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História Storybrooke - Capítulo 159 - Nascimentos


Escrita por: 1AquarianaDoida

Notas do Autor


Pessoas lindas do meu coração, estou de voltaaaa!!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram, adicionaram na lista de leitura e ao pessoal que está dentro e fora da moita!!

Não colocarei aviso porque esse capítulo não precisa 😁😉

Boa leitura e divirtam-se!

Capítulo 159 - Capítulo 159 - Nascimentos


- Cuidado! – falou Emma ao ajudar sua esposa a descer da pick-up, a médica logo atrás dela – Tragam a cadeira de rodas. – gritou para uma das enfermeiras que estavam na porta do hospital Que minha morena está dando a luz! Segundos depois Regina estava sendo conduzida para dentro do hospital – Calma morena, vai dar tudo certo. – disse a loira e a loira foi entrando na frente e as conduzindo para o quarto que haviam arrumado Sim, vai dar tudo certo!

Regina apenas respirava rapidamente tentando controlar a dor que estava sentindo, ao mesmo tempo em que segurava fortemente a mão de sua esposa – E-eu sei... – murmurou sentindo uma contração percorrer seu corpo Eu espero que dê tudo certo! Nem pense assim Regina, vai dar tudo certo sim!

- Regina! Emma! – disse Emilie indicando o quarto, adequado para aquele tipo de procedimento – O tempo entre as contrações ainda está um pouco alto... – falou já examinando a advogada mais uma vez, assim que as enfermeiras a trocou – Você está dilatada, mas não o suficiente para o parto... Daqui a pouco eu volto. – informou. Regina apenas assentiu com a cabeça – E Emma, acompanhe o tempo entre uma contração e outra, por favor. – pediu a Emma, que também assentiu com um aceno de cabeça.

Emma se aproximou de sua esposa, e carinhosamente tirou uma mecha de cabelo do rosto, a colocando atrás da orelha – Vai dar tudo certo... Estou aqui para e por você, morena. – murmurou. A expressão de dor que surgiu no rosto de Regina assim que uma contração percorreu seu corpo, mandou um arrepio pelo corpo da loira Isso deve doer muito!

- Estou te odiando tanto, mas tanto nesse exato momento Emma... – sussurrou Regina respirando rapidamente para a dor da contração passar – Que se eu pudesse te daria uma surra.

- Eu sei morena, mas se eu pudesse receber toda essa dor, você pode ter certeza de que pegaria para mim. – disse nervosamente, depois deu um beijo no dorso da mão de sua esposa Eu passaria essa parte por você sem problema nenhum! – Se você se sentir melhor, pode até quebrar a minha mão. – sugeriu, mas depois engoliu em seco ao ver o olhar psicótico em sua esposa Acho que não foi uma boa ideia sugerir isso Emma! Estou começando a achar isso também mente!

- Nossos filhos, onde estão? – quis saber a advogada olhando ao redor Espero que estejam bem! – Na correria acabei me esquecendo deles.

- Não se preocupe, que eles estão bem, estão com nossos pais. – respondeu a loira enxugando a testa suada de sua esposa – Quando tudo estiver mais calmo, eu mando uma mensagem para meu pai.

A advogada apenas assentiu com um aceno de cabeça, no segundo seguinte fechou os olhos fortemente ao sentir uma contração percorrer seu corpo novamente – Vamos minhas meninas, não demore muito para nascerem... – pediu em um murmuro. Emma apenas beijou a testa de sua esposa.

-SQ-

- Chegamos! – disse Ruby saindo correndo para o lado de sua esposa – Vem! – falou assim que abriu a porta – Com cuidado. – falou e um gemido de dor desgarrou dos lábios da advogada – A cadeira, por favor. – gritou para a enfermeira que estava com a cadeira. No segundo seguinte Kathryn estava sendo conduzida para um quarto igual ao que Regina havia sido levada minutos antes.

- Avisarei a doutora, em um minuto ela estará aqui... – disse a enfermeira ajudando Kathryn a se ajeitar na cama, depois de trocar a roupa – Precisam de alguma coisa?

- Não. – respondeu Kathryn respirando profundamente para diminuir um pouco a dor que estava sentindo. Ruby andou até ao lado de sua esposa e segurou sua mão, depositando um beijo carinho no dorso.

- Tudo bem, se precisarem é só chamar. – comentou a mulher já saindo do quarto.

O silêncio pairou no recinto por alguns minutos, sendo quebrado apenas por alguns grunhidos de dor de da loira – Hey, está tudo bem? – perguntou a veterinária passando um pano úmido na testa de sua esposa.

- Tirando essa horrorosa dor... Por meus casos que não quero mais ficar grávida... – murmurou fechando os olhos ao sentir surgir uma contração e percorrer todo seu corpo. Então sua respiração voltou ao normal quando a dor diminuiu razoavelmente. Ruby apenas sorriu nervosamente de lado, pois sabia o que sua esposa estava passando.

-SQ-

- Doutora! – chamou outra enfermeira

- Sim? – questionou enquanto colocava seu jaleco e tirar todos os adornos que estava usando na festa.

- A senhora Lucas-Midas acabou de dar entrada no hospital em trabalho de parto também. – informou.

- O que? – Emilie se surpreendeu ao amarrar seu cabelo, a enfermeira ia repetir – Tudo bem, eu já estou indo vê-la. – disse saindo da sala – Hoje a noite vai longa e bem louca. – soltou um suspiro – Por precaução chame do doutor Josh, sim? – pediu e a enfermeira apenas assentiu em um aceno de cabeça.

-SQ-

- Cheguei! – anunciou Emilie assim que entrou no quarto – Ruby! Kathryn! Confesso que fiquei surpresa quando a enfermeira me disse que vocês também estavam aqui.

- Nossos filhos adoram imitar os filhos de Emma e Regina. – brincou Ruby para descontrair o ambiente.

- Só pode. – Emilie entrou na brincadeira – Mas na realidade, as gêmeas de Emma e Regina estão um pouco adiantadas, pois o casal aqui... – indicou a grande barriga da advogada – É que era para nascer primeiro.

- Por falar nisso, como você fará se os quatro bebês nascerem ao mesmo tempo? – questionou Kathryn curiosa e respirando rapidamente assim que sentiu mais uma contração.

- Pedi que chamassem o doutor Josh, sei que não é especialidade dele, mas nessa hora de aperto toda ajuda é bem-vinda. – respondeu Emilie – Como estamos? – perguntou olhando para a advogada, assim mudando do foco da conversa.

- Com dor... – franziu o cenho mais uma vez, ainda com dor da contração passada – Mas bem, eu acho... – continuou assim que a dor passou.

- Tempo entre as contrações? – perguntou se posicionando entre as pernas da sua paciente.

- O tempo está um pouco acima de cinco minutos. – respondeu Ruby respirando fundo, ao sentir sua mão sendo esmagada por sua esposa, que franziu o cenho novamente indicando que logo viria outra contração.

- Você está bem dilatada, falta pouco. – disse a médica assim que saiu do seu lugar e olhou para as duas mulheres. Kathryn olhava surpresa para sua esposa.

- Por meus casos!! – exclamou Kathryn em pânico.

- Calma que tudo ficará bem. – Emilie tentou a acalmar – Sei que tudo parece complicado, mas lhe garanto que no final tudo dará certo. – sorriu tranquilamente – Irei ver como está Regina.

Ruby apenas assentiu com a cabeça, e ficou ali segurando a mão de sua esposa, deixando o silêncio acolher as duas mulheres.

-SQ-

- Voltei! – disse Emilie entrando no quarto um pouco mais de meia hora depois – Como estão as contrações? – perguntou ao se posicionar entre as pernas de Regina para conferir o quanto já estava dilatada.

- Intervalos de pouco mais de cinco minutos. – respondeu Emma ao lado de sua esposa. A loira estava passando uma toalha úmida na testa de Regina.

- Adivinha quem está aqui no hospital também? – perguntou chamando as enfermeiras.

- Pacientes? – sugeriu Emma olhando para a médica Desculpe doutora, mas nesse momento não trouxe a minha bola de cristal para adivinhar quem está aqui? Emma! Também não precisa disso tudo! É o nervoso do momento!

- Kathryn e Ruby. – respondeu Emilie – Kathryn entrou em trabalho de parto assim que saímos da festa.

