Eu nunca iria traí-la... Eu a amo demais...

- Emma, meu amor... – o homem interrompeu – Nós sabemos que Regina é uma pessoa explosiva, se lembra de quando ela chegou aqui e os atritos que vocês tiveram? Depois que ela esfriou a cabeça e pensou sobre, vocês acabaram conversando e se entendendo, e agora não será diferente. – comentou.

- Mas...

George soltou uma respiração – Além de que as mulheres Mills são um poço de ciúme, certo? – perguntou e Emma concordou com a cabeça sorrindo – E Lilith em cima como sarna, deixa qualquer um inseguro...

- Eu não dei nenhum motivo para ela se sentir assim. – tentou argumentar a loira.

- Eu sei... E Regina também sabe... Emma, esse é o seu primeiro relacionamento sério, e ela por mais que não aparenta, fica um pouco insegura, esperando que qualquer coisa aconteça, e Lilith aproveitou a única chance que teve e virou essa bagunça toda. – explicou o homem - Ela acabou de sair de um noivado sem amor, sem falar que Robin a traía sem ela saber...

- Robin a traía? – perguntou surpresa Opa que essa é nova!

George engoliu seco – Sim, Cora acabou descobrindo isso logo depois que eles se separaram. – respondeu tentando arrumar a gafe que cometeu – Não comente nada com Regina por enquanto, pois acho que Cora irá conversar com ela sobre isso no momento certo.

- Filho de uma grande mulher da vida! – exclamou a loira brava com ele – Não, eu não contarei nada... Nossa, eu devia ter batido nele quando tive a oportunidade... – resmungou Mas não faltará outra oportunidade! Ai eu irei arrebentar a cara dele.

George soltou uma risada – Mas voltando ao nosso assunto, vamos deixar o tempo agir, e logo vocês estarão de volta aos beijos e abraços como antes.

Emma soltou uma respiração – Eu espero... Pois se Regina resolver acabar nosso noivado, eu não sei o que faço.

- Você sabe e muito... Você irá lutar para tê-la de volta. – respondeu o homem – Bom, acho que agora está na hora de irmos dormir, não? Já é bem tarde.

Emma concordou com a cabeça – Posso dormir com você hoje? – pediu parecendo uma criança.

- Claro! Será um prazer para esse velho ter sua filha para dormir junto como nos tempos de criança. – ele disse levantando e levando as duas canecas para a cozinha. Voltou a sala e passou o braço sobre os ombros da filha em um abraço amoroso e assim os dois foram para o quarto dele. Mal deitaram na cama, e Emma se encolheu toda, George a abraçou e trouxe para perto dele.

- Obrigada! – murmurou Emma.

- Pelo o que? – ele perguntou quase deixando o sono rendê-lo.

- Por tudo... Por me adotar, e por ser esse pai maravilhoso. – ela respondeu, deu um beijo na bochecha dele e voltou para sua posição. Eu que tenho que agradecer por você ter entrado em nossas vidas, minha filha! Ele abriu um sorriso feliz. Abraçados, pai e filha deixaram o sono os vencerem.

-SQ-

- Filha? – chamou Cora ao bater na porta do quarto – Trouxe seu café, você não come desde ontem. – esperou por uma resposta, e quando estava quase desistindo escutou a porta se destrancada e Regina abrir.

- Entre! – pediu a morena voltando para sua cama.

Cora entrou e fechou a porta, levou a bandeja que estava segurando até a cama e a colocou perto de sua filha, sentou-se de frente para a mulher – Como você está? – perguntou ao ver sua filha tomar um gole de café da caneca.

- Péssima! – veio a resposta depois de outro gole de café E com um peso na consciência imenso, não é? Sim, mente! – Eu fiquei boa parte da noite pensando sobre o que Kristin falou, e o que Emma me disse também... – comentou tomando mais um gole de café, enquanto Cora a olhava esperando que continuasse – Emma me disse que se ela realmente tivesse me traído, era para olhar melhor as fotos e ver se ela estava feliz ou se tinha uma expressão diferente de dopada.

- O que você fez? – perguntou Cora.

Regina respirou fundo – Eu peguei meu celular e fiquei analisando as fotos, tentando não deixar a raiva me cegar...