- E como as coisas ficarão se os quatro bebês quiserem nascer ao mesmo tempo? – questionou Regina em um leve pânico Agora que tudo vai ficar fora de controle! Não vai não Regina, se acalme mulher!

- Não se preocupe que o doutor Josh está chegando, sei que não é a especialidade dele, mas era ele quem fazia partos quando não tinha obstetra no hospital. – respondeu a médica – Vamos mudar você de quarto. – indicou para chamar duas enfermeiras – Regina, você está quase na dilatação perfeita, e não irá demorar muito para esse tempo entre as contrações diminuir novamente. – comentou indicando para as duas enfermeiras ajudarem a empurrar a cama, que Regina estava, para o quarto ao lado que era o próprio para o parto – Obrigada meninas. – agradeceu assim que as enfermeiras caminharam na direção da porta – Daqui a pouco chamo vocês de volta. – elas apenas assentiram com um aceno de cabeça e saíram do quarto – E as dores? – quis saber assim que olhou para Regina.

- Ah doutora, nem me lembre, que eu me ofereci para levar uma surra e acho que não foi uma boa ideia... – brincou Emma massageando levemente sua mão direita Não sabia que minha morena tinha tanta força assim! – Mas em vez disso, minha morena está praticamente esmagando a minha mão, acho que fiz uma troca boa. – sorriu amorosamente para sua esposa que estava prestes a proferir um xingamento até das gerações passadas de sua esposa quando uma forte contração surgiu e um grito de dor ecoou no quarto – Menos de cinco minutos. – comunicou a loira – Calma morena. – disse pegando a mão de sua esposa com a outra mão – Logo isso irá acabar!

Emilie foi correndo para a porta chamando de volta as duas enfermeiras – Arrumem tudo que na próxima contração traremos os bebês ao mundo. – disse colocando a roupa própria para o parto. As enfermeiras também se vestiram adequadamente, enquanto uma preparava Regina, a outra entregou um pacote para Emma indicando que colocasse também.

- Argh! – gritou Regina quando foi acometida por outra contração Essa é a única parte de ficar grávida que eu realmente odeio, essas dores horrorosas!

- Menos de dois minutos. – disse Emma terminando de amarrar o gorro em sua cabeça e se aproximando de sua esposa Logo teremos nossas meninas aqui! Agora ela estava vestida apropriadamente também para ficar ali na sala – Pronto! Agora estamos prontas para recebermos nossas meninas.

- Doutora Emilie. – Josh disse assim que apareceu a porta, levemente esbaforido pela pressa que veio.

- Se arrume e vá para o quarto de Kathryn, que provavelmente as contrações dela também devem estar bem próximas. – pediu Emilie respondendo sem olhar para o amigo.

- Tudo bem. – o homem respondeu saindo depressa dali.

 - Ótimo! Estamos prontas também! – a médica disse ao se posicionar entre as pernas suspensas da advogada – Regina quando sentir a próxima contração, empurre. – ordenou É agora!

-SQ-

- Ah Ruby... – murmurou Kathryn e fechou os olhos quando a contração surgiu percorrendo todo seu corpo.

- Baixou de cinco minutos. – comentou Ruby olhando para o relógio.

- Boa noite Ruby! Kathryn! – disse Josh assim que entrou no quarto – Quanto estão as contrações?

- Menos que cinco minutos. – respondeu a veterinária – Doutora Emilie?

Josh pediu permissão e começou a examinar Kathryn – Ela está com Regina que acabou de ir para a sala de parto... E pelo visto nós também iremos. – completou chamando duas enfermeiras para ajudarem – Nós vamos te preparar para o parto. – explicou já colocando suas roupas para o procedimento.

As duas enfermeiras empurraram a cama de Kathryn para a sala própria de parto, que era ao lado. Entregou as roupas para Ruby e falaram para se vestir se ela quisesse participar do parto. A veterinária apenas assentiu com a cabeça, ao terminar de colocar a roupa cirúrgica um grito de dor a fez olhar para sua esposa.

- Katy! – correu ao seu lado – Calma, estou aqui. – disse parada ao lado da cama, fazendo pequenos carinho nos cabelos loiros suados.

- Ruby Lucas-Midas neste momento estou te odiando profundamente pela dor que está me fazendo sentir. E acho que vou te odiar até muitos dias a frente ainda. – bufou a advogada com os olhos enraivecidos, fixos em sua esposa.

Ruby apenas sorriu para a sua esposa, enquanto amarrava o cabelo e colocava a touca na cabeça – Eu sei... Também já passei por isso e sei muito bem a dor que está sentindo. – segurou a mão de sua esposa – Aguente mais um pouco que logo acabará.

- Argh! – gemeu a Kathryn apertando fortemente a mão de sua esposa, que não aguentou e gemeu também – Não vou me desculpar, pois a dor que estou sentindo é bem maior que a sua.

A veterinária sorriu nervosamente – Sei que não. Acho que eu aguento a minha mão sendo esmagada, em troca dos nossos gêmeos nascerem. – grunhiu mais uma vez ao sentir sua esposa apertando sua mão assim que mais uma contração surgiu.

- Argh! – Ruby gritou de dor mais uma vez, ao sentir sua mão ser esmagada mais uma vez por sua esposa.

Josh apenas sorriu para o casal, se posicionou novamente entre as pernas da veterinária – Está dilatada o suficiente Kathryn... – informou olhando para as duas mulheres – Na próxima contração empurre com força que vamos trazer o primeiro bebê para esse mundo. – olhou para as enfermeiras – Se preparem que está na hora.

-SQ-

Quando Emilie pediu para empurrar com força foi como se a contração estivesse esperando aquele sinal para surgir com mais forte com relação as anteriores, e tudo que se deu depois disso foi um borrão para Emma. Ela focou em sua esposa, que gemia de dor, enquanto ao fundo, muito fraco escutava Emilie dizendo para empurrar. A loira sentia sua mão sendo apertada com força por sua esposa, mas ela estava tão anestesiada com tudo aquilo que se Regina a decepasse nem sentira naquele momento.

- Vamos Regina, mais um empurrão. – pediu Emilie.

- Argh! – gemeu fazendo força, sua respiração descompassada e pesada. Seu rosto vermelho e banhado em suor Realmente essa é única parte de ficar grávida que eu odeio!

- Só mais um empurrão! – pediu Emma incentivando sua esposa Esmague minha mão, mas faça força!

- Eu vou é dar um empurrão em você! – rosnou Regina para sua esposa, seu olhar raivoso Como se fosse fácil fazer como é fácil pedir!

- Regina se concentre em trazer suas meninas ao mundo! – pediu a médica, e outro grito de dor preencheu o ambiente quando outra contração percorreu o corpo da advogada. – Isso! Já posso ver a cabeça do primeiro bebê. – disse Emilie – Vamos, força. Empurre mais uma vez.

- Isso morena, você está indo bem, vamos lá só mais um empurrão. – pediu Emma depositando um beijo na sua testa de sua esposa Só mais um pouco! – Você está fazendo um ótimo trabalho, morena! – o gemido que saiu dos lábios de Regina foi arrepiante – Vamos morena. – murmurou contra a testa de sua esposa, seus olhos fechados Pulverize a minha mão, não tem problema!

- Vai Regina, mais um empurrão apenas. – pediu Emilie.

- E-eu não sei se-se consigo. – disse sem força e fôlego Não tenho forças, estou cansada!

- Vamos que você consegue. – falou Emma olhando fixamente para sua esposa – Eu sei que você consegue! – uma pequena pausa Vamos lá, morena! – Mais um. – pediu baixinho.

- Eu não consi... – uma forte contração veio e com ela mais um gemido de dor. Regina sentia que seu corpo estava sendo rasgado ao meio – Arrrgghhh!

Um choro de bebê quebrou o mísero silêncio que havia se instalado depois que o gemido de dor de Regina havia se esvaído no ar. Emma dessa vez nem tentou levantou a cabeça para olhar sua filha. A médica entregou a menina para a enfermeira que imediatamente foi fazer todos os procedimentos necessários.

- Bom, vamos lá, vamos trazer a segunda menina para esse mundo. – disse Emilie ao se posicionar novamente entre as pernas da advogada Morena, agora só falta mais uma menina!

-SQ-

Ruby se aproximou mais ainda de sua esposa – Pode esmagar a minha mão se você quiser minha loira. – disse dando um beijo no dorso da mão de Kathryn – Só mais um pouco e logo teremos nosso menino e menina conosco. – sorriu amorosamente.

A advogada mal teve tempo de abrir um sorriso quando foi acometida novamente por outra contração, e essa veio mais forte que as anteriores. Um gemido de dor se desgarrou de seus lábios, ao mesmo tempo em que fez força para empurrar a criança para fora – Isso Kathryn, muito bem! – falou o médico, incentivando – Continue assim, quando vier outra contração, empurre novamente. – pediu.

- Vamos meu amor. – murmurou Ruby respirando forte devido a dor na mão que estava sentindo. Mal havia passado a dor quando Kathryn apertou novamente com muita força a sua mão já dolorida.

- Argh! – gemeu a advogada fazendo força para empurrar a criança mais uma vez.

- Muito bem Kathryn! Continue assim! Força que já estou vendo a cabeça do bebê. – pediu Josh – Empurre mais uma vez.

Novamente um gemido saiu de seus lábios assim que fez força para empurrar – Argh... Dói... – gemeu, sua respiração pesada e rápida, seus olhos cheios de lágrimas.

- Eu sei, você está indo bem, vamos lá! – Ruby falou amorosamente – Empurre mais uma vez, que logo teremos um dos nossos bebês. – incentivou – Vamos lá amor, mais um empurrão. – pediu, já não sentindo mais a sua mão anestesiada devido a dor.

- Argh... – Kathryn reuniu todas as duas forças e empurrou novamente, soltando um gemido e respirando pesadamente. Sua testa toda suada. Seu coque todo bagunçado.

A veterinária encostou seus lábios na testa de sua esposa – Isso minha loira, você está fazendo um ótimo trabalho continue assim. Eu estou aqui.

- Empurre mais uma vez. – pediu Josh – Empurre bem forte.

- Isso empurre! – pediu Ruby reforçando o pedido.

- Parem de me pedir para empurrar! – bufou Kathryn cansada e com raiva – Eu na-ão consigo...- sua respiração forte e ofegante – Não te-tenho mais força... – murmurou em um misto de choro e frustração.

- Consegue sim! – pediu Josh – O bebê está quase nascendo! Vamos lá mais um empurrão com força.

- Vamos meu amor, você consegue. Empurre! – pediu Ruby sorrindo amorosamente para sua esposa.

Kathryn olhou fulminante para sua esposa – Eu na-ão consi... – foi cortada por uma contração que a advogada teve certeza de que fora rasgada ao meio – Argh. – gemeu cheia de dor, e instintivamente fez força para empurrar de vez o bebê para fora de seu corpo.

Imediatamente um choro ecoou na sala – É um grande menino. – falou o médico entregando a criança para a enfermeira, depois que cortou o cordão umbilical.

Um gemido de alívio saiu dos lábios de Kathryn assim que se encostou a cama, seus olhos fechados, sua respiração ofegante e rápida ainda. Seu corpo cansado e pesado.

- Agora vamos que temos outro bebê para trazer ao mundo. – pediu Josh se posicionando entre a pernas de Kathryn mais uma vez – E assim que você sentir outra contração, empurre.

-SQ-

- Quando sentir outra contração, empurre, Regina. Mas empurre com bastante força! – pediu a médica e no segundo seguinte mais um gemido de dor irrompeu no quarto Vamos que só falta mais uma menina para tudo isso acabar! – Continue, assim empurre com força, estou vendo a cabeça.

 - Isso morena, empurre. – animou Emma – Vamos trazer a nossa outra menina para junto da nossa família.

- Eu nã-ão aguen-to mais... – disse Regina ofegante Eu não aguento mesmo, estou cansada!

- Consegue sim, morena. – incentivou Emma – Não desista agora, falta só mais um pouco! Você está fazendo um maravilhoso trabalho, meu amor. – deu um beijo na testa suada de sua esposa Eu não sei se conseguiria ser tão forte quanto você está sendo morena! – Mais um empurrão para termos nossa outra menina aqui conosco.

- Para de ficar fa-falando para em-purrar... – rosnou a advogada para sua esposa, quando sentiu que outra contração rasgaria seu corpo novamente Eu vou te morder se continuar assim! – Eu na-ão aguento ma... – um gemido a cortou.

- Empurre! – ordenou Emilie – Força! Empurre forte! Que está quase nascendo! Só mais um pouco!

Outro gemido de dor se desgarrou dos lábios de Regina. A advogada fechou os olhos e concentrou todo o restante de força que havia em seu corpo e empurrou. Se ela já estava se sentindo rasgada ao meio antes, agora ela teve a certeza disso. Seu corpo caiu inerte na cama, sua respiração ofegante, pesada e fora de ritmo Finalmente acabou! Bom trabalho Regina! Obrigada mente! Seu rosto banhado em suor, seus cabelos completamente bagunçados e grudados Linda! Mais um choro ecoou no quarto, e instintivamente Emma olhou e teve um pequeno vislumbre de sua segunda filha, imediatamente abriu um sorriso.

-SQ-

- Kathryn... – chamou Josh – Quando você sentir outra contração, empurre e empurre com força novamente. – pediu o médico e no segundo seguinte mais um gemido de dor irrompeu no quarto mais uma vez naquela noite – Continue, estou vendo a cabeça do segundo bebê. – falou animado.

 - Isso minha loira, empurre de novo. – animou Ruby – Falta pouco para nossa menina nascer.

- Eu nã-ão aguen-to mais... Ru-by... – disse Kathryn ofegante e extremamente cansada.

- Consegue sim, Katy. – incentivou Ruby beijando o dorso da mão de sua esposa – Sei que você consegue. Não pode desistir agora. Você está indo muito bem, meu amor. – deu um beijo na testa suada de sua esposa – Vamos lá, Katy, só mais um empurrão para termos a nossa menina.

- Eu não aguen-to mais... Nã-ão adianta ficar falan-do... Para em-purrar... – rosnou a advogada para sua esposa – Eu na-ão consigo ma... – um gemido a cortou.

- Empurre forte, Kathryn! – ordenou Josh autoritário – Força! Empurre forte! Só mais esse empurrão e logo sua bebê estará aqui!

Outro gemido de dor se desgarrou dos lábios da loira. A advogada fechou os olhos e concentrou todo o restante de força que havia em seu exausto e dolorido corpo e empurrou. Empurrou como se sua vida dependesse daquilo. Se Kathryn já se sentia estraçalhada antes, agora ela teve a certeza disso. Podia jurar que seu corpo estava rasgado ao meio. A advogada se deixou caiu inerte na cama, sua respiração ofegante e pesada. Seus olhos fechados tentando diminuir a dor que ainda estava ali. Seu rosto banhado em suor, seus cabelos completamente bagunçados e grudados. Mais um choro ecoou no quarto, e instintivamente Ruby sorriu para sua esposa, então olhou e teve viu sua menina sendo passada para a enfermeira.

- Você conseguiu. – disse Ruby emocionada ao escutar os choros de seus filhos. Depositou um longo beijo nos suados cabelos de loiros – Você conseguiu, meu amor. Nossos bebês estão aqui. – murmurou novamente. Um singelo sorriso surgiu nos lábios de da advogada.

- Eu con-consegui, na-ão? – disse entre as respirações, abrindo os olhos para olhar diretamente para sua esposa. A veterinária apenas assentiu sorrindo feliz para sua loira – Eu sou demais! – completou Kathryn e abriu um sorriso também.

-SQ-

Um imenso sorriso se abriu ao ver sua esposa com o rosto sereno, sem dor Linda! – Você fez um excelente trabalho, morena. Eu te amo tanto. – disse Emma depositando um beijo na testa de sua esposa – Você fez um maravilhoso trabalho! – elogiou mais uma vez.

Regina apenas suspirou aliviada por não estar mais sentindo aquela dor excruciante Sem dor, que alívio! Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios ao sentir os lábios de sua esposa em sua testa – Eu também te amo! Obrigada. – murmurou em satisfação, um pequeno sorriso nos lábios.

- Com licença. – disse uma das enfermeiras com uma das meninas no braço – Essa foi a primeira a nascer. – informou e olhou para a bebê enrolado no pequeno cobertor do hospital.