- Chegou a alguma conclusão? – perguntou Cora novamente Você é inteligente minha filha.

A morena mais nova respondeu com um acesso positivo de cabeça e Cora apenas esperou pela continuação – Que em todas as fotos, Emma aparece de olhos fechados, e sem nenhuma expressão... – tomou outro gole de café.

- Posso ver essas fotos? – pediu Cora. Sem dizer nada, Regina abriu o celular e entregou-o a sua mãe. Em silêncio Cora estava analisando minuciosamente as fotos, se atentando aos detalhes da conversa que teve com Kathryn e principalmente com Ruby na noite anterior. Seus olhos se arregalaram ao detalhe passado despercebido por sua filha – Sabe, você mais que ninguém sabe que Emma, não consegue dormir de calça... – ampliou um pouco a foto – Pois Ruby me falou que quando elas exageravam na bebida ficavam pela pousada, e por mais que Emma estivesse bêbada, em alguma hora ela tiraria as calças... – virou o celular para sua filha – Acho que se ela realmente tivesse feito algo com essa mulher, ela teria tirado as calças... E se ela não fez isso é porque ela estiva dopada.

Os olhos de Regina se arregalaram diante daquele detalhe – Como que eu não vi isso? – murmurou ela, lembrando que em nenhuma vez viu Emma dormir de calça. Seus olhos começaram a se encherem de lágrimas – Droga!

- Então você some isso com as informações que Kristin te deu ontem... – comentou Cora voltando a olhar melhor as fotos – Juntamente com as informações que eu recebi ontem de Robin... – mostrou outra foto de Emma – Que Lilith a dopou com sonífero... – naquele detalhe aumentado dava para perceber que Emma estava dormindo profundamente. Regina a olhou confusa – Robin me mandou várias mensagens ontem pedindo minha ajuda para separar você de Emma, pois Lilith, que agora é amiga dele, havia conseguido armar para cima de Emma, a dopando e tirando fotos delas juntas na cama... – passou todas as fotos que tinha das duas mulheres na cama – Com o objetivo de fazer vocês duas brigarem e se separarem.

Regina soltou uma respiração que era um misto de suspiro e fungar, então não segurou mais e deixou mais uma vez o choro sair – Ah mamãe... O que... Eu fiz? – perguntou mais para si mesma que para sua mãe Vou ser categórica mais uma vez Regina, eu avisei! Agora não mente! Agora sim, pois está mais do que provado que sua loira é inocente e não fez nada com a boneca Annabelle.

- Apenas caiu fácil na armação daquele projeto de boneca de vodu. – respondeu Cora, ela havia retirado a bandeja e colocado em cima da mesinha do lado da cama, sentou-se ao lado de sua filha e abraçou carinhosamente – E acabou cega de ciúme e insegurança. – completou enquanto afagava as costas de sua filha que estava abraçada a sua cintura e seu rosto em seu colo – Nós mulheres Mills, somos explosivas...

- Emma deve estar me odiando nesse momento... – veio a abafada voz da morena mais nova Eu diria mais magoada do que te odiando! – O que eu faço agora?

Cora soltou uma respiração sem parar os carinhos que agora estavam nas madeixas castanhas – Emma não te odeia, ela pode estar muito magoada, mas com certeza não te odeia... – fez uma pausa na fala e não no carinho – Você irá se recompor e esfriar a cabeça, e quando estiver em condições irá conversar com sua loira e arrumar essa situação entre vocês... Afinal, se me lembro das nossas conversas logo que você se mudou para cá, que por mais que vocês brigassem, no fim acabavam arrumando um jeito de conversar e consertar as coisas. – sorriu ao final Eu quero meus netos que vocês prometeram!

Regina sorriu ao se lembrar das constantes brigas que tinha com Emma, mas como sua mãe disse, elas sempre arranjam um jeito de conversar e arrumar as coisas – Mas se ela não quiser conversar comigo? Eu nem a deixei se explicar! Eu não acreditei nela... Eu estava cega de raiva e preferi acreditar nessas malditas fotos. – ela se levantou do colo de sua mãe, limpando os vestígios de lágrimas – A acusei de ter me traído logo na primeira oportunidade. – fungou.