- Olhe Emma, é loirinha. – Regina abriu o sorriso ao mesmo tempo em que abriu os braços para recepcionar sua filha – Hey! – disse para a bebê em seus braços. A menina sorriu brevemente reconhecendo a voz de uma de suas mães – Será que ela será um uma mini versão sua? – perguntou contando os dedos das mãozinhas, e passando a ponta do dedo pelo rosto da menina, que tinha o queixo de sua esposa Eu profundamente espero que ela seja!

- Se não for, pelo menos o meu queixo ela terá. – falou Emma apaixonada pela filha Essa é a sua marca registrada Emma! Achei que fosse a minha fome mente! Essa também!

- Segunda bebê chegando! – informou a outra enfermeira com outro embrulho nos braços.

Regina indicou para que Emma pegasse a menina – Hey, minha fofura. – disse a loira sorrindo para sua filha. A menina mexeu suas mãos reconhecendo a voz de uma de suas mães – Esse é morena como você. – falou passando o dedo pela penugem de cabelo castanho – Acho que conseguimos, morena. Uma mini versão de cada uma de nós. – comentou passando a ponta do dedo pelo rosto Uma mini versão de cada uma, era o que queríamos!

- Elas são lindas, morena. – disse Emma visivelmente emocionada, seus olhos úmidos pelas lágrimas. Seu sorriso era imenso Minhas duas meninas!

- Vamos trocar? – sugeriu Regina, sorrindo emocionada com sua esposa.

Emma apenas assentiu e com a ajuda de uma das enfermeiras trocaram os bebês, mas não sem antes da loira dar um beijo nos cabelos morenos – Hey, mini mim! – disse a loira sorrindo abertamente. A bebê sorriu ao reconhecer a voz de sua segunda mãe – Isso mesmo, sou sua mãe também! – brincou. Seu nariz vermelho e seus olhos úmidos pelas lágrimas – Eu nem sei explicar o que estou sentindo segurando vocês duas, minhas meninas... – passou a ponta do dedo na pequena mão que instintivamente fechou os pequenos dedos ao redor do dedo maior – Bem-vindo a nossa família, minhas meninas. – disse dando um beijo no topo da cabeça da bebê Bem-vinda a nossa imensa família!

- Qual o nome das meninas? – questionou a enfermeira com duas pulseiras e caneta em mãos.

- Não decidimos ainda por um nome. – Regina falou levemente envergonhada Não pensamos muito nisso durante a gravidez!

- Até tentamos discutir, mas acabamos não entrando em um acordo. – completou Emma também visivelmente envergonhada Também foi cada nome que não quero nem lembrar!

A enfermeira riu, era uma senhora muito simpática – Vamos fazer o seguinte... – colocou a pulseira nas meninas – Como colocar apenas bebê Swan-Mills até vocês decidirem quais os nomes que elas terão. – as duas mulheres assentiram com a cabeça – Bom, agora eu preciso levá-las para o berçário, mas assim que elas estiverem com fome as trago de volta. – colocou as meninas no carrinho duplo e no segundo seguinte estava fora do quarto.

- Regina... – finalmente Emilie se pronunciou depois de deixar as duas mães aproveitar alguns minutos com as filhas. A médica tinha certeza de que aqueles momentos compensava tudo: chamado no meio da madrugada, partos antecipados, partos duplos, muitos partos ao mesmo tempo ou qualquer outro imprevisto que poderia acontecer – As meninas estão saudáveis e bem, é normal elas dormirem um pouco agora, e como a enfermeira disse, assim que elas estiverem com fome, ela as traz de volta para mamar.

- Obrigada doutora. – agradeceu Emma Obrigada por trazer meus filhos ao mundo! – Obrigada mesmo!

Emilie apenas sorriu em resposta – Você está bem Regina? – perguntou olhando para a sua paciente – Precisa de alguma coisa?

- Eu estou bem, apenas gostaria de um banho agora, se possível, claro. – respondeu a advogada Porque depois de tudo que acabei de passar é o mínimo que mereço! – E depois um pouco de descanso.

- Sem problemas, vou pedir para uma enfermeira vir e te ajudar. – respondeu a médica – Mais alguma coisa? – as duas mulheres apenas negaram com a cabeça – Muito bem, verei como está a família Lucas-Midas e depois eu vou preencher as papeladas...  Então ir para casa, qualquer coisa fora do normal o hospital me chama e estarei de volta... – fez uma pausa colocando a mão sobre a testa Que noite! – Mas acredito que tudo ocorrerá bem até amanhã cedo, então eu dou uma olhada em vocês três novamente.

- Tudo bem, doutora. – disse Emma depois de tirar a roupa que estava usando na sala de parto e Regina ser levada de volta para o quarto que estava antes do parto.

- Parabéns pelas meninas! – parabenizou e se despediu. No minuto seguinte uma enfermeira entrou anunciando que iria ajudar Regina no banho.

Emma soltou uma cansada respiração e se sentou na poltrona que tinha no quarto – Que noite! Que noite! – murmurou exausta – Preciso avisar meu pai! – falou sozinha procurando o celular nos bolsos de sua calça. Assim que o achou, digitou uma mensagem para seu pai. Colocou o celular sobre a mesa ao lado e fechou seus olhos, deixando o barulho da água do banho de sua esposa a relaxar.

-SQ-

- Você foi fantástica. – elogiou a veterinária olhando para sua esposa – Simplesmente maravilhosa.

- Com licença, bebê chegando para conhecer as mamães. – disse a enfermeira com um embrulho nos braços.

Os olhos de Kathryn se encheram de lágrimas – Ow meu bebê. – disse com um imenso sorriso nos lábios – Vem aqui com a mãe. – abriu os braços para recepcioná-lo – Como você é lindo, meu garoto. – falou toda bobona. O bebê sorriu ao reconhecer a voz de uma de suas mães – Oi! – cumprimentou passando o dedo sobre o rosto de seu filho. O menino soltou uma respiração feliz. Uma lágrima desceu pelo rosto de da advogada.

- A bebê número dois chegando. – falou a outra enfermeira entregando a menina para Ruby.

- Oh minha garotinha. – disse a veterinária a pegando com cuidado nos braços – Como você é linda! Loirinha como a mamãe. – sorriu assim que a menina sorriu reconhecendo a voz de sua outra mãe – Minha bonequinha, bem-vinda a nossa família. – passou a ponta do dedo indicador dentro da palma da pequena mão e imediatamente a menina segurou o dedo.

- Vamos trocar? – pediu Kathryn ansiosa para conhecer sua filha.

Ruby apenas assentiu e com a ajuda de uma das enfermeiras trocaram os bebês, mas não sem antes da veterinária dar um beijo nos cabelos loiros – Hey, meu garotão! – disse a veterinária sorrindo abertamente. O menino sorriu ao reconhecer a voz de sua segunda mãe – Isso mesmo, sou sua mãe também rapazinho! – brincou – Moreno feito sua mãe. – comentou feliz.

- Com licença. – falou Emilie entrando no quarto do casal – Com estão as coisas por aqui? – perguntou olhando para seu colega de trabalho.

- Tudo na mais perfeita calma agora. – respondeu o médico – E tudo ocorreu sem complicação ou problema.

- Que bom. – Emilie sorriu vendo o casal com os filhos – Obrigado Josh. – agradeceu. O homem apenas assentiu e se aproximou do casal as felicitando e depois saiu do quarto.

- Qual o nome do bebê? – perguntou uma enfermeira com uma pequena pulseira e caneta em mãos.

- Joshua Lucas-Midas. – respondeu Ruby orgulhosa, ainda com seu filho em seus braços.

- E a menina, como irá se chamar? – perguntou com outra pulseirinha em mãos.

Kathryn sorriu olhando para a menina que soltou um bocejo – Anastasia Lucas-Midas.

A enfermeira colocou a pulseira no braço da menina e foi buscar o carrinho duplo – Agora preciso levá-los para o berçário, assim que eles estiverem com fome os trago de volta. – informou a enfermeira saindo com os bebês.

- Bom, os bebês estão bem. – anunciou Emilie sorrindo se fazendo presente, mas era visível o cansaço em seu rosto – Pelo que o doutor Josh me passou você também passa bem. – e se aproximou do casal – As meninas de Regina e Emma também nasceram e estão todas bem. – informou. As duas mulheres apenas assentiram com a cabeça – Assim que eu terminar de preencher a papelada irei para casa, mas caso aconteça algo fora do normal, o hospital me chama de volta... – explicou – Mas amanhã cedo... – parou e suspirou – Mais tarde eu volto para examinar você e os bebês, assim como Regina e as gêmeas.

- Tudo bem, doutora. – disse Kathryn soltando um bocejo.

-  Vocês estão precisando de alguma coisa? – perguntou Emilie sorriu abertamente.

- Acho que eu quero um banho. – comentou Kathryn também visivelmente cansada – Vá para casa Emilie, descanse. – pediu – Nós passaremos bem até você voltar. – sorriu – Obrigada.

A médica fez um meneio com a cabeça concordando – Parabéns pelos gêmeos. – parabenizou – Vou chamar uma enfermeira para te ajudar a tomar banho.

A advogada soltou um suspiro cansado – Eu agradeço.

- Obrigada novamente. – agradeceu a veterinária, soltando um grande bocejo também.

- Até mais tarde. – a médica se despediu já na porta.

- Até. – respondeu Ruby e no segundo seguinte uma enfermeira entrou para ajudar Kathryn a tomar banho.  A veterinária mandou uma mensagem para seu sogro e avó, depois se sentou na poltrona, diminuiu a luz do quarto – Por meus cavalos, que noite! – exclamou soltando um bocejo também – Mas eu não tenho do que reclamar, apesar da dor na mão. – murmurou massageando a dolorida mão, e não percebeu quando seu corpo adormeceu.

-SQ-

- Com licença, gêmeas Swan-Mills passando. E estão com muita fome. – informou a enfermeira entrando no quarto, o sol mal havia raiado – Bom dia. – cumprimentou com um sorriso no rosto.

- Bom dia! – respondeu Regina um pouco sonolenta, mas abrindo um sorriso. Emma totalmente sonolenta ajudou sua esposa a se sentar melhor na cama – Oi minhas meninas. – falou já abrindo sua camisola, depois abriu os braços para recepcioná-las – Vem com a mamãe, que vou alimentá-las!

Emma riu – Mais duas que não negam serem minhas filhas. – brincou vendo como as gêmeas se agarraram ao peito oferecido e ali começaram a mamar com vontade e muita fome – Principalmente a minha mini versão. – brincou soltando uma risada – Como você está, morena? – perguntou para sua esposa.

- Estou bem, apesar de parecer que uma frota de caminhão passou por cima de mim. – brincou Regina vendo suas filhas mamarem com afinco Por meus saltos que essa loirinha acho que é a mini versão de minha loira mesmo, olha que fome! Acho que não precisa de exame de DNA, não Regina? Não mesmo mente! – Cansada, mas feliz.

- Agora vou deixar vocês a sós, mais tarde eu volto para levá-las novamente para o berçário. – informou a enfermeira saindo do quarto.

- Bom dia! – cumprimentou Emilie entrando no quarto.

- Bom dia! – Regina cumprimentou de volta, sem tirar sua atenção de suas meninas Que felicidade finalmente ter vocês duas em meus braços!

- Oi doutora. – respondeu Emma sorrindo vendo suas filhas mamarem Finalmente nossas duas caçulas estão conosco!

- Como estão todo mundo? – perguntou vendo a cena a sua frente, enquanto anotava algumas coisas no prontuário de Regina.

- Tudo bem. – concordou Emma pegando a menina morena que havia acabado de mamar, enquanto a loirinha se agarrava mais ao seio para continuar mamando. Aquilo fez Regina soltar um riso assim como Emma – Certeza que essa é a minha mini versão. – brincou enquanto ajudava sua pequenina morena arrotar, antes de niná-la para dormir novamente.

- Aposto que sim. – disse a médica rindo – Afinal, a sua fama de esfomeada vai além das cercas da fazenda. – brincou a loira. Emilie aproveitou para examinar tanto Regina quanto as meninas, e escreveu mais algumas coisas no prontuário de Regina.

- Notícias de Katy e dos gêmeos? – quis saber a advogada Espero que esteja tudo bem com eles!

- Ainda não passei no quarto deles. Mas o parto ontem ocorreu tudo bem e que todos estão bem! – respondeu Emilie – Aqui foi a minha primeira parada. Mas daqui a pouco eu peço para a enfermeira trazer notícias.

- Agradecemos. – disse a morena ninando a filha, enquanto Emma fazia o mesmo com a outra filha Ainda bem que está tudo bem com todos!

- Com licença... – falou a enfermeira entrando – Agora que elas já estão alimentadas, preciso levá-las para o berçário novamente. – falou acabou pegando a menina que estava com Regina e a colocando no carrinho, enquanto Emma colocava a outra menina – Diga tchau para suas meninas, que mais tarde elas voltam para mamar novamente.

- Doutora, será que não tem como eu Katy ficarmos no mesmo quarto agora? – quis saber Regina – A família é a mesma, assim fica mais fácil para todos virem visitar.

- Sabemos que isso não está nas normas do hospital, mas na outra vez que pedimos, você conseguiu convencer o pessoal a deixar. – completou Emma Não custa tentar! – E pensa assim, todas nós no mesmo quarto, a bagunça será menor no hospital.

- Eu estarei aqui no hospital pelas próximas horas, então qualquer coisa diferente é só chamarem. – informou a médica colocando o prontuário no lugar – Bom, agora se me dão licença, irei ver como estão os gêmeos e a mamãe. – acrescentou a médica já saindo do quarto – E conversarei com os meus superiores sobre isso.

- Daqui não sairemos tão cedo. – brincou a loira se sentando na beira da cama de sua esposa Só com o seu aval de que está tudo bem com todo mundo para que possamos sair!

-SQ-

- Bom dia! – cumprimentou Emilie assim que entrou no quarto que estava Kathryn e Ruby.

- Bom dia doutora. – respondeu Kathryn, levemente desajeitada amamentando os gêmeos.

- Como estão? – perguntou a médica ao se aproximar da cama.

A advogada sorriu ao olhar para a médica – Cansada, mas bem. E um pouco desajeitada aqui.

- Que bom. – olhou para as duas mulheres – Isso é apenas agora, logo você achará uma posição melhor para amamenta-los, sem falar que Ruby terá que auxiliá-la com mamadeiras, já que seu leite pode ser que não será suficiente para os dois. – informou e as duas mulheres apenas assentiram – Acabei de sair do quarto de Regina. – comentou enquanto preenchia algumas coisas no prontuário de Kathryn – Não se preocupem, estão todas bem. – acrescentou e começou a examinar Kathryn e os bebês – Inclusive Regina me pediu para perguntar, se vocês querem ficar no mesmo quarto que elas, como foi da outra vez que vocês resolveram dar luz quase no mesmo dia. – sorriu.

- Claro que queremos! – respondeu Ruby pegando o menino, assim que terminou de mamar para ajudá-lo a arrotar, antes de niná-lo – Assim quando a família vier visitar entra em um quarto apenas.

- Irei conversar com a diretoria e ver se consigo autorização. – respondeu Emilie anotando mais algumas coisas no prontuário da advogada.

- Você poderia fazer isso? – pediu Ruby se ajeitando na cama.

- Verei o que consigo com a diretoria. – disse ao terminar de examinar os três – Vocês três estão bem. – informou assim que terminou de escrever no prontuário – Por apenas precaução manterei vocês aqui até amanhã cedo, assim vocês podem sair junto com Regina e as gêmeas.

- Com licença... – falou uma enfermeira entrando no quarto – Agora que eles já estão alimentadas, preciso levá-los para o berçário novamente. – falou acabou pegando a menina que estava com Kathryn e a colocando no carrinho, enquanto Ruby colocava o menino – Diga tchau para suas crianças, que mais tarde eles voltam para mamar novamente.

- Tudo bem. – concordou Kathryn – Logo esse hospital será invadido mesmo. – brincou.

- Será uma bagunça e tanto. – brincou Ruby indo se sentar ao lado de sua esposa na cama.

- Emma disse a mesma coisa. – falou Emilie sorrindo – Bom, ficarei aqui no hospital por mais algumas horas e se precisarem é só chamar. Verei com a direção e depois eu volto para dar uma resposta. – informou já a porta, e as duas mulheres apenas assentiram.