- Regina, minha filha... – começou Cora – Emma nunca irá te trair, sabe por quê? – perguntou e Regina negou com a cabeça – Primeiro que ela te ama sem limite, e segundo, por tudo que ela já passou com traições de antigas e supostas namoradas, Ruby me disse que ela abomina traição.

Uma lágrima desceu pela bochecha de Regina – Ai mamãe, eu estraguei tudo! – murmurou limpando essa mesma lágrima.

- Estragou nada, você apenas irá dar o tempo para que vocês esfriem a cabeça e depois você irá procurá-la para conversarem e se acertarem. – comentou Cora colocando uma mecha do cabelo de sua filha atrás da orelha – Então logo vocês duas estarão naquele grude todo de novo num piscar de olhos. – sorriu – E falando dos meus futuros netos.

Aquele comentário fez Regina abriu um pequeno sorriso – Farei isso... – limpou os olhos e ergueu a cabeça olhando para sua mãe – Por falar em netos, com isso tudo acabei me esquecendo do meu filho, como ele está? – perguntou preocupada.

- Ele não ficou feliz em escutar suas duas mães brigando ontem, mas eu já conversei com ele ontem... Agora ele está na escola, pois mesmo quase no fim do ano letivo, achei melhor mandá-lo para escola. – respondeu Cora.

- Obrigada mamãe! – agradeceu Regina, e Cora somente a olhou – Por ser essa pessoa maravilhosa que você é!

- Ora minha filha, eu tento fazer o máximo que posso, mas eu também tenho meus defeitos. – comentou a mulher se inclinando e beijando a testa da filha – Agora se arrume, e saia desse quarto que não faz bem ficar trancada aqui o dia inteiro.

Regina soltou uma respiração – Tudo bem, irei tomar um banho agora quanto a sair do quarto não prometo nada... – disse assim que fechou a porta do banheiro.

Cora levantou da cama, balançando a cabeça negativamente e saiu do quarto indo em direção a cozinha.

-SQ-

- Bom dia dorminhoca! – cumprimentou George, dando um beijo no top da cabeça de Emma, pois eles ainda estavam na mesma posição que foram dormir.

- Bom dia! – cumprimentou ela de volta – Que horas são? – quis saber Será que tudo aquilo foi um terrível pesadelo? Infelizmente não Emma! A mente bem que poderia ter sido. Com certeza.

- Quase uma da tarde. – ele respondeu ao olhar o relógio na mesinha de cabeceira – Bom, acho que você não irá trabalhar hoje. – constatou e Emma concordou – Tudo bem... Vou fazer um café para nós então... Tudo bem? – perguntou novamente e Emma concordou com a cabeça, ele deu mais um beijo nos cabelos e saiu da cama. Emma manteve a posição fetal e se cobriu, apenas esperando pela volta de seu pai, ela havia decidido que iria ficar em casa o dia inteiro.

-SQ-

Regina havia tomado banho e colocado uma roupa mais confortável, pois também havia decidido não sair do quarto. Assim o dia foi passando lentamente para as duas mulheres. Quando Henry chegou ela foi conversar com ele em seu quarto.

- Eu não gosto de ver vocês duas brigando... – comentou ele triste – Isso é feio.

- Eu sei meu príncipe, mas foi uma coisa que aconteceu...

- Você promete que vai falar com a minha outra mãe? – ele perguntou esperançoso – Eu não vi ela o dia inteiro.

Aquela constatação fez Regina para pensar e realmente, não havia visto a loira desde quando ela virou as costas e saiu do escritório no dia anterior, pelo menos ali na casa ela não apareceu Onde será que ela está? Será que foi trabalhar na fazenda? Acompanhar as obras? Ou então cuidar dos cavalos? Droga! Isso está parecendo um terrível pesadelo.

- Eu também não a vi, meu amor. – comentou Regina fazendo um afago nos cabelos do menino – Você precisa de um corte de cabelo. Semana que vem vamos cortá-lo, tudo bem?

- Não mude de assunto. – ele cortou – Você promete que vai falar com a minha outra mãe, e voltarem a ficar de bem? – ele a olhou inquisitivo.