Meia hora depois a porta do quarto de Regina se abriu e Kathryn, sentada em uma cadeira de rodas, empurrada por Ruby e acompanhada por uma enfermeira adentraram no recinto, Emilie logo atrás – Katy! – exclamou Regina feliz em ver a amiga – Que bom que deixaram ficarmos no mesmo quarto.

- Eu ajudo! – Emma se prontificou ao mesmo tempo em que a enfermeira preparava a cama vazia no quarto Assim facilita a visita da família!

- Está confortável? – perguntou a enfermeira ao olhar para Kathryn, assim que ela se arrumou sobre o leito.

- Sim. – respondeu soltando um suspiro de satisfação ao ter sua esposa e amigas ao seu lado.

- Se precisarem de alguma coisa é só chamar. – falou olhando para as duas mulheres no quarto – Logo trago as crianças novamente para mamarem, elas só estão fazendo exames complementares. – disse já a porta – Não se preocupem, é apenas o protocolo do hospital. – explicou assim que viu quatro pares de olhos se arregalarem, preocupados, mas depois quatro cabeças assentiram em um aceno. Sem mais a enfermeira saiu deixando os dois casais no quarto.

- Doutora fico feliz que conseguiu convencer seus superiores a deixarem ficarmos no mesmo quarto. – falou Regina feliz olhando para a médica Assim que podemos conversar com todos ao mesmo tempo quando vierem nos visitar!

Emilie sorriu de lado travessamente – Vamos dizer que precisei apelar, pois a diretoria estava irredutível em não deixar.

- Qual foi o seu apelo? – Emma quis saber, curiosa Quero muito saber o que usou para conseguir!

- Vamos dizer que eu fiz um pequeno terrorismo com eles dizendo que quando a imensa família de vocês viesse visitá-las, o hospital sofreria as consequências de muito barulho e bagunça com vocês estando em dois quarto e não em um.

Kathryn soltou uma gargalhada – Ah pode ter certeza que meu pai seria bem capaz disso.

- Eles disseram que se começassem a fazer essa balbúrdia, seriam expulsos. – continuou a médica rindo – Então contra-argumentei falando que eles entrariam com processo e que provavelmente ganhariam a causa e uma gorda indenização por danos morais.

- Isso é bem a cara do meu pai. – confirmou Kathryn rindo ainda.

- E você pode ter certeza que meu pai iria jogar com a parte do psicológico, dizendo que eles são conhecidos aqui na cidade desde quando eram crianças. – comentou Emma rindo Seu George com certeza iria fazer isso! – Isso seria bem a cara dele.

- Por fim, acharam melhor deixar vocês ficarem no mesmo quarto, com tanto que eu as convença de que não permita bagunça e barulho. – completou a médica.

- Não se preocupe, doutora. – falou Regina seriamente Iremos respeitar a lei do silêncio e tranquilidade! – Não deixaremos a bagunça e nem o barulho sair do permitido.

- Sim! – confirmou Ruby juntamente com um aceno de cabeça.

- Eu sei disso. – falou Emilie sorrindo para as quatro – Agora vou deixá-las a sozinhas, pois tenho algumas consultas marcadas agora. – fez uma breve pausa – Mas antes de acabar o meu horário, voltarei para ver como todos estão.

- Obrigada mais uma vez, doutora. – agradeceu Regina. Emilie apenas assentiu com um aceno de cabeça e saiu do quarto deixando as quatro mulheres sozinhas.

- Então conta como foi? – quis saber Regina olhando para suas duas amigas Quero saber de tudo! – Emilie nos disse que vocês não demoraram para vir também.

- Ai Rê, os gêmeos ficaram novamente com inveja das primas. – brincou Kathryn assim que se sentou melhor na cama, para poder conversar.

- Emilie nos disse que nossas meninas vieram adiantadas, que os seus gêmeos eram esperados antes e não depois delas. – explicou Emma Meninas apressadas! – Nossa, isso vai dar muito rolo... – comentou brincalhona Como vai Emma! Vai mesmo mente! – Nossos gêmeos, seus gêmeos e nossas gêmeas.

- Com licença! – disse Cora abrindo a porta, no seguindo seguinte, um bando de crianças entrou primeiramente, para logo em seguida entrar os adultos Chegaram!

- Mães! Mamães! – exclamaram juntas e cada qual indo na direção de suas mães. – Pai! Cora! Bah! John! Péppe! Glinda! – cumprimentou Emma ao receber um abraço de cada um Finalmente vocês chegaram! Regina sorrindo aceitou as flores vindas de sua mãe e seu sogro.

- Tio! Cora! Vó! Péppe! Glinda! Sogrinho! – cumprimentou Ruby também recebendo um abraço de cada um. Kathryn sorriu ao receber flores de Eugenia e de seu pai.

- Como vocês estão? – quis saber Eugenia olhando para as duas mulheres na cama, mas tinha um imenso sorriso nos lábios.

- Estamos bem. – respondeu Kathryn sorrindo para sua família.

- Fico feliz em ouvir isso. – disse John sorrindo – Me desculpem, mas eu quero saber onde estão meus mais novos netos. – estava ansioso – Os quatro.

- Pai! – exclamou Kathryn surpresa – Onde está sua educação?

- Ah Katy, eu quase não dormi essa noite em ansiedade por vê-los. – disse encolhendo os ombros.

- Isso é verdade. – comentou Glinda olhando para seu namorado – Nem depois que Ruby mandou mensagem avisando que estava tudo bem, que os gêmeos haviam nascido ele não sossegou. Nem quando Cora avisou que a meninas também haviam nascido e que estava tudo bem.

- Então? – se pronunciou George ansioso assim como o amigo.

- Pai! – exclamou Emma surpresa Olha esse seu George saidinho!

- Me perdoe filha, mas também quero saber onde estão meus mais novos netos. – abriu um sorriso arteiro.

Emma soltou um riso Só esses dois avôs babões mesmo! – Só posso dizer que suas netas, pois ainda não vi os gêmeos...

- Aqui! – falou Ben brincalhão – Aqui mãe. – Emma olhou para os meninos Oi? – Você peiguntou da gente, tamo aqui. – sorriu abertamente abrindo os braços.

Emma soltou outra risada Ah meu Ben bagunceiro! – Eu falei que ia ser um rolo isso. – riu – Ah meus pequenos não são de vocês que estou falando, mas sim dos seus primos que acabaram de nascer. – explicou a loira dando um beijo em cada loirinho, que riram infantilmente Meus gêmeos! – Bom, como estava dizendo, suas netas são umas fofuras...

- Você é suspeita para falar algo sobre isso! – Ruby interrompeu arteiramente – Os meus gêmeos são uma fofura. – disse argumentando.

- Antes que vocês comecem a brigar sobre quais gêmeos são fofos, já deixo claro que todos os meus netos, quando digo todos... – Cora interferiu e sinalizou para todos no quarto – São muitos fofos. – sorriu ao ver o grande sorriso surgir nos rostos de suas netas mais velhas Júlia e Meghan, que cada qual estava grudada em sua mãe morena e loira respectivamente.

- Tudo bem, concordamos que todos os netos são fofos, mas quero ver os recém-nascidos também. – falou Eugenia impaciente também. Ruby ia abrir a boca para protestar, mas fora interrompida por batidas na porta.

Antes que pudessem continuar a conversa a porta se abriu mais uma vez – Com licença, bebês Swan-Mills passando. – disse uma enfermeira entrando com um carrinho duplo e as duas bebês – E já adianto que estão morrendo de fome. – sorriu vendo todos ali no quarto – E temos visitas!

- Ah esses meus filhos não me decepcionam nunca. – brincou Emma sorrindo ao ver Regina dar de mamar para as duas meninas Mesmo se eles não tivessem a minha fome, também não iriam me decepcionar nunca!

- E abram espaço que os bebês Lucas-Midas estão chegando também, e assim como as gêmeas, também estão morrendo de fome. – informou outra enfermeira entrando no quarto logo atrás.

- Pelo que escutei, acho que nenhum dos quatro bebês negam que são filhos de Ruby e Emma. – brincou Eugenia já caindo de amores pelos quatro bebês também.

- Isso com certeza não negam, Bah. – confirmou Emma sorrindo Esfomeados igual as mães!

- Por meus botões! – exclamou Eugenia maravilhada com o que estava vendo – É isso mesmo? – olhou para Ruby e Emma.

- Eu não sei o que você está vendo vovó. – brincou Ruby, mas ela também estava surpresa com o que via. Emma tinha apenas os olhos vidrados nos quatro bebês.