Regina soltou uma respiração Você realmente teve a quem puxar nesses olhares! – Prometo! Eu irei falar com sua outra mãe, e arrumarei essa bagunça que eu causei.

- Palavra de cowboy? – ele perguntou.

- Sim, palavra de cowboy. – ela confirmou e cruzou os indicadores a sua frente como que selando a promessa – Vamos jantar?

- Vamos! – concordou ele não tão empolgado, pois sabia que sua mãe loira não estaria mais uma vez com ele para fazer a refeição da noite.

- Oi pessoal. – cumprimentou Regina ao adentrar a cozinha com Henry a tira colo.

- Oi minha filha... – respondeu Cora de volta, ela já estava sentada a mesa, conversando com Eugenia.

- Oi menina Regina, oi pequeno Henry. – disse a outra mulher.

Regina se sentou a mesa – Alguém viu Emma? – ela foi direta em sua pergunta – Eu não a vi pela casa hoje.

Cora tomou um gole de seu suco – George me disse que ela passou o dia todo trancada dentro de casa, deitada na cama dele.

Ao ouvir aquilo, o coração de Regina se apertou em angustia e arrependimento Argh em todo esse tempo que estou aqui na fazenda, nunca escutei ninguém falar que Emma havia ficado tanto tempo assim dentro de casa! Eu preciso arrumar essa situação! sem perceber ela soltou uma respiração pesada – Entendi... – murmurou O mais rápido possível! Urgente eu diria!

- Você irá conversar com ela e esclarecer tudo? – Cora quis saber enquanto colocava suco para seu neto.

- Amanhã eu irei. – respondeu a morena mais nova – Afinal preciso arrumar a bagunça que eu fiz, sem falar que eu prometi ao meu príncipe que iria conversar com a outra mãe dele. – sorriu ao olhar para o filho.

- Sim! – ele afirmou juntamente com um aceno de cabeça após beber um gole do suco.

- Muito bem, faça isso! – incentivou Cora.

- Aqui está o jantar. – comentou Eugenia colocando a última travessa de comida sobre a mesa.

- Vamos jantar, pois estou morto de fome. – exclamou Henry.

Cora, Regina e Eugenia sorriram diante da constatação do menino – E quando você não está morto de fome, hein? – perguntou Regina preparando o prato dele.

- Quando estou com o estômago cheio. – respondeu ele sorrindo.

Aquela resposta tirou gargalhadas das três mulheres – Mas que filho mais esperto que eu tenho. – disse passando a mão no rosto do menino.

-SQ-

Na manhã seguinte, Henry fez Regina prometer mais uma vez que ela iria conversar com Emma, antes de ir para seu último dia de aula. A mulher se arrumou, colocou sua calça jeans, uma camiseta, seu par de botas, deu uma arrumada no seu cabelo, passou seu batom vermelho e saiu na direção da casa de Emma.

Ao chegar a porta, respirou profundamente duas vezes seguidas tomando coragem para bater a bota, ergueu sua mão na altura do rosto e bateu três vezes, então esperou alguém atender. Os segundos que se passaram pareciam mais anos, até que finalmente escutou barulho do outro lado da porta. Assim que a madeira se abriu Regina encontrou com o par de olhos verdes que tanto sentiu falta nesse curto período que ficou sem ter Emma por perto.

A loira havia acabado de levantar da cama, e estava na cozinha preparando uma caneca de café quando escutou baterem a porta, trajando apenas uma camiseta regata e sua calcinha boxer, e sem se importar de vestir uma calça, ela foi abrir a porta. Uma mão com a caneca e a outra na maçaneta ao abrir a porta.

- Regina? – disse surpresa ao ver sua morena logo cedo a sua porta.

A morena apenas sorriu diante da visão – Ãh... Oi Emma... – fez uma pausa – Será que podemos conversar?

 


Notas Finais


Não me matem (lembrem que sem autora, não tem história) é só um pouquinho de drama para dar mais emoção a história huhuhu No próximo capítulo vem a reconciliação ou não do nosso amado casal huhuhu Não sou muito fã de drama, mas acho que uma pincelada não faz mal a ninguém e já é o suficiente huhuhu Família unida nas horas de felicidade e para resolver os problemas também.

Até a próxima!!


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