- Que os seus gêmeos são parecidos com vocês. – falou a cozinheira – E quanto as meninas, posso arriscar que são versão bebês de Emma e Regina.

- Se fosse somente a aparência... – comentou Regina pegando a filha loira – Mas e a fome que essa aqui tem. – completou a ajeitando para mamar. A menina não perdeu um segundo e se agarrou afoitamente ao seio e começou a mamar – Não disse? – riu com a cena, assim como todos.

- Eles são tão pequeninos. – falou Júlia olhando apaixonada para suas irmãs e os priminhos.

- Sim, e parece que irão quebrar. – acrescentou Meghan também encantada com os bebês. Ela nem sonhava que sua vida mudaria para melhor quando precisou voltar ao orfanato pela segunda vez quando perdeu novamente a sua família, mas agradecia toda noite pela maravilhosa família que tinha. Sarah e Jared, mas principalmente a menina, não tinham mais esperanças em serem adotados, porque ela já estava passando da idade e seu irmão por causa da gagueira falavam que não queriam um filho com problema. Agora ali eles se sentiam completos novamente em uma família que os amava muitos.

- A gente também era desse tamanho? – quis saber George olhando para as irmãs no colo de sua mãe morena.

Emma sorriu e passou a mão nos cabelos loirinhos do filho, agora também, do meio Agora você não é mais meu caçula! – Sim, todos os bebês quando nascem são pequeninos assim. Depois vão crescendo como acontece com todo mundo. – respondeu – Assim como está acontecendo com você e seus irmãos.

- Eu vou ficar alto alto como você, mãe? – quis saber ainda, agora olhando para sua mãe loira.

- Sim, meu garoto, você irá ficar muito alto, assim como eu. – respondeu mais uma vez com um sorriso nos lábios Curiosidade infantil mente! Quero ver quando essa curiosidade vier com aquelas perguntas cabeludas Emma! Não vamos sofrer por antecipação, e quando elas vieram depois pensamos em como responder!

- Viu, disse para você. – falou olhando para Benjamin e Samuel.

- Eu também vou fica alto alto! – retruco Ben, mas não deu muita importância e voltou seu olhar para suas irmãs mais novas. Lucy e Henry olhavam tudo encantado. O menino quando pediu por irmãos não sonhava que iria ganhar tantos. E Lucy nunca achou que teria uma imensa família como aquela.

- Minha mãe também alta alta... – começou Sam – Eu também alto alto. – assentiu com aceno de cabeça dando ênfase em sua constatação. Os adultos apenas sorriam para a amizade entre os três Esses são os “trigêmeos”! Por meu chapéu que agora teremos os “quadrigêmeos”, estaremos perdidas! Pode apostar que estarão Emma! Obrigada pela força mente! Estou aqui para isso!

- Que fome que eles têm. – comentou Henry observando suas irmãs e primos mamarem com vontade.

- E que fome. – respondeu Ruby olhando para suas sobrinhas – Como minha avó disse, não negam serem nossos filhos, assim como vocês... – olhou para as suas quatro crianças – Também não negam serem nossos filhos. – abriu um radiante sorriso. Continuaram conversando enquanto os bebês iam mamando.

- Olha que coisa mais fofa. – disse Cora assim que se aproximou da cama de sua filha – Elas não são lindas, George?

- Uma morena e uma loirinha. Uma Regininha e uma Emmazinha! – falou o homem feliz – Elas são lindas sim. – então abriu um sorriso – Assim como os gêmeos de Katy e Ruby. – sorriu para os outros dois bebês que já estavam nos braços de suas mães. 

- Posso segurá-las? – pediu a arquiteta.

- Claro, mamãe. – concordou Regina Como não vou deixar os avôs segurarem suas netas! Imediatamente Cora pegou uma menina, George pegou a outra.

Do outro lado quarto – Por todos os meus botões, Ruby! – disse Eugenia toda encantada pegando o menino no colo – Que coisa mais gostosa esse menino. Eu posso dizer que fisicamente ele é uma versão sua masculina.

- Parece que estou te segurando no colo novamente, Katy. Ela é a sua cara. – falou John muito emocionado, seus olhos cheios de lágrimas – É como se eu voltasse no tempo, no dia em que te segurei no colo pela primeira vez. – sorriu deixando as lágrimas escorrerem pode seu rosto. Kathryn apenas sorria com a felicidade de seu pai, e aquilo a fez se emocionar também, e não segurou as lágrimas vendo a emoção dele.

Cora e George trocaram de bebê – Ah que a loirinha tem o seu queixo, Emma. – comentou assim que percebeu esse detalhe na menina – Elas já têm nome? – quis saber alternando o olhar entre sua filha e as netas.

Emma sorriu culpada – Ainda não pensamos em nomes... – colocou a mão atrás de seu pescoço Agora aquele momento constrangedor novamente! Não esquenta Emma, logo vocês acham um nome para as meninas!

- Na verdade não chegamos a um acordo sobre nomes. – respondeu Regina levemente vermelha de vergonha Droga! Com os meninos já tínhamos até os nomes, agora com elas só tivemos brigas por causa disso! Acontece Regina!

- Os gêmeos tem nome? – perguntou Eugenia agora segurando a menina, enquanto John segurava o menino.

- Sim. – Kathryn respondeu sorridente – O menino se chama Joshua e a menina se chama Anastasia.

- Anastasia, gosto desse nome. – comentou John sorrindo – Minha mãe iria colocar esse nome na minha irmã, mas acabou não acontecendo. – se lembrou com a memória – Mas agora não é momento de tristeza e sim de alegria. – sorriu olhando para o neto em seus braços.

- Se vocês quiserem podemos dar sugestões de nomes. – se ofereceu Cora passando a menina para Glinda segurar também. A mulher sorriu pensando que logo seria ela com as filhas em um quarto em um momento assim.

- Quais seriam essas sugestões? – Emma perguntou interessada Quem sabe não serão melhores que as nossas!

- Sei que vocês fizeram homenagens a seus pais... – começou George – Acho que agora vocês poderiam fazer uma homenagem a suas avós.

- Por meus projetos! Nada de colocar Cora nas meninas. – falou Cora rindo – Uma Cora já está de bom tamanho na família.

George riu – Ingrid também não gostaria de ter seu nome na neta.

- Assim vocês não ajudam. – brincou Regina olhando as filhas sendo passadas de braços em braços Mas a história de homenagem eu gostei!

- A minha mãe se chamava Brigith, e a mãe de Ingrid se chama Jennifer. – falou George pegando Joshua no colo – Hey garotão. – sorriu.

Cora sorriu ao pegar Anastasia no colo – Minha mãe se chamava Candence... Acho que ela queria mantar a tradição do C, por isso meu nome... – suspirou – Mas tinha tantos outros nomes mais bonitos com C... E veio Cora. – fez uma careta – Já a mãe de Henry se chamava Lana. Eles estavam tentando ainda manter algum raiz de Porto Rico.

Regina e Emma se entreolharam pensativas – Gostei de Lana e Jennifer, pois esses não entraram na nossa discussão. – comentou a loira.

- Sabe que eu também gostei dos nomes e da ideia, mas agora qual vai ter qual nome? – questionou Regina recebendo em seus braços sua mini versão Quem de vocês duas terá os nomes? Enquanto Emma pegava a menina loirinha.

- Acho que podemos fazer assim... – comentou Emma para sua esposa Vamos ver se a minha ideia é válida!  Parecia que havia agora apenas as duas no quarto, com as filhas no colo. O resto do pessoal apenas assistia a tudo sem interferir – Acho que podemos manter a tradição da família do velho Henry... – começou Saudades de você, velho Henry! – A menina que está nos seus braços tem seus traços, e assim os traços latinos da família dele, então poderia se chamar Lana, já essa galeguinha aqui... – indicou com a cabeça a filha nos braços – Podemos homenagear minha mãe, com o nome de Jennifer. – fez uma pausa – O que acha? – quis saber.

Regina ficou alguns minutos, pensativa, analisando tudo que sua esposa havia dito. Então abriu um sorriso – Gostei! – respondeu por fim – Oi Lana. – disse para a menina em seus braços Que saudades de você, meu pai! Espero que esteja orgulhoso da nossa imensa família!

- Oi Jennifer! – falou Emma para a filha nos braços – Mas com certeza nós iremos te chamar de Jen. – piscou para sua esposa que apenas revirou os olhos Sabia que ela tinha que fazer alguma gracinha! É a sua esposa Regina, se ela não faz nenhuma gracinha não é a Emma! Todos gostaram da escolha dos nomes, continuaram conversando mais alguns minutos.

- Hora de vocês dormirem. – falou Regina ninando Lana, enquanto Emma ninava Jennifer. Ruby ninava Anastasia, e Kathryn ninava Joshua.

- Hora de levá-los de volta para o berçário. – informou a enfermeira que entrou juntamente com sua colega de trabalho – Voltaremos quando for hora de mamar novamente.

- Tudo bem. – comentou Kathryn soltando um bocejo – Acho que não são só os bebês que estão com sono. – brincou esfregando os olhos.

Regina não ficou atrás, acabou soltando um bocejo também – Com certeza não! Afinal a noite foi agitada! Vocês se importariam se eu dormisse um pouco? – pediu estou dando tudo de mim para ficar acordada agora!

- De jeito nenhum. – respondeu Eugenia sorrindo para as duas mulheres – Parabéns pelos bebês. – parabenizou, depois deu um beijo em cada mulher e junto com Péppe saíram do quarto.

- Está na nossa hora de ir embora. – comentou Cora ao se levantar – E vocês dessa vez não irão ficar no quarto com elas. – falou a arquiteta para os netos, que apenas soltaram um suspiro frustrado – Vamos que agora as veremos quando forem para casa amanhã.

- Ah não vovó, queremos ficar mais com as mamães. – disse Tom tentando convencer sua avó.

- Nós também queremos ficar mais com vocês, mas a mamãe de vocês precisa descansar agora. – comentou Emma olhando para seus filhos Gostaria que ficassem, mas amanhã já estaremos em casa! – Mas estaremos esperando vocês na hora da visita da noite.

- Isso quer dizer que ainda vocês irão ficar mais tempo aqui? – perguntou George ajudando Emma a colocar as crianças no chão.

- Emilie achou melhor ficarem mais um dia aqui, apenas por precaução, por elas terem nascidos um pouco antes do esperado. – explicou Regina já se ajeitando na cama para poder tirar um cochilo Quase dormindo! – Ela disse que dará alta amanhã cedo.

- Eu também só irei sair amanhã cedo. – Kathryn aproveitou o gancho soltando outro suspiro ao se aconchegar melhor na cama – Emilie também quer nos manter aqui por mais um dia, apenas por precaução.

- Voltaremos no horário de visita da noite, e pode ter certeza de que estaremos aqui amanhã cedo para levarem vocês para casa. – comentou John sorrindo.

Kathryn sorriu – Estaremos esperando por vocês. – soltou mais um bocejo, se despediram. Não muito tempo depois tanto Kathryn quanto Regina caíram no sono. Emma indicou para que ela e Ruby as deixassem dormir e saíram do quarto para irem tomar um café na cantina do hospital.

-SQ-

- Devagar. Com cuidado. – falou Emma ajudando Regina a descer da pick-up Enfim em casa! A advogada tinha Jennifer nos braços, enquanto Lana estava com Emma. George e Cora ajudaram com as bolsas – E as crianças?

- Estão na sala de tv, resolveram fazerem uma disputa de vídeo game. – respondeu Cora entrando logo após as duas mulheres e as bebês – Estavam impacientes até minutos atrás. – colocou uma bolsa no chão.

Emma riu – Imagino o quanto estavam. – comentou e imediatamente os cachorros vieram correndo na direção deles Senti falta de vocês! – Pessoal! – falou a loira sorrindo vendo os cachorros, ao mesmo tempo em que ajudava Regina a se sentar na poltrona – Calma! Que agora tem mais gente. – disse, mas alguns continuaram pulando nas pernas da loira, enquanto outros iam recepcionar Regina.

- Oi pessoal. – disse a advogada vendo a festa que eles faziam Finalmente em casa! – Eu sei que vocês também querem conhecer as novas integrantes da casa. – riu quando Lola solou um latido feliz – Sim, também senti saudades de vocês todos. – sorriu Senti falta de todos vocês!

- Sem pular. – pediu Emma que aos poucos foi se abaixando, para ficar na altura dos cachorros. Rapaz foi o primeiro a se aproximar, se esfregando na loira, todo feliz – Também estava com saudades de você, Rapaz, e todos vocês também. – então abaixou os braços com Lana, e imediatamente os cachorros vieram cheirar a menina, que abriu um pequeno sorriso assim que sentiu algumas lambidas em sua mão Com calma! – Isso mesmo, essa é a Lana, a mais nova de nossos filhos. – disse, olhou para sua morena assim que ergueu a menina ao se levantar – Só se abaixe um pouco. Consegue? – perguntou.

A morena assentiu com a cabeça e fez o que Emma pediu – Essa é Jennifer. – disse a advogada quando a bebê estava a altura dos cachorros, que fizeram o mesmo com Lana, cheiraram e depois lamberam a pequena mão dizendo que eles eram bem-vindos – Essa é a penúltima dos nossos filhos. – comentou a morena sorrindo. Como um passe de mágica, todos os cachorros se acalmaram e se deitaram aos pés de Regina e Emma, que havia se sentado no sofá. Não demorou muito para o restante da família se reunisse ali com eles na sala de estar Nossa imensa e louca família!

-SQ-

- Chegamos. – suspirou Ruby entrando na casa, com Joshua nos braços, assim que Kathryn, coma filha no colo, deixou a porta aberta – Luna! – exclamou feliz ao ver a cachorra vir correndo em sua direção. Sentou-se no sofá e abaixou o bebê e deixou a cachorra cheirá-lo – Isso mesmo, esse é o Joshua, mas você pode chamá-lo de Josh. – brincou ao mesmo tempo em que sorriu ao ver o pequeno sorriso nos lábios de seu filho, quando Luna o cheiro e lambeu a pequena mão.

- Isso mesmo, menina. – disse Kathryn ao se sentar ao lado de Ruby e fazendo carinho na cabeça da cachorra – É o novo morador da casa, juntamente com Anastasia. – abaixou a menina para a cachorra cheirar e assim como com o menino, lambeu a mão da menina.

- Aqui a água. – disse Glinda com um copo em mãos. No instante seguinte John entrou na sala com as duas bolsas que eram das duas mulheres.

- Cadê as crianças? – perguntou Ruby estranhando o silêncio do lugar.

- Obrigada. – agradeceu Kathryn já tomando quase metade do copo.

- Estavam com Eugenia. – respondeu John.

- Chegamos! – anunciou a senhora abrindo a porta e deixando as crianças entrarem primeiro – Estávamos os primos, eles estavam fazendo uma competição de vídeo game, mas que foi interrompida quando Regina e Emma chegaram, então viemos para cá, pois sabia que vocês também estariam aqui.

A veterinária apenas assentiu com a cabeça, enquanto as crianças a estavam rodeando para verem os irmãos. Kathryn soltou um suspiro assim que se encostou no sofá – Ai como é bom estar de volta em casa.

- Bom, eu ajudarei vocês duas durante essa semana, até vocês, pegarem o jeito, enquanto Cora irá ajudar Regina. – comentou Eugenia também sentada, só que na poltrona.

- Eu também estarei por perto, caso precisem de uma ajuda a mais. – disse John olhando para os netos.

- Com certeza iremos precisar de toda ajuda agora no começo para irmos nos acostumando a fazer tudo em dobro. – brincou Ruby entregando o menino para John. Assim continuaram conversando até Eugenia anunciar que ia preparar o almoço, e aquilo foi o sinal para os gêmeos começarem a chorar indicando que estavam com fome.

 


Notas Finais


Finalmente os bebês nasceram, e dessa vez nasceram todo no mesmo dia! Sei que é um pouco impossível, mas a liberdade poética me dá essa liberdade huhu... Se “trigêmeos” já era fogo imagina agora “quadrigêmeos”, vai ser uma loucura! E sim, os nomes das três meninas são uma singela homenagem as atrizes que interpretaram as personagens no seriado. Prometo que de agora em dia a família Swan-Mills e Lucas-Midas não terão mais filhos, mas ainda falta os outros casais... Do resto acho que o capítulo fala por si só!

Até a próxima! Colocar na história


